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INTRODUÇÃO DIABETES

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INTRODUÇÃO 
Sarah Soares
Diabetes mellitus (DM) é definido como um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina, ação da insulina ou ambos. (VERHULST, 2019). 
É uma doença crônica causada por deficiência herdada ou adquirida na produção de insulina pelo pâncreas. (ZIMPEL, 2017).
Há duas formas mais comum de Diabetes que são: diabetes mellitus tipo I e diabetes mellitus tipo II, outras formas menos comuns são as diabetes gestacionais, diabetes associados a medicamentos (corticoides), doenças do pâncreas (fibrose cística), infecções (rubéola congênita) e síndromes genéticas. (ALVES, 2007).
Conforme relatos de Alves et al. (2007), Yamashita et al. (2013) e Goiato et al. (2005), as principais alterações bucais mais frequentes em diabéticos estão à doença periodontal, candidíase, xerostomia e lesões ocasionadas pelo uso de próteses em decorrência dos pacientes possuírem informações limitadas e má higiene bucal.
A Odontologia contemporânea procura enfatizar a prevenção de doenças que afetam a cavidade bucal, visando à melhoria dos índices de saúde bucal. Este fato não poderia ser diferente, uma vez que, com sua evolução, a ciência proporcionou conhecimento científico suficiente para permitir que sejam evitadas as doenças bucais mais prevalentes: doenças cárie e periodontal. (GARCIA, 2009)
Sabendo-se que um dos principais fatores etiológicos dessas doenças é o biofilme dental, a qualidade da higiene bucal realizada pelo paciente assume um papel extremamente importante. (GARCIA,2004).
O biofilme dental é definido como uma substância orgânica amolecida aderida à superfície do dente5, formada por uma película de saliva onde é colonizada por bactérias. (HEBLING, 2003). 
Uma das formas de se avaliar a condição de higiene bucal dos indivíduos (grau de envolvimento e motivação durante o tratamento) é por meio da avaliação dos índices de biofilme dental (GOMES,2010). Além disso, essa avaliação auxilia no planejamento de programas de educação voltado para prevenção e promoção de saúde. (CASCAES,2011)
Verhulst MJL, Loos BG, Gerdes VEA, Teeuw WJ. Avaliando todas as potenciais complicações orais do diabetes mellitus. Frente Endocrinol (Lausanne) . 2019, 10: 56. Publicado em 2019 18 de fevereiro. Doi: 10.3389 / fendo.2019.00056
ZIMPEL, B.T. et al. Diabéticos: Uma Abordagem Odontológica. REVISTA SAÚDE INTEGRADA, v. 10, n. 20 (2017).
ALVES, Crésio et al. Mecanismos Patogênicos da Doença Periodontal Associada ao Diabetes Melito. Faculdade de Medicina, Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, 2007.
YAMASHITA, Joselene Martinelli et al. Manifestações bucais em pacientes portadores de Diabetes Mellitus: uma revisão sistemática. Revista de Odontologia da UNESP. São Paulo, 2013.
GOIATO, Marcelo Coelho, et al. Lesões orais provocadas pelo uso de próteses removíveis. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, vol 5, nº1, (2005).
GARCIA, PPNS, Nogueira I, Dovigo LN, Dotta EAV, Dovigo MRPN, Nassour EISC, et al. Educação em saúde: efeito de um método de auto-instrução sobre os níveis de higiene oral em escolares. Pesqui Bras Odontopediatria Clin Integr. 2009; 9: 333-7.
GARCIA, PPNS, Campos FP, Rodrigues JA, Santos PA, Dovigo LN. Avaliação dos efeitos da educação e motivação sobre o conhecimento e comportamento de higiene bucal em adultos. Cienc Odontol Bras. 2004; 7: 30-9.
 CASCAES, AM, Peres KG, Peres MA, Demarco FF, Santos I, Matijasevich A, et al. Validade do padrão de higiene bucal de crianças aos cinco anos de idade relatado pelas mães. Rev Saúde Pública. 2011; 45: 668-75.
 HEBLING, E. Prevenção das doenças periodontais. In: Pereira AC, Assaf AV, Roncalli AG, Peres AS, Botazzo C, Ten CY, et al. Odontologia em Saúde Coletiva: planejando ações e promovendo saúde. Porto Alegre: Artmed; 2003.
GOMES, VE, Silva DD. A importância do controle de placa dental na clínica odontológica. Arq Odontol. 2010; 46: 22-7.

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