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PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA EM PATOLOGIAS PROVA - Terapia Nutricional nas Doenças Crônica Respostas 1 - A 6 - Resposta abaixo 2 - B 7 - C 3 - B 8 - B 4 - C 9 - C 5 – Resposta abaixo 10 - C 1) Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) em relação ao índice glicêmico (IG) e carga glicêmica, na dieta dos pacientes com diabetes: (V) É reconhecida a importância da glicemia pós-prandial na saúde geral, entretanto o IG ainda não é considerado como um método válido e reprodutível de classificar os alimentos com carboidratos para esse fim. (F) Houve um consenso de que dietas com IG e CG baixos são relevantes para a prevenção e controle de diabetes e doença coronariana e, provavelmente, obesidade. (V) Dietas com baixo IG e CG devem sempre ser consideradas no contexto de dietas compreendidas como saudáveis, sendo consideradas particularmente importantes em indivíduos com resistência à insulina, devendo-se complementar a dieta com carboidratos ricos em fibras, como os grãos integrais. (V) A glicemia pós-prandial é um fator relevante na saúde geral, sendo assim as abordagens dietéticas que retardam a absorção de carboidratos são consideradas como ferramentas úteis na redução do risco das principais doenças crônicas e fatores de risco relacionados. A. V, F, V, V B. V, V, V, V C. F, V, V, F D. V, F, F, V E. F, V, V, V 2) O diabetes tipo 1 (DM1), chamada anteriormente de diabetes insulino-dependente ou diabetes juvenil, ocorre devido à destruição autoimune mediada por células das células b pancreáticas, e corresponde a 5-10% dos diabéticos. O manejo do DM1 influencia diversos aspectos da vida, como a adesão a hábitos de vida saudáveis e a qualidade de vida relacionada à saúde. Em relação à dietoterapia do DM1, assinale a alternativa correta: A. Existe um padrão alimentar para DM1, onde os provedores de serviços de saúde, preferencialmente nutricionistas, devem colaborativamente desenvolver planos alimentares padrão. B. A terapia nutricional individualizada do diabetes normalmente envolve uma de duas abordagens: 1. doses fixas de insulina combinadas à ingestão consistente de carboidrato em relação ao tempo e à quantidade ou 2. doses diárias flexíveis de insulina acomodando a variabilidade na ingestão alimentar; tipicamente usando contagem de carboidratos. C. Na a contagem de carboidratos, a consistência CHO (tempo e quantidade), controle de porção, plano de refeições simplificado, ou listas de alimentos e opções CHO, com base em habilidades, preferências e objetivos de gestão, acabam não sendo o foco na dieta. D. O estilo de vida pouco saudável está associado à redução da qualidade de vida em adolescentes e adultos com DM1. E. Para as pessoas com DM1, a educação sobre como usar a contagem de carboidratos e, em alguns casos, como considerar o teor de gordura e proteína para determinar o horário das refeições, recomenda-se para melhorar o controle glicêmico, apenas na fase inicial. 3) A atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose (2017) indica que, para o indivíduo dislipidêmico com concentrações de LDL-colesterol acima da meta terapêutica e presença de comorbidades, as recomendações dietéticas são o consumo de: A. ácidos graxos trans inferior a 1% do valor energético total, a redução do consumo de frutose e a ingestão de carboidratos totais inferior a 45% do valor energético total. B. ácidos graxos monoinsaturados de 15% do valor energético total, a ingestão de açucares de adição inferior a 10% do valor energético total e a perda de peso de 5 a 10%. C. ácidos graxos monoinsaturados superior a 20% do valor energético total, de ácidos graxos saturados inferior a 10% do valor energético total e o consumo de 25 g/dia de fibra dietética. D. ácidos graxos poli-insaturados superior a 10% do valor energético total, de açúcares de adição no máximo de 15% do valor energético total e a manutenção do peso corporal. E. 2 g/dia de ácidos graxos da série n-3, a ingestão de ácidos graxos saturados inferior a 7% do valor energético total e o consumo de proteínas inferior a 15% do valor energético total. 4) Em relação à hipertensão arterial, aponte a se a questão abaixo é verdadeira (V) ou falsa (F), conforme a opção: (F) Modificações de estilo de vida (MEV) não interferem no retardo do desenvolvimento da hipertensão arterial em indivíduos com pressão limítrofe. Têm maior impacto nos hipertensos em uso de medicamentos e naqueles que já tiveram algum evento cardiovascular. Assim, devem ser indicadas indiscriminadamente nessa última população (F) O período de tempo recomendado para as medidas de modificação de estilo de vida isoladamente em pacientes hipertensos e naqueles com comportamento limítrofe da pressão arterial, com baixo risco cardiovascular, é de no máximo seis meses. (V) O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade cardiovascular. Desse modo, os anti-hipertensivos associadas a MEV têm a função fundamental de reduzir a morbidade. A. V, V, F B. F, V, V C. F, F, V D. F, V, F E. V, F, F 5) De que forma o ômega 3 auxilia no tratamento nutricional de pacientes com doenças pulmonares? A dieta pode ser uma das maneiras mais rápidas e eficazes para nos proteger de doenças pulmonares. Alimentos ricos em ômega-3, como peixes, podem proteger as vias aéreas por conta de suas propriedades anti-inflamatórias (inflamação faz o papel de destruir a estrutura pulmonar). Ômega-3 pode melhorar a função pulmonar e aumentar a capacidade do pulmão. Ajudando a reduzir os sintomas e proteger contra ataques cardíacos. 6) Como devemos conduzir a orientação nutricional de pacientes acima do peso com Asma? Uma redução de peso já melhora a função pulmonar e diminui as crises asmáticas. Dieta balanceada associada a uma rotina de exercícios físicos melhora a resposta pulmonar e os mediadores inflamatórios da asma em pessoas obesas com nível grave da doença. A dieta deve ser baseada em alimentos que não promovam a produção de muco: hortaliças e frutas cruas, sementes, cereais integrais, carnes magras e peixes frescos. Os carotenoides encontrados nos alimentos de cor amarelo-laranja proporcionam benefícios antioxidantes e anti-inflamatórios naturais. A semente de linhaça, rica em Omega-3, traz propriedades necessárias a dieta. Cebola e alho não podem faltar na alimentação, pois são anti-inflamatórios. Os laticínios devem ser eliminados, pois estimulam a produção de muco, que obstrui as passagens aéreas. Assim como açúcares, frituras e alimentos refinados. Tem que evitar alimentos processados, desidratados ou defumados. Suplementos que podem ser recomendados para os pacientes junto com a dieta balanceada: Óleo de peixe e de linhaça, linhaça moída, magnésio, extrato de acerola, astrágalo, vitamina B12, levedo de cerveja, ginkgo biloba e chlorella. 7) São todos objetivos da terapia nutricional na insuficiência renal aguda (IRA), exceto: A. Tratar a doença de base e prevenir dano adicional B. Evitar a desnutrição e preservar a massa magra C. Promover a perda de gordura corporal e melhorar o status inflamatório D. Evitar complicações e distúrbios metabólicos 8) Leia atentamente o caso abaixo e responda: De acordo com o quadro apresentado pelo paciente, qual o melhor diagnóstico nutricional do mesmo? A. O paciente apresenta obesidade grau I e resistência a insulina. B. O diagnóstico é de obesidade II, com sinais evidentes de síndrome metabólica e circunferência de cintura elevada. C. Obesidade grau II sem síndrome metabólica. D. Obesidade grau III com diabetes tipo II. 9) Ocorrem deficiências nutricionais após a cirurgia bariátrica. Assinale a assertiva CORRETA:A. O mais importante é o seu diagnóstico precoce e tratamento, já que sua prevenção é impossível de realizar. B. As deficiências nutricionais mais comuns são a deficiência magnésio e vitamina B12. C. Os pacientes submetidos às cirurgias disabsortivas são mais propensos à desenvolverem desnutrição. D. A deficiência nutricional proteica não ocorre na cirurgia bariátrica. 10) A cirurgia bariátrica tem sido utilizada como alternativa para o tratamento da obesidade mórbida e enfermidades a ela associadas. Entretanto, a menor capacidade gástrica, consequente desse tipo de cirurgia, gera necessidade de contínuo monitoramento do estado nutricional do paciente. Esse Monitoramento usa também bases bioquímicas, para diagnóstico nutricional precoce e para a conduta nutricional mais adequada. Entre os exames que devem ser solicitados de rotina estão: A. Hemograma, albumina, vitamina B9, selênio; B. Ferro sérico, albumina, cálcio, pré-albumina; C. Albumina, ferro sérico, vitamina B12, cálcio; D. Hemograma, insulinemia, glicemia, manganês;
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