Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estratégias e metodologias para o desenvolvimento de programas de exercício físico em populações com DCNT Bacharel em Educação Física Especialista em Gestão de Saúde Mestre em Ciências da Saúde MBA em Gestão Empresarial Doutor em Educação Física Abel Felipe Freitag Estratégias e metodologias Avaliação Populações especiais Prescrição e orientação Sedentarismo 4° fator de risco + importante para a mortalidade * 21% câncer (cólon e mama), 27% diabetes (II), 30% doenças cardíacas/hérnias de disco/dores nas costas Estilo de vida ativo < incidência de DCNT, > MM, >DMO, controle GLI e PA * EF >25% → 1.300.000 mortes precoces evitadas OMS, 2006 Consumo alimentar inadequado, inatividade física, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas Individuo com problema de saúde, caráter irreversível ou não Diabéticos, hipertensos, ateroscleróticos, doentes renais, idosos, etc Classificação: aparentemente saudáveis, risco aumentado, doença diagnosticada Condição humana: física, social e psicológica Saúde = não estar doente Saúde = aproveitar, desfrutar a vida e enfrentar desafios→ Qualidade de vida (QV) Atividade física Avaliação Populações especiais Prescrição e orientação • 180L de sangue filtrado/dia • Uréia: 50% excretada, 50% filtrada • Elimina 2-5L líquido/dia • Coloração da urina • Cálculos renais: acúmulo de compostos • Absorção, reabsorção, filtração e secreção Rins... A DRC lesão renal + perda da função dos rins. Em sua fase mais avançada, os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente • Problema de saúde pública, 10-12% em países desenvolvidos • Consulta médica, dosagens bioquímicas, urina (24h) • Avaliação de anemia, presença de doença óssea • % de funcionam. dos rins → Taxa de filtração glomerular (TFG) Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, 2016 DRC: Prognóstico 70 anos, 52 kg CP: 3,4 mg/dL → TFG = 14,9 ml/min Albuminúria: <30 mg/g 70 anos, 52 kg CP: 0,8 mg/dL → TFG = 63,2 ml/min Albuminúria: 300 mg/g G5/A1 G2/A2 KDIGO, 2014 IRC (TFG < 15ml/min/1,73m2) 1) depuração artificial do sangue (diálise peritoneal ou hemodiálise-HD) 2) transplante renal. Filtração do sangue 2, 3, 4, 5x/semana 3-5h/sessão Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, 2016 42.695 46.557 48.806 54.523 59.153 65.121 70.872 73.605 87.044 77.589 92.091 91.314 97.586 100.397 112.004 111.303 122.825 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 Total estimado de pacientes em tratamento dialítico por ano 32.329 27.612 18.972 28.680 34.36634.16134.366 36.571 39.714 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 2007 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Número estimado de pacientes novos em diálise Sinais e sintomas → Anorexia, interrupção urinária → Astenia → Nicturia e Poliúria → Insônia, fraqueza muscular → Dificuldade para se concentrar → Câimbras noturnas → Inchaço (olhos, pés e tornozelos) → Pele seca e irritada. Subsídios para a prescrição de exercícios físicos Avaliar a eficácia de programas de intervenção Determinar a prevalência e a distribuição do atributo avaliado nos grupos de populacionais Monitorar as tendências da população Identificar fatores biológicos, psicossociais e ambientais que influenciam o atributo avaliado Detectar um possível talento esportivo Atividade física Avaliação Populações especiais Prescrição e orientação Anamnese, entrevista pessoal, avaliação corporal OU física e exames complementares Barreiras Psicológicas Barreiras Físicas Presença de Comorbidades Barreiras Sociais Problemas de saúde; se sente desamparado; falta de tempo nos dias de HD; falta de ar. (Delgado e Johansen , 2012) Falta de motivação e interesse; acesso limitado; medo de cair (Goodman et al., 2004) Cansaço + fadiga em MMII (Darawad e Khalil, 2013) Falta de encorajamento dos enfermeiros; transporte; uso de equipamentos para EF não adaptados aos pacientes em HD. (Kontos et al., 2007) Barreiras ao EF Componentes (tipo, intensidade, duração, frequência e progressão) O que considerar... Atividade física Avaliação Populações especiais Prescrição e orientação Tipo Intensidade Frequência Duração Progressão PRÉ DIÁLISE PÓS DIÁLISE INTRADIALISE INTER DIÁLISE → HOME-BASED O’Connor et. al., 2017 Tipo Intensidade Frequência Duração Progressão PRIMEIRAS DUAS HORAS DE HD Thompson et. al., 2016 Tipo Intensidade Frequência Duração Progressão O’Connor et. al., 2017 Tipo Intensidade Frequência Duração Progressão O’Connor et. al., 2017 Tipo Intensidade Frequência Duração Progressão SEMANA TEMPO ESCALA 1ª semana 10 min. 3 2ª a 3ª semanas 35-50 min. 5-6 Thompson et. al., 2016 EF na Promoção da Saúde da DRC Seefried et. al., 2017 Frih B et. al., 2017 Williams et. al., 2017 Considerações finais Qual o melhor horário para o treino (pré, pós, intra ou inter-diálise) Existe EF ideal para essa população Prevenção da progressão → Reduzir o risco de DCV, controle da HAS → Controle de parâmetros metabólicos → Risco de LRA, ingestão protéica e de sal → Hereditariedade → Toxicidade medicamentosa, estilo de vida → Cronicidade ≠ Irreversibilidade → O tratamento IMPEDE ou RETARDA Referências Cockcroft DW, Gault MH, 1976. Prediction of Creatinine Clearance from Serum Creatinine. Nephron 16: 31-41, 1976. DHOJE INTERIOR. Sedentarismo se torna o quarto maior fator de risco de mortalidade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Disponível em: https://dhojeinterior.com.br/sedentarismo-se-torna-o-quarto-maior-fator-de-risco-de-mortalidade-segundo-a-organizacao-mundial-da-saude-oms/> Acesso em: 23 de janeiro de 2019. Fiaccadori E, Sabatino A, Schitob F, Angella F, Malagoli M, Tucci M, Cupisti A, Capitanini A, Regolisti G. Barriers to Physical Activity in Chronic Hemodialysis Patients: A Single-Center Pilot Study in an Italian Dialysis Facility. Kidney Blood Press Res 39:169-175, 2014. Frih B, Mkacher W, Bouzguenda A, Jaafar H, Alkandari AS, Salah ZB, Sas B, Hammami M, Frih A. Effects of listening to Holy Qur’an recitation and physical training on dialysis efficacy, functional capacity, and psychosocial outcomes in elderly patients undergoing haemodialysis. Libyan journal of medicine, VOL. 12, 1372032, 2017. Kirsztajn GM, Filho NS, Draibe SA, Netto MVP, Thomé FS, Souza E, Bastos MG. Leitura rápida do KDIGO 2012: Diretrizes para avaliação e manuseio da doença renal crônica na prática clínica. J Bras Nefrol 36(1):63-73, 2014. O'Connor EM, Koufaki P, Mercer TH, Lindup H, Nugent E, Goldsmith D, Macdougall IC, Greenwood SA. Long-term pulse wave velocity outcomes with aerobic and resistance training in kidney transplant recipients - A pilot randomized controlled trial. PLOS ONE | DOI:10.1371/journal.pone.0171063, 2017. Rennke, HG. Fisiopatologia Renal: princípios básicos. 2ª ed. Santos - SP: LMP, 2008. Seefried L, Genest F, Luksche N, Schneider M, Fazeli G, Brandl M, Bahner U, Heidland A. Efficacy and safety of whole body vibration in maintenance hemodialysis patients - A pilot study. J Musculoskelet Neuronal Interact; 17(4):268-274, 2017. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Censo de diálise SBN 2015. Disponível em: https://sbn.org.br/categoria/censo-2016/> Acesso em: 23 de janeiro de 2019. Thompson S, Klarenbach S, Molzahn A, Lloyd A, Gabrys I, Haykowsky M, Tonelli M. Randomised factorial mixed method pilot study of aerobic and resistance exercise in haemodialysis patients: DIALY-SIZE! BMJ Open 6:e012085. doi:10.1136/bmjopen-2016-012085, 2016. Obrigado!
Compartilhar