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TRABALHO PSICODIAGNÓSTICO 2

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PROCESSO DO PSICODIAGNÓSTICO PELAS PRINCIPAIS TEORIAS DA PSICOLOGIA
Curso de Psicologia
Disciplina: Psicodiagnóstico
Aluna: Cícera Ellieny de lima Barbosa Matrícula: 2016.02.77241-1
Aluno: Sérgio Alves Chaves Matrícula: 2015.01.06040-6
Aluna: Simone Pereira Rodrigues Matrícula: 2015.02.52157-1 
Rio de Janeiro
2018
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PROCESSO DO PSICODIAGNÓSTICO PELAS PRINCIPAIS TEORIAS DA PSICOLOGIA
Trabalho apresentado como requisito parcial de atividade estruturada na obtenção da nota de AV2 da disciplina Psicodiagnóstico do curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá, campus Santa Cruz.
Professor: José Fernando de Freitas
Rio de Janeiro
2018
3
INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem por finalidade descrever como ocorre o processo diagnóstico nas principais teorias da Psicologia. Cunha (2000, p. 23) considera que o psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica feita com propósitos clínicos (…), que visa identificar as forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com o foco na existência ou não de psicopatologia. Ela o define como um processo científico de tempo limitado que utiliza técnicas e testes para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos (…), comunicando os resultados com base nos quais são propostas soluções (p. 26).
 O psicodiagnóstico visa à identificação de psicopatologias ou não na avaliação psicológica (CUNHA, 2000, p. 26). Não obstante, o conceito de normalidade requer uma permanente crítica e reflexão, visto que alguns critérios são inválidos, como a normalidade caracterizada como ausência de doença, ou como um completo bem-estar. 
1. MODELOS OBJETIVOS (derivado do positivismo: pregam a neutralidade científica)
1.1. MODELO MÉDICO
Estuda apenas o que tem de errado, a patologia. O modelo médico influenciou enormemente as práticas de avaliação psicológica, principalmente no início da expansão da Psicologia, quando os psicólogos atuavam, basicamente, como auxiliares do médico no diagnóstico diferencial de psicopatologias. Preocupados em avaliar com objetividade, para indicar o tratamento mais eficaz, os psicólogos incorporaram às suas práticas de avaliação características do modelo de diagnóstico médico, tais como: a ênfase nos sintomas, o uso da classificação nosológica e o emprego de testes (exames), para identificar determinadas características patológicas da personalidade do indivíduo.
1.2. MODELO PSICOMÉTRICO
 Onde os psicólogos adquirem autonomia da medicina com os testes. O desenvolvimento dos testes foi, aos poucos, estabelecendo um campo de atuação exclusivo para o psicólogo e garantindo sua identidade profissional, embora precária, já que condicionada à autoridade do médico a quem cabia solicitar esses testes e receber os resultados dos mesmos. 
Na atuação, foi com o uso de testes, principalmente junto a crianças, que os psicólogos ganharam maior autonomia. Nesse trabalho, esforçavam-se por determinar, através dos testes, a capacidade intelectual das crianças, suas aptidões e dificuldades, assim como sua capacidade escolar. Esses resultados, com o tempo, deixaram de ser obrigatoriamente entregues a outros profissionais. Utilizados pelos próprios psicólogos, serviam agora para orientar pais, professores ou os próprios médicos. Na utilização dos resultados dos testes, tornou-se menos importante detectar distúrbios e classificá-los psicopatologicamente, mas sim estabelecer diferenças individuais e orientações específicas. A visão de homem subjacente ao modelo psicométrico implicava a existência de características genéricas do comportamento humano. Essas características, de ordem genética e constitucional, eram consideradas relativamente imutáveis. Os testes visavam a identificá-las, classificá-las e medi-las. Entre as teorias da Psicologia que procuraram explicitar essa visão, encontra-se a Tipologia, a Psicologia das Faculdades e a Psicologia do Traço, cada um a delas definindo um conceito de homem e indicando uma forma de diagnosticá-lo. 
O desenvolvimento da Psicologia nessas direções foi bastante influenciado por acontecimentos históricos, principalmente nos Estados Unidos. Neste país, durante a Segunda Guerra Mundial atribuiu-se à Psicologia a função de selecionar indivíduos, aptos ou não para o exército, e avaliar os efeitos da guerra sobre os que dela retornavam. Foi destinada maior verba às pesquisas psicológicas e proliferaram os testes. Estes foram amplamente difundidos no Brasil.
1.3. MODELO BEHAVIORISTA
O comportamento é modificável. Não fazem psicodiagnóstico, fazem análise funcional. Ultimamente para uma melhor comunicação entre os profissionais de saúde mental são utilizados os manuais de doenças mentais DSM V, e o CID 10, elaborado pela Organização Mundial de Saúde em 1993. (Souza e Cândido, 2010).
As autoras nos trazem que, além de necessidade de habilidade no uso dos manuais, o psicólogo não deve se restringir a utilizar somente tais meios de avaliação, mas também a entrevista, a qual coloca como instrumento poderoso do profissional psicólogo, capaz de fazer um diagnóstico diferencial.
A terapia cognitivo comportamental proporciona uma estrutura básica no entendimento do paciente, onde para tal entendimento são formuladas hipóteses que nortearão o tratamento. Por meio de Caminha e cols. (2007) as autoras explicam que o terapeuta busca trabalhar juntamente com o cliente as questões que ali o levaram, fazendo com que o cliente exponha os problemas que devem ser tratados e avaliados e reunir informações que fazem o cliente manter o problema a fim de que possam montar um plano de tratamento adequado. O terapeuta cognitivo comportamental costuma utilizar-se de instrumentos de registro, avaliação e medida, todos padronizados, que o auxiliam na compreensão do caso.
Após reunir os dados necessários, o terapeuta formula hipóteses que nortearão a formulação de caso ou avaliação cognitivo comportamental. Essas hipóteses podem ser mantidas, alteradas e até mesmo descartadas dependendo do resultado do tratamento. (Knapp, 2004)
2. MODELOS SUBJETIVOS (diz ser impossível sustentar a neutralidade científica)
2.1. MODELO HUMANISTA
Não utiliza teoria nenhuma, apóia-se no que o paciente fala e no que faz sentido pra ele. Não utiliza testes e nem emite laudos. Podemos dizer que o processo psicodiagnóstico numa perspectiva humanista, compreensiva, se assenta em dois pilares: a competência técnica do profissional e a qualidade da relação interpessoal que se estabelece. Comporta a utilização de diversas técnicas de avaliação psicológica. Distingue-se dos outros modelos de psicodiagnóstico pela ênfase que dá ao encontro intersubjetivo e à maneira diferenciada como são utilizados os instrumentos de avaliação. O psicólogo funciona como o facilitador do processo de reconhecimento, pelo cliente, de aspectos seus, intrapsíquicos e interpessoais, que, embora presentes no seu campo de experiências não eram considerados, impedindo, por isso mesmo que o cliente utilizasse adequadamente seus recursos psíquicos. 
Os psicólogos humanistas questionam a abordagem objetiva, por julgarem que ela não é adequada a toda a faixa de fenômenos humanos. De tanto buscar a objetividade, esse modelo acaba por deixar de lado os aspectos que são essencialmente humanos. Rogers se inclui neste grupo. No começo de sua vida profissional, sua prática se orientava pelo ponto de vista objetivo. Partia do diagnóstico e análise das dificuldades do cliente, a interpretação e explanação ao mesmo, das causas de suas dificuldades. Pouco a pouco, foi observando que seria mais eficaz se pudesse criar um clima psicológico no qual o cliente pudesse superar estas funções por si mesmo, explorando, analisando, compreendendo e tentando novas soluções para seus problemas. Essa posição expressa uma atitude de confiança na capacidade do organismo de fazer escolhas sábias, que o conduzam ao desenvolvimentoe ao funcionamento pleno. Rogers adota então um ponto de vista centrado no cliente, e desenvolve sua teoria da psicoterapia e das relações humanas em geral, em torno do conceito de tendência atualizando e das condições facilitadores do desenvolvimento humano. No âmbito do psicodiagnóstico, os processos de tipo compreensivo buscam uma compreensão mais global do cliente, incluindo sua dinâmica intrapsíquica, intrafamiliar e sociocultural. 
O psicólogo que trabalha com o modelo compreensivo de psicodiagnóstico procura compreender, junto com o cliente, o significado de sua experiência, identificar os fatores que estão impedindo seu desenvolvimento e encontrar os meios de lidar melhor com suas limitações. Não se dedica a pesquisar as causas dos problemas nem se fixam identificação de uma patologia.
2.2. MODELO FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL
Parecido com humanista, até utiliza testes e emitem laudos, mas discutem esses dados com o paciente. Usam modelo interventivo, intervém no sofrimento. A abordagem fenomenológica, descreve a normalidade como o exercício da liberdade existencial (Dalgalarrondo, 2000), ou seja, o ser normal tem a capacidade de superar os conflitos. O psicodiagnóstico fenomenológico existencial interventivo reposiciona o cliente situando-o como um parceiro ativo, co-responsável pelo trabalho desenvolvido na avaliação. Igualmente, o psicólogo não mais detém o saber e as respostas, e o arcabouço teórico e as experiências clínicas apenas representam outro ponto de vista, aceitando, assim, as colocações dos clientes. O psicólogo, portanto, busca promover novas possibilidades existenciais no trabalho de transformação do projeto, utilizando recursos instrumentais, como a observação lúdica de crianças e entrevistas e aplicação de testes, sendo a concepção do uso de teste diferenciada, porquanto se valoriza a análise qualitativa, não o empregando para categorizar, classificar ou definir patologias, mas com o intuito de articular os testes com as experiências de vida do cliente, sendo a avaliação compartilhada e construída em conjunto pelo psicólogo e o cliente (Correa, 2004).
2.3. PSICANÁLISE
A psicanálise, conforme (Arzeno 1995), configura-se em sete etapas no processo psicodiagnóstico, sendo que a primeira ocorre desde a solicitação da consulta até o encontro com o profissional. O segundo passo é o esclarecimento do conteúdo latente e o motivo manifesto da consulta, bem como as ansiedades e as defesas, que se verificam nas primeiras entrevistas. O terceiro configura-se como o momento de reflexão sobre os materiais colhidos e a análise das primeiras hipóteses e o planejamento sobre o decurso do caso. O quarto passo é a aplicação da estratégia diagnóstica e o quinto é a análise e integração dos dados. A sexta etapa refere-se à devolutiva da informação e, por fim, a sétima é a elaboração do laudo psicológico constituído pela hipótese diagnóstica e o prognóstico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O psicodiagnóstico abrange qualquer tipo de avaliação psicológica de caráter clínico que se apóie em uma teoria psicológica de base e que adote uma ou mais técnicas (observação, entrevista, testes projetivos, testes psicométricos, etc.) reconhecidas pela ciência psicológica. Não ficando sugerida a adoção do termo para situações avaliativas, uma vez que, nessas situações, estão presentes outras variáveis geralmente não encontradas no contexto clínico, como a simulação e a dissimulação consciente. 
Contudo, não fica compreendido também que o psicodiagnóstico se limite, em todos os casos, a uma avaliação de sinais e sintomas, tendo com resultado apenas um diagnóstico nosológico, o que se aproximaria muito de uma avaliação médico psiquiátrica. 
Tampouco fica subentendido que uma simples aplicação de um teste, por mais complexo que ele possa ser, deva ser entendida como psicodiagnóstico. Logo, o termo fica reservado para a descrição de um procedimento complexo, interventivo, baseado na coleta de múltiplas informações, que possibilite a elaboração de uma hipótese diagnóstica alicerçada em uma compreensão teórica.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANCONA, Lopes, S. Psicodiagnóstico interventivo: evolução de uma prática. São Paulo: Cortez, 2013.
ARAUJO, Maria de Fátima. Estratégias de diagnóstico e avaliação psicológica. Psicologia Teoria Pratica. São Paulo. 
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artes Médicas, 5ª ed. 2000.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 
ALMEIDA, Nemésio Dario Vieira. Aspectos fenomenológicos do psicodiagnóstico. São Paulo. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci. acesso em 15 abr. 2018.

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