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Estudos Avançados em Penal Bibliografia: Rogério Greco Cezar Roberto Processo Penal – Nestor Pavola INICIO DA MATÉRIA Princípios do Direito Penal: Garantias: Direito penal garantista busca proteger o cidadão contra o Ius Puniende que é o direito de punir do Estado, pois o direito Penal é o ramo que tem mais força no ordenamento jurídico. Princ. Da Legalidade ou da Reserva Legal: art. 5º, xxxix e art. 1º CP – “Nullum Crimen”, “Nullia Pena Sine Iese”: Eu só posso ter crime com lei anterior que o define e pena com previa cominação legal. Verbo núcleo do tipo penal: Verbo que que descreve a conduta proibida na lei penal. Silogismo jurídico: Um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premissas que geram uma conclusão. Segurança Jurídica: Contrario do silogismo. Retroatividade: A lei penal não irá retroagir para buscar fatos no passado, salvo em benefício do réu. Costumes: Para o direito penal os costumes não são fontes do direito. O juiz não pode utilizar os costumes para proferir sentença. Princ. Da Taxatividade Moldura: O fato tem que encaixar perfeitamente ao tipo penal, se não encaixar não será crime ou não é aquele artigo. Anomia: duas leis vigendo sobre o mesmo fato. 2) Princ. Da Insignificância: Lesão crime ou conduta que não causa uma grande lesão. Lesões mínimas a bens jurídicos protegidos, e não preenchem materialmente o tipo penal, Afastam o crime Tipicidade Fato Típico. Conduta Nexo de C. Resultado Tipicidade Tipicidade: Formal Adequação Conglobante: Material: Proteção a bens jurídicos mais importantes Lesões insignificantes Ex.: Pãozinho Princ. Da fragmentariedade: Ex. da pizza. Antinormativa: Contrariedade a lei “conduta não autorizada” Ex.: Oficial ou Justiça. STF: Mínima ofensividade nenhuma periculosidade na ação Reduzido grau de reprovabilidade inexpressividade da lesão 3) Princ. Da Culpabilidade “Nullun Crimen Sine Culpa”: Excludente de Tipicidade Ausência de conduta Atos reflexos / Coação Física Irresistível Est. De inconsciência É nulo o crime se não houver culpa, este principio não tem previsão legal. Neste principio trabalhamos a culpa em sentido Lato (amplo). Depois analisaremos se o crime é doloso ou culposo art. 18, II Na aplicação da pena art. 68 – art. 59 4) Princ. Da Lesividade: Sanção penal sem lesão a bem jurídico penalmente tutelado. O Direito penal só pode atuar quando houver lesão ao bem jurídico tutelado pelo direito penal. Princípio da intervenção mínima: O Direito Penal possui uma característica de ultima ratio. O direito penal deve ser a ultima instancia do ordenamento jurídico, pois as consequências são mais gravosas. Porque o crime de furto ta no CP? Principio da subsidiariedade Derivado da intervenção mínima, não é um princípio autônomo O direito penal só vai criminalizar condutas quando os outros ramos do direito fracassarem. Princípio da fragmentariedade: “Pizza” TEORIA DO CRIME. Nem toda conduta que afeta o Direito Penal é necessariamente Crime Infração penal Crime: Previsão no CP e na Legislação extravagante. Rec. Detenção. Multa Rigor Penitenc. 30 anos: Segurança máxima Regime fechado – A progressão de regime dar-se pelo total da pena. Contravenção Penal 3688/41 Pena não ultrapassa a 2 anos Prisão Simples / Multa: Semiaberto e aberto a titulo de culpa, baixo ou leve. Sem rigor: Possibilidade de proteção art. 10: Pena máxima pode ser de 5 anos Obs: Princípio da Especialidade: Denominado também de crime anão, não se trata de crime de menor potencial ofensivo. Art. 32 / Art. 309 CTB 6m/1ano / Sum 720 STF: Lei mais específica afasta lei genérica Sum. 720: Em situação de antinomia das normas penais, aplicam-se os princípios CONCEITO TRIPARTITE (divido em 3 partes) Fato típico Ilícito Culpável Fato Típico – Tatbestand (T.P): art. 225, §3º, CR Formado por 4 elementos. Conduta Humana Voluntária Ação / Omissão: Comissão ou Omissão Própria Crime formal que não precisa de um resultado Formais, tem tipos penais específicos (ex.: 244 e 135) Impropria: Garantidor art. 13, §2º: Tem por lei o dever de evitar o resultado. (ex.: pai com filho e filho com pai idoso) Coação Física Irresistível É a primeira coação que irá afastar a conduta do fato típico. Atos Reflexos Não tem conduta humana voluntária (ex.: médico e Shirley) Estado de Inconsciência Sonambulismo Hipnose Embriagues preordenada: Traz uma agravante disposta no art. 61, CP, não afasta a conduta voluntária. Embriagues patológica: Afasta a culpabilidade. Embriagues letárgica ou completa Caso fortuito com força maior: O sujeito perde total consciência, afasta a conduta voluntaria. Anotação importante: Teoria da dupla imputação: A Pessoa Jurídica sofrerá a sanção no âmbito cível e empresarial. No caso de crime ambiental respondem penalmente, os sócios e os superiores hierárquicos que deram a ordem. Resultado: Consequência da conduta Consequência de uma iniciativa de uma infração penal P. Lesividade: Exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. 3) Nexo de Causalidade Causa e Efeito Iter Criminis: 1. Cogitação, 2. Preparação, 3. Execução, 4. Consumação, 5. Exaurimento. Nexo de Causalidade é, portanto, a relação de causa e efeito, é exatamente a conduta realizada pelo agente ao resultado. Conditio Sine Qua Non: Condição sem a qual não existiria o resultado. Traz uma limitação a imputação. Só se pune o sujeito até onde encontrar dolo ou culpa, a partir do momento que a conduta não tiver mais dolo ou culpa eu paro de regredir ao infinito. 4) Tipicidade É a conformidade do fato praticado pelo agente com a descrição de cada espécie de infração contida na lei penal incriminadora Formal Adequação do fato a lei Conglobante Material: Princípio da insignificância – Conduta deve gerar lesão ao bem Antinormativa: A conduta não poder ser permissiva justificante. TIPOS DOLOSOS 1) Teoria da vontade: Vontade + Consciência (Adotada pelo BR art. 18, I): Significa que o autor a determinar sua vontade de cometer o crime, irá pensar a conduta cabível para realizar o resultado. 2) Teoria da representação: Não precisa que o sujeito queira o resultado, basta que ele tenha a previsão do resultado. (Ex.: Descer a raja a 150KM/H meio dia, é previsível que vai dar “merda”) Previsão: Não precisa querer, basta previsão (culpa) 3) Teoria do assentimento (consentimento) (Adotada pelo BR para tratar do dolo eventual) O Agente tem consciência, não tem vontade, tem previsibilidade do resultado, mas o resultado quando acontece ele aceita (Dolo eventual – O sujeito não quer o resultado, mas se acontecer, aceita). “Queira?” Aceite Espécies de dolo Direto – Determinado 1º Grau: “A” quer matar “B” se utilizando de arma de fogo, então “A” tem a consciência de que o fato atingirá o resultado. 2º Grau: Quando o sujeito querendo, tendo a vontade de obter o resultado, acaba gerando outros resultados. Indireto – Indeterminado Está relacionado ao resultado Alternativo: Querer um ou outro resultado. Eventual: Características: Previsibilidade do resultado, Não querer o resultado apesar de ser previsto e se acontecer “foda-se” aceito. Diferença para dolo eventual: Culpa consciente: Previsibilidade do Resultado, o resultado é não querido e a diferença é que se acredita que o resultado não irá acontecer. TIPOS CULPOSOS – 18, II, CP Elementos: Conduta voluntária, inobservância do dever de cuidado, Produção do resultado Lesivo (Crime Material), Previsibilidade (Imprevisibilidade), Tipicidade. Só existe crime culposo se houver resultado Se a inobservância não gerou resultado, não respondo por nada. Ex.: Esqueci uma gaze na barriga da gravida, gerou dano? Se sim respondo, se não, não há que se falar em responder. Todos os crimes do CP são na modalidade DOLOSA, só se pune a conduta do agente na modalidade CULPOSA se houver previsão. No CTB todos os crimes são CULPOSOS. Manifestação da Inobservânciado dever do cuidado: Quando não observo o dever de cuidado é devido as seguintes condutas Imprudência: Pressupõe conduta Positiva, ato de fazer algo. Negligência: Pressupõe conduta Negativa, fazer algo que não queria fazer Imperícia: Está sempre ligado a técnica. Relacionado ao profissional (Ex.: Viaduto que caiu na Pedro II). Espécies: Consciente: Resultado Previsto Levianamente: É a que diverge do dolo Eventual, onde o sujeito prevê o resultado, sabe que vai acontecer e acredita levianamente que o resultado não vai acontecer. Inconsciente: Não Previsto “Homem Médio”: O sujeito é Burro, ele não prevê o resultado, mas qualquer pessoa da sociedade prevê esse resultado. Imprópria: Descriminante putativa É uma espécie de ERRO, disposto no art. 20, §1º, CP. Está relacionada as excludentes de ilicitude, é quando o sujeito acha que está sobre a excludente, mas não está. Consequência: Analisar se o erro evitável ou inevitável. Quando é inevitável a pessoa será absolvida, afasta a culpa. Se for Evitável, analisar se pode ou não ser punido a titulo de culpa. ILICITUDE: Estuda a situação que vai acontecer em contrariedade com a norma. Elisão do caso concreto para determinar a contrariedade Formal X Material Formal: É a própria contrariedade da lei. Material: Essa contrariedade gera lesão ao bem jurídico. Precisa de atuação dos operadores do Direito. Art. 23, CP (conduta permissiva justificante, estão previstas no art. 23 – excludentes de ilicitude, salvo consentimento do ofendido) / Art. 26 / Art. 25 4 Modalidade de excludentes. Estado de necessidade Legitima Defesa Estrito cumprimento do dever legal Exercício regular do direito Obs: Art. 23, parágrafo único Vai trabalhar com o excesso uma vez que a conduta ultrapassou os limites de autuação da excludente de ilicitude. Estado de Necessidade Art. 24 Princípio da ponderação de bens Vai ter 2 bens em perigo o sujeito escolhe o mais importante para salvar “Balança ficta” Deixa perecer o elemento menos importante. Vida + importante que o patrimônio Elementos Cumulativos 1) Perigo Atual Ou na iminência de acontecer – Presente a ameaça concreta ao bem jurídico A circunstância que irá fazer perecer o bem jurídico está acontecendo naquele momento 2) Que não provocam por sua vontade está ligado ao Dolo O perigo não pode ser provocado pelo autor (Ex.: Fogo no lixeira do cinema) 3) Evitabilidade do Dano (sacrifício) Ao salvar um, a única forma é sacrificar o que é menos importante. É obrigatório que essa seja a única forma. 4) Qualquer direito próprio ou de terceiro Ex.: Afogamento Não precisa necessariamente eu estar envolvido. Pessoa afogando ai você vai no barquinho de um terceiro e arranca a boia. 5) Ausência do dever legal de enfrentar o perigo Art. 24, §1º NÃO É GARANTIDOR (está obrigado a evitar o resultado) Aqui o sujeito que está obrigado a não alegar o estado de necessidade (Ex.: bombeiro na newton). Só se alega o estado de necessidade aquele que não tem o dever de enfrentar o perigo. 6) Inexigibilidade do sacrifício do bem Art. 24, §2º 1/3 a 2/3 3ª fase da dosimetria da pena Obrigatoriamente o sujeito tem que salvar o bem mais importante. 7) Elemento Subjetivo Consciência Ex.: art. 128, CP Ele tem consciência que está em estado de necessidade e sacrifica um bem para salvar o outro NÃO CONFUNDIR COM DESCRIMINANTE PUTATIVA Obs: Furto Famélico LEGITIMA DEFESA Art. 25, CP / Art. 23, § único. Todas as vezes que você ultrapassa a autorização legal, você responde pelo excesso 1) Agressão atual / Iminente / Injusta: Circunstancia em que está acontecendo a agressão ou estar prestes a acontecer. Quando se fala agressão injusta, significa dizer que em contraponto há uma agressão justa. (Ex.: Policia que tem que colocar algema no bandido por ele está se debatendo resistindo). Se a agressão for provocada não se aplica legitima defesa. Vingança: Deve ser uma resposta imediata. Se tiver tempo de busca a arma por exemplo para reagir configura vingança. Ameaça: É uma promessa, então não é iminente, não há que se falar em legitima defesa (prof ameaça a shirley e a shirley depois mata a prof) 2) Direito Proprio / Terceiro: Ex.: Aluna estuprada no estacionamento, a prof vê e ataca o agente. Obs: (des) Legítima Defesa: Relação ao patrimônio 3) Uso de meios necessários / Moderados para cessar a agressão Se o sujeito entra na sua casa cabe a você cessar a agressão Se for preciso causar uma lesão (quebrar o braço) para parar o sujeito e desarma-lo, será permitido. Meios necessários, deverá o agente utilizar o que ele tem em mãos. Meios moderados, temos que pensar em quantidade, vai poder utilizar o numero que for para cessar a agressão. Agora, se o sujeito já está ao solo e eu continuo a atirar por exemplo, eu respondo pelo excesso. (Ex.: prof atira em aluno para cessar a agressão) 4) Animus Defendendi Tem que atuar na vontade de defender Diferente de Animus Necandi, quando tenho a vontade de matar Espécies Real/Própria: É exatamente a circunstância onde há presente todos os requisitos para legitima defesa (os 4 anteriores) Putativa: Espécie de erro, chamado de descriminante putativa (caso do aluno que saca uma barra de chocolate, mas a prof acha que é uma arma) Sucessiva: Significa que em primeiro plano tinha agressor e vitima, depois inverte o papel (Joao (agressor) vai na porrada contra José (vítima), José saca a arma e atira em João (leg. Defesa), porém ele continua atirando então José se torna agressor (excesso), ai João (se torna vítima) já caído atira e José cai (se tornou agressor)). Recíproca: Não consigo identificar quem é o agressor ou a vítima. Estrito cumprimento do Dever Legal 1) Atos necessários: Fica a cargo da doutrina e jurisprudência trazer uma limitação exata para incorrer o estrito cumprimento do dever legal Coisa estrita: Cumprindo exatamente o que lhe foi mandado Dever legal: Relacionado a um dever previsto em lei ou jurídica. Se a ordem for de cunho administrativo onde o superior hierárquico te manda fazer alguma coisa, não é excludente de ilicitude, é excludente de culpabilidade. 2) Lei Jurídica Ex.: Mandado Judicial Flagrante (vai prender tucano e olha do lado e vê 1kg de pasta-base) Fuga: Se o PM utiliza de arma de fogo para matar e cessar a fuga ele não pode utilizar de estrito cumprimento de o dever legal. (ex.: da fuga da prisão... Colherzinha túnel) Exercício Regular do Direito 1) Ramos Jurídicos: Esse direito está relacionado também a todos os ramos jurídicos (família, sucessões....) 2) Limite: Preciso de uma limitação a esse direito, senão ocorrerá em abuso. Ex.: Marido, Pais e Filhos, Esportes Violentos (Ex.: A mulher tem um marido bêbado que sai sexta e so chega segunda bêbado, a mulher cansa e troca a fechadura da casa, o cara arromba a casa para entrar... ele está exercendo o seu direito) Pai que está batendo no moleque, mas tem que ficar de olho para não ocorrer abuso. Esportes violentos é exercício regular do direito e não consentimento, significa dizer que os atletas estão concedendo um ao outro o direito de causar lesão corporal. Consentimento do Ofendido Supralegal: a vítima está consentindo que se faça uma lesão Capacidade para consentir, ela tem que entender a gravidade e o limita da agressão. É de suma importância que a autorização seja anterior a lesão causada e aquilo que estou autorizando tem que ser uma lesão a bens jurídicos. Bens Jurídicos Disponíveis: Carro que dou ao vin diesel para destruir no filme Ex.: Patrimônio Integridade Física: Tem que ter uma razoabilidade para que uma vítima autorize que faça a agressão Culpabilidade Imputabilidade O sujeito precisa ser capaz, deve ser maior de 18 O sujeito precisa ser saudável Possibilidade do conhecimento da ilicitude do fato Exigibilidade de obediência ao direito O que se analisa naquele momento é se o sujeito tinha poder de escolha Excludentes 1) Inimputabilidade Art. 26, 26 Parágrafo Único, 27 Art. 27 diz respeito a idade Art. 26. Inimputável(doidão de verdade), precisa de perícia para comprovar. O Parágrafo único do art. 26 diz respeito ao semi-imputável 2) Inexigibilidade de comportamento diverso A) Coação Moral irresistível Existe coação física na coação moral B) Obediência Hierárquica Flagrante Art. 163 COM ERRO: Erro de Tipo: Afasta a aplicação do dolo, mas não é em qualquer espécie. Significa uma falsa percepção da realidade Art.20 O agente acredita não incidir em nenhum tipo Penal Consequências: (Art. 20, §3º) Dolo Evitável/Vencível: Doutrina chama de erro culposo. D – Tipo Penal - Culpa? Se não tiver modalidade culposa, Absolvição Inevitável/Invencível D – C : Se for inevitável ou invencível afasta o dolo e também a culpa, ainda que haja punição a título de culpa Absolvição Erro de Tipo Acidental – A Punição é Dolosa A) Erro sobre o Objeto: O tipo é o mesmo, mas o objeto diverso. Ex.: Sujeito que rouba a joalheria, mas a parada roubada não valia nada. B) Erro sobre a Pessoa: Dificuldade de Identificação (ex.: Zé queria matar maria do EPA 10h da noite, mas mata a gerente chefe dela) As características da vítima pretendida serão transferidas para a atingida. C) Erro na Execução (Aberratio Ictus): Erro no ato executório. As características da vítima pretendida serão transferidas para a atingida. D) Resultado Diverso do Pretendido (Aberratio Criminis) A consequência é: Responde pelo primeiro resultado e também responde pelo segundo resultado na modalidade culposa (Ex.: Menino Black Block joga a pedra na concessionária para gerar dano ao patrimônio, ao jogar a pedra gera o dano mas atinge a vendedora). E) Erro Quanto a Causa Geradora do Resultado (Aberratio Causae) Ex. Descriminantes Putativas Está ligada obrigatoriamente as excludentes de ilicitude O agente acredita que ele está sobre um amparo legal de excludente de ilicitude. A punição vai ser igual no erro de tipo, você afasta o dolo e vai ver se tem a possibilidade de punir a título de culpa Art. 23, CP Art. 20, §3º Erro Evitável: Olhar se tem punição a título de culpa, se tiver pune culposamente se não tiver será absolvido. Erro Inevitável: Sujeito deve ser absolvido Hipótese de Erro na Desc. Putativa Erro de Proibição Art. 21 O sujeito desconhece a lei penal Ignorantia Iuris Nada mais é do que a pessoa desconhecer a lei O desconhecimento da Lei é inescusável Consequência Real (Técnica) Potencial Consciência da Ilicitude Inevitável “Hom.Med” D e C Evitável D -1/6 a 1/3 Espécies Direto: O agente desconhece o caráter ilícito do fato praticado, pode desconhecer o conteúdo da norma pena proibitiva; ou conhecendo interpreta-la de forma equivocada Indireto: O agente atua conhecendo o caráter ilícito do fato, mas no caso concreto, acredita erroneamente estar presente uma causa de exclusão de ilicitude, ou se equivoca quanto aos limites de uma causa de exclusão de ilicitude. Mandamental: Conhece a lei, mas erra na abrangência Concurso de Pessoas – Art. 29, CP Reunião de pessoas para cometer 1 crime só Necessário X Facultativo Necessário: Para o crime acontecer, precisa de + de 1 agente Facultativo: O tipo penal não exige + de 1 agente para praticar o crime Requisitos São cumulativos 1) Pluralidade de agentes e de condutas: Significa que tem que ter mais de um agente, significa também dizer que tem uma pluralidade de condutas. 2) Relevância causal de cada conduta (nexo causal): Cada conduta deve ser importante para realização do crime 3) Liame Subjetivo (nexo subjetivo): É o saber, quando todos os sujeitos sabem antes do crime acontecer que estarão cometendo um crime 4) Identidade de infração penal: Todas as pessoas que estão relacionadas ao concurso de pessoas devem responder pelo mesmo crime. Autoria A) Conceito Restritivo: Menos abrangente Possível. Só pode ser considerado autor de um crime aquele que pratica um verbo núcleo do tipo penal. B) Conceito extensivo: Para ela não há participe, “foda-se ta todo mundo no mesmo barco” C) Teoria ao Domínio do fato: Usada no Brasil. Considera autor aquele que tem o domínio do “se” e do “como”, SE o crime vai acontecer ou COMO vai acontecer Obs: Coautoria: Autoria Mediata Quando o autor é imediato ela não será punido Autoria Colateral Não tem concurso de pessoas por ausência o liame subjetivo. 1) Feriu: Art. 14, II, CP (tentativa) / Matou Art. 121, CP (Homicídio) (Exemplo do Fred e do menino do 7º período que atira ao mesmo tempo na professora) 2) Inconclusivo Art. 14, II, CP: Quando não consegue identificar não pode absolver. Vai aplicar a tentativa nos dois. 3) Matou: Art. 121, CP (homicídio) / não matou Art. 17, CP (acertou um tiro depois da pessoa morta, crime impossível (absolvição) Participação Moral Instigação – art. 31 punições acessória: Fazer brotar a ideia do Crime – Já existia a ideia Induzimento – art. 31 punições acessória: A pessoa nem pensava no crime e foi induzida a cometer. Só se pune a participação se o crime acontecer Participes de menor importância a pena reduz de 1/6 para 1/3 (só na instigação) Material – Auxilio: Quando o sujeito da a forma. Art. 30 CP: Não se comunica, ações de caráter pessoal, salvo elementos do tipo. Caráter pessoal elementares do tipo: Para a existência do crime se comunicam. Ex.: João é servidor público e José não, ambos subtraem computador do fórum Ambos por peculato, observando as causas de aumento de pena Dosimetria Prescrição: Hipótese de extinção da punibilidade. Transito em Julgado – Art. 109, CP Antes do TJ: Diante da Prescrição da Pretensão Punitiva, antes do transito em julgado: O estado pretende punir. A R S (I) V Depois do TJ: Prescrição da Pretensão Executória Art. 111 Aciona o Cronometro I – Consumar II – Tentativa: Do último ato tentatório III – Permanentes: cessar IV – Bigamia/Falsificação: Quando descobrir V – Dignidade Sexual: Envolvendo menor quando a vítima atinge maioridade. Art. 116 Suspensão: Duas hipóteses onde vai parar o cronometro, mas depois volta a contar de onde parou. Hipóteses que tiver questões prejudiciais. Ex.: Crime de bigamia Resolve na esfera civil primeiro, depois volta para a esfera criminal. Quando o sujeito está cumprindo pena no estrangeiro Art. 117 – Interrupção: Interrompe e volta do 0 I – Inicial Acusatória: Inclui ação penal privada e pública. II – Pronuncia III – Confirmatória IV – Sentença Presc. Da Sentença Punitiva em Abstrato (PPP.A) TPH + Art. 109, CP (Teoria da Pior dos Hipóteses) O Camarada ta la no seu escritório sujo de sangue e você vai pegar tooodas as piores hipóteses que podem acontecer com ele. Presc. Da Pretensão Punitiva Retroativa Aqui não precisa mais da TPH <--------------- Art. 110, §1º + Art. 109 Sentença (Transito em Julgado Para Acusação) Termo Inicial Presc. Da Pretensão Punitiva Superveniente ----------------> Art. 110, §1º + Art. 109 Presc. Da Pretensão Punitiva Virtual Sum. 438, STJ O juízo está obrigado a sentenciar Antecipação da PPP.R Presc. Da Pretensão Executória Art. 110, Caput TJ AC e DEF 1/3 Reincidente – aumenta 1/3 no 109 1/2 -21/+70 (Art. 115) Fuga: Interrupção do prazo prescricional Pena Restritiva Direito: Art. 109, Parágrafo Único, CP Tem caráter substitutivo. Obs: Art. 28, 11343/06 – Art. 30 Multa: (PPP) Art. 114 I – Única – 2 anos II – PPL/PRD (PPE) – Lei 9268/96 – 5 anos
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