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Estudos Avançados em Penal (meu caderno)

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Estudos Avançados em Penal
Bibliografia: 
Rogério Greco 
Cezar Roberto
Processo Penal – Nestor Pavola 
INICIO DA MATÉRIA
Princípios do Direito Penal:
Garantias: Direito penal garantista busca proteger o cidadão contra o Ius Puniende que é o direito de punir do Estado, pois o direito Penal é o ramo que tem mais força no ordenamento jurídico.
Princ. Da Legalidade ou da Reserva Legal: art. 5º, xxxix e art. 1º CP – “Nullum Crimen”, “Nullia Pena Sine Iese”: Eu só posso ter crime com lei anterior que o define e pena com previa cominação legal.
Verbo núcleo do tipo penal: Verbo que que descreve a conduta proibida na lei penal.
Silogismo jurídico: Um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premissas que geram uma conclusão.
Segurança Jurídica: Contrario do silogismo. 
Retroatividade: A lei penal não irá retroagir para buscar fatos no passado, salvo em benefício do réu. 
Costumes: Para o direito penal os costumes não são fontes do direito. O juiz não pode utilizar os costumes para proferir sentença. 
Princ. Da Taxatividade Moldura: O fato tem que encaixar perfeitamente ao tipo penal, se não encaixar não será crime ou não é aquele artigo.
Anomia: duas leis vigendo sobre o mesmo fato. 
2) Princ. Da Insignificância: Lesão crime ou conduta que não causa uma grande lesão.
Lesões mínimas a bens jurídicos protegidos, e não preenchem materialmente o tipo penal, Afastam o crime Tipicidade Fato Típico.
Conduta
Nexo de C.
Resultado 
Tipicidade 
Tipicidade:
Formal Adequação 
Conglobante:
Material: 
Proteção a bens jurídicos mais importantes
Lesões insignificantes Ex.: Pãozinho
Princ. Da fragmentariedade: Ex. da pizza.
Antinormativa:
Contrariedade a lei “conduta não autorizada” Ex.: Oficial ou Justiça.
STF: 
Mínima ofensividade 
nenhuma periculosidade na ação
Reduzido grau de reprovabilidade inexpressividade da lesão 
3) Princ. Da Culpabilidade 
“Nullun Crimen Sine Culpa”: Excludente de Tipicidade Ausência de conduta Atos reflexos / Coação Física Irresistível Est. De inconsciência 
É nulo o crime se não houver culpa, este principio não tem previsão legal.
Neste principio trabalhamos a culpa em sentido Lato (amplo).
Depois analisaremos se o crime é doloso ou culposo art. 18, II
Na aplicação da pena art. 68 – art. 59
4) Princ. Da Lesividade:
Sanção penal sem lesão a bem jurídico penalmente tutelado.
O Direito penal só pode atuar quando houver lesão ao bem jurídico tutelado pelo direito penal.
Princípio da intervenção mínima: 
O Direito Penal possui uma característica de ultima ratio. O direito penal deve ser a ultima instancia do ordenamento jurídico, pois as consequências são mais gravosas.
Porque o crime de furto ta no CP? 
Principio da subsidiariedade 
Derivado da intervenção mínima, não é um princípio autônomo
O direito penal só vai criminalizar condutas quando os outros ramos do direito fracassarem.
Princípio da fragmentariedade: “Pizza”
TEORIA DO CRIME.
Nem toda conduta que afeta o Direito Penal é necessariamente Crime
Infração penal 
 Crime: Previsão no CP e na Legislação extravagante.
Rec.
Detenção. 
Multa 
Rigor Penitenc. 30 anos: Segurança máxima
Regime fechado – A progressão de regime dar-se pelo total da pena. 
 Contravenção Penal 3688/41 Pena não ultrapassa a 2 anos 
Prisão Simples / Multa: Semiaberto e aberto a titulo de culpa, baixo ou leve.
Sem rigor: Possibilidade de proteção 
art. 10: Pena máxima pode ser de 5 anos
Obs: Princípio da Especialidade: Denominado também de crime anão, não se trata de crime de menor potencial ofensivo.
Art. 32 / Art. 309 CTB 6m/1ano / Sum 720 STF: Lei mais específica afasta lei genérica
Sum. 720: Em situação de antinomia das normas penais, aplicam-se os princípios
CONCEITO TRIPARTITE (divido em 3 partes) 
Fato típico 
Ilícito 
Culpável 
Fato Típico – Tatbestand (T.P): art. 225, §3º, CR
Formado por 4 elementos.
Conduta Humana Voluntária 
Ação / Omissão: Comissão ou Omissão 
Própria 
Crime formal que não precisa de um resultado
Formais, tem tipos penais específicos (ex.: 244 e 135)
Impropria: 
Garantidor art. 13, §2º: Tem por lei o dever de evitar o resultado. (ex.: pai com filho e filho com pai idoso)
Coação Física Irresistível
É a primeira coação que irá afastar a conduta do fato típico.
Atos Reflexos
Não tem conduta humana voluntária (ex.: médico e Shirley)
Estado de Inconsciência
Sonambulismo
Hipnose
Embriagues preordenada: Traz uma agravante disposta no art. 61, CP, não afasta a conduta voluntária.
Embriagues patológica: Afasta a culpabilidade. 
Embriagues letárgica ou completa Caso fortuito com força maior: O sujeito perde total consciência, afasta a conduta voluntaria. 
Anotação importante: Teoria da dupla imputação: A Pessoa Jurídica sofrerá a sanção no âmbito cível e empresarial. No caso de crime ambiental respondem penalmente, os sócios e os superiores hierárquicos que deram a ordem.
Resultado: 
Consequência da conduta
Consequência de uma iniciativa de uma infração penal
P. Lesividade: Exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. 
3) Nexo de Causalidade Causa e Efeito
Iter Criminis: 1. Cogitação, 2. Preparação, 3. Execução, 4. Consumação, 5. Exaurimento.
Nexo de Causalidade é, portanto, a relação de causa e efeito, é exatamente a conduta realizada pelo agente ao resultado.
Conditio Sine Qua Non: Condição sem a qual não existiria o resultado. Traz uma limitação a imputação. Só se pune o sujeito até onde encontrar dolo ou culpa, a partir do momento que a conduta não tiver mais dolo ou culpa eu paro de regredir ao infinito. 
4) Tipicidade
É a conformidade do fato praticado pelo agente com a descrição de cada espécie de infração contida na lei penal incriminadora 
Formal Adequação do fato a lei
Conglobante 
Material: Princípio da insignificância – Conduta deve gerar lesão ao bem
Antinormativa: A conduta não poder ser permissiva justificante. 
TIPOS DOLOSOS
1) Teoria da vontade: Vontade + Consciência (Adotada pelo BR art. 18, I): 
Significa que o autor a determinar sua vontade de cometer o crime, irá pensar a conduta cabível para realizar o resultado. 
2) Teoria da representação: 
Não precisa que o sujeito queira o resultado, basta que ele tenha a previsão do resultado. (Ex.: Descer a raja a 150KM/H meio dia, é previsível que vai dar “merda”) 
Previsão: Não precisa querer, basta previsão (culpa) 
3) Teoria do assentimento (consentimento) (Adotada pelo BR para tratar do dolo eventual)
O Agente tem consciência, não tem vontade, tem previsibilidade do resultado, mas o resultado quando acontece ele aceita (Dolo eventual – O sujeito não quer o resultado, mas se acontecer, aceita).
“Queira?” Aceite
Espécies de dolo
Direto – Determinado 
1º Grau: 
“A” quer matar “B” se utilizando de arma de fogo, então “A” tem a consciência de que o fato atingirá o resultado. 
2º Grau: 
Quando o sujeito querendo, tendo a vontade de obter o resultado, acaba gerando outros resultados.
Indireto – Indeterminado
Está relacionado ao resultado
Alternativo:
Querer um ou outro resultado.
Eventual:
Características: Previsibilidade do resultado, Não querer o resultado apesar de ser previsto e se acontecer “foda-se” aceito.
Diferença para dolo eventual: Culpa consciente: Previsibilidade do Resultado, o resultado é não querido e a diferença é que se acredita que o resultado não irá acontecer. 
TIPOS CULPOSOS – 18, II, CP
Elementos: Conduta voluntária, inobservância do dever de cuidado, Produção do resultado Lesivo (Crime Material), Previsibilidade (Imprevisibilidade), Tipicidade.
Só existe crime culposo se houver resultado
Se a inobservância não gerou resultado, não respondo por nada. Ex.: Esqueci uma gaze na barriga da gravida, gerou dano? Se sim respondo, se não, não há que se falar em responder.
Todos os crimes do CP são na modalidade DOLOSA, só se pune a conduta do agente na modalidade CULPOSA se houver previsão.
No CTB todos os crimes são CULPOSOS.
Manifestação da Inobservânciado dever do cuidado: Quando não observo o dever de cuidado é devido as seguintes condutas 
Imprudência: Pressupõe conduta Positiva, ato de fazer algo. 
Negligência: Pressupõe conduta Negativa, fazer algo que não queria fazer 
Imperícia: Está sempre ligado a técnica. Relacionado ao profissional (Ex.: Viaduto que caiu na Pedro II).
Espécies:
Consciente: Resultado Previsto Levianamente:
É a que diverge do dolo Eventual, onde o sujeito prevê o resultado, sabe que vai acontecer e acredita levianamente que o resultado não vai acontecer.
Inconsciente: Não Previsto “Homem Médio”:
O sujeito é Burro, ele não prevê o resultado, mas qualquer pessoa da sociedade prevê esse resultado.
Imprópria: Descriminante putativa
É uma espécie de ERRO, disposto no art. 20, §1º, CP.
Está relacionada as excludentes de ilicitude, é quando o sujeito acha que está sobre a excludente, mas não está.
Consequência: Analisar se o erro evitável ou inevitável. Quando é inevitável a pessoa será absolvida, afasta a culpa. Se for Evitável, analisar se pode ou não ser punido a titulo de culpa.
ILICITUDE: Estuda a situação que vai acontecer em contrariedade com a norma. Elisão do caso concreto para determinar a contrariedade
Formal X Material 
Formal: É a própria contrariedade da lei.
Material: Essa contrariedade gera lesão ao bem jurídico. Precisa de atuação dos operadores do Direito.
Art. 23, CP (conduta permissiva justificante, estão previstas no art. 23 – excludentes de ilicitude, salvo consentimento do ofendido) / Art. 26 / Art. 25
4 Modalidade de excludentes.
Estado de necessidade
Legitima Defesa
Estrito cumprimento do dever legal
Exercício regular do direito
Obs: Art. 23, parágrafo único
Vai trabalhar com o excesso uma vez que a conduta ultrapassou os limites de autuação da excludente de ilicitude.
Estado de Necessidade
Art. 24
Princípio da ponderação de bens
Vai ter 2 bens em perigo o sujeito escolhe o mais importante para salvar
“Balança ficta” Deixa perecer o elemento menos importante. Vida + importante que o patrimônio 
Elementos Cumulativos
1) Perigo Atual Ou na iminência de acontecer – Presente a ameaça concreta ao bem jurídico 
A circunstância que irá fazer perecer o bem jurídico está acontecendo naquele momento
2) Que não provocam por sua vontade está ligado ao Dolo 
O perigo não pode ser provocado pelo autor (Ex.: Fogo no lixeira do cinema)
3) Evitabilidade do Dano (sacrifício) 
Ao salvar um, a única forma é sacrificar o que é menos importante. É obrigatório que essa seja a única forma. 
4) Qualquer direito próprio ou de terceiro Ex.: Afogamento
Não precisa necessariamente eu estar envolvido.
Pessoa afogando ai você vai no barquinho de um terceiro e arranca a boia.
5) Ausência do dever legal de enfrentar o perigo Art. 24, §1º
NÃO É GARANTIDOR (está obrigado a evitar o resultado)
Aqui o sujeito que está obrigado a não alegar o estado de necessidade (Ex.: bombeiro na newton). 
Só se alega o estado de necessidade aquele que não tem o dever de enfrentar o perigo.
6) Inexigibilidade do sacrifício do bem 
Art. 24, §2º 1/3 a 2/3 3ª fase da dosimetria da pena
Obrigatoriamente o sujeito tem que salvar o bem mais importante.
7) Elemento Subjetivo 
Consciência Ex.: art. 128, CP
Ele tem consciência que está em estado de necessidade e sacrifica um bem para salvar o outro
NÃO CONFUNDIR COM DESCRIMINANTE PUTATIVA
Obs: Furto Famélico
LEGITIMA DEFESA Art. 25, CP / Art. 23, § único.
Todas as vezes que você ultrapassa a autorização legal, você responde pelo excesso
1) Agressão atual / Iminente / Injusta: 
Circunstancia em que está acontecendo a agressão ou estar prestes a acontecer. 
Quando se fala agressão injusta, significa dizer que em contraponto há uma agressão justa. (Ex.: Policia que tem que colocar algema no bandido por ele está se debatendo resistindo). Se a agressão for provocada não se aplica legitima defesa. 
Vingança: Deve ser uma resposta imediata. Se tiver tempo de busca a arma por exemplo para reagir configura vingança. 
Ameaça: É uma promessa, então não é iminente, não há que se falar em legitima defesa (prof ameaça a shirley e a shirley depois mata a prof)
2) Direito Proprio / Terceiro: Ex.: Aluna estuprada no estacionamento, a prof vê e ataca o agente.
Obs: (des) Legítima Defesa: Relação ao patrimônio 
3) Uso de meios necessários / Moderados para cessar a agressão
Se o sujeito entra na sua casa cabe a você cessar a agressão
Se for preciso causar uma lesão (quebrar o braço) para parar o sujeito e desarma-lo, será permitido.
Meios necessários, deverá o agente utilizar o que ele tem em mãos.
Meios moderados, temos que pensar em quantidade, vai poder utilizar o numero que for para cessar a agressão. Agora, se o sujeito já está ao solo e eu continuo a atirar por exemplo, eu respondo pelo excesso. (Ex.: prof atira em aluno para cessar a agressão)
4) Animus Defendendi
Tem que atuar na vontade de defender
Diferente de Animus Necandi, quando tenho a vontade de matar
Espécies 
Real/Própria: É exatamente a circunstância onde há presente todos os requisitos para legitima defesa (os 4 anteriores)
Putativa: Espécie de erro, chamado de descriminante putativa (caso do aluno que saca uma barra de chocolate, mas a prof acha que é uma arma)
Sucessiva: Significa que em primeiro plano tinha agressor e vitima, depois inverte o papel (Joao (agressor) vai na porrada contra José (vítima), José saca a arma e atira em João (leg. Defesa), porém ele continua atirando então José se torna agressor (excesso), ai João (se torna vítima) já caído atira e José cai (se tornou agressor)).
Recíproca: Não consigo identificar quem é o agressor ou a vítima. 
Estrito cumprimento do Dever Legal
1) Atos necessários:
Fica a cargo da doutrina e jurisprudência trazer uma limitação exata para incorrer o estrito cumprimento do dever legal
Coisa estrita: Cumprindo exatamente o que lhe foi mandado
Dever legal: Relacionado a um dever previsto em lei ou jurídica. Se a ordem for de cunho administrativo onde o superior hierárquico te manda fazer alguma coisa, não é excludente de ilicitude, é excludente de culpabilidade.
2) Lei Jurídica
Ex.: Mandado Judicial Flagrante (vai prender tucano e olha do lado e vê 1kg de pasta-base)
Fuga: Se o PM utiliza de arma de fogo para matar e cessar a fuga ele não pode utilizar de estrito cumprimento de o dever legal. (ex.: da fuga da prisão... Colherzinha túnel)
Exercício Regular do Direito
1) Ramos Jurídicos: Esse direito está relacionado também a todos os ramos jurídicos (família, sucessões....)
2) Limite: Preciso de uma limitação a esse direito, senão ocorrerá em abuso. 
Ex.: Marido, Pais e Filhos, Esportes Violentos
(Ex.: A mulher tem um marido bêbado que sai sexta e so chega segunda bêbado, a mulher cansa e troca a fechadura da casa, o cara arromba a casa para entrar... ele está exercendo o seu direito)
Pai que está batendo no moleque, mas tem que ficar de olho para não ocorrer abuso.
Esportes violentos é exercício regular do direito e não consentimento, significa dizer que os atletas estão concedendo um ao outro o direito de causar lesão corporal.
Consentimento do Ofendido
Supralegal: a vítima está consentindo que se faça uma lesão
Capacidade para consentir, ela tem que entender a gravidade e o limita da agressão. É de suma importância que a autorização seja anterior a lesão causada e aquilo que estou autorizando tem que ser uma lesão a bens jurídicos. 
Bens Jurídicos Disponíveis: Carro que dou ao vin diesel para destruir no filme
Ex.: Patrimônio Integridade Física: Tem que ter uma razoabilidade para que uma vítima autorize que faça a agressão
Culpabilidade 
Imputabilidade 
O sujeito precisa ser capaz, deve ser maior de 18
O sujeito precisa ser saudável
Possibilidade do conhecimento da ilicitude do fato 
Exigibilidade de obediência ao direito 
O que se analisa naquele momento é se o sujeito tinha poder de escolha 
Excludentes 
1) Inimputabilidade Art. 26, 26 Parágrafo Único, 27
Art. 27 diz respeito a idade
Art. 26. Inimputável(doidão de verdade), precisa de perícia para comprovar.
O Parágrafo único do art. 26 diz respeito ao semi-imputável 
2) Inexigibilidade de comportamento diverso 
A) Coação Moral irresistível
Existe coação física na coação moral
B) Obediência Hierárquica 
Flagrante Art. 163 COM
ERRO:
Erro de Tipo: Afasta a aplicação do dolo, mas não é em qualquer espécie. Significa uma falsa percepção da realidade
Art.20
O agente acredita não incidir em nenhum tipo Penal
Consequências: (Art. 20, §3º)
Dolo
Evitável/Vencível: Doutrina chama de erro culposo.
D – Tipo Penal - Culpa? Se não tiver modalidade culposa, Absolvição
Inevitável/Invencível D – C : Se for inevitável ou invencível afasta o dolo e também a culpa, ainda que haja punição a título de culpa Absolvição
Erro de Tipo Acidental – A Punição é Dolosa
A) Erro sobre o Objeto: 
O tipo é o mesmo, mas o objeto diverso. Ex.: Sujeito que rouba a joalheria, mas a parada roubada não valia nada.
B) Erro sobre a Pessoa: 
Dificuldade de Identificação (ex.: Zé queria matar maria do EPA 10h da noite, mas mata a gerente chefe dela)
As características da vítima pretendida serão transferidas para a atingida.
C) Erro na Execução (Aberratio Ictus):
Erro no ato executório. As características da vítima pretendida serão transferidas para a atingida.
D) Resultado Diverso do Pretendido (Aberratio Criminis)
A consequência é: Responde pelo primeiro resultado e também responde pelo segundo resultado na modalidade culposa (Ex.: Menino Black Block joga a pedra na concessionária para gerar dano ao patrimônio, ao jogar a pedra gera o dano mas atinge a vendedora).
E) Erro Quanto a Causa Geradora do Resultado (Aberratio Causae)
Ex.
Descriminantes Putativas
Está ligada obrigatoriamente as excludentes de ilicitude
O agente acredita que ele está sobre um amparo legal de excludente de ilicitude.
A punição vai ser igual no erro de tipo, você afasta o dolo e vai ver se tem a possibilidade de punir a título de culpa
Art. 23, CP
Art. 20, §3º 
Erro Evitável: Olhar se tem punição a título de culpa, se tiver pune culposamente se não tiver será absolvido.
Erro Inevitável: Sujeito deve ser absolvido 
Hipótese de Erro na Desc. Putativa 
Erro de Proibição Art. 21
O sujeito desconhece a lei penal
Ignorantia Iuris
Nada mais é do que a pessoa desconhecer a lei
O desconhecimento da Lei é inescusável 
Consequência Real (Técnica)
Potencial Consciência da Ilicitude 
Inevitável “Hom.Med”
D e C
Evitável D -1/6 a 1/3
Espécies
Direto: O agente desconhece o caráter ilícito do fato praticado, pode desconhecer o conteúdo da norma pena proibitiva; ou conhecendo interpreta-la de forma equivocada
Indireto: O agente atua conhecendo o caráter ilícito do fato, mas no caso concreto, acredita erroneamente estar presente uma causa de exclusão de ilicitude, ou se equivoca quanto aos limites de uma causa de exclusão de ilicitude.
Mandamental: Conhece a lei, mas erra na abrangência
Concurso de Pessoas – Art. 29, CP
Reunião de pessoas para cometer 1 crime só
Necessário X Facultativo 
Necessário: Para o crime acontecer, precisa de + de 1 agente 
Facultativo: O tipo penal não exige + de 1 agente para praticar o crime
Requisitos São cumulativos 
1) Pluralidade de agentes e de condutas: Significa que tem que ter mais de um agente, significa também dizer que tem uma pluralidade de condutas.
2) Relevância causal de cada conduta (nexo causal): Cada conduta deve ser importante para realização do crime
3) Liame Subjetivo (nexo subjetivo): É o saber, quando todos os sujeitos sabem antes do crime acontecer que estarão cometendo um crime 
4) Identidade de infração penal: Todas as pessoas que estão relacionadas ao concurso de pessoas devem responder pelo mesmo crime. 
Autoria 
A) Conceito Restritivo: Menos abrangente Possível. Só pode ser considerado autor de um crime aquele que pratica um verbo núcleo do tipo penal.
B) Conceito extensivo: Para ela não há participe, “foda-se ta todo mundo no mesmo barco” 
C) Teoria ao Domínio do fato: Usada no Brasil. Considera autor aquele que tem o domínio do “se” e do “como”, SE o crime vai acontecer ou COMO vai acontecer 
Obs: Coautoria: 
Autoria Mediata
Quando o autor é imediato ela não será punido 
Autoria Colateral
Não tem concurso de pessoas por ausência o liame subjetivo.
1) Feriu: Art. 14, II, CP (tentativa) / Matou Art. 121, CP (Homicídio) (Exemplo do Fred e do menino do 7º período que atira ao mesmo tempo na professora)
2) Inconclusivo Art. 14, II, CP: Quando não consegue identificar não pode absolver. Vai aplicar a tentativa nos dois.
3) Matou: Art. 121, CP (homicídio) / não matou Art. 17, CP (acertou um tiro depois da pessoa morta, crime impossível (absolvição) 
Participação 
Moral
Instigação – art. 31 punições acessória: Fazer brotar a ideia do Crime – Já existia a ideia
Induzimento – art. 31 punições acessória: A pessoa nem pensava no crime e foi induzida a cometer.
Só se pune a participação se o crime acontecer
Participes de menor importância a pena reduz de 1/6 para 1/3 (só na instigação)
Material – Auxilio: Quando o sujeito da a forma. 
Art. 30 CP: Não se comunica, ações de caráter pessoal, salvo elementos do tipo.
Caráter pessoal elementares do tipo: Para a existência do crime se comunicam. Ex.: João é servidor público e José não, ambos subtraem computador do fórum Ambos por peculato, observando as causas de aumento de pena
Dosimetria 
Prescrição: Hipótese de extinção da punibilidade.
Transito em Julgado – Art. 109, CP
Antes do TJ: Diante da Prescrição da Pretensão Punitiva, antes do transito em julgado: O estado pretende punir.
A
R
S (I)
V
Depois do TJ: Prescrição da Pretensão Executória
 Art. 111 Aciona o Cronometro 
I – Consumar 
II – Tentativa: Do último ato tentatório
III – Permanentes: cessar 
IV – Bigamia/Falsificação: Quando descobrir 
V – Dignidade Sexual: Envolvendo menor quando a vítima atinge maioridade.
Art. 116 Suspensão: Duas hipóteses onde vai parar o cronometro, mas depois volta a contar de onde parou.
Hipóteses que tiver questões prejudiciais.
Ex.: Crime de bigamia Resolve na esfera civil primeiro, depois volta para a esfera criminal.
Quando o sujeito está cumprindo pena no estrangeiro 
Art. 117 – Interrupção: Interrompe e volta do 0
I – Inicial Acusatória: Inclui ação penal privada e pública. 
II – Pronuncia 
III – Confirmatória 
IV – Sentença 
Presc. Da Sentença Punitiva em Abstrato (PPP.A)
TPH + Art. 109, CP (Teoria da Pior dos Hipóteses)
O Camarada ta la no seu escritório sujo de sangue e você vai pegar tooodas as piores hipóteses que podem acontecer com ele.
Presc. Da Pretensão Punitiva Retroativa Aqui não precisa mais da TPH
<---------------
Art. 110, §1º + Art. 109
Sentença (Transito em Julgado Para Acusação) 
Termo Inicial 
Presc. Da Pretensão Punitiva Superveniente
---------------->
Art. 110, §1º + Art. 109
Presc. Da Pretensão Punitiva Virtual 
Sum. 438, STJ O juízo está obrigado a sentenciar
Antecipação da PPP.R
Presc. Da Pretensão Executória 
Art. 110, Caput
TJ AC e DEF
1/3 Reincidente – aumenta 1/3 no 109
1/2 -21/+70 (Art. 115)
Fuga: Interrupção do prazo prescricional 
Pena Restritiva Direito: Art. 109, Parágrafo Único, CP Tem caráter substitutivo.
Obs: Art. 28, 11343/06 – Art. 30
Multa: (PPP) Art. 114
I – Única – 2 anos
II – PPL/PRD
 (PPE) – Lei 9268/96 – 5 anos

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