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Sistema Visual
Olho
Quando o raio luminoso passa do ar para dentro do olho ele vai convergir, para chegar na retina. 
A informação eferente da retina é transportada para o encéfalo por milhões de fibras do nervo óptico, e ainda assim, quase metade do córtex cerebral é usada para processa sinais, informação visual perdida na retina nunca será recuperada 
A pupila forma um diafragma variável e a córnea e cristalino permitem a óptica de refração que projeta uma imagem pequena do mundo exterior na retina sensível a luz (reveste a parte posterior do globo ocular) 
Retina
Fina lâmina de neurônios, composta por 5 tipos celulares, dispostos em 3 camadas
As células fotorreceptoras na camada mais externa absorvem a luz e convertem em um sinal neuronal, um processo essencial conhecido como fototransudção. Esses sinais são transmitidos sinapticamente pelas células bipolares que, por sua vez, conectam-se com células ganglionares da retina na camada interna. Essas células ganglionares são neurônios de eferencia e seus axônios formam o nervo óptico 
Extrato pigmentoso: absorve a luz visível, impedindo que ela disperse e desfoque a imagem. Armazena vitamina A, essencial para regeneração da rondopsina 
Circuito da retina realiza o processamento visual de nível inferior (estágio inicial)
Macula densa: região alinhada com o centro da pupila que possui cones e bastonetes, no seu centro está a fóvea central 
Fóvea: área da retina onde a visão é mais aguçada e corresponde ao centro do olhar que é dirigido para os objetos. Densidade das células da retina aqui é maior, possui apenas cones. Não há células acima dos fotorreceptores
Disco óptico: local da retina onde os axônios das células ganglionares convergem e estendem-se através da retina para emergir na parte de trás do olho como o nervo óptico. Essa área é desprovida de fotorreceptores (ponto cego)
Esse ponto mostra que pessoas cegas não enxergam a escuridão, mas simplesmente nada. Por isso lesões na retina periférica podem passar despercebidos 
Tipos de fotorreceptores
Bastonetes: segmento externo cilíndrico longo, discos empilhados separados da membrana. Iluminação fraca, podem sinalizar a absorção de um único fóton 
Cone: segmento externo cônico menor, discos contínuos com a membrana. Muito menos sensíveis a luz, não contribuem para a visão noturna. Sua resposta é mais rápida. Existem 3 tipos de cones nos primatas:
Cones L: onda longa
Cone M: onda media 
Cone S: onda curta 
Cada tipo de cone na retina produz uma variante da, esses três pigmentos são distinguidos pelo seu espectro de absorção. Já os bastonetes recebem qualquer comprimento de onda (não diferenciam a cor)
Fototransdução
Os fotorreceptores são constituídos por pilhas de rodopsina (proteína opsina + retinal – absorve a luz visível)
O potencial de membrana do fotorreceptor é regulado pelo equilíbrio de condutância da membrana aos íons sódio e potássio 
No escuro, há um influxo de Na+ para o fotorreceptor, através de canais de cátion que são ativados pelo GMP cíclico, com isso a membrana fica despolarizada. Essa despolarização possibilita a passagem de glutamato para os neurônios bipolares off, que impedem a continuidade do ciclo
A absorção de fóton pela proteína pigmentar (rondopsina), ativa a fosfodiesterase enzima que hidrolisa o GMPc. Dessa forma, os canais de ativados pelo GMPC se fecham, deslocando o potencial de membrana da célula para mas próximo do potencial de equilíbrio de K+, ou seja, tornando-a hiperpolarizada. Dessa forma, a passagem de glutamato diminui e os neurônios bipolares 
Células bipolares possuem o campo receptivo, local da retina que quando estimulado pela luz vai causar excitação ou inibição da célula bipolar. Elas possuem um centro e uma periferia, um dos dois vai ser o local de excitação e outro de inibição
Os fotorreceptores quando ativados liberam glutamato na fenda sináptica, podendo inibir ou excitar a célula bipolar
Estimulo off: fotorreceptor no escuro ativa a célula bipolar off e no claro inibe
Estimulo on: no escuro inibe a célula bipolar on e estimula no claro
A soma dos estímulos recebidos no centro e na periferia de acordo com a iluminação que essas células recebem vai determinar a frequência dos disparos do potencial de ação 
 
Nosso sistema visual, portanto, privilegia as zonas de transição entre claro e escuro (bordas)
Depois disso, o estimulo é transmitido para as células ganglionares, cujo axônios vão sair da retina e formar o nervo óptico 
Nervos ópticos se cruzam parcialmente no quiasma óptico continuando como trato óptico que vai chegar no tálamo. Como algumas fibras não se cruzam, quando as mesmas chegam no tálamo recebemos estímulos dos dois olhos separadamente
Campo visual: tudo que podemos ver em volta de um objeto. Se traçarmos uma linha no meio do campo visual dividimos ele em hemicampos direito e esquerdo
Na retina temos uma separação também, do meio para medial temos a retina nasal e do meio para lateral temos a retina temporal, o campo visual também pode ser dividindo assim
As fibras que saem da retina nasal são as que vão se cruzar no quiasma óptico, as fibras da retina temporal seguem pelo lado ipsilateral 
Quando um objeto está do lado direito ele está chegando na hemiretina nasal direita e na hemiretina temporal esquerda.
Por isso a visão é totalmente processada do lado oposto em que o objeto está
Campo visual binocular: região que consigo enxergar com os dois olhos. 
No tálamo, o estimulo chega no corpo geniculado lateral, composto por 6 camadas de células, formando, em seguida, a radiação óptica. Vão para o córtex visual, localizado na superfície media do lobo occipital (dentro, acima e abaixo do sulco calcarino (área 17 de Brodmann)
Essa área 17 também é conhecida como córtex estriado pois contem tiras de Gennari 
Lesões das vias ópticas 
Lesão do disco óptico: edema de papila causado pelo aumento da pressão intracraniana, lesão anterior ao nervo óptico são causados por doenças vasculites. Lesões retrobulbares esclerose múltipla
Lesão da parte mediana do quiasma óptico: geralmente causado nos tumores da hipófise, gera heminopsia bitemporal
Lesão da parte lateral do quiasma: heminopsia binasal, geralmente ocorre quando um tumor cresce ao redor do quiasma 
Lesão do trato óptico: heminopsia homônima contralateral, geralmente causado por tumores de meninge da base
Lesão da radiação óptica: hemonopsia homônima, geralmente incompleta, quadropsia 
Trajetos das fibras
Retino-hipotalâmico: regulação do ciclo circadiano. A partir do quiasma óptico segue para o núcleo supraquiasmático. 
Retinotectal: saem da retina e se dirige para o coliculo superior, relacionada com movimento dos olhos desencadeados por estimulo visual 
Retino pré-tectal: vai desde a retina até a área pré-tectal do mesencéfalo reflexo fotomotor direto e consensusal 
Retinogeniculado: maioria das fibras que saem da retina fazem esse caminho, é a via visual primaria. Passa pelo corpo geniculado lateral no trajeto para o córtex visual primário. ligado diretamente com a visão
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Via visual primaria = Via genicoestriatal, passa pelo corpo geniculado lateral no caminho para o córtex visual primário ou córtex estriado devido suas estrias 
Córtex visual primário é o primeiro nível de processamento cortical da informação visual. Dele, as informações são transmitidas por duas vias: 
Via ventral: lobo temporal, que transmite sobre qual é o estimulo (reconhecimento de objetos – forma e identidade). Córtex temporal inferior, além isso uma parte dele reconhece faces 
Via dorsal: para o lobo parietal, sobre onde está o estimulo (crucial para guiar o movimento dos olhos e membros). Área interparietal lateral (envolvida na representação de pontos no espaço que são alvos dos movimentos), pacientes com lesão nessa área não percebe, objetos em um lado do corpo (síndrome da negligencia unilateral)
 As vias são interligadas de modo que as informações são compartilhadas 
 Um grande feixe de fibras chamado corpo calosoconecta dois hemisférios, transmitindo informações através da linha media. Ele unifica as percepções de objetos ligando áreas corticais que apresentam hemicampos opostos 
A reciprocidade todas as áreas emitem estímulos em resposta aos que receberam. Essas conexões de retroalimentação fornecem informações acerca de funções cognitivas (atenção espacial, conteúdo emocional e exéctatica de estímulos) para níveis anteriores do processo visual. Pulvinar do tálamo área de retransmissão de estímulos 
Agonia
Os sintomas de agnosia variam dependendo do lóbulo que está lesionado:
Lobo parietal: esse tipo de dano geralmente resulta de um acidente vascular cerebral. As pessoas têm dificuldade em identificar um objeto familiar (tal como uma chave ou um pino de segurança), que é colocado na mão do lado do corpo oposto à lesão (chamada agnosia somatossensorial). No entanto, quando observam o objeto, o reconhecem e o identificam imediatamente. Algumas pessoas com lesão no lobo parietal insistem que não há nada de errado ou ignoram o problema, mesmo quando um dos lados do seu corpo está paralisado (chamado anosognosia).
Lobo occipital: os indivíduos não reconhecem objetos do dia-a-dia, como uma colher ou um lápis, mesmo que os possam ver. Essa deterioração é chamada de agnosia visual. Podem não reconhecer rostos familiares (chamada de prosopagnosia) ou locais (chamada de agnosia ambiental).
Lobo temporal: as pessoas podem não ter a capacidade de reconhecer sons, embora possam ouvi-los. Essa deterioração é chamada de agnosia auditiva.
Acuidade visual
Acuidade visual é a capacidade do olho para distinguir detalhes espaciais, ou seja, identificar o contorno e a forma dos objetos. A acuidade visual depende de fatores ópticos e neurais: da nitidez que a imagem chega na retina, da saúde das células retinianas e da capacidade de interpretação do cérebro.
A acuidade visual (ou AV) é medida colocando a pessoa a ser testada a uma distância de 6 metros (ou 20 pés) e pedindo para ler optotipos (que podem ser letras, números, símbolos ou figuras) de tamanhos cada vez menores. A acuidade visual normal é chamada de visão 20/20, o que significa que uma pessoa consegue ver detalhes a uma distância de 20 pés (6 metros) igual a uma normal enxerga.
São várias as causas de baixa de acuidade visual, ou seja, quando a visão é menor que 20/20: as ametropias (miopia, hipermetropia ou astigmatismo) estão entre as mais frequentes causas de baixa de visão e podem ser corrigidas com óculos, lentes de contato ou cirurgia; entre outra das causas mais comuns estão a catarata, as doenças da retina, como a degeneração da mácula e do nervo, como o glaucoma

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