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<p>FISIOLOGIA DA VISÃO</p><p> Percepção visual</p><p>• Localização Espacial</p><p>• Medida de Intensidade</p><p>• Discriminação das formas</p><p>• Detecção do Movimento</p><p>• Visão a Cores</p><p>Não enxergamos com olhos, mas sim com o córtex</p><p>visual.</p><p>Tudo que enxergamos é luz, fóton.</p><p> Retina</p><p>→ É importante para transformas os fótons em</p><p>frequências de potenciais de ação.</p><p>→ Processa tudo que enxergamos.</p><p>→ A luz participa de um espectro de movimento</p><p>que é o que o olho humano consegue interpretar</p><p>que é 380 a 760 nm. Portanto, nessa medida a</p><p>retina consegue transforma isso em PA.</p><p>Ex.: Luz infravermelha do controle remoto, não</p><p>enxergamos.</p><p>Refração: é quando o fóton passa pelo cristalino e</p><p>chega aos líquidos (humor vítreo/aquoso) ocorre</p><p>esse fenômeno.</p><p>→ A retina forma imagem do jeito que chega até</p><p>ela, não do jeito que vemos.</p><p>→ Fóvea: O fóton ao chegar nessa estrutura</p><p>determina uma frequência de potenciais que</p><p>determina uma alta alquidade (Imagem de alta</p><p>resolução).</p><p>Ao redor dessa estrutura forma imagem de baixa</p><p>resolução.</p><p>→ Estrutura neural com pontos distintos.</p><p>→ De dia a pupila está mais contraída. Quanto</p><p>mais luz no ambiente mais contraída a pupila</p><p>(miose).</p><p>→ A pupila mais contraída faz com que os fótons</p><p>toque a fóvea.</p><p>→ Quanto mais dilatada (midriática) a pupila, os</p><p>fótons tocarão as regiões extrafoviais.</p><p>Miopia: O globo ocular fica mais alongado,</p><p>comprido. Quando a luz entra toca o ponto certo,</p><p>no míope o ponto central, focal não toca</p><p>diretamente na retina, o que chega é uma sombra.</p><p>Quando o ser humana nasce, ele enxerga vultos,</p><p>ou seja, nasce míope. Pois, o globo ocular é</p><p>móvel, e a medida do crescimento humano a órbita</p><p>cresce e o globo também.</p><p> Cristalino ou lente</p><p>Região que direciona os fótons a tocarem a fóvea.</p><p>Estrutura móvel, é quase uma circunferência e a</p><p>consistência é gelatinosa. Sua forma é dada pela</p><p>musculatura ciliar.</p><p>→ Musculatura ciliar tem ligamento que ligam o</p><p>cristalino ao musculo. Quando o musculo contrai, o</p><p>ligamento relaxa.</p><p>→ Objeto perto:</p><p>↓ quantidade de fótons, reduz a área do cristalino.</p><p>→ Objeto distante: Aumenta o cristalino.</p><p>→ Musculo contrai, ligamento relaxa e o cristalino</p><p>reduz a área.</p><p>Reflexo de acomodação do cristalino: Afastar ou</p><p>aproximar um lápis do olho. Quando aproxima,</p><p>demora um tempinho para enxerga-lo bem e</p><p>depois quando distância demora um pouco para</p><p>enxerga-lo bem. Estímulo do reflexo de</p><p>acomodação.</p><p> Reflexo fotomotor direto e consensual</p><p>(PROVA)</p><p>→ Último reflexo a ser perdido na morte</p><p>encefálica.</p><p>→ Estímulo com a luz nos</p><p>olhos.</p><p>→ é baseado no diâmetro</p><p>da nossa pupila.</p><p>A pupila tem o musculo</p><p>radial (fibras formadas de</p><p>raios) e o musculo circular.</p><p>Essa musculaturas são</p><p>inervadas por pontos</p><p>distintos. Por isso que em</p><p>miose ou midríase ocorre a contração da</p><p>musculatura, mas não do mesmo musculo.</p><p>Miose: Contração do musculo circular.</p><p>Midríase: Contração do musculo radial. Disposta</p><p>em formas de raios, puxa junto o musculo circular</p><p>a pupila aumenta de diâmetro.</p><p>Reflexo direto: Olho que recebeu a luz.</p><p>Consensual: No olho que não foi testado.</p><p>O que acontece em um olho deve acontecer no</p><p>outro.</p><p>→ As fibras da retina</p><p>parte delas trocam de</p><p>lado e outra parte</p><p>mantem a mesma</p><p>posição.</p><p>O que está no olho</p><p>direito vai pro esquerdo</p><p>e o que está no</p><p>esquerdo vai pro direito.</p><p>→ Quiasma óptico é o</p><p>local de troca.</p><p>→ As fibras sobem e chegam ao mesencéfalo</p><p>(próximo ao colículo superior) e terminam em um</p><p>parte dos núcleos parassimpáticos Edinger –</p><p>Westphal.</p><p>Esse núcleo envia sinais para ocorrer o reflexo</p><p>fotomotor.</p><p>→ Incide a luz o olho entra em miose, quem</p><p>contrai é o musculo.</p><p>→ Quando as fibras descem do núcleo, só descem</p><p>em um olho.</p><p>→ Nervo ascendente (sobe): Nervo óptico. Parte</p><p>cruz e parte mantem o mesmo lado.</p><p>→ Nervo descendente (desce): Nervo oculomotor.</p><p>→ Retina nasal: Fibras que saem dela degussam.</p><p>→ Retina temporal: Fibras que mantém o mesmo</p><p>lado.</p><p>*Compões a região extrafoveal*</p><p>Quando coloca luz, pupila entra em miose.</p><p>Quando tira a mão do outro olho, ele tem que está</p><p>em miose. É CONSENSUAL.</p><p>O núcleo recebe informação das duas retinas.</p><p>LESÃO: Luz no olho do paciente. Ocorreu miose</p><p>no reflexo fotomotor direto, mas não ocorreu miose</p><p>no reflexo consensual. Quais as possíveis áreas</p><p>de lesão?</p><p>R: Direto ocorreu o nervo óptico está integro. Mas</p><p>se o consensual não ocorreu o nervo oculomotor</p><p>ter sido acometido.</p><p>Pode ser lesão no núcleo também, mas é mais</p><p>comum no nervo. PV</p><p>LESÃO: Luz no olho esquerdo não ocorreu miose.</p><p>Mas no olho consensual ocorreu.</p><p>R: Possível área de lesão é o nervo óptico,</p><p>parcialmente. Pode ser o núcleo. PV</p><p> Função neural e receptora da retina</p><p>É uma estrutura neural pois, há várias células</p><p>responsáveis em transformar fótons em PA.</p><p>A célula ganglionar forma o nervo óptico, e ela</p><p>está na retina.</p><p>→ Células fotorreceptoras: Recebem</p><p>primariamente os fótons. Cones e bastonetes. Eles</p><p>estão imersos em uma região escura da retina,</p><p>bem pigmentosa.</p><p>→ Fototransdução: transformação de fótons em</p><p>PAs</p><p>→ Células bipolares estão em contato numa ponta</p><p>com o fotorreceptor e na outra com as células</p><p>ganglionares.</p><p>→ Fóvea: Responsável pela imagem de alta</p><p>resolução. Nessa estrutura só há cones.</p><p>→ Região extrafoveal é formada por bastonetes.</p><p>→ Cone tem a função de formar potenciais que</p><p>sejam identificáveis com imagem de alta resolução</p><p>e é responsável pela imagem com cor. É mais</p><p>estimulado de dia e o comprimento de onda é</p><p>maior. O limiar de disparo é mais alto.</p><p>→ Bastonetes é responsável pela imagem de</p><p>baixa resolução e sem cor (preto e branco). É mais</p><p>estimulado durante a noite. Limiar de disparo é</p><p>mais baixo.</p><p>→ Papila: onde sai o nervo óptico, não participa da</p><p>fototransdução.</p><p>→ Mácula envolve a fóvea.</p><p> Neurotransmissores presentes na retina</p><p>O principal neurotransmissor da visão é o</p><p>GLUTAMATO.</p><p>→ Células bipolares e fotoceptores produzem e</p><p>liberam glutamato.</p><p>→ Gaba, glicina e dopamina também podem estar</p><p>presentes.</p><p>→ Gaba e glicina estão presentes nas células que</p><p>modulam a resposta, que são</p><p>→ Entre a sinapse da célula bipolar e o</p><p>fotorreceptor há células horizontais que modulam a</p><p>resposta.</p><p>→ Entre as bipolares e a ganglionar que faz isso</p><p>são as células amácrinas.</p><p>→ É uma modulação inibitória, gaba e glicina.</p><p>São excitadas e quando estimuladas excitam</p><p>outras células.</p><p>→ As células horizontais são um filtro. Nem todo</p><p>fóton que chega a retina forma imagem. Se todos</p><p>os fótons formassem imagem não enxergaríamos</p><p>nada. Ex.: TV no brilho máximo.</p><p>Modula intensidade e resposta</p><p>→ Células amácrina participa do mesmo</p><p>fenômeno, é estimulada quando algo passa na sua</p><p>frente e sobrepõe seu campo de visão.</p><p>Mapear a retina para criar uma nova imagem a</p><p>partir da imagem anterior, sobreposição. Não há</p><p>refinamento da imagem.</p><p>→ Célula fotorreceptora: na ponta de cada célula</p><p>dessa há uma estrutura proteica como discos,</p><p>sensíveis a luz responsável pela fototransdução.</p><p>O cone ou bastonete produz e libera glutamato na</p><p>célula bipolar e está recebe o glutamato e</p><p>dependendo do que ocorrer pode produzir um</p><p>novo glutamato e ele vai para célula ganglionar.</p><p>A célula ganglionar quando estimulada só envia</p><p>PAs para o córtex.</p><p>→ Temos muito mais bastonetes do que cones. E</p><p>quando no escuro há mais bastonetes ativos do</p><p>que cones. A capacidade visual cai.</p><p>→ Os cones formam frequências de potenciais que</p><p>o nosso córtex identifica como cor. O cone tem</p><p>cor, mas formam PAs que são identificados como</p><p>azul, verde ou vermelho.</p><p>Na combinação de mais de um cone pode formar</p><p>uma nova cor.</p><p> Fototransdução</p><p>→ Rodopsina proteína que recebe a luz/fóton no</p><p>bastonete.</p><p>→ No cone a proteína que recebe luz se chama</p><p>iodopsina.</p><p>→ Quando o fotorreceptor não recebe luz:</p><p>Bastonete possui</p><p>corrente elétrica no escuro, e há</p><p>canal de sódio que fica aberto.</p><p>No escuro o fotorreceptor se despolariza e libera</p><p>glutamato.</p><p>→ Quando o fotorreceptor recebe luz:</p><p>O fotorreceptor ativado pela luz hiperpolariza, e</p><p>não libera glutamato.</p><p> Como o fotorreceptor hiperpolariza?</p><p>Rodopsina é uma proteína composta de</p><p>escotopsina e retinal na posição cis.</p><p>Rodopsina recebe luz e o retinal muda a posição</p><p>CIS para TRANS. E nesta posição o retinal perde</p><p>a afinidade com escotopsina, desfazendo a</p><p>rodopsina mudando sua forma.</p><p>A forma final desta rodopsina é metarodopsina II.</p><p>Essa metarodopsina vira escotopsina e liga-se ao</p><p>retinol – cis formando rodopsina.</p><p>RODOPSINA</p><p>Retinal Cis + Escotopsina</p><p>RODOPSINA</p><p>Presença de luz Retinal TRANS / escotopsina</p><p>Retinal perde</p><p>afinidade pela escotopsina</p><p>Forma final: METARODOPSINA II</p><p>Convertida</p><p>RETINAL – CIS ESCOTOPSINA</p><p>RODOPSINA</p><p> A metarodopsina II desencadeia um</p><p>mecanismo molecular.</p><p> Metarodopsina II ela ativa a proteína G</p><p>presente na membrana do fotorreceptor.</p><p> A proteína G é a TRANSDUCINA.</p><p> A transducina ativa a enzima</p><p>fosfodiesterase e esta converte GMPc em GMP.</p><p> A membrana tem canais de sódio</p><p>dependente de GMPc.</p><p> Quando GMPc é convertido em GMP, esse</p><p>canal se fecha pela ausência de GMPc, e</p><p>hiperpolariza.</p><p>METARODOPSINA II</p><p>Ativa</p><p>PROTEÍNA G – TRANSDUCINA</p><p>Ativa</p><p>FOSFODIESTERASE</p><p>Converte</p><p>GMPc GMP</p><p>→ Na visão no claro tem alguns cones ativos</p><p>porém, menos que bastonetes.</p><p>Se tem mais bastonetes que cones é utilizado</p><p>mais retinal pelos bastonetes logo, no escuro é</p><p>utilizado mais retinal e a deficiência de retinal gera</p><p>cegueira noturna.</p><p> Como o fotorreceptor hiperpolarizado ativa</p><p>a célula bipolar? (PROVA)</p><p>Na ausência do glutamato, ele ativa a célula.</p><p>Campos receptivo: Fotorreceptores que entram</p><p>em contato com outras células bipolares.</p><p>Pode ser:</p><p>o On center: Centro ON. Periferia OFF.</p><p>CLARO</p><p>o Off center: Centro OFF, periferia ON.</p><p>ESCURO</p><p>→ Célula OFF tem receptor AMPA. No escuro</p><p>libera glutamato que chega no local ativando</p><p>AMPA, e a célula off ativa libera glutamato para</p><p>célula off.</p><p>→ Bipolar ON, faz parte de um grupo de células</p><p>auto despolarizantes. Presentes na retina, no</p><p>intestino e principalmente no coração.</p><p>→ Quando chega Glutamato nessas células ON, a</p><p>proteína G - mglutR6 inibe adenilato ciclase abre</p><p>canal de K e fecha canal de Na. E essa célula</p><p>hiperpolariza. NO ESCURO</p><p>No claro não chega glutamato e essa célula se</p><p>auto despolariza.</p><p> Lesões</p><p>A) Lesão do Nervo Óptico E: perda total da</p><p>sensibilidade neste olho. Mas o olho intacto ainda</p><p>mantém o campo visual.</p><p>B) Lesão mediana do quiasma óptico: Perda</p><p>de sensibilidade das retinas nasais de ambos os</p><p>olhos; estreitamento do campo visual</p><p>(Hemianopsia heterônima bitemporal).</p><p>C) Lesão do Trato Óptico: perda da</p><p>sensibilidade visual da retina temporal do olho</p><p>esquerdo e da retina nasal do olho direito. Como</p><p>consequência, conserva-se apenas a visão do</p><p>hemicampo visual esquerdo (Hemianopsia</p><p>homônima).</p>