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O Feiticeiro e sua Magia
 Claude Lévi-Strauss
Psicologia Social: 
Aspectos Epistemológicos e Éticos
Bader Burihan Sawaia
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB
Departamento de Filosofia e Ciências Humanas – DFCH 
Colegiado de Psicologia
Disciplina: Psicologia Social II
Discentes: Bruna Cardoso, Fábio Silva e Nádia Carvalho
O feiticeiro e sua magia. 
Claude Lévi-Strauss
Escrito por Lévi-Strauss, um dos maiores antropólogos da metade do século XX.
Sua produção contribuiu para o surgimento da Antropologia Estrutural, que entende o fenômeno cultural sendo linguagem como comunicação
Através do compartilhamento de signos, as crenças vão sendo reforçadas no coletivo
Trabalhos de Cannon, fisiologista norte-americano
Mecanismos psicofisiológicos envolvidos nos casos de morte por enfeitiçamento
Indivíduo enfeitiçado se afasta da comunidade
“A integridade física não resiste à dissolução da personalidade social” – ligação mente-corpo.
A eficácia da magia implica na crença da magia. A crença é um fato.
Três instâncias: 
 A crença do feiticeiro na eficácia de suas técnicas;
 A crença do doente que ele cura ou da vítima perseguida no poder do feiticeiro;
 A crença coletiva na magia
O Feitiço, o Feiticeiro e o Enfeitiçado
Como a maioria dos bandos, este tinha uma feiticeiro, que desempenhava atividades semelhantes a de outros homens: caça, pesca, trabalhos artesanais etc.
Certo dia, não voltou no horário habitual, gerando preocupação nas pessoas
À noite, foi encontrado desarrumado, silencioso e passando frio
Contou que o motivo de sua ausência foi um trovão que o carregou dali
Indígenas de outro grupo levantaram outra hipótese: o sumiço foi um pretexto para se comunicar com sua tribo de origem e incitar um ataque
Questão em aberto e versão oficial não divulgada
1º relato - nambikwara
Uma mocinha de 12 anos presa de uma crise nervosa logo após um adolescente agarrar- lhe a mão
O adolescente foi acusado de feitiçaria e arrastado ao tribunal
Negou ter conhecimentos ocultos
Mudou de tática: embarcou numa narrativa alegando que havia sido iniciado na feitiçaria
Foi adicionando mais detalhes a essa narrativa
Contou tal história em praça pública e até dramatizou a perda de seus poderes sobrenaturais
Foi libertado
Os juízes exigiram que ele corrobore um sistema de crença deles e se entreteram, deixando o crime de feitiçaria como um mero detalhe
2º relato - Zuni
O acusado traz ao grupo uma satisfação da verdade, mais densa do que a satisfação de justiça que sua execução causaria;
O adolescente se transformou de ameaça para a segurança física de seu grupo em garantia da coerência mental deste;
Proclamam-no feiticeiro. “Em que medida não se tornou efetivamente um feiticeiro?”
Quesalid não se tornou um grande xamã porque curava os seus doentes, curava os seus doentes porque se tornou um grande xamã.
LÉVI-STRAUSS, 1967, p.90. 
”
“
O doente é passividade, alienação de si mesmo, como a afetividade é a nutriz dos símbolos. A cura põe em relação polos opostos, garante a passagem de um a outro, e manifesta numa experiência total a coerência do universo psíquico, ele mesmo é a projeção do universo social.
LÉVI-STRAUSS, 1967, p.92. 
“
”
“Não há pois razão de duvidar da eficácia de certas práticas mágicas. Mas, vê-se, ao mesmo tempo, que a eficácia da magia implica na crença da magia, e que esta se apresenta sob três aspectos complementares: existe, inicialmente, a crença do feiticeiro na eficácia de suas técnicas; em seguida, a crença do doente que ele cura, ou da vítima que ele persegue, no poder do próprio feiticeiro; finalmente, a confiança e as exigências da opinião coletiva, que formam à cada instante uma espécie de campo de gravitação no seio do qual se definem e se situam as relações entre feiticeiro e aqueles que ele enfeitiça.”
LÉVI-STRAUSS, 1967, p.76-77. 
Psicologia Social: Aspectos Epistemológicos e Éticos
Bader Burihan Sawaia
Desenvolvimento da Ciência:
 Aspectos positivos e negativos
Avanços no campos das ciências médicas e tecnologia.
Darwinismo Social; guerras.
Relação entre Ciência e Ética
Ética é a relação de valores morais, de bem-comum, considerados corretos que orientam uma conduta na sociedade humana.
Ciência é o conjunto de conhecimentos aprofundados sobre determinados assuntos, de forma sistematizada, principalmente com característica de ser um conhecimento útil para a sociedade, e de acordo, como os princípios da ética.
A ciência + capitalismo
Crise da década de 80 “década perdida”.
Individualização dos homens.
Surgimento de questões acerca da boa utilidade da ciência no aspecto social.
Separação epistemologia e ética
Concepções paradigmáticas da ciência .
 Epistemologia intrínseca ou extrínseca a ética?
Ética como regra da ciência 
Qualidades da Psicologia Social, segundo Sawaia:
 
Aceitar o psicossocial como sendo ético;
A liberdade do homem como sendo cidadão;
ética como constituinte internalizada no subjetivo do homem.
Indivíduo e suas relações em sociedade 
Os valores e sentimentos coletivos introjetados no ser individual.
necessidade de viver em sociedade e organizá-la para a boa convivência.
Regra de sobrevivência: Cada um por si. Individualismo.
O indivíduo e os laços grupais
Alteridade: o eu-indivíduo depende da relação/interação com o outro.
Consciência de si e dos outros.
Não alienação da existência e dependência do grupo.
Ilusão de independência.
Consciência em um âmbito maior, além da razão, como valorização do intuitivo-emocional.
Psicologia Social e sofrimento ou mal-estar psicossocial 
O mal da extrema individualização;
Opressão das emoções e sentimentos;
Não reconhecimento do grupo e necessidade de viver em grupo;
Ideia de domínio sobre o outro;
Enfraquecimento e adoecimento mental do indivíduo;
Não priorizar alguns tipos de sofrimentos e ignorar outros;
Solidariedade universal – laços sociais como lares afetivos, ético-histórico-social pelo bem-comum.
Referências
LÉVI-STRAUSS, C. O feiticeiro e sua magia. In: Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967. p.193-213
SAWAIA, B. B. Psicologia Social: aspectos epistemológicos e éticos. In: LANE, S. T. M.; SAWAIA, B. B. (Orgs.). Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense/EDUC, 1995. p. 45-53.

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