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DIREITO ADMINISTRATIVO PROFESSOR ALEXANDRE MAZZA DIREITO ADMINISTRATIVO PROFESSOR ALEXANDRE MAZZA AULA 2: - ATOS - BENS - SERVIÇOS PÚBLICOS - INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE - RESOLUÇÃO DE QUESTÕES ATOS ADMINISTRATIVOS @professormazza Prof. Alexandre Mazza 1. Conceito de Ato Administrativo Não existe conceito legal. A melhor doutrina (Bandeira de Mello) fala em 2 conceitos, sentido amplo e sentido estrito: a) Ato administrativo em SENTIDO AMPLO (não é usado): declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, com caráter bilateral ou unilateral, abstrata ou concreta, no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeitas a controle de legitimidade por órgão jurisdicional Inclui contratos (bilaterais) e decretos (abstratos) administrativos. b) Ato administrativo em SENTIDO ESTRITO (mais usado pela doutrina): declaração unilateral do Estado, no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante comandos concretos complementares da lei, expedidos a título de lhe dar cumprimento e sujeitos a controle de legitimidade por órgão jurisdicional. Exclui contratos (bilaterais) e decretos (abstratos) 2. Fato administrativo É o estudo da diferença entre fato (sentido estrito) e ato administrativo Para a maioria da doutrina (HLM, MSZP), fato administrativo é todo acontecimento involuntário que produz efeitos administrativos (critério da voluntariedade). Ex.: prescrição, decadência, queda de árvore, morte de servidor Segundo Bandeira de Mello, que utiliza o critério do caráter prescritivo, o fato administrativo não teria natureza normativa, ao passo que o ato sempre prescreve determinada conduta (visão isolada) De acordo com JSCF (corrente fenomenológica), fato administrativo é uma atividade material no exercício da função administrativa consistente em “qualquer alteração dinâmica na Administração (englobaria os fatos jurídicos e os fatos simples). Podem ser voluntários ou naturais. Exemplo: alteração de local de repartição pública (visão isolada) 3. Atos da Administração É uma categoria mais ampla, abrangendo qualquer espécie de ato jurídico praticado pela “Administração” (aqui no sentido de Poder Executivo) 4. Atributos do Ato administrativo São características especiais, propriedades do ato administrativo. a) Presunção de Legitimidade: - outros nomes: De legalidade ou de veracidade - conceito: até prova em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o direito. Trata-se de presunção RELATIVA (juris tantum). - alcance: vale para TODOS os atos administrativos. Para Diogo Moreira Neto, desdobra-se em cinco presunções: presunção de validade: todos os atos são considerados válidos presunção de legalidade: conformidade do ato com a lei presunção de veracidade ou realidade: verdade dos motivos presunção de legitimidade: conformidade do ato com a vontade da sociedade presunção de licitude: conformidade do ato com valores morais tutelados pela ordem jurídica - fundamentos (MSZP): diversos (existência de PROCEDIMENTO PRÉVIO anteriores à prática do ato regido pela legislação; ser expressão da SOBERANIA DO ESTADO; necessidade de CELERIDADE), mas principalmente o princípio da legalidade. - mitigação: art. 116, inciso IV, da Lei 8112/90: servidores não precisam cumprir ordens manifestamente ilegais. - alcance: MAIORIA DOS ATOS (não possuem esse atributo os atos de consentimento, e. g., permissão (banca de jornal), e os atos de gestão e enunciativos (certidão) não têm). - fundamentos: supremacia do interesse público b) Imperatividade: - outro nome: coercibilidade. - conceito: a ato administrativo cria unilateralmente deveres/obrigações a particulares (é cogente). - implica verdadeiro poder extroverso (“aplicar para fora” - Renato Alessi). c) Exigibilidade (para Hely, está dentro da imperatividade) - conceito: a própria Administração pode impor a aplicação de seus atos SEM NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. Na prática, consiste na aplicação de SANÇÕES ADMINISTRATIVAS. - alcance: MAIORIA DOS ATOS (atos de consentimento – permissões – atos de gestão e atos enunciativos não têm). d) Autoexecutoriedade - outro nome: em algumas provas cai como EXECUTORIEDADE, mas está errado. - conceito: possibilidade de IMEDIATA e DIRETA execução material do ato pela PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO, sem ordem judicial (na prática autoriza o USO DA FORÇA FÍSICA para desfazer situação concreta contrária à ordem jurídica). Exs.: guinchamento, fechamento de restaurante. - Exigibilidade (usa meios indiretos) a Auto-executoriedade (usa meios diretos). Garcia de Enterría: o ato funciona como TÍTULO EXECUTIVO. - alcance: POUCOS ATOS (previsão legal ou situação de emergência). Ex. dissolução de passeata criminosa pela polícia. - limites: razoabilidade e proporcionalidade (devido processo legal MATERIAL) - justificativa: a Adm. não poderia depender do Judiciário para defender o interesse público. e) Tipicidade (reconhecido por poucos autores – MSZP). Assim como no D. penal, a Adm. Pública deve solucionar cada situação concreta a partir dos “tipos legais” (espécies de atos) previstos na legislação. 5. Perfeição, Validade e Eficácia São 3 planos lógicos a que o ato se sujeita: Plano da Perfeição ou Existência: estuda o ciclo de formação do ato Plano da Validade: estuda a conformidade com o ordenamento Requisitos de validade: SUJEITO, OBJETO, FORMA, MOTIVO e FINALIDADE Plano da Eficácia: estuda a aptidão para produzir efeitos ESPÉCIES DE ATOS NORMATIVOS ORDINATÓRIOS NEGOCIAIS ENUNCIATIVOS PUNITIVOS Contêm comandos, em regra, gerais e abstratos para viabilizar o cumprimento da lei. Ex.: decretos, regulamentos, regimentos e resoluções. Manifestações internas decorrentes do poder hierárquico sobre funcionamento de órgãos e condutas. Ex.: circulares, avisos, portarias. Manifestam a vontade da Administração em concordância com interesses de particulares. Ex.: licença, autorização, permissão, concessão. De pronúncia, certificam ou atestam situação existente, não contendo manifestação de vontade. Ex.: certidões, pareceres técnicos e normativos. Aplicam sanções a particulares ou a servidores que pratiquem condutas irregulares. Ex.: multas, destruição de coisas, interdição de atividade. Quadro comparativo entre anulação e revogação Anulação Revogação Motivo Ilegalidade Conveniência e oportunidade (interesse público) Competência Administração e Poder Judiciário Somente a Administração Efeitos Retroativos (ex tunc) Não retroativos (ex nunc) Ato que realiza Ato anulatório Ato revocatório Natureza Decisão vinculada Decisão discricionária Alcance Atos vinculados e atos discricionários Atos discricionários perfeitos e eficazes Prazo 5 anos Não tem Dica especial Anulação de atos ampliativos e dos praticados por funcionário de fato tem efeitos ex nunc A revogação só pode ser realizada com a superveniência de fato novo que deve constar da motivação do ato revocatório CONVALIDAÇÃO É uma forma de suprir defeitos leves do ato para preservar sua eficácia, realizada por meio de um segundo ato (convalidatório). É ato vinculado (corrente majoritária), constitutivo e com eficácia ex tunc. CONVERSÃO É o aproveitamento de ato defeituoso como válido em outra categoria. Ex.: contrato de concessão outorgado mediante licitação em modalidade diversa de concorrência, convertido em permissão de serviço público. É ato constitutivo, discricionário e com eficácia ex tunc. BENS PÚBLICOS @professormazza Prof. Alexandre Mazza FORMAS DE USO LEMBREM-SE: as formas de usonão devem ser confundidas com as espécies de bens públicos, apesar de os termos “uso comum” e “uso especial” serem utilizados tanto para designar espécies de bens quanto forma de uso. USO COMUM USO ESPECIAL USO COMPARTILHADO USO PRIVATIVO É aquele aberto à coletividade, sem necessidade de autorização estatal. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou remunerado (art. 103 do CC). Utilização submetida a regras específicas e consentimento estatal. Pode ser gratuito ou remunerado. Quando pessoas jurídicas públicas ou privadas precisam usar bens pertencentes a outras pessoas governamentais. Quando a utilização do bem público é outorgada temporariamente a determinada pessoa, mediante instrumento jurídico específico, excluindo-se a possibilidade de uso do mesmo bem pelas demais pessoas. INSTRUMENTOS DE USO PRIVATIVO AUTORIZAÇÃO DE USO: É o ato administrativo unilateral, discricionário, precário e sem licitação por meio do qual o Poder Público faculta o uso de bem público a determinado particular em atenção a interesse predominantemente privado PERMISSÃO DE USO: É o ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual o Poder Público defere o uso privativo de bem público a determinado particular em atenção a interesse predominantemente público. Ao contrário da autorização que faculta o uso da área, na permissão existe uma obrigatoriedade na utilização do bem público objeto da permissão. CONCESSÃO: É o contrato administrativo bilateral pelo qual o Poder Público outorga, mediante prévia licitação, o uso privativo e obrigatório de bem público a particular, por prazo determinado. Como a concessão é outorgada por prazo determinado, a sua rescisão antecipada pode ensejar dever de indenizar, desde que não tenha havido culpa do concessionário. Na concessão, há preponderância do interesse público sobre o interesse do particular concessionário. Existe previsão de outorga gratuita ou remunerada, por prazo certo ou indeterminado. Exemplo dessa espécie de contrato: concessão de jazida (art. 176 da CF). CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO: Prevista no Decreto-Lei n. 271/67, a concessão de direito real de uso pode recair sobre terrenos públicos ou espaço aéreo. As finalidades específicas dessa outorga são: regularização fundiária, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas (art. 7º do Decreto-Lei n. 271/67). Sendo DIREITO REAL, ao contrário da concessão simples de uso comum, que é direito pessoal, a concessão de direito real de uso pode ser transferida por ato inter vivos ou por sucessão legítima ou testamentária (art. 7º, § 4º, do Decreto-Lei n. 271/67). SERVIÇOS PÚBLICOS @professormazza Prof. Alexandre Mazza FORMAS DE PRESTAÇÃO DIRETA INDIRETA POR OUTORGA INDIRETA POR DELEGAÇÃO OU COLABORAÇÃO É aquela realizada pelo próprio Estado (Administração Pública direta). Se houver cobrança em troca da prestação direta, a remuneração terá natureza tributária de taxa. A prestação direta pode ser realizada de dois modos: a) pessoalmente pelo Estado: quando promovida por órgãos públicos da Administração Direta. b) com o auxílio de particulares: os prestadores são selecionados por procedimento licitatório, celebrando contrato de prestação de serviços. A responsabilidade pela reparação de danos é do Estado. Se houver lei específica nesse sentido, a prestação de serviços públicos pode ser realizada por meio de pessoas jurídicas especializadas criadas pelo Estado (é o que ocorre com as autarquias, fundações públicas, associações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). A remuneração paga pelo usuário ao prestador tem natureza de taxa. A responsabilidade pela reparação de danos decorrentes da prestação de serviços outorgados é objetiva e direta do prestador, e não da Administração Direta. Porém, o Estado responde subsidiariamente. É realizada, após regular licitação, por meio de concessionários e permissionários, desde que a delegação tenha previsão em lei específica (concessão) ou autorização legislativa (permissão). Só pode ocorrer em relação a serviços públicos uti singuli. A remuneração paga pelo usuário tem natureza jurídica de tarifa ou preço público. A responsabilidade por danos causados a usuários ou terceiros em razão da prestação do serviço é direta e objetiva do concessionário ou permissionário, respondendo o Estado somente em caráter subsidiário. FORMAS DE PRESTAÇÃO DIRETA INDIRETA POR OUTORGA INDIRETA POR DELEGAÇÃO OU COLABORAÇÃO É aquela realizada pelo próprio Estado (Administração Pública direta). Se houver cobrança em troca da prestação direta, a remuneração terá natureza tributária de taxa. A prestação direta pode ser realizada de dois modos: a) pessoalmente pelo Estado: quando promovida por órgãos públicos da Administração Direta. b) com o auxílio de particulares: os prestadores são selecionados por procedimento licitatório, celebrando contrato de prestação de serviços. A responsabilidade pela reparação de danos é do Estado. Se houver lei específica nesse sentido, a prestação de serviços públicos pode ser realizada por meio de pessoas jurídicas especializadas criadas pelo Estado (é o que ocorre com as autarquias, fundações públicas, associações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). A remuneração paga pelo usuário ao prestador tem natureza de taxa. A responsabilidade pela reparação de danos decorrentes da prestação de serviços outorgados é objetiva e direta do prestador, e não da Administração Direta. Porém, o Estado responde subsidiariamente. É realizada, após regular licitação, por meio de concessionários e permissionários, desde que a delegação tenha previsão em lei específica (concessão) ou autorização legislativa (permissão). Só pode ocorrer em relação a serviços públicos uti singuli. A remuneração paga pelo usuário tem natureza jurídica de tarifa ou preço público. A responsabilidade por danos causados a usuários ou terceiros em razão da prestação do serviço é direta e objetiva do concessionário ou permissionário, respondendo o Estado somente em caráter subsidiário. CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS QUANTO À ESSENCIALIDADE QUANTO À ADEQUAÇÃO QUANTO À FINALIDADE a) serviços públicos propriamente ditos: são privativos do Poder Público por serem considerados indispensáveis para sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. Exemplo: defesa nacional; b) serviços de utilidade pública: não são indispensáveis para a sociedade, mas convenientes e oportunos na medida em que facilitam a vida do indivíduo. Exemplo: energia elétrica. a) serviços próprios do Estado: são aqueles vinculados às atribuições essenciais do Poder Público, sendo em regra prestados diretamente pelo Estado, de modo gratuito ou mediante baixa remuneração. Exemplo: segurança pública; b) serviços impróprios do Estado: não afetam substancialmente as necessidades da coletividade e podem ter a prestação outorgada a entidades estatais descentralizadas ou delegada a particulares. a) serviços administrativos: prestados para atender necessidades internas da Administração. Exemplo: imprensa oficial; b) serviços industriais: consistem na exploração de atividades econômicas pelo Estado, produzindo renda e lucro para o prestador. INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE @professormazza Prof. Alexandre Mazza Diferentes classificações das formas de intervenção 1) Supressivas de domínio OU não-supressivas (ou restritivas... em regra não indenizam exceto se houverdano especial) 2) Lícitas OU Ilícitas 3) Direitos reais OU direitos pessoais 4) Atos, Fatos OU procedimentos 5) Auto-intervenção OU Hetero-intervenção Intervenção restritiva a) Poder de polícia b) Servidão administrativa c) Tombamento d) Requisição e) Ocupação temporária RESOLUÇÃO DE QUESTÕES @professormazza Prof. Alexandre Mazza 1. (2014/Vunesp/PC-SP) O conceito de Direito Administrativo é peculiar e sintetiza-se no conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado. A par disso, é fonte primária do Direito Administrativo a) a jurisprudência. b) os costumes. c) os princípios gerais de direito. d) a lei, em sentido amplo. 1. (2014/Vunesp/PC-SP) O conceito de Direito Administrativo é peculiar e sintetiza-se no conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado. A par disso, é fonte primária do Direito Administrativo a) a jurisprudência. b) os costumes. c) os princípios gerais de direito. d) a lei, em sentido amplo. (2018/Vunesp/PC-SP) O conceito de Administração Pública possui vários sentidos, sendo correto afirmar que: a) sob o sentido formal, a Administração Pública deve ser entendida como o conjunto de funções administrativas exercidas pelo Estado. b) sob o sentido objetivo, entende-se como Administração Pública a estrutura orgânica do Estado, definidora do conjunto de estruturas de competências legalmente definidas. c) sob o sentido empreendedor, a Administração Pública é o conjunto de funções administrativas exercidas pelo Estado de forma empreendedora, visando o atingimento das suas finalidades. d) sob o sentido material, a Administração Pública deve ser entendida como a atividade administrativa exercida pelo Estado. e) sob o sentido material, entende-se como Administração Pública o conjunto de órgãos do Estado, isto é, a estrutura estatal. (2018/Vunesp/PC-SP) O conceito de Administração Pública possui vários sentidos, sendo correto afirmar que: a) sob o sentido formal, a Administração Pública deve ser entendida como o conjunto de funções administrativas exercidas pelo Estado. b) sob o sentido objetivo, entende-se como Administração Pública a estrutura orgânica do Estado, definidora do conjunto de estruturas de competências legalmente definidas. c) sob o sentido empreendedor, a Administração Pública é o conjunto de funções administrativas exercidas pelo Estado de forma empreendedora, visando o atingimento das suas finalidades. d) sob o sentido material, a Administração Pública deve ser entendida como a atividade administrativa exercida pelo Estado. e) sob o sentido material, entende-se como Administração Pública o conjunto de órgãos do Estado, isto é, a estrutura estatal. (2014/Vunesp/PC-SP) A Administração Pública, em sentido a) objetivo, material ou funcional, designa os entes que exercem a atividade administrativa. b) amplo, objetivamente considerada, compreende a função política e a função administrativa. c) estrito, subjetivamente considerada, compreende tanto os órgãos governamentais, supremos, constitucionais, como também os órgãos administrativos, subordinados e dependentes, aos quais incumbe executar os planos governamentais. d) estrito, objetivamente considerada, compreende a função política e a função administrativa. e) subjetivo, formal ou orgânico, compreende a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo. (2014/Vunesp/PC-SP) A Administração Pública, em sentido a) objetivo, material ou funcional, designa os entes que exercem a atividade administrativa. b) amplo, objetivamente considerada, compreende a função política e a função administrativa. c) estrito, subjetivamente considerada, compreende tanto os órgãos governamentais, supremos, constitucionais, como também os órgãos administrativos, subordinados e dependentes, aos quais incumbe executar os planos governamentais. d) estrito, objetivamente considerada, compreende a função política e a função administrativa. e) subjetivo, formal ou orgânico, compreende a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo. (2018/Vunesp/PC-SP) Os princípios administrativos podem ser utilizados para fins de controle de constitucionalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário, sendo o que se observa na alternativa a seguir: a) a nomeação de cônjuge da autoridade nomeante para o exercício de cargo em comissão ou de confiança na Administração Pública do Estado viola a Constituição Federal. b) o ato administrativo eivado de ilegalidade deverá ser revogado pelo administrador público, em obediência ao princípio administrativo da discricionariedade. c) ao titular do cargo de procurador de autarquia exige-se a apresentação de instrumento de mandato para representá-la em juízo. d) não é possível a autotutela sobre os atos administrativos após a sua impugnação no Poder Judiciário. e) o princípio da pessoalidade é corolário da isonomia e da legalidade, sendo centrais à ação administrativa. (2018/Vunesp/PC-SP) Os princípios administrativos podem ser utilizados para fins de controle de constitucionalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário, sendo o que se observa na alternativa a seguir: a) a nomeação de cônjuge da autoridade nomeante para o exercício de cargo em comissão ou de confiança na Administração Pública do Estado viola a Constituição Federal. b) o ato administrativo eivado de ilegalidade deverá ser revogado pelo administrador público, em obediência ao princípio administrativo da discricionariedade. c) ao titular do cargo de procurador de autarquia exige-se a apresentação de instrumento de mandato para representá-la em juízo. d) não é possível a autotutela sobre os atos administrativos após a sua impugnação no Poder Judiciário. e) o princípio da pessoalidade é corolário da isonomia e da legalidade, sendo centrais à ação administrativa. (2015/Vunesp/PC-BA) Em grandes centros urbanos brasileiros, observa-se um desafio na questão da mobilidade urbana, ou seja, uma constante tensão entre o transporte de caráter individual e o transporte coletivo. Diante dos congestionamentos crescentes, por qual dos princípios implícitos da Administração Pública o administrador público deve se guiar para constituir uma política que privilegie o transporte coletivo em detrimento do transporte individual? a) Pelo princípio da Inteligibilidade. b) Pelo princípio da Razoabilidade. c) Pelo princípio do Interesse Público. d) Pelo princípio da Eficiência. e) Pelo princípio da Alocação. (2015/Vunesp/PC-BA) Em grandes centros urbanos brasileiros, observa-se um desafio na questão da mobilidade urbana, ou seja, uma constante tensão entre o transporte de caráter individual e o transporte coletivo. Diante dos congestionamentos crescentes, por qual dos princípios implícitos da Administração Pública o administrador público deve se guiar para constituir uma política que privilegie o transporte coletivo em detrimento do transporte individual? a) Pelo princípio da Inteligibilidade. b) Pelo princípio da Razoabilidade. c) Pelo princípio do Interesse Público. d) Pelo princípio da Eficiência. e) Pelo princípio da Alocação. (Vunesp/PC-CE) A prática de nepotismo, além de ser uma atitude antiética, fere qual dos princípios explícitos da Administração Pública? E qual é a restrição imposta por esse princípio? a) Fere o princípio da impessoalidade. Ou seja, ao representante público é proibido privilegiar pessoas específicas. b) Fere o princípio do poder. Ou seja, um agente público não pode fazer uso do seucargo ou função em benefício de parentes ou conhecidos. c) Fere o princípio da eficiência. Ou seja, os funcionários públicos devem prezar pelo bem público e pelo bom uso dos recursos do Estado. d) Fere o princípio da eficácia. Ou seja, os agentes públicos devem primar pelo interesse coletivo e pelo bom uso dos recursos do Estado. e) Fere o princípio da legalidade. Ou seja, o funcionário público em suas funções e atribuições pode, em determinados casos previsto em Lei, empregar parentes. (Vunesp/PC-CE) A prática de nepotismo, além de ser uma atitude antiética, fere qual dos princípios explícitos da Administração Pública? E qual é a restrição imposta por esse princípio? a) Fere o princípio da impessoalidade. Ou seja, ao representante público é proibido privilegiar pessoas específicas. b) Fere o princípio do poder. Ou seja, um agente público não pode fazer uso do seu cargo ou função em benefício de parentes ou conhecidos. c) Fere o princípio da eficiência. Ou seja, os funcionários públicos devem prezar pelo bem público e pelo bom uso dos recursos do Estado. d) Fere o princípio da eficácia. Ou seja, os agentes públicos devem primar pelo interesse coletivo e pelo bom uso dos recursos do Estado. e) Fere o princípio da legalidade. Ou seja, o funcionário público em suas funções e atribuições pode, em determinados casos previsto em Lei, empregar parentes. (2014/Vunesp/PC-SP) Desde antigas eras do Direito, já vingava o brocardo segundo o qual “nem tudo o que é legal é honesto” (non omne quod licet honestum est). Aludido pensamento vem a tomar relevo no âmbito do Direito Administrativo principalmente quando se começa a discutir o problema do exame jurisdicional do desvio de poder. Essa temática serve, portanto, de lastro para o desenvolvimento do princípio constitucional administrativo a) explícito da moralidade administrativa. b) explícito da legalidade. c) implícito da supremacia do interesse público sobre o privado. d) implícito da finalidade administrativa. e) implícito da motivação administrativa. (2014/Vunesp/PC-SP) Desde antigas eras do Direito, já vingava o brocardo segundo o qual “nem tudo o que é legal é honesto” (non omne quod licet honestum est). Aludido pensamento vem a tomar relevo no âmbito do Direito Administrativo principalmente quando se começa a discutir o problema do exame jurisdicional do desvio de poder. Essa temática serve, portanto, de lastro para o desenvolvimento do princípio constitucional administrativo a) explícito da moralidade administrativa. b) explícito da legalidade. c) implícito da supremacia do interesse público sobre o privado. d) implícito da finalidade administrativa. e) implícito da motivação administrativa. (2018/Vunesp/PC-SP) Suponha que o chefe de uma determinada Seção Administrativa, agindo dentro de sua competência legal, opte por nomear determinado servidor em função de confiança, sob a justificativa de que tal servidor possui as características pessoais ideais para o desempenho da função. Imagine, porém, que, após algumas semanas da nomeação, venha a público a informação de que a nomeação se deu com a principal finalidade de redistribuir a outro servidor processo administrativo cuja responsabilidade incumbia à época da nomeação ao servidor contemplado com a função de confiança. A respeito dessa situação hipotética, é correto afirmar que se trata de caso de a) excesso de poder, o qual se verifica quando o agente público exorbita as suas competências, agindo de forma ilegal. b) desvio de dever funcional, o qual se verifica quando o agente público deixa de praticar ato de ofício, ou o retarda, com a finalidade exclusiva de gerar vantagem a terceiro. c) abuso de poder, o qual se verifica quando o agente público age de forma arbitrária, assumindo atribuições impróprias para as suas funções. d) desvio de finalidade, o qual se verifica quando o agente público, embora dentro de sua competência, afasta-se da finalidade prevista na lei para a prática do ato. e) exercício regular de direito, o qual independe de motivação para a sua validade, não podendo ser anulado. (2018/Vunesp/PC-SP) Suponha que o chefe de uma determinada Seção Administrativa, agindo dentro de sua competência legal, opte por nomear determinado servidor em função de confiança, sob a justificativa de que tal servidor possui as características pessoais ideais para o desempenho da função. Imagine, porém, que, após algumas semanas da nomeação, venha a público a informação de que a nomeação se deu com a principal finalidade de redistribuir a outro servidor processo administrativo cuja responsabilidade incumbia à época da nomeação ao servidor contemplado com a função de confiança. A respeito dessa situação hipotética, é correto afirmar que se trata de caso de a) excesso de poder, o qual se verifica quando o agente público exorbita as suas competências, agindo de forma ilegal. b) desvio de dever funcional, o qual se verifica quando o agente público deixa de praticar ato de ofício, ou o retarda, com a finalidade exclusiva de gerar vantagem a terceiro. c) abuso de poder, o qual se verifica quando o agente público age de forma arbitrária, assumindo atribuições impróprias para as suas funções. d) desvio de finalidade, o qual se verifica quando o agente público, embora dentro de sua competência, afasta-se da finalidade prevista na lei para a prática do ato. e) exercício regular de direito, o qual independe de motivação para a sua validade, não podendo ser anulado. (2018/Vunesp/PC-SP) O chamado “poder de polícia” é um dos poderes da Administração Pública reconhecidos pela literatura administrativista. Sobre este tema, é correto afirmar que a) somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles relativos à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. b) o poder de polícia é exercido exclusivamente pelas forças de segurança nacional, em obediência ao previsto na Constituição Federal de 1988, cabendo às polícias civis a função de polícia judiciária. c) as atividades ligadas ao poder de polícia podem ser livremente delegadas a particulares, em especial as atividades de fiscalização e de aplicação de sanção. d) as medidas necessárias ao exercício do poder de polícia dependem, em regra, da intervenção do Poder Judiciário, não podendo a Administração agir diretamente na sua execução. e) a escolha dos meios necessários ao atingimento dos fins de proteção à segurança e à propriedade, finalidade do poder de polícia, é livre ao administrador, não cabendo revisão pelo Poder Judiciário. (2018/Vunesp/PC-SP) O chamado “poder de polícia” é um dos poderes da Administração Pública reconhecidos pela literatura administrativista. Sobre este tema, é correto afirmar que a) somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles relativos à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. b) o poder de polícia é exercido exclusivamente pelas forças de segurança nacional, em obediência ao previsto na Constituição Federal de 1988, cabendo às polícias civis a função de polícia judiciária. c) as atividades ligadas ao poder de polícia podem ser livremente delegadas a particulares, em especial as atividades de fiscalização e de aplicação de sanção. d) as medidas necessárias ao exercício do poder de polícia dependem, em regra, da intervenção do Poder Judiciário, não podendo a Administração agir diretamente na sua execução. e) a escolha dos meios necessários ao atingimento dos fins de proteção à segurança e à propriedade, finalidade do poder de polícia, é livre ao administrador, não cabendo revisão pelo Poder Judiciário. (2014/Vunesp/PC-SP) Ao exercício do poder de polícia são inerentes certas atividades que podem ser sumariamente divididas em quatro grupos: I – legislação; II – consentimento;III – fiscalização; e IV – sanção. Nessa ordem de ideias, é correto afirmar que o particular a) pode exercer apenas as atividades de consentimento e de sanção, por não serem típicas de Estado. b) somente pode exercer, por delegação, a atividade de fiscalização, por não ser típica de Estado. c) pode exercer, por delegação, as atividades de consentimento e fiscalização, por não serem típicas de Estado. d) pode exercer, por delegação, quaisquer das atividades inerentes ao poder de polícia, pois não se traduzem em funções típicas de Estado. e) pode exercer, por delegação, o direito de impor, por exemplo, uma multa por infração de trânsito e cobrá-la, inclusive, judicialmente. (2014/Vunesp/PC-SP) Ao exercício do poder de polícia são inerentes certas atividades que podem ser sumariamente divididas em quatro grupos: I – legislação; II – consentimento; III – fiscalização; e IV – sanção. Nessa ordem de ideias, é correto afirmar que o particular a) pode exercer apenas as atividades de consentimento e de sanção, por não serem típicas de Estado. b) somente pode exercer, por delegação, a atividade de fiscalização, por não ser típica de Estado. c) pode exercer, por delegação, as atividades de consentimento e fiscalização, por não serem típicas de Estado. d) pode exercer, por delegação, quaisquer das atividades inerentes ao poder de polícia, pois não se traduzem em funções típicas de Estado. e) pode exercer, por delegação, o direito de impor, por exemplo, uma multa por infração de trânsito e cobrá-la, inclusive, judicialmente. (2018/Vunesp/PC-BA) No âmbito da execução penal, a atribuição de apurar a conduta faltosa do detento cometida dentro do estabelecimento prisional durante o cumprimento da pena, assim como realizar a subsunção do fato à norma legal, verificando se a conduta corresponde a uma falta leve, média ou grave, e aplicar eventual sanção é do diretor do estabelecimento prisional e decorre do poder a) de polícia. b) geral de cautela. c) de tutela. d) hierárquico. e) disciplinar. (2018/Vunesp/PC-BA) No âmbito da execução penal, a atribuição de apurar a conduta faltosa do detento cometida dentro do estabelecimento prisional durante o cumprimento da pena, assim como realizar a subsunção do fato à norma legal, verificando se a conduta corresponde a uma falta leve, média ou grave, e aplicar eventual sanção é do diretor do estabelecimento prisional e decorre do poder a) de polícia. b) geral de cautela. c) de tutela. d) hierárquico. e) disciplinar. (Vunesp/PC-CE) No que se refere ao poder disciplinar da Administração, é correto afirmar que a) se aplica ao poder disciplinar o princípio da pena específica. b) nem toda a condenação criminal por delito funcional acarreta a punição disciplinar. c) a aplicação da pena disciplinar tem para o superior hierárquico o caráter de um poder-dever. d) a punição disciplinar e a criminal têm fundamentos idênticos. e) é possível admitir punição disciplinar desacompanhada de justificativa da autoridade que a impõe. (Vunesp/PC-CE) No que se refere ao poder disciplinar da Administração, é correto afirmar que a) se aplica ao poder disciplinar o princípio da pena específica. b) nem toda a condenação criminal por delito funcional acarreta a punição disciplinar. c) a aplicação da pena disciplinar tem para o superior hierárquico o caráter de um poder-dever. d) a punição disciplinar e a criminal têm fundamentos idênticos. e) é possível admitir punição disciplinar desacompanhada de justificativa da autoridade que a impõe. (2018/Vunesp/PC-SP) Suponha que a concessão de uma determinada permissão de instalação de empreendimento em um imóvel dependa, conforme determinado em lei, da assinatura da autoridade administrativa em dois formulários distintos e que, em determinado caso específico, em que pese o processo administrativo ter sido adequadamente instruído, a autoridade competente firmou apenas um dos formulários, ordenando a publicação da autorização, apesar do vício, o qual era desconhecido no momento da publicação. Identificado o vício após dois meses da publicação, a autoridade administrativa deverá a) converter a permissão em autorização, por ser esta última ato precário para o qual se exige o atendimento a um número menor de condições. b) evitar realizar qualquer ato adicional relativo a esse processo até que se encerre a apuração preliminar que deverá, necessariamente, ser aberta para apurar eventual dolo na conduta da autoridade. c) anular a autorização concedida anteriormente, pois o ato jurídico de autorização será não existente. d) convalidar o ato, corrigindo o defeito sanável contido no ato anterior, garantindo, assim, a estabilidade das relações já constituídas. e) anular a autorização concedida anteriormente, pois o ato jurídico de autorização será inexistente, em face da ausência de atendimento estrito ao previsto na legislação. (2018/Vunesp/PC-SP) Suponha que a concessão de uma determinada permissão de instalação de empreendimento em um imóvel dependa, conforme determinado em lei, da assinatura da autoridade administrativa em dois formulários distintos e que, em determinado caso específico, em que pese o processo administrativo ter sido adequadamente instruído, a autoridade competente firmou apenas um dos formulários, ordenando a publicação da autorização, apesar do vício, o qual era desconhecido no momento da publicação. Identificado o vício após dois meses da publicação, a autoridade administrativa deverá a) converter a permissão em autorização, por ser esta última ato precário para o qual se exige o atendimento a um número menor de condições. b) evitar realizar qualquer ato adicional relativo a esse processo até que se encerre a apuração preliminar que deverá, necessariamente, ser aberta para apurar eventual dolo na conduta da autoridade. c) anular a autorização concedida anteriormente, pois o ato jurídico de autorização será não existente. d) convalidar o ato, corrigindo o defeito sanável contido no ato anterior, garantindo, assim, a estabilidade das relações já constituídas. e) anular a autorização concedida anteriormente, pois o ato jurídico de autorização será inexistente, em face da ausência de atendimento estrito ao previsto na legislação. (2018/Vunesp/PC-BA) A imperatividade é o atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução. Dispensam esse atributo os atos administrativos a) enunciativos. b) normativos. c) punitivos. d) ordinatórios. e) vinculados. (2018/Vunesp/PC-BA) A imperatividade é o atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução. Dispensam esse atributo os atos administrativos a) enunciativos. b) normativos. c) punitivos. d) ordinatórios. e) vinculados. (Vunesp/PC-CE) São atos administrativos ordinatórios, entre outros, a) os Decretos, os Despachos, os Regimentos e as Resoluções. b) os Despachos, os Avisos, as Portarias e as Ordens de Serviço. c) os Decretos, as Instruções, os Provimentos e os Regimentos. d) as Instruções, as Deliberações, as Portarias e os Regulamentos. e) os Regulamentos, as Instruções, os Regimentos e as Deliberações. (Vunesp/PC-CE) São atos administrativos ordinatórios, entre outros, a) os Decretos, os Despachos, os Regimentos e as Resoluções. b) os Despachos, os Avisos, as Portarias e as Ordens de Serviço. c) os Decretos, as Instruções, os Provimentos e os Regimentos. d) as Instruções, as Deliberações, as Portarias e os Regulamentos. e) os Regulamentos, as Instruções, os Regimentos e as Deliberações. (2014/Vunesp/PC-SP) O ato administrativo a) pode ser revogado com fundamento em razões de conveniência e oportunidade, desde que observados os efeitos ex tunc dessa extinção do ato. b) tem na presunção de legitimidade aautorização para imediata execução e permanece em vigor até prova em contrário. c) é revogável pelo Poder Judiciário que é apto a fazer o controle de legalidade, sem ingressar em seu mérito administrativo. d) de Secretário de Segurança Pública que determina remoção ex officio do Delegado de Polícia, sem motivação, não se sujeita ao controle de juridicidade por conter alta carga de discricionariedade em seu teor. e) tem como requisitos a presunção de legitimidade, a autoexecutoriedade, a imperatividade e a exigibilidade. (2014/Vunesp/PC-SP) O ato administrativo a) pode ser revogado com fundamento em razões de conveniência e oportunidade, desde que observados os efeitos ex tunc dessa extinção do ato. b) tem na presunção de legitimidade a autorização para imediata execução e permanece em vigor até prova em contrário. c) é revogável pelo Poder Judiciário que é apto a fazer o controle de legalidade, sem ingressar em seu mérito administrativo. d) de Secretário de Segurança Pública que determina remoção ex officio do Delegado de Polícia, sem motivação, não se sujeita ao controle de juridicidade por conter alta carga de discricionariedade em seu teor. e) tem como requisitos a presunção de legitimidade, a autoexecutoriedade, a imperatividade e a exigibilidade. (2014/Vunesp/PC-SP) Poder Público firma com entidades públicas ou privadas uma associação visando ao atingimento de interesses comuns, caracterizado o ajuste de vontades por (i) interesses não conflitantes; (ii) mútua colaboração entre os partícipes do acordo; (iii) pagamentos voltados integralmente para a consecução do objetivo expresso no instrumento e não como remuneração. Trata-se de a) concessão. b) consórcio. c) consórcio público. d) convênio. e) parceria público-privada. (2014/Vunesp/PC-SP) Poder Público firma com entidades públicas ou privadas uma associação visando ao atingimento de interesses comuns, caracterizado o ajuste de vontades por (i) interesses não conflitantes; (ii) mútua colaboração entre os partícipes do acordo; (iii) pagamentos voltados integralmente para a consecução do objetivo expresso no instrumento e não como remuneração. Trata-se de a) concessão. b) consórcio. c) consórcio público. d) convênio. e) parceria público-privada. (2014/Vunesp/PC-SP) Quando o Poder Público, conservando para si a titularidade do serviço público, transfere sua execução à pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, ocorre o que se denomina descentralização a) autárquica. b) por colaboração. c) hierárquica. d) por subordinação. e) heterotópica. (2014/Vunesp/PC-SP) Quando o Poder Público, conservando para si a titularidade do serviço público, transfere sua execução à pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, ocorre o que se denomina descentralização a) autárquica. b) por colaboração. c) hierárquica. d) por subordinação. e) heterotópica. (2018/Vunesp/PC-SP) Os bens públicos podem ter utilização especial ou privativa em algumas situações específicas. Suponha a situação em que empresa regularmente em operação deseja utilizar bem público, de forma privativa, onde realizará investimentos relevantes para a exploração da sua atividade, privada, mas de interesse público. Nessa situação, o instrumento administrativo mais adequado para preservar os interesses do particular investidor e da Administração é a a) autorização de uso de bem público, pois é instrumento bilateral, assinado por prazo determinado, assegurando ao autorizado direito de indenização em caso de retomada do bem pela Administração. b) concessão de uso especial para fins de moradia e investimentos, pois é esse o instrumento unilateral e precário adequado para a preservação dos interesses do particular na amortização dos investimentos realizados. c) concessão de uso de bem público, a qual formaliza-se por contrato administrativo, portanto, instrumento bilateral, não sendo precário. d) licença de uso de bem público, instrumento unilateral, assinado por prazo determinado, não assegurando ao licenciado direito de indenização em caso de retomada do bem pela Administração. e) retrocessão, por ser esse o instrumento que permite, de forma gratuita, o uso de bem público por empresas privadas, para a exploração de atividade econômica de interesse público. (2018/Vunesp/PC-SP) Os bens públicos podem ter utilização especial ou privativa em algumas situações específicas. Suponha a situação em que empresa regularmente em operação deseja utilizar bem público, de forma privativa, onde realizará investimentos relevantes para a exploração da sua atividade, privada, mas de interesse público. Nessa situação, o instrumento administrativo mais adequado para preservar os interesses do particular investidor e da Administração é a a) autorização de uso de bem público, pois é instrumento bilateral, assinado por prazo determinado, assegurando ao autorizado direito de indenização em caso de retomada do bem pela Administração. b) concessão de uso especial para fins de moradia e investimentos, pois é esse o instrumento unilateral e precário adequado para a preservação dos interesses do particular na amortização dos investimentos realizados. c) concessão de uso de bem público, a qual formaliza-se por contrato administrativo, portanto, instrumento bilateral, não sendo precário. d) licença de uso de bem público, instrumento unilateral, assinado por prazo determinado, não assegurando ao licenciado direito de indenização em caso de retomada do bem pela Administração. e) retrocessão, por ser esse o instrumento que permite, de forma gratuita, o uso de bem público por empresas privadas, para a exploração de atividade econômica de interesse público. (2018/Vunesp/PC-SP) A atividade administrativa do Estado frequentemente demanda a necessidade de intervenção da propriedade individual em razão de um interesse público maior. A respeito das diversas modalidades de intervenção na propriedade, julgue as afirmações a seguir e selecione a alternativa correta. a) A servidão administrativa é a intervenção na propriedade particular que decorre da instituição de direito real, impondo ao proprietário a obrigação de suportar ônus parcial sobre o imóvel de sua propriedade, em benefício de serviço público ou de um bem afetado a um serviço público. b) A legislação brasileira não autoriza a ocupação temporária de bens imóveis particulares no Brasil, devendo a Administração, se necessária a ocupação de imóvel para fins de pesquisa arqueológica, apresentar ação de desapropriação com pedido de imissão na posse. c) A função social da propriedade é o fundamento para a aplicação das restrições decorrentes do tombamento de bens particulares do Brasil, tornando o bem, a partir da formalização da restrição administrativa, integrante do patrimônio público, deixando de compor o acervo do particular. d) Em regra, o tombamento de bens pela Administração, para a preservação de interesses de caráter histórico e cultural, exigirá a prévia indenização do proprietário em valor equivalente ao ônus de preservação a ele imposto. e) A desapropriação de bens imóveis ocorrerá sempre mediante prévia indenização em dinheiro, conforme expressa determinação da Constituição. (2018/Vunesp/PC-SP) A atividade administrativa do Estado frequentemente demanda a necessidade de intervenção da propriedade individual em razão de um interesse público maior. A respeito das diversas modalidades de intervenção na propriedade, julgue as afirmações a seguir e selecione a alternativa correta. a) A servidão administrativa é a intervenção na propriedade particular que decorre da instituição de direito real, impondo ao proprietário a obrigação de suportar ônus parcial sobre o imóvel de sua propriedade, em benefício de serviço público ou de um bem afetado a um serviço público. b) A legislação brasileira não autoriza a ocupaçãotemporária de bens imóveis particulares no Brasil, devendo a Administração, se necessária a ocupação de imóvel para fins de pesquisa arqueológica, apresentar ação de desapropriação com pedido de imissão na posse. c) A função social da propriedade é o fundamento para a aplicação das restrições decorrentes do tombamento de bens particulares do Brasil, tornando o bem, a partir da formalização da restrição administrativa, integrante do patrimônio público, deixando de compor o acervo do particular. d) Em regra, o tombamento de bens pela Administração, para a preservação de interesses de caráter histórico e cultural, exigirá a prévia indenização do proprietário em valor equivalente ao ônus de preservação a ele imposto. e) A desapropriação de bens imóveis ocorrerá sempre mediante prévia indenização em dinheiro, conforme expressa determinação da Constituição. (2018/Vunesp/PC-BA) O direito do proprietário de exigir que na desapropriação se inclua a parte restante do bem expropriado, que se tornou inútil ou de difícil utilização, é denominado de a) Retrocessão. b) Desapropriação indireta. c) Direito de extensão. d) Indenização de benfeitorias. e) Direito de acrescer. (2018/Vunesp/PC-BA) O direito do proprietário de exigir que na desapropriação se inclua a parte restante do bem expropriado, que se tornou inútil ou de difícil utilização, é denominado de a) Retrocessão. b) Desapropriação indireta. c) Direito de extensão. d) Indenização de benfeitorias. e) Direito de acrescer. OBRIGADO! PROF. ALEXANDRE MAZZA
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