Buscar

alexandremazza-direito-administrativo-28-06-manha

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO 
ADMINISTRATIVO
PROFESSOR ALEXANDRE MAZZA
DIREITO 
ADMINISTRATIVO
PROFESSOR ALEXANDRE MAZZA
AULA 2:
- ATOS
- BENS
- SERVIÇOS PÚBLICOS
- INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE
- RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
ATOS ADMINISTRATIVOS 
@professormazza
Prof. Alexandre Mazza
1. Conceito de Ato Administrativo
 
Não existe conceito legal. A melhor doutrina (Bandeira de Mello) fala em 2 conceitos, sentido 
amplo e sentido estrito:
 
a) Ato administrativo em SENTIDO AMPLO (não é usado): declaração do Estado, ou de quem lhe 
faça as vezes, com caráter bilateral ou unilateral, abstrata ou concreta, no exercício de 
prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a 
título de lhe dar cumprimento, e sujeitas a controle de legitimidade por órgão jurisdicional
 
Inclui contratos (bilaterais) e decretos (abstratos) administrativos.
 
b) Ato administrativo em SENTIDO ESTRITO (mais usado pela doutrina): declaração unilateral do 
Estado, no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante comandos concretos 
complementares da lei, expedidos a título de lhe dar cumprimento e sujeitos a controle de 
legitimidade por órgão jurisdicional.
 
Exclui contratos (bilaterais) e decretos (abstratos)
2. Fato administrativo
 
É o estudo da diferença entre fato (sentido estrito) e ato administrativo
 
Para a maioria da doutrina (HLM, MSZP), fato administrativo é todo acontecimento involuntário 
que produz efeitos administrativos (critério da voluntariedade). Ex.: prescrição, decadência, 
queda de árvore, morte de servidor
Segundo Bandeira de Mello, que utiliza o critério do caráter prescritivo, o fato administrativo 
não teria natureza normativa, ao passo que o ato sempre prescreve determinada conduta (visão 
isolada)
 
De acordo com JSCF (corrente fenomenológica), fato administrativo é uma atividade material no 
exercício da função administrativa consistente em “qualquer alteração dinâmica na 
Administração (englobaria os fatos jurídicos e os fatos simples). Podem ser voluntários ou 
naturais. Exemplo: alteração de local de repartição pública (visão isolada)
3. Atos da Administração
 
É uma categoria mais ampla, abrangendo qualquer espécie de ato jurídico praticado pela 
“Administração” (aqui no sentido de Poder Executivo)
4. Atributos do Ato administrativo
 
São características especiais, propriedades do ato administrativo.
 
a) Presunção de Legitimidade: 
 
- outros nomes: De legalidade ou de veracidade
 
- conceito: até prova em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o direito. 
Trata-se de presunção RELATIVA (juris tantum).
 
- alcance: vale para TODOS os atos administrativos.
 
Para Diogo Moreira Neto, desdobra-se em cinco presunções:
 
presunção de validade: todos os atos são considerados válidos
presunção de legalidade: conformidade do ato com a lei
presunção de veracidade ou realidade: verdade dos motivos
presunção de legitimidade: conformidade do ato com a vontade da sociedade
presunção de licitude: conformidade do ato com valores morais tutelados pela ordem jurídica
- fundamentos (MSZP): diversos (existência de PROCEDIMENTO PRÉVIO anteriores à prática do 
ato regido pela legislação; ser expressão da SOBERANIA DO ESTADO; necessidade de 
CELERIDADE), mas principalmente o princípio da legalidade.
 
- mitigação: art. 116, inciso IV, da Lei 8112/90: servidores não precisam cumprir ordens 
manifestamente ilegais.
- alcance: MAIORIA DOS ATOS (não possuem esse atributo os atos de consentimento, e. g., 
permissão (banca de jornal), e os atos de gestão e enunciativos (certidão) não têm).
 
- fundamentos: supremacia do interesse público 
b) Imperatividade:
 
- outro nome: coercibilidade.
 
- conceito: a ato administrativo cria unilateralmente deveres/obrigações a particulares (é 
cogente).
 
- implica verdadeiro poder extroverso (“aplicar para fora” - Renato Alessi).
 
c) Exigibilidade (para Hely, está dentro da imperatividade)
 
- conceito: a própria Administração pode impor a aplicação de seus atos SEM NECESSIDADE DE 
AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. Na prática, consiste na aplicação de SANÇÕES ADMINISTRATIVAS.
 
- alcance: MAIORIA DOS ATOS (atos de consentimento – permissões – atos de gestão e atos 
enunciativos não têm).
d) Autoexecutoriedade
 
- outro nome: em algumas provas cai como EXECUTORIEDADE, mas está errado.
 
- conceito: possibilidade de IMEDIATA e DIRETA execução material do ato pela PRÓPRIA 
ADMINISTRAÇÃO, sem ordem judicial (na prática autoriza o USO DA FORÇA FÍSICA para desfazer 
situação concreta contrária à ordem jurídica).
 Exs.: guinchamento, fechamento de restaurante. - Exigibilidade (usa meios indiretos) a 
Auto-executoriedade (usa meios diretos).
Garcia de Enterría: o ato funciona como TÍTULO EXECUTIVO.
 
- alcance: POUCOS ATOS (previsão legal ou situação de emergência). Ex. dissolução de passeata 
criminosa pela polícia.
 
- limites: razoabilidade e proporcionalidade (devido processo legal MATERIAL)
 
- justificativa: a Adm. não poderia depender do Judiciário para defender o interesse público.
e) Tipicidade (reconhecido por poucos autores – MSZP).
Assim como no D. penal, a Adm. Pública deve solucionar cada situação concreta a partir dos 
“tipos legais” (espécies de atos) previstos na legislação.
5. Perfeição, Validade e Eficácia
 
São 3 planos lógicos a que o ato se sujeita:
 
Plano da Perfeição ou Existência: estuda o ciclo de formação do ato
 
Plano da Validade: estuda a conformidade com o ordenamento
Requisitos de validade: SUJEITO, OBJETO, FORMA, MOTIVO e FINALIDADE
 
Plano da Eficácia: estuda a aptidão para produzir efeitos
ESPÉCIES DE ATOS
NORMATIVOS ORDINATÓRIOS NEGOCIAIS ENUNCIATIVOS PUNITIVOS
Contêm comandos, 
em regra, gerais e 
abstratos para 
viabilizar o 
cumprimento da lei.
Ex.: decretos, 
regulamentos, 
regimentos e 
resoluções.
Manifestações 
internas decorrentes 
do poder hierárquico 
sobre funcionamento 
de órgãos e condutas.
Ex.: circulares, avisos, 
portarias.
Manifestam a 
vontade da 
Administração em 
concordância com 
interesses de 
particulares.
Ex.: licença, 
autorização, 
permissão, 
concessão.
De pronúncia, 
certificam ou 
atestam situação 
existente, não 
contendo 
manifestação de 
vontade.
Ex.: certidões, 
pareceres técnicos e 
normativos.
Aplicam sanções a 
particulares ou a 
servidores que 
pratiquem condutas 
irregulares.
Ex.: multas, 
destruição de coisas, 
interdição de 
atividade.
Quadro comparativo entre anulação e revogação
 Anulação Revogação
Motivo Ilegalidade Conveniência e oportunidade
(interesse público)
Competência Administração e Poder Judiciário Somente a Administração
Efeitos Retroativos (ex tunc) Não retroativos (ex nunc)
Ato que realiza Ato anulatório Ato revocatório
Natureza Decisão vinculada Decisão discricionária
Alcance Atos vinculados e atos discricionários Atos discricionários perfeitos e eficazes
Prazo 5 anos Não tem
Dica especial Anulação de atos ampliativos e dos 
praticados por funcionário de fato tem 
efeitos ex nunc
A revogação só pode ser realizada com a 
superveniência de fato novo que deve 
constar da motivação do ato revocatório
CONVALIDAÇÃO
É uma forma de suprir defeitos leves do ato para preservar sua eficácia, realizada por 
meio de um segundo ato (convalidatório). É ato vinculado (corrente majoritária), 
constitutivo e com eficácia ex tunc. 
CONVERSÃO
É o aproveitamento de ato defeituoso como válido em outra categoria. Ex.: contrato de 
concessão outorgado mediante licitação em modalidade diversa de concorrência, 
convertido em permissão de serviço público. É ato constitutivo, discricionário e com 
eficácia ex tunc.
BENS PÚBLICOS
@professormazza
Prof. Alexandre Mazza
FORMAS DE USO
LEMBREM-SE: as formas de usonão devem ser confundidas com as espécies de bens públicos, 
apesar de os termos “uso comum” e “uso especial” serem utilizados tanto para designar espécies 
de bens quanto forma de uso.
USO COMUM USO ESPECIAL USO COMPARTILHADO USO PRIVATIVO
É aquele aberto à 
coletividade, sem 
necessidade de 
autorização estatal. O 
uso comum dos bens 
públicos pode ser 
gratuito ou 
remunerado (art. 103 
do CC).
Utilização 
submetida a regras 
específicas e 
consentimento 
estatal. Pode ser 
gratuito ou 
remunerado.
Quando pessoas 
jurídicas públicas ou 
privadas precisam 
usar bens 
pertencentes a outras 
pessoas 
governamentais. 
Quando a utilização do bem 
público é outorgada 
temporariamente a 
determinada pessoa, 
mediante instrumento 
jurídico específico, 
excluindo-se a possibilidade 
de uso do mesmo bem pelas 
demais pessoas.
INSTRUMENTOS DE USO PRIVATIVO
AUTORIZAÇÃO DE USO: É o ato administrativo unilateral, discricionário, precário e sem licitação 
por meio do qual o Poder Público faculta o uso de bem público a determinado particular em 
atenção a interesse predominantemente privado 
PERMISSÃO DE USO: É o ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual o 
Poder Público defere o uso privativo de bem público a determinado particular em atenção a 
interesse predominantemente público. Ao contrário da autorização que faculta o uso da área, 
na permissão existe uma obrigatoriedade na utilização do bem público objeto da permissão. 
CONCESSÃO: É o contrato administrativo bilateral pelo qual o Poder Público outorga, mediante 
prévia licitação, o uso privativo e obrigatório de bem público a particular, por prazo 
determinado. Como a concessão é outorgada por prazo determinado, a sua rescisão antecipada 
pode ensejar dever de indenizar, desde que não tenha havido culpa do concessionário. Na 
concessão, há preponderância do interesse público sobre o interesse do particular 
concessionário. Existe previsão de outorga gratuita ou remunerada, por prazo certo ou 
indeterminado. Exemplo dessa espécie de contrato: concessão de jazida (art. 176 da CF). 
CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO: Prevista no Decreto-Lei n. 271/67, a concessão 
de direito real de uso pode recair sobre terrenos públicos ou espaço aéreo. As 
finalidades específicas dessa outorga são: regularização fundiária, urbanização, 
industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, 
preservação das comunidades tradicionais ou outras modalidades de interesse social 
em áreas urbanas (art. 7º do Decreto-Lei n. 271/67). Sendo DIREITO REAL, ao 
contrário da concessão simples de uso comum, que é direito pessoal, a concessão de 
direito real de uso pode ser transferida por ato inter vivos ou por sucessão legítima ou 
testamentária (art. 7º, § 4º, do Decreto-Lei n. 271/67). 
SERVIÇOS PÚBLICOS
@professormazza
Prof. Alexandre Mazza
FORMAS DE PRESTAÇÃO
DIRETA INDIRETA POR OUTORGA
INDIRETA POR DELEGAÇÃO OU 
COLABORAÇÃO
É aquela realizada pelo próprio 
Estado (Administração Pública 
direta). Se houver cobrança em 
troca da prestação direta, a 
remuneração terá natureza 
tributária de taxa. A prestação 
direta pode ser realizada de dois 
modos: a) pessoalmente pelo 
Estado: quando promovida por 
órgãos públicos da Administração 
Direta. b) com o auxílio de 
particulares: os prestadores são 
selecionados por procedimento 
licitatório, celebrando contrato de 
prestação de serviços. 
A responsabilidade pela reparação 
de danos é do Estado.
Se houver lei específica nesse 
sentido, a prestação de serviços 
públicos pode ser realizada por 
meio de pessoas jurídicas 
especializadas criadas pelo Estado 
(é o que ocorre com as autarquias, 
fundações públicas, associações 
públicas, empresas públicas e 
sociedades de economia mista). A 
remuneração paga pelo usuário ao 
prestador tem natureza de taxa. A 
responsabilidade pela reparação de 
danos decorrentes da prestação de 
serviços outorgados é objetiva e 
direta do prestador, e não da 
Administração Direta. Porém, o 
Estado responde subsidiariamente.
É realizada, após regular licitação, 
por meio de concessionários e 
permissionários, desde que a 
delegação tenha previsão em lei 
específica (concessão) ou 
autorização legislativa (permissão). 
Só pode ocorrer em relação a 
serviços públicos uti singuli. A 
remuneração paga pelo usuário tem 
natureza jurídica de tarifa ou preço 
público. A responsabilidade por 
danos causados a usuários ou 
terceiros em razão da prestação do 
serviço é direta e objetiva do 
concessionário ou permissionário, 
respondendo o Estado somente em 
caráter subsidiário. 
FORMAS DE PRESTAÇÃO
DIRETA INDIRETA POR OUTORGA
INDIRETA POR DELEGAÇÃO OU 
COLABORAÇÃO
É aquela realizada pelo próprio 
Estado (Administração Pública 
direta). Se houver cobrança em 
troca da prestação direta, a 
remuneração terá natureza 
tributária de taxa. A prestação 
direta pode ser realizada de dois 
modos: a) pessoalmente pelo 
Estado: quando promovida por 
órgãos públicos da Administração 
Direta. b) com o auxílio de 
particulares: os prestadores são 
selecionados por procedimento 
licitatório, celebrando contrato de 
prestação de serviços. 
A responsabilidade pela reparação 
de danos é do Estado.
Se houver lei específica nesse 
sentido, a prestação de serviços 
públicos pode ser realizada por 
meio de pessoas jurídicas 
especializadas criadas pelo Estado 
(é o que ocorre com as autarquias, 
fundações públicas, associações 
públicas, empresas públicas e 
sociedades de economia mista). A 
remuneração paga pelo usuário ao 
prestador tem natureza de taxa. A 
responsabilidade pela reparação de 
danos decorrentes da prestação de 
serviços outorgados é objetiva e 
direta do prestador, e não da 
Administração Direta. Porém, o 
Estado responde subsidiariamente.
É realizada, após regular licitação, 
por meio de concessionários e 
permissionários, desde que a 
delegação tenha previsão em lei 
específica (concessão) ou 
autorização legislativa (permissão). 
Só pode ocorrer em relação a 
serviços públicos uti singuli. A 
remuneração paga pelo usuário 
tem natureza jurídica de tarifa ou 
preço público. A responsabilidade 
por danos causados a usuários ou 
terceiros em razão da prestação do 
serviço é direta e objetiva do 
concessionário ou permissionário, 
respondendo o Estado somente em 
caráter subsidiário. 
CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
QUANTO À ESSENCIALIDADE QUANTO À ADEQUAÇÃO QUANTO À FINALIDADE
a) serviços públicos propriamente 
ditos: são privativos do Poder 
Público por serem considerados 
indispensáveis para sobrevivência 
do grupo social e do próprio Estado. 
Exemplo: defesa nacional; 
b) serviços de utilidade pública: 
não são indispensáveis para a 
sociedade, mas convenientes e 
oportunos na medida em que 
facilitam a vida do indivíduo. 
Exemplo: energia elétrica.
a) serviços próprios do Estado: são 
aqueles vinculados às atribuições 
essenciais do Poder Público, sendo 
em regra prestados diretamente 
pelo Estado, de modo gratuito ou 
mediante baixa remuneração. 
Exemplo: segurança pública; 
b) serviços impróprios do Estado: 
não afetam substancialmente as 
necessidades da coletividade e 
podem ter a prestação outorgada a 
entidades estatais descentralizadas 
ou delegada a particulares.
a) serviços administrativos: 
prestados para atender 
necessidades internas da 
Administração. Exemplo: imprensa 
oficial; 
b) serviços industriais: consistem 
na exploração de atividades 
econômicas pelo Estado, 
produzindo renda e lucro para o 
prestador.
INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE
@professormazza
Prof. Alexandre Mazza
Diferentes classificações das formas de intervenção
 
1) Supressivas de domínio OU não-supressivas (ou restritivas... em regra não 
indenizam exceto se houverdano especial)
2) Lícitas OU Ilícitas
3) Direitos reais OU direitos pessoais
4) Atos, Fatos OU procedimentos
5) Auto-intervenção OU Hetero-intervenção
Intervenção restritiva
a) Poder de polícia
b) Servidão administrativa
c) Tombamento
d) Requisição
e) Ocupação temporária
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
@professormazza
Prof. Alexandre Mazza
1. (2014/Vunesp/PC-SP) O conceito de Direito Administrativo é peculiar e sintetiza-se 
no conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as 
atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins 
desejados pelo Estado. A par disso, é fonte primária do Direito Administrativo
 
a) a jurisprudência.
b) os costumes.
c) os princípios gerais de direito.
d) a lei, em sentido amplo.
1. (2014/Vunesp/PC-SP) O conceito de Direito Administrativo é peculiar e sintetiza-se 
no conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as 
atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins 
desejados pelo Estado. A par disso, é fonte primária do Direito Administrativo
 
a) a jurisprudência.
b) os costumes.
c) os princípios gerais de direito.
d) a lei, em sentido amplo.
(2018/Vunesp/PC-SP) O conceito de Administração Pública possui vários sentidos, 
sendo correto afirmar que:
 
a) sob o sentido formal, a Administração Pública deve ser entendida como o conjunto 
de funções administrativas exercidas pelo Estado. 
b) sob o sentido objetivo, entende-se como Administração Pública a estrutura orgânica 
do Estado, definidora do conjunto de estruturas de competências legalmente 
definidas.
c) sob o sentido empreendedor, a Administração Pública é o conjunto de funções 
administrativas exercidas pelo Estado de forma empreendedora, visando o 
atingimento das suas finalidades.
d) sob o sentido material, a Administração Pública deve ser entendida como a 
atividade administrativa exercida pelo Estado.
e) sob o sentido material, entende-se como Administração Pública o conjunto de 
órgãos do Estado, isto é, a estrutura estatal.
 
(2018/Vunesp/PC-SP) O conceito de Administração Pública possui vários sentidos, 
sendo correto afirmar que:
 
a) sob o sentido formal, a Administração Pública deve ser entendida como o conjunto 
de funções administrativas exercidas pelo Estado. 
b) sob o sentido objetivo, entende-se como Administração Pública a estrutura orgânica 
do Estado, definidora do conjunto de estruturas de competências legalmente 
definidas.
c) sob o sentido empreendedor, a Administração Pública é o conjunto de funções 
administrativas exercidas pelo Estado de forma empreendedora, visando o 
atingimento das suas finalidades.
d) sob o sentido material, a Administração Pública deve ser entendida como a 
atividade administrativa exercida pelo Estado.
e) sob o sentido material, entende-se como Administração Pública o conjunto de 
órgãos do Estado, isto é, a estrutura estatal.
 
(2014/Vunesp/PC-SP) A Administração Pública, em sentido
a) objetivo, material ou funcional, designa os entes que exercem a atividade 
administrativa.
b) amplo, objetivamente considerada, compreende a função política e a função 
administrativa.
c) estrito, subjetivamente considerada, compreende tanto os órgãos governamentais, 
supremos, constitucionais, como também os órgãos administrativos, subordinados e 
dependentes, aos quais incumbe executar os planos governamentais.
d) estrito, objetivamente considerada, compreende a função política e a função 
administrativa.
e) subjetivo, formal ou orgânico, compreende a própria função administrativa que 
incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo.
 
(2014/Vunesp/PC-SP) A Administração Pública, em sentido
a) objetivo, material ou funcional, designa os entes que exercem a atividade 
administrativa.
b) amplo, objetivamente considerada, compreende a função política e a função 
administrativa.
c) estrito, subjetivamente considerada, compreende tanto os órgãos governamentais, 
supremos, constitucionais, como também os órgãos administrativos, subordinados e 
dependentes, aos quais incumbe executar os planos governamentais.
d) estrito, objetivamente considerada, compreende a função política e a função 
administrativa.
e) subjetivo, formal ou orgânico, compreende a própria função administrativa que 
incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo.
 
 
(2018/Vunesp/PC-SP) Os princípios administrativos podem ser utilizados para fins de 
controle de constitucionalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário, sendo 
o que se observa na alternativa a seguir:
a) a nomeação de cônjuge da autoridade nomeante para o exercício de cargo em 
comissão ou de confiança na Administração Pública do Estado viola a Constituição 
Federal.
b) o ato administrativo eivado de ilegalidade deverá ser revogado pelo administrador 
público, em obediência ao princípio administrativo da discricionariedade.
c) ao titular do cargo de procurador de autarquia exige-se a apresentação de 
instrumento de mandato para representá-la em juízo.
d) não é possível a autotutela sobre os atos administrativos após a sua impugnação no 
Poder Judiciário.
e) o princípio da pessoalidade é corolário da isonomia e da legalidade, sendo centrais à 
ação administrativa.
 
(2018/Vunesp/PC-SP) Os princípios administrativos podem ser utilizados para fins de 
controle de constitucionalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário, sendo 
o que se observa na alternativa a seguir:
a) a nomeação de cônjuge da autoridade nomeante para o exercício de cargo em 
comissão ou de confiança na Administração Pública do Estado viola a Constituição 
Federal.
b) o ato administrativo eivado de ilegalidade deverá ser revogado pelo administrador 
público, em obediência ao princípio administrativo da discricionariedade.
c) ao titular do cargo de procurador de autarquia exige-se a apresentação de 
instrumento de mandato para representá-la em juízo.
d) não é possível a autotutela sobre os atos administrativos após a sua impugnação no 
Poder Judiciário.
e) o princípio da pessoalidade é corolário da isonomia e da legalidade, sendo centrais à 
ação administrativa.
(2015/Vunesp/PC-BA) Em grandes centros urbanos brasileiros, observa-se um desafio 
na questão da mobilidade urbana, ou seja, uma constante tensão entre o transporte 
de caráter individual e o transporte coletivo. Diante dos congestionamentos 
crescentes, por qual dos princípios implícitos da Administração Pública o 
administrador público deve se guiar para constituir uma política que privilegie o 
transporte coletivo em detrimento do transporte individual?
 
a) Pelo princípio da Inteligibilidade.
b) Pelo princípio da Razoabilidade.
c) Pelo princípio do Interesse Público.
d) Pelo princípio da Eficiência.
e) Pelo princípio da Alocação.
 
(2015/Vunesp/PC-BA) Em grandes centros urbanos brasileiros, observa-se um desafio 
na questão da mobilidade urbana, ou seja, uma constante tensão entre o transporte 
de caráter individual e o transporte coletivo. Diante dos congestionamentos 
crescentes, por qual dos princípios implícitos da Administração Pública o 
administrador público deve se guiar para constituir uma política que privilegie o 
transporte coletivo em detrimento do transporte individual?
 
a) Pelo princípio da Inteligibilidade.
b) Pelo princípio da Razoabilidade.
c) Pelo princípio do Interesse Público.
d) Pelo princípio da Eficiência.
e) Pelo princípio da Alocação.
 
(Vunesp/PC-CE) A prática de nepotismo, além de ser uma atitude antiética, fere qual 
dos princípios explícitos da Administração Pública? E qual é a restrição imposta por 
esse princípio?
 
a) Fere o princípio da impessoalidade. Ou seja, ao representante público é proibido 
privilegiar pessoas específicas.
b) Fere o princípio do poder. Ou seja, um agente público não pode fazer uso do seucargo ou função em benefício de parentes ou conhecidos.
c) Fere o princípio da eficiência. Ou seja, os funcionários públicos devem prezar pelo 
bem público e pelo bom uso dos recursos do Estado.
d) Fere o princípio da eficácia. Ou seja, os agentes públicos devem primar pelo 
interesse coletivo e pelo bom uso dos recursos do Estado.
e) Fere o princípio da legalidade. Ou seja, o funcionário público em suas funções e 
atribuições pode, em determinados casos previsto em Lei, empregar parentes.
 
(Vunesp/PC-CE) A prática de nepotismo, além de ser uma atitude antiética, fere qual 
dos princípios explícitos da Administração Pública? E qual é a restrição imposta por 
esse princípio?
 
a) Fere o princípio da impessoalidade. Ou seja, ao representante público é proibido 
privilegiar pessoas específicas.
b) Fere o princípio do poder. Ou seja, um agente público não pode fazer uso do seu 
cargo ou função em benefício de parentes ou conhecidos.
c) Fere o princípio da eficiência. Ou seja, os funcionários públicos devem prezar pelo 
bem público e pelo bom uso dos recursos do Estado.
d) Fere o princípio da eficácia. Ou seja, os agentes públicos devem primar pelo 
interesse coletivo e pelo bom uso dos recursos do Estado.
e) Fere o princípio da legalidade. Ou seja, o funcionário público em suas funções e 
atribuições pode, em determinados casos previsto em Lei, empregar parentes.
 
(2014/Vunesp/PC-SP) Desde antigas eras do Direito, já vingava o brocardo segundo o 
qual “nem tudo o que é legal é honesto” (non omne quod licet honestum est). Aludido 
pensamento vem a tomar relevo no âmbito do Direito Administrativo principalmente 
quando se começa a discutir o problema do exame jurisdicional do desvio de poder. 
Essa temática serve, portanto, de lastro para o desenvolvimento do princípio 
constitucional administrativo
 
a) explícito da moralidade administrativa.
b) explícito da legalidade.
c) implícito da supremacia do interesse público sobre o privado.
d) implícito da finalidade administrativa.
e) implícito da motivação administrativa.
(2014/Vunesp/PC-SP) Desde antigas eras do Direito, já vingava o brocardo segundo o 
qual “nem tudo o que é legal é honesto” (non omne quod licet honestum est). Aludido 
pensamento vem a tomar relevo no âmbito do Direito Administrativo principalmente 
quando se começa a discutir o problema do exame jurisdicional do desvio de poder. 
Essa temática serve, portanto, de lastro para o desenvolvimento do princípio 
constitucional administrativo
 
a) explícito da moralidade administrativa.
b) explícito da legalidade.
c) implícito da supremacia do interesse público sobre o privado.
d) implícito da finalidade administrativa.
e) implícito da motivação administrativa.
(2018/Vunesp/PC-SP) Suponha que o chefe de uma determinada Seção Administrativa, agindo dentro de 
sua competência legal, opte por nomear determinado servidor em função de confiança, sob a justificativa de 
que tal servidor possui as características pessoais ideais para o desempenho da função. Imagine, porém, 
que, após algumas semanas da nomeação, venha a público a informação de que a nomeação se deu com a 
principal finalidade de redistribuir a outro servidor processo administrativo cuja responsabilidade incumbia 
à época da nomeação ao servidor contemplado com a função de confiança. A respeito dessa situação 
hipotética, é correto afirmar que se trata de caso de
a) excesso de poder, o qual se verifica quando o agente público exorbita as suas competências, agindo de 
forma ilegal.
b) desvio de dever funcional, o qual se verifica quando o agente público deixa de praticar ato de ofício, ou o 
retarda, com a finalidade exclusiva de gerar vantagem a terceiro.
c) abuso de poder, o qual se verifica quando o agente público age de forma arbitrária, assumindo atribuições 
impróprias para as suas funções.
d) desvio de finalidade, o qual se verifica quando o agente público, embora dentro de sua competência, 
afasta-se da finalidade prevista na lei para a prática do ato.
e) exercício regular de direito, o qual independe de motivação para a sua validade, não podendo ser 
anulado.
 
(2018/Vunesp/PC-SP) Suponha que o chefe de uma determinada Seção Administrativa, agindo dentro de 
sua competência legal, opte por nomear determinado servidor em função de confiança, sob a justificativa de 
que tal servidor possui as características pessoais ideais para o desempenho da função. Imagine, porém, 
que, após algumas semanas da nomeação, venha a público a informação de que a nomeação se deu com a 
principal finalidade de redistribuir a outro servidor processo administrativo cuja responsabilidade incumbia 
à época da nomeação ao servidor contemplado com a função de confiança. A respeito dessa situação 
hipotética, é correto afirmar que se trata de caso de
a) excesso de poder, o qual se verifica quando o agente público exorbita as suas competências, agindo de 
forma ilegal.
b) desvio de dever funcional, o qual se verifica quando o agente público deixa de praticar ato de ofício, ou o 
retarda, com a finalidade exclusiva de gerar vantagem a terceiro.
c) abuso de poder, o qual se verifica quando o agente público age de forma arbitrária, assumindo atribuições 
impróprias para as suas funções.
d) desvio de finalidade, o qual se verifica quando o agente público, embora dentro de sua competência, 
afasta-se da finalidade prevista na lei para a prática do ato.
e) exercício regular de direito, o qual independe de motivação para a sua validade, não podendo ser 
anulado.
 
(2018/Vunesp/PC-SP) O chamado “poder de polícia” é um dos poderes da Administração Pública 
reconhecidos pela literatura administrativista. Sobre este tema, é correto afirmar que 
 
a) somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles 
relativos à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
b) o poder de polícia é exercido exclusivamente pelas forças de segurança nacional, em 
obediência ao previsto na Constituição Federal de 1988, cabendo às polícias civis a função de 
polícia judiciária.
c) as atividades ligadas ao poder de polícia podem ser livremente delegadas a particulares, em 
especial as atividades de fiscalização e de aplicação de sanção.
d) as medidas necessárias ao exercício do poder de polícia dependem, em regra, da intervenção 
do Poder Judiciário, não podendo a Administração agir diretamente na sua execução.
e) a escolha dos meios necessários ao atingimento dos fins de proteção à segurança e à 
propriedade, finalidade do poder de polícia, é livre ao administrador, não cabendo revisão pelo 
Poder Judiciário.
(2018/Vunesp/PC-SP) O chamado “poder de polícia” é um dos poderes da Administração Pública 
reconhecidos pela literatura administrativista. Sobre este tema, é correto afirmar que 
 
a) somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles 
relativos à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
b) o poder de polícia é exercido exclusivamente pelas forças de segurança nacional, em 
obediência ao previsto na Constituição Federal de 1988, cabendo às polícias civis a função de 
polícia judiciária.
c) as atividades ligadas ao poder de polícia podem ser livremente delegadas a particulares, em 
especial as atividades de fiscalização e de aplicação de sanção.
d) as medidas necessárias ao exercício do poder de polícia dependem, em regra, da intervenção 
do Poder Judiciário, não podendo a Administração agir diretamente na sua execução.
e) a escolha dos meios necessários ao atingimento dos fins de proteção à segurança e à 
propriedade, finalidade do poder de polícia, é livre ao administrador, não cabendo revisão pelo 
Poder Judiciário.
(2014/Vunesp/PC-SP) Ao exercício do poder de polícia são inerentes certas atividades 
que podem ser sumariamente divididas em quatro grupos: I – legislação; II – 
consentimento;III – fiscalização; e IV – sanção. Nessa ordem de ideias, é correto 
afirmar que o particular
 
a) pode exercer apenas as atividades de consentimento e de sanção, por não serem 
típicas de Estado.
b) somente pode exercer, por delegação, a atividade de fiscalização, por não ser típica 
de Estado.
c) pode exercer, por delegação, as atividades de consentimento e fiscalização, por não 
serem típicas de Estado.
d) pode exercer, por delegação, quaisquer das atividades inerentes ao poder de 
polícia, pois não se traduzem em funções típicas de Estado.
e) pode exercer, por delegação, o direito de impor, por exemplo, uma multa por 
infração de trânsito e cobrá-la, inclusive, judicialmente.
 
(2014/Vunesp/PC-SP) Ao exercício do poder de polícia são inerentes certas atividades 
que podem ser sumariamente divididas em quatro grupos: I – legislação; II – 
consentimento; III – fiscalização; e IV – sanção. Nessa ordem de ideias, é correto 
afirmar que o particular
 
a) pode exercer apenas as atividades de consentimento e de sanção, por não serem 
típicas de Estado.
b) somente pode exercer, por delegação, a atividade de fiscalização, por não ser típica 
de Estado.
c) pode exercer, por delegação, as atividades de consentimento e fiscalização, por 
não serem típicas de Estado.
d) pode exercer, por delegação, quaisquer das atividades inerentes ao poder de 
polícia, pois não se traduzem em funções típicas de Estado.
e) pode exercer, por delegação, o direito de impor, por exemplo, uma multa por 
infração de trânsito e cobrá-la, inclusive, judicialmente.
 
(2018/Vunesp/PC-BA) No âmbito da execução penal, a atribuição de apurar a conduta 
faltosa do detento cometida dentro do estabelecimento prisional durante o 
cumprimento da pena, assim como realizar a subsunção do fato à norma legal, 
verificando se a conduta corresponde a uma falta leve, média ou grave, e aplicar 
eventual sanção é do diretor do estabelecimento prisional e decorre do poder
 
a) de polícia.
b) geral de cautela. 
c) de tutela.
d) hierárquico.
e) disciplinar.
 
(2018/Vunesp/PC-BA) No âmbito da execução penal, a atribuição de apurar a conduta 
faltosa do detento cometida dentro do estabelecimento prisional durante o 
cumprimento da pena, assim como realizar a subsunção do fato à norma legal, 
verificando se a conduta corresponde a uma falta leve, média ou grave, e aplicar 
eventual sanção é do diretor do estabelecimento prisional e decorre do poder
 
a) de polícia.
b) geral de cautela. 
c) de tutela.
d) hierárquico.
e) disciplinar.
 
(Vunesp/PC-CE) No que se refere ao poder disciplinar da Administração, é correto 
afirmar que
 
a) se aplica ao poder disciplinar o princípio da pena específica.
b) nem toda a condenação criminal por delito funcional acarreta a punição disciplinar.
c) a aplicação da pena disciplinar tem para o superior hierárquico o caráter de um 
poder-dever.
d) a punição disciplinar e a criminal têm fundamentos idênticos.
e) é possível admitir punição disciplinar desacompanhada de justificativa da 
autoridade que a impõe.
 
(Vunesp/PC-CE) No que se refere ao poder disciplinar da Administração, é correto 
afirmar que
 
a) se aplica ao poder disciplinar o princípio da pena específica.
b) nem toda a condenação criminal por delito funcional acarreta a punição disciplinar.
c) a aplicação da pena disciplinar tem para o superior hierárquico o caráter de um 
poder-dever.
d) a punição disciplinar e a criminal têm fundamentos idênticos.
e) é possível admitir punição disciplinar desacompanhada de justificativa da 
autoridade que a impõe.
 
(2018/Vunesp/PC-SP) Suponha que a concessão de uma determinada permissão de instalação de 
empreendimento em um imóvel dependa, conforme determinado em lei, da assinatura da autoridade 
administrativa em dois formulários distintos e que, em determinado caso específico, em que pese o 
processo administrativo ter sido adequadamente instruído, a autoridade competente firmou apenas 
um dos formulários, ordenando a publicação da autorização, apesar do vício, o qual era desconhecido 
no momento da publicação. Identificado o vício após dois meses da publicação, a autoridade 
administrativa deverá
a) converter a permissão em autorização, por ser esta última ato precário para o qual se exige o 
atendimento a um número menor de condições.
b) evitar realizar qualquer ato adicional relativo a esse processo até que se encerre a apuração 
preliminar que deverá, necessariamente, ser aberta para apurar eventual dolo na conduta da 
autoridade.
c) anular a autorização concedida anteriormente, pois o ato jurídico de autorização será não 
existente. 
d) convalidar o ato, corrigindo o defeito sanável contido no ato anterior, garantindo, assim, a 
estabilidade das relações já constituídas.
e) anular a autorização concedida anteriormente, pois o ato jurídico de autorização será inexistente, 
em face da ausência de atendimento estrito ao previsto na legislação.
(2018/Vunesp/PC-SP) Suponha que a concessão de uma determinada permissão de instalação de 
empreendimento em um imóvel dependa, conforme determinado em lei, da assinatura da autoridade 
administrativa em dois formulários distintos e que, em determinado caso específico, em que pese o 
processo administrativo ter sido adequadamente instruído, a autoridade competente firmou apenas 
um dos formulários, ordenando a publicação da autorização, apesar do vício, o qual era desconhecido 
no momento da publicação. Identificado o vício após dois meses da publicação, a autoridade 
administrativa deverá
a) converter a permissão em autorização, por ser esta última ato precário para o qual se exige o 
atendimento a um número menor de condições.
b) evitar realizar qualquer ato adicional relativo a esse processo até que se encerre a apuração 
preliminar que deverá, necessariamente, ser aberta para apurar eventual dolo na conduta da 
autoridade.
c) anular a autorização concedida anteriormente, pois o ato jurídico de autorização será não 
existente. 
d) convalidar o ato, corrigindo o defeito sanável contido no ato anterior, garantindo, assim, a 
estabilidade das relações já constituídas.
e) anular a autorização concedida anteriormente, pois o ato jurídico de autorização será inexistente, 
em face da ausência de atendimento estrito ao previsto na legislação.
(2018/Vunesp/PC-BA) A imperatividade é o atributo do ato administrativo que impõe 
a coercibilidade para seu cumprimento ou execução. Dispensam esse atributo os atos 
administrativos
 
a) enunciativos. 
b) normativos.
c) punitivos. 
d) ordinatórios. 
e) vinculados.
 
(2018/Vunesp/PC-BA) A imperatividade é o atributo do ato administrativo que impõe 
a coercibilidade para seu cumprimento ou execução. Dispensam esse atributo os atos 
administrativos
 
a) enunciativos. 
b) normativos.
c) punitivos. 
d) ordinatórios. 
e) vinculados.
 
(Vunesp/PC-CE) São atos administrativos ordinatórios, entre outros,
 
a) os Decretos, os Despachos, os Regimentos e as Resoluções.
b) os Despachos, os Avisos, as Portarias e as Ordens de Serviço.
c) os Decretos, as Instruções, os Provimentos e os Regimentos.
d) as Instruções, as Deliberações, as Portarias e os Regulamentos.
e) os Regulamentos, as Instruções, os Regimentos e as Deliberações.
 
(Vunesp/PC-CE) São atos administrativos ordinatórios, entre outros,
 
a) os Decretos, os Despachos, os Regimentos e as Resoluções.
b) os Despachos, os Avisos, as Portarias e as Ordens de Serviço.
c) os Decretos, as Instruções, os Provimentos e os Regimentos.
d) as Instruções, as Deliberações, as Portarias e os Regulamentos.
e) os Regulamentos, as Instruções, os Regimentos e as Deliberações.
 
(2014/Vunesp/PC-SP) O ato administrativo
 
a) pode ser revogado com fundamento em razões de conveniência e oportunidade, 
desde que observados os efeitos ex tunc dessa extinção do ato.
b) tem na presunção de legitimidade aautorização para imediata execução e 
permanece em vigor até prova em contrário.
c) é revogável pelo Poder Judiciário que é apto a fazer o controle de legalidade, sem 
ingressar em seu mérito administrativo.
d) de Secretário de Segurança Pública que determina remoção ex officio do Delegado 
de Polícia, sem motivação, não se sujeita ao controle de juridicidade por conter alta 
carga de discricionariedade em seu teor.
e) tem como requisitos a presunção de legitimidade, a autoexecutoriedade, a 
imperatividade e a exigibilidade.
(2014/Vunesp/PC-SP) O ato administrativo
 
a) pode ser revogado com fundamento em razões de conveniência e oportunidade, 
desde que observados os efeitos ex tunc dessa extinção do ato.
b) tem na presunção de legitimidade a autorização para imediata execução e 
permanece em vigor até prova em contrário.
c) é revogável pelo Poder Judiciário que é apto a fazer o controle de legalidade, sem 
ingressar em seu mérito administrativo.
d) de Secretário de Segurança Pública que determina remoção ex officio do Delegado 
de Polícia, sem motivação, não se sujeita ao controle de juridicidade por conter alta 
carga de discricionariedade em seu teor.
e) tem como requisitos a presunção de legitimidade, a autoexecutoriedade, a 
imperatividade e a exigibilidade.
(2014/Vunesp/PC-SP) Poder Público firma com entidades públicas ou privadas uma 
associação visando ao atingimento de interesses comuns, caracterizado o ajuste de 
vontades por (i) interesses não conflitantes; (ii) mútua colaboração entre os partícipes 
do acordo; (iii) pagamentos voltados integralmente para a consecução do objetivo 
expresso no instrumento e não como remuneração. Trata-se de
 
a) concessão.
b) consórcio.
c) consórcio público.
d) convênio.
e) parceria público-privada.
(2014/Vunesp/PC-SP) Poder Público firma com entidades públicas ou privadas uma 
associação visando ao atingimento de interesses comuns, caracterizado o ajuste de 
vontades por (i) interesses não conflitantes; (ii) mútua colaboração entre os partícipes 
do acordo; (iii) pagamentos voltados integralmente para a consecução do objetivo 
expresso no instrumento e não como remuneração. Trata-se de
 
a) concessão.
b) consórcio.
c) consórcio público.
d) convênio.
e) parceria público-privada.
(2014/Vunesp/PC-SP) Quando o Poder Público, conservando para si a titularidade do 
serviço público, transfere sua execução à pessoa jurídica de direito privado, 
previamente existente, ocorre o que se denomina descentralização
 
a) autárquica.
b) por colaboração.
c) hierárquica.
d) por subordinação.
e) heterotópica.
(2014/Vunesp/PC-SP) Quando o Poder Público, conservando para si a titularidade do 
serviço público, transfere sua execução à pessoa jurídica de direito privado, 
previamente existente, ocorre o que se denomina descentralização
 
a) autárquica.
b) por colaboração.
c) hierárquica.
d) por subordinação.
e) heterotópica.
(2018/Vunesp/PC-SP) Os bens públicos podem ter utilização especial ou privativa em algumas 
situações específicas. Suponha a situação em que empresa regularmente em operação deseja utilizar 
bem público, de forma privativa, onde realizará investimentos relevantes para a exploração da sua 
atividade, privada, mas de interesse público. Nessa situação, o instrumento administrativo mais 
adequado para preservar os interesses do particular investidor e da Administração é a
a) autorização de uso de bem público, pois é instrumento bilateral, assinado por prazo determinado, 
assegurando ao autorizado direito de indenização em caso de retomada do bem pela Administração.
b) concessão de uso especial para fins de moradia e investimentos, pois é esse o instrumento 
unilateral e precário adequado para a preservação dos interesses do particular na amortização dos 
investimentos realizados.
c) concessão de uso de bem público, a qual formaliza-se por contrato administrativo, portanto, 
instrumento bilateral, não sendo precário.
d) licença de uso de bem público, instrumento unilateral, assinado por prazo determinado, não 
assegurando ao licenciado direito de indenização em caso de retomada do bem pela Administração.
e) retrocessão, por ser esse o instrumento que permite, de forma gratuita, o uso de bem público por 
empresas privadas, para a exploração de atividade econômica de interesse público.
(2018/Vunesp/PC-SP) Os bens públicos podem ter utilização especial ou privativa em algumas 
situações específicas. Suponha a situação em que empresa regularmente em operação deseja utilizar 
bem público, de forma privativa, onde realizará investimentos relevantes para a exploração da sua 
atividade, privada, mas de interesse público. Nessa situação, o instrumento administrativo mais 
adequado para preservar os interesses do particular investidor e da Administração é a
a) autorização de uso de bem público, pois é instrumento bilateral, assinado por prazo determinado, 
assegurando ao autorizado direito de indenização em caso de retomada do bem pela Administração.
b) concessão de uso especial para fins de moradia e investimentos, pois é esse o instrumento 
unilateral e precário adequado para a preservação dos interesses do particular na amortização dos 
investimentos realizados.
c) concessão de uso de bem público, a qual formaliza-se por contrato administrativo, portanto, 
instrumento bilateral, não sendo precário.
d) licença de uso de bem público, instrumento unilateral, assinado por prazo determinado, não 
assegurando ao licenciado direito de indenização em caso de retomada do bem pela Administração.
e) retrocessão, por ser esse o instrumento que permite, de forma gratuita, o uso de bem público por 
empresas privadas, para a exploração de atividade econômica de interesse público.
(2018/Vunesp/PC-SP) A atividade administrativa do Estado frequentemente demanda a necessidade 
de intervenção da propriedade individual em razão de um interesse público maior. A respeito das 
diversas modalidades de intervenção na propriedade, julgue as afirmações a seguir e selecione a 
alternativa correta. 
a) A servidão administrativa é a intervenção na propriedade particular que decorre da instituição de 
direito real, impondo ao proprietário a obrigação de suportar ônus parcial sobre o imóvel de sua 
propriedade, em benefício de serviço público ou de um bem afetado a um serviço público.
b) A legislação brasileira não autoriza a ocupação temporária de bens imóveis particulares no Brasil, 
devendo a Administração, se necessária a ocupação de imóvel para fins de pesquisa arqueológica, 
apresentar ação de desapropriação com pedido de imissão na posse.
c) A função social da propriedade é o fundamento para a aplicação das restrições decorrentes do 
tombamento de bens particulares do Brasil, tornando o bem, a partir da formalização da restrição 
administrativa, integrante do patrimônio público, deixando de compor o acervo do particular.
d) Em regra, o tombamento de bens pela Administração, para a preservação de interesses de caráter 
histórico e cultural, exigirá a prévia indenização do proprietário em valor equivalente ao ônus de 
preservação a ele imposto.
e) A desapropriação de bens imóveis ocorrerá sempre mediante prévia indenização em dinheiro, 
conforme expressa determinação da Constituição.
(2018/Vunesp/PC-SP) A atividade administrativa do Estado frequentemente demanda a necessidade 
de intervenção da propriedade individual em razão de um interesse público maior. A respeito das 
diversas modalidades de intervenção na propriedade, julgue as afirmações a seguir e selecione a 
alternativa correta. 
a) A servidão administrativa é a intervenção na propriedade particular que decorre da instituição de 
direito real, impondo ao proprietário a obrigação de suportar ônus parcial sobre o imóvel de sua 
propriedade, em benefício de serviço público ou de um bem afetado a um serviço público.
b) A legislação brasileira não autoriza a ocupaçãotemporária de bens imóveis particulares no Brasil, 
devendo a Administração, se necessária a ocupação de imóvel para fins de pesquisa arqueológica, 
apresentar ação de desapropriação com pedido de imissão na posse.
c) A função social da propriedade é o fundamento para a aplicação das restrições decorrentes do 
tombamento de bens particulares do Brasil, tornando o bem, a partir da formalização da restrição 
administrativa, integrante do patrimônio público, deixando de compor o acervo do particular.
d) Em regra, o tombamento de bens pela Administração, para a preservação de interesses de caráter 
histórico e cultural, exigirá a prévia indenização do proprietário em valor equivalente ao ônus de 
preservação a ele imposto.
e) A desapropriação de bens imóveis ocorrerá sempre mediante prévia indenização em dinheiro, 
conforme expressa determinação da Constituição.
(2018/Vunesp/PC-BA) O direito do proprietário de exigir que na desapropriação se 
inclua a parte restante do bem expropriado, que se tornou inútil ou de difícil 
utilização, é denominado de
 
a) Retrocessão.
b) Desapropriação indireta. 
c) Direito de extensão.
d) Indenização de benfeitorias. 
e) Direito de acrescer. 
(2018/Vunesp/PC-BA) O direito do proprietário de exigir que na desapropriação se 
inclua a parte restante do bem expropriado, que se tornou inútil ou de difícil 
utilização, é denominado de
 
a) Retrocessão.
b) Desapropriação indireta. 
c) Direito de extensão.
d) Indenização de benfeitorias. 
e) Direito de acrescer. 
OBRIGADO!
PROF. ALEXANDRE MAZZA

Continue navegando