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Processos Psicológicos Básicos

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Prof.ª TATIANE ARTEN
Processos Psicológicos Básicos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
✓CIÊNCIA PSICOLÓGICA: principais questões e controvérsias
da Psicologia e principais níveis de analise da Psicologia.
✓SENSAÇÃO: Sentidos, limiares, adaptação sensorial,
interação sensorial;
✓PERCEPÇÃO: Percepção de Formas, movimentos e atenção.
✓MEMÓRIA: codificação, armazenamento e recuperação de
informações e esquecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
✓ ESTADOS DE CONSCIÊNCIA: Vigília, sono, sonhos e estados
alterados de consciência.
✓ MOTIVAÇÃO: Conceitos motivacionais, instintos, impulsos, incentivos,
hierarquia de necessidades, motivação da fome e motivação sexual.
✓ EMOÇÃO: Componentes fisiológicos, cognitivos e comportamentais,
comunicação não verbal; aspectos biológicos e culturais da expressão
emocional.
✓ PENSAMENTO: Conceitos, resolução de problemas, tomada de decisão
e formação de julgamento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FELDMAN, R. S. Introdução à Psicologia. 10ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
GLEITMAN, H.; REISBERG, H. & GROSS, J. Psicologia. 7ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
MYERS, D. Psicologia. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
ATKINSON, R. L. et al. Introdução à Psicologia. 13ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
GAZZANIGA, M. S. & HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica: mente, cérebro e
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GIGERENZER, G. O poder da intuição: o inconsciente dita as melhores decisões. Rio
de Janeiro: BestSeller, 2009.
SACKS, O. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu. 1ª ed. São Paulo:
Companhia da Letras, 1997.
SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. 1ª ed. São Paulo:
Companhia da Letras, 1995.
CIÊNCIA PSICOLÓGICA
• Quantas vezes, no nosso dia a dia, ouvimos o termo
Psicologia?
• Poderíamos até dizer que “De psicólogo e de louco todo
mundo tem um pouco”, ou seja, qualquer um entende um
pouco de psicologia?
• Mas do que se está falando quando se fala em Psicologia?
CIÊNCIA PSICOLÓGICA
• Existe um domínio da vida que pode ser entendido como
vida por excelência, ou seja, o cotidiano.
• É no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que
nos sentimos vivos, que vivemos a realidade.
CIÊNCIA PSICOLÓGICA
Quando fazemos ciência, baseamos nos na realidade
cotidiana e pensamos sobre ela. Afastamos nos dela para
refletir e conhecer além de suas aparências.
CIÊNCIA PSICOLÓGICA
Esse tipo de conhecimento que vamos acumulando em nosso
cotidiano é chamado de senso comum.
Sem esse conhecimento intuitivo, espontâneo de tentativas e
erros, a nossa vida seria muito complicada.
Esse tipo de conhecimento percorre um caminho que vai do
hábito à tradição.
CIÊNCIA PSICOLÓGICA
O senso comum integra, de um modo precário, o
conhecimento humano.
Por exemplo: Quando utilizamos termos como “rapaz
complexado”, “menina histérica”, “ficar neurótico”, estamos
usando termos definidos pela Psicologia Científica.
Não nos preocupamos em definir as palavras usadas e nem
por isso deixamos de ser entendidos pelo outro.
CIÊNCIA PSICOLÓGICA
Ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre
fatos ou aspectos da realidade, expresso por meio de uma
linguagem precisa e rigorosa.
Essa característica da produção científica possibilita sua
continuidade, um novo conhecimento é produzido sempre a
partir de algo anteriormente desenvolvido.
CIÊNCIA PSICOLÓGICA
A ciência tem ainda uma característica fundamental, ela aspira à
objetividade, ou seja, suas conclusões devem ser passíveis de
verificação e isentas de emoção.
Desta forma é possível torna-las válidas para todos.
CIÊNCIA PSICOLÓGICA
Muito se fala sobre a diversidade de objetos da Psicologia e
muitos atribuem essa diversidade ao fato de a Psicologia ter se
desenvolvido como Ciência apenas no final do século XIX.
Provavelmente, a Psicologia jamais terá um único paradigma
confiável que possa ser adotado por todos sem
questionamentos. Isso porque a Psicologia é uma ciência
humana.
“O método científico é a abordagem usada pelos psicólogos para
adquirir sistematicamente conhecimento e compreensão sobre o
comportamento e outros fenômenos de interesse”. Consiste em
quatro passos principais:
• 1) identificar questões de interesse;
• 2) formular uma explicação;
• 3) realizar pesquisa destinada a apoiar ou refutar a explicação
• 4) comunicar as descobertas.
CIÊNCIA PSICOLÓGICA
• Ciências humanas estuda um ser que é histórico e está
em permanente mudança.
As diferentes formas de pensar a Psicologia representam a
própria riqueza do ser humano e sua capacidade múltipla
de pensar sobre si mesmo.
✓ Atualmente o que mais causa medo em pais de 
adolescentes?
✓ Atualmente, quais as preocupações para quem 
está em fase de se aposentar?
✓ Hoje em dia é mais comum as mulheres optarem 
em ter filhos depois dos 30 anos de idade? 
DÚVIDAS?
Psicologia Evolucionista
• Esta abordagem propõem que a mente humana funciona
através de mecanismos psicológicos evoluídos, que
seriam características universais de nossa espécie,
evocativas do ambiente ancestral no qual ela evoluiu.
• Estes mecanismos consistem em emoções, preferências e
propensões, selecionadas porque ajudaram nossos
ancestrais a sobreviver e reproduzir no passado.
Psicologia Evolucionista
Reflita sobre algumas emoções, preferências e propensões
que você reproduziu dos seus ancestrais?
Psicologia Evolucionista
A Psicologia Evolucionista traz para a psicologia uma
proposta de solução para uma questão que há muito vem
sendo debatida, a da dicotomia entre biologia e cultura.
Recebemos inúmeras estimulações do ambiente e reagimos
a ela. Como construímos nossa representação do mundo
exterior?
Para representar o mundo em nossas cabeças, devemos
detectar a energia física do ambiente e codificá-la como sinais
neurais, um processo denominado de sensação.
Em seguida temos de selecionar, organizar e interpretar nossas
sensações, um processo denominado percepção.
Em nossas experiências cotidianas, sensação e percepção
combinam-se em um processo contínuo e mutuo.
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
A sensação é como um processo que compreende a captação dos
estímulos externos pelos nossos órgãos sensoriais e o envio
destas informações até o nosso cérebro (Sistema Nervoso Central).
Já a percepção seria o processo transformação destes estímulos
sem sentido, num todo com significado e utilidade para nossa vida
cotidiana.
Na prática, sensação e percepção são processos que se misturam.
Atitude cognitiva mais básica de qual surgem 
todas as outras e que ajusta o homem ao mundo.
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
• Os sentidos nos mantém informados sobre o que acontece ao
redor. Ajustamo-nos aos estímulos ambientais conforme eles
se apresentam.
• Há fatores internos (relativos ao indivíduo) e externos (relativos
ao ambiente) que influenciam a percepção, que variam de
pessoa pra pessoa, justificando diferenças perceptivas sobre
um mesmo objeto.
Percepção e sensação
❖ Percepção: implica na interpretação.
❖ Sensação: capacidade sensórias estão mais presentes.
Exemplo: O bebê que chora de fome no berço vive o
desconforto provocado pelo estômago vazio. Ele experimenta a
sensação de fome e só terá a percepção dela quando puder
traduzir seu significado, ou seja, nomeá-la.
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
• Limiares: há uma grande quantidade de estímulos em
nossa volta. Mas, nossos sentidos permite-nos uma
percepção limitada desse vasto oceano de informações.
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
Adaptação sensorial: Nossa sensibilidade é reduzida a um
estímulo imutável.Após exposição constante a um estímulo,
nossas células nervosas disparam com menos frequência.
• Nossos olhos estão sempre se movendo de forma imperceptível
para garantir que a estimulação da retina mude continuamente.
Fatores internos de influência na percepção
✓ Traços de personalidade: Características próprias;
✓ História de vida: Condições impostas ao longo da vida;
✓ Estado emocional: Momento que passamos influi em nossas
percepções;
✓ Acuidade dos sentidos: Pessoas destituídas de um sentido
tendem a desenvolver melhor os outros;
Fatores internos de influência na percepção
✓ Cultura e meio: Conhecimento específico em determinada
área;
✓ Campo visual: De acordo com nosso campo visual,
podemos perceber apenas determinados objetos. Exemplo
visão fragmentada das pessoas;
✓ Atenção: As pessoas escolhem para o que atentar,
podendo ser aleatória ou voluntária.
Condições geradoras de distorções perceptivas
• Doenças que alteram a química cerebral: Esquizofrenia, mal
de Alzheimer, demência senil (perda da capacidade
cognitiva), febre alta etc.
• Uso de drogas: Indutores de sono, ansiolíticos, anestesia,
drogas entorpecentes e uso abusivo do álcool.
• Cansaço exacerbado: Altera condições de atenção e limita a
capacidade de informações.
VISÃO
• Nossas capacidades visuais permitem-nos admirar e reagir a
cenas que variam desde a beleza de um pôr do sol, para a
configuração do rosto de uma pessoa, até as palavras escritas
de um livro.
• A visão depende da sensibilidade à luz.
VISÃO
•A luz é uma forma de ondas de radiação eletromagnética,
as quais, são medidas em comprimentos de onda. Os
tamanhos dos comprimentos de onda correspondem a
diferentes tipos de energia.
•O espectro de comprimento de onda ao qual os seres
humanos são sensíveis é chamado de espectro visual,
que é relativamente pequeno.
VISÃO
•Por exemplo, alguns répteis e peixes sentem energias de
comprimentos de onda maiores do que as que somos capazes de
sentir, e certos insetos sentem energias de comprimentos de onda
menores do que as que os seres humanos sentem.
•Outro exemplo, as abelhas são atraídas a flores que refletem raios
ultravioletas que os seres humanos não são capazes de detectar.
VISÃO
•As ondas de luz provenientes de algum objeto fora do
corpo, são sentidas pelo único órgão capaz de responder ao
espectro visível: o olho.
•Nossos olhos (câmera) convertem a luz para uma forma
que pode ser usada pelos neurônios para servirem de
mensagem para o cérebro. Esses impulsos nervosos
deixam o olho via nervo ótico.
VISÃO
•O raio de luz primeiro atravessa a córnea, devido à sua
curvatura, desvia a luz quando esta a atravessa,
desempenhando o papel fundamental de focar melhor a luz.
•Depois de passar pela córnea, a luz atravessa a pupila. Esta
é um orifício escuro no centro da íris, a parte colorida do olho.
VISÃO
•Depois que a luz atravessa a pupila, ela entra no cristalino, que
fica diretamente atrás da pupila. O cristalino desvia os raios de
luz para que eles sejam focalizados corretamente.
•Depois de atravessar a pupila e o cristalino, a imagem chega a
seu destino no olho, a retina. É dentro da retina que a energia
eletromagnética da luz é convertida em impulsos elétricos para
transmissão ao cérebro.
VISÃO
•A retina consiste em uma fina camada de células nervosas na
parte posterior do globo ocular.
•Existem dois tipos de células receptoras sensíveis à luz na
retina, que são os bastonetes e cones.
VISÃO
✓Bastonetes: são células receptoras cilíndricas finas altamente
sensíveis à luz.
✓Cones: são células receptoras, responsáveis pelo foco nítido e
pela percepção de cores.
VISÃO
•Quando a luz atinge os bastonetes e cones, ela inicia uma
cadeia de eventos que transforma a luz em impulsos neurais
que podem ser comunicados ao cérebro.
•O processamento final de imagens visuais ocorre no córtex
visual do cérebro, e é ali que se dão os tipos de
processamento mais complexos.
AUDIÇÃO
AUDIÇÃO
•O que chamamos de som é, na verdade, o movimento
físico das moléculas de ar em padrões de onda
regulares causados por uma fonte vibrante.
AUDIÇÃO
•A orelha externa atua como um megafone reverso, destinado
a captar e levar os sons às estruturas internas da orelha.
•Padrões de ondas no ar entram em cada orelha em tempos
ligeiramente diferentes, e o cérebro usa discrepância como
sinal do ponto de origem do som.
AUDIÇÃO
•O som é o movimento de moléculas de ar produzido por uma
fonte de vibração. Os sons, que chegam à orelha externa na
forma de vibrações, são canalizados para dentro do canal
auditivo, uma passagem tubular que leva ao tímpano.
AUDIÇÃO
•O tímpano opera como um tambor em miniatura, vibrando
quando os sons o atingem. Quanto mais intenso o som, mais
o tímpano vibra.
•Essas vibrações são, transferidas para a orelha média, uma
câmara que contém três ossos: martelo, bigorna e o estribo.
AUDIÇÃO
•Quando o som entra na orelha interna, ele vai para cóclea, um
tubo espiralado, semelhante a um caracol, que é preenchido por
um líquido que vibra em resposta ao som.
•No interior da cóclea está a membrana basilar, uma estrutura que
atravessa o centro da cóclea, dividindo-a em uma câmara
superior e uma câmara inferior. Quando as células ciliadas são
inclinadas pelas vibrações que entram na cóclea, elas enviam uma
mensagem neural para o cérebro.
Audição
•Depois que a mensagem auditiva
deixa a orelha, ela é transmitida para
o córtex auditivo do cérebro por
meio de uma complexa série de
interconexões neurais.
• Quando a mensagem é
transmitida, ela é comunicada pelos
neurônios que respondem a tipos
específicos de sons.
AUDIÇÃO
•A percepção da fala exige que façamos discriminações sutis
entre sons. Além de sermos capazes de compreender o que
está sendo dito, podemos usar sinais vocais para
determinar quem está falando, se a pessoa tem sotaque,
inclusive seu estado emocional.
AUDIÇÃO
•Diversas estruturas da orelha estão
mais relacionadas ao sentido de
equilíbrio do que à audição.
•Essas estruturas são conhecidas
como sistema vestibular, o qual
responde à força gravitacional e
nos permite manter o equilíbrio.
OLFATO
•O sentido do olfato humano permite-nos detectar mais de
10mil odores diferentes. Também temos boa memória para
odores, sendo que fatos e lembranças – boas e más há muito
tempo esquecidos podem ser rememorados com uma simples
lufada de um odor associado a eles.
OLFATO
•O sentido do olfato é despertado quando as moléculas de uma
substância entram nas passagens nasais e atingem as células
olfativas, os neurônios receptores do nariz, que estão
espalhadas pela cavidade nasal. Mais de mil tipos de receptores
foram identificados nas células olfativas até hoje.
OLFATO
•Cada um desses receptores é tão especializado que responde
somente a uma pequena faixa de odores diferentes.
•As respostas das células olfativas separadas são transmitidas
ao cérebro, onde elas são combinadas para o reconhecimento
de determinado cheiro.
OLFATO
•O olfato também pode atuar como um meio de
comunicação oculto para os seres humanos.
•Os animais liberam feromônios, produzindo
uma reação em outros membros da mesma
espécie, permitindo a transmissão de
mensagens, tais como disponibilidade sexual. O
grau em que os feromônios fazem parte da
experiencia humana ainda está em aberto. Nos
animais é o órgão vomeronasal no nariz, nos
seres humanos o órgão parece ser suprimido
durante o desenvolvimento fetal.
PALADAR
•O sentido do paladar (gustação) envolve
células receptoras que respondem a quatro
qualidades básicas do estímulo: doce,
azedo, salgado e amargo.•Também existe uma quinta categoria,
chamado umami, que envolve estímulos
alimentícios que contém aminoácidos.
Embora haja controvérsia sobre ele se
qualificar como um sabor fundamental.
PALADAR
•As células receptoras para sabor estão localizadas em
aproximadamente 10mil papilas gustativas, que se
distribuem pela língua e por outras partes da boca e da
garganta.
•As papilas gustativas desgastam-se e são substituídas mais
ou menos de 10 em 10 dias, desta forma não perdemos nossa
capacidade de sentir o gosto depois de queimarmos a boca.
PALADAR
•O sentido do paladar difere
significativamente de uma pessoa para
outra, em grande parte como resultado de
fatores genéticos.
•Algumas pessoas são altamente
sensíveis ao gosto (superdegustadores)
possuem duas vezes mais receptores
gustativos do que outros.
PALADAR
•Os superdegustadores acham os
doces mais doces, enquanto, em
contrapartida, por não serem tão
sensíveis ao sabor, os não
degustadores podem procurar
alimentos mais doces e mais
gordurosos, em consequência disso,
podem ser propensos à obesidade.
Os sentidos da pele: tato, pressão, 
temperatura e dor
•Todos os nossos sentidos da pele – tato, pressão, temperatura
e dor desempenham um papel crucial na sobrevivência,
tornando-nos conscientes de possíveis perigos.
Os sentidos da pele: tato, pressão, 
temperatura e dor
•A maioria dos sentidos opera por meio de células receptoras
nervosas localizadas em diversas profundidades em toda a
pele, distribuídas irregularmente por todo o corpo. Por exemplo,
algumas áreas, tais como as pontas dos dedos, possuem muito
mais células receptoras sensíveis ao tato e, como
consequência, são notadamente mais sensíveis do que outras
áreas do corpo.
OS SENTIDOS DA PELE: TATO, PRESSÃO, 
TEMPERATURA E DOR
•A dor é uma resposta a uma grande variedade de diferentes
tipos de estímulos. Uma luz muito brilhante pode produzir dor,
assim como um som muito alto.
•A dor é resultado de lesão celular, assim, quando uma célula
é danificada, qualquer que seja a origem da lesão, ela libera
uma substância denominada substância p que transmite
mensagens ao cérebro.
Os sentidos da pele: tato, pressão, 
temperatura e dor
•Algumas pessoas são mais suscetíveis a dor do que
outras. Por exemplo, as mulheres experimentam
estímulos dolorosos com mais intensidade do que os
homens. Essas diferenças de gênero estão associadas à
produção de hormônios relacionados a ciclos menstruais.
•Além disso, alguns genes estão ligados à experiencia de
dor, de modo que podemos herdar a sensibilidade à dor.
Os sentidos da pele: tato, pressão, 
temperatura e dor
•A dor é uma resposta perceptual que depende muito de nossas
emoções e de nossos pensamentos.
•Segundo a teoria da comporta para controle da dor,
determinados receptores nervosos na medula espinal levam a
áreas específicas do cérebro relacionadas à dor. Quando esses
receptores são ativados por causa de uma lesão ou um problema
com uma parte do corpo, uma “comporta” para o cérebro é
aberta, permitindo-nos experimentar a sensação de dor.
OS SENTIDOS DA PELE: TATO, PRESSÃO, 
TEMPERATURA E DOR
•Entretanto, outro conjunto 
de receptores neurais, 
pode, quando estimulados, 
fechar a “comporta” para 
o cérebro, reduzindo 
assim a experiência de dor.
Os sentidos da pele: tato, pressão, 
temperatura e dor
•A comporta pode ser fechada de duas maneiras diferentes.
✓Primeiro, outros impulsos podem sobrepujar as rotas nervosas
relacionadas à dor, as quais estão espalhadas por todo o
cérebro. Nesse caso, estímulos não dolorosos compete e às
vezes tomam o lugar da mensagem neural de dor.
Os sentidos da pele: tato, pressão, 
temperatura e dor
•Fatores psicológicos explicam o segundo modo pelo qual
uma comporta pode ser fechada. Dependendo das emoções
em curso, interpretação dos fatos e experiência prévia de um
indivíduo, o cérebro pode fechar uma comporta enviando
uma mensagem pela medula espinal para a área ferida, o
que produz uma redução ou um alívio da dor. Ex. Soldados.
Os sentidos da pele: tato, pressão, 
temperatura e dor
•A teoria da comporta para controle da dor pressupõe que a
ausência de dor deve-se a uma mensagem do cérebro do
participante, a qual bloqueia as rotas de dor.
•Essa teoria também explica a eficácia da acupuntura (a
sensação das agulhas pode interromper a comunicação com
o cérebro, reduzindo a dor.
Os sentidos da pele: tato, pressão, 
temperatura e dor
•Os próprios analgésicos atuam da mesma forma.
•Emoções positivas e negativas, desempenham um papel na
abertura e no fechamento da comporta.
Os sentidos da pele: tato, pressão, 
temperatura e dor
•Os sentidos interagem e integram-se de
diversas maneiras. Por exemplo, o sabor dos
alimentos é influenciado por sua textura e
temperatura. Percebemos uma comida mais
quente como mais doce. Ex: chocolate quente.
•Estudos de imagens cerebral mostram que os
sentidos trabalham em conjunto para construir
nossa compreensão do mundo ao redor.
Os sentidos da pele: tato, pressão, 
temperatura e dor
•Em alguns aspectos, nossos sentidos são
mais semelhantes do que diferentes entre si.
•Cada um deles visa a captar dados do
ambiente e traduzi-los em informações úteis.
Além disso, individualmente, nossos
sentidos nos ajudam a compreender as
complexidades do mundo ao nosso redor,
permitindo-nos “navegar” pelo mundo de
modo eficaz e inteligente.
PERCEPÇÃO
PERCEPÇÃO
• Não respondemos apenas de modo passivo aos
estímulos visuais que chegam em nossa retina. Tentamos
organizar e entender o que vemos.
• Percepção é um processo construtivo pelo qual vamos
além dos estímulos.
PERCEPÇÃO
•No início do século XX, foi estabelecida as
Leis de organização da Gestalt, por um
grupo de psicólogos alemães.
•Uma série de princípios que descrevem o
modo como organizamos fragmentos de
informação para compor totalidades
significativas.
PERCEPÇÃO
•O princípio dominante da Gestalt é o da simplicidade:
Quando observamos um padrão, nós o percebemos da
maneira mais básica e direta possível.
PERCEPÇÃO
•A psicologia da Gestalt não desempenha mais um papel
proeminente na psicologia contemporânea, mas seu
legado ainda perdura.
•Segundo os psicólogos da Gestalt, a percepção dos
estímulos em nosso ambiente vai bem além dos
elementos individuais que sentimos. Ela representa um
processo construtivo ativo realizado no cérebro.
PERCEPÇÃO
•A compreensão desse desenho envolve a separação de
figura e fundo.
•Se você está tendo dificuldade para entender, olhe
fixamente para a mulher, que com o tempo se
transformará.
Percepção
Processamento Descendente e Ascendente
•Processamento descendente - top-down (de cima para baixo):
•A maneira como nossa mente (experiências, expectativas, estado
emocional, etc) influenciam a captação e o processamento das
informações captadas pelos órgãos sensoriais.
PERCEPÇÃO
PROCESSAMENTO DESCENDENTE E ASCENDENTE
• O processamento descendente não pode ocorrer sozinho,
mesmo nos permitindo preencher lacunas em estímulos
ambíguos e fora de contexto, seríamos incapazes de
perceber o significado de tais estímulos sem o
processamento ascendente.
PERCEPÇÃO
PROCESSAMENTO DESCENDENTE E ASCENDENTE
• Processamento ascendente - bottom-up (de baixo para
cima): Quando é feita a análise partindo da captação do
estímulo. É baseado num modelo de leitura de decodificação
centrado unicamente no texto.
• O leitor decodifica a informação disponível no nível de aspectos
perceptíveis sensorialmente.
PERCEPÇÃO
PROCESSAMENTO DESCENDENTE E ASCENDENTE
• O processamento ascendente permite-nos processar ascaracterísticas fundamentais dos estímulos, ao passo que o
processamento descendente permite-nos aplicar nossa
experiência na percepção.
• Desta forma desenvolvemos uma melhor compreensão de
como o cérebro interpreta informações de forma contínua e
permitindo darmos respostas mais apropriadas ao ambiente.
Percepção de profundidade
• Habilidade de ver o mundo em três dimensões e perceber a
distância.
• Deve-se por termos dois olhos e existir uma distância entre
os olhos, uma imagem diferente chega à retina. O cérebro
integra as duas imagens em uma visão, mas ele também
reconhece a diferença nas imagens e utiliza essa diferença
para calcular a distância que estamos do objeto.
Percepção de profundidade
• A diferença nas imagens vista pelo olho esquerdo e pelo olho
direito é conhecida como disparidade binocular.
• Ocorre por causa da diferença entre as imagens da retina
dos olhos e como os diferentes sinais influenciam a imagem
visual percebida pelo nosso cérebro.
Percepção de profundidade
•Quanto mais próximo um objeto está dos seus olhos ainda
mais evidente a disparidade se torna.
•Por exemplo: Segure um lápis longe de seu rosto. O lápis
parece normal e é nítido. Então, lentamente mova o lápis
para mais perto de seu rosto. Quanto mais você se
aproxima mais o lápis ficará embaçado. Isso acontece por
causa da disparidade binocular.
PERCEPÇÃO DE PROFUNDIDADE
•O córtex visual do cérebro usa um
processo chamado estereoscopia
para corrigir a disparidade binocular.
•Os dois sinais diferentes são
combinados através do córtex visual e
a percepção de profundidade ocorre.
PERCEPÇÃO
•Em certos casos, alguns sinais nos permitem ter uma noção
de profundidade e distância com apenas um olho. Esses
sinais são conhecidos como pistas monoculares. É a
mudança na posição de um objeto na retina causada pelo
movimento do corpo e relação ao objeto.
PERCEPÇÃO
•A experiência também ensina que, se
dois objetos são do mesmo tamanho,
aquele que forma uma imagem menor
na retina está mais distante do que
aquele que produz uma imagem maior.
•Pista monocular do tamanho relativo.
Percepção
•Não é apenas o tamanho de um objeto que fornece
informações sobre a distância, a qualidade da imagem na
retina ajuda a julgar a distância.
•A pista monocular do gradiente de textura fornece
informações sobre a distância, porque os detalhes dos
objetos que estão distantes são menos nítidos.
PERCEPÇÃO
•Qualquer pessoa que já viu trilhos 
de trem que parecem unir-se ao 
longe sabe que objetos distantes 
parecem estar mais juntos do que 
objetos mais próximos, 
fenômenos chamado de 
perspectiva linear.
PERCEPÇÃO
•As pessoas usam a 
perspectiva linear como uma 
pista monocular para calcular 
a distância, isso permite que 
a imagem bidimensional na 
retina registre o mundo 
tridimensional. 
Constância perceptual
•É um fenômeno no qual os objetos 
físicos são percebidos como invariáveis e 
consistentes, apesar das mudanças em 
sua aparência ou no ambiente físico. 
•A constância perceptual leva-nos a ver os 
objetos como possuidores de tamanho, 
forma, cor e brilho invariáveis, mesmo 
que a imagem em nossa retina varie. 
Percepção do movimento
•O movimento de um objeto por meio da retina é comumente
percebido em relação a algum fundo estável e imóvel.
•Às vezes, percebemos movimento quando ele não acontece.
Por exemplo: cinema com tecnologia IMAX.
•Movimento aparente é a percepção de que um objeto imóvel
está movendo-se. Ele ocorre em diferentes áreas da retina são
rapidamente estimuladas, levando-nos a interpretar movimento.
• Quando olhamos o mundo à nossa volta temos a necessidade
de ORGANIZAR o que observamos, mas fazemos de forma
rápida e automatica que, muitas vezes, não nos damos conta.
Nessa organização é importante ter a percepção:
✓da FORMA (o que vemos);
✓do MOVIMENTO (o que está a fazer);
✓da PROFUNDIDADE e da DISTÂNCIA (onde está).
PERCEPÇÃO
Percepção da forma
•O reconhecimento da forma é feito 
com base em imagens retidas 
anteriormente, mesmo quando há 
deturpações verifica-se uma 
transposição da forma padrão.
Percepção das cores
•A cor não tem existência material, é a sensação provocada
pela ação da luz sobre o órgão da visão, os olhos.
•Percepção da cor é uma linguagem individual, o homem
reage a ela subordinado às suas condições físicas
(sensação) e às suas influências culturais (percepção).
•Sensação elemento físico (luz) e fisiológico(olho), Percepção
+ os dados psicológicos.
Percepção das cores
✓Vermelho: paixão, entusiasmo, impacto, agressividade, força,
energia, amor, liderança, perigo, fogo, raiva, revolução, "pare“;
✓Amarelo: concentração, disciplina, comunicação, ativa o
intelecto, positividade, boa sorte;
✓Azul: harmonia, confidência, conservadorismo, austeridade,
monotonia, dependência, tecnologia, liberdade, saúde,
purificação, amabilidade, paciência e serenidade;
✓Laranja: equilíbrio, generosidade, entusiasmo, alegria,
aconchegante, energia, criatividade, equilíbrio e entusiasmo;
Percepção das cores
✓Verde: esperança, cura, natureza, paz, primavera,
fertilidade, juventude, desenvolvimento, riqueza, dinheiro,
boa sorte, ciúmes, ganância e esperança;
✓Branco: purificador, perfeição, pureza, neutralidade,
humildade, limpeza, claridade, frieza e esterilidade, pureza,
inocência, reverência, paz, simplicidade, esterilidade,
rendição e união;
✓Preto: luto, elegância, solidez, poder, modernidade,
sofisticação, formalidade, morte, medo, anonimato, raiva,
mistério e azar;
Percepção das cores
• Quando escolhemos uma cor para elaborarmos nossos
trabalhos devemos ter em mente que estamos lidando
com um elemento de estímulo imediato, e que essa cor
escolhida provocará diversas reações em seus
observadores, positivas ou negativas.

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