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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GABRIELA NOGUEIRA CUNHA GLAYVISON EDUARDO DA SILVA FELIX ÍTALO BRUNO FONSECA DE SOUZA IZABELE CRISTINA DANTAS DE GUSMÃO MADSON MATEUS DE MOURA TOMAZ RELATÓRIO DO ENSAIO DE ADENSAMENTO ANGICOS – RN 2019 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Prensa de adensamento utilizada 6 Figura 2: Tipos de célula de adensamento 7 Figura 3: Equação para cálculo do peso específico aparente inicial 16 Figura 4: Equação para cálculo do peso específico aparente seco inicial 17 Figura 5: Equação para cálculo do índice de vazios inicial 18 Figura 6: Equação para cálculo do grau de saturação inicial 19 Figura 7: Equação para determinação da altura dos sólidos 19 Figura 8: Equação para determinação do índice de vazios 20 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Informações iniciais 8 Tabela 2: Dados do corpo-de-prova sob a tensão de 20KPa 11 Tabela 3: Dados do corpo-de-prova sob a tensão de 40KPa 12 Tabela 4: Dados do corpo-de-prova sob a tensão de 80KPa 13 Tabela 5: Dados do corpo-de-prova sob a tensão de 160KPa 14 Tabela 6: Dados do corpo-de-prova no descarregamento 15 Tabela 7: Determinação do peso real dos grãos 16 Tabela 8: Determinação do teor de umidade da amostra 17 Tabela 9: Parâmetros calculados após variações de carregamento 20 INTRODUÇÃO Muito se tem estudado sobre as deformações ocorridas devido a carregamentos aplicados verticalmente na superfície de terrenos ou em suas proximidades. Essas deformações observadas são chamadas de recalques, podendo ocorrer de duas formas: àquelas que acontecem imediatamente após a construção e as que se desenvolvem lentamente com o passar dos tempos através da aplicação de cargas. A velocidade das deformações é influenciada pelo tipo de solo, ocorrendo rapidamente em solos arenosos ou solos argilosos não saturados e em solos argilosos saturados os recalques ocorrem lentamente, sendo necessária a saída de água dos vazios do solo. O comportamento dos solos depende da sua constituição e do estado que ele se encontra, podendo ser expresso através de parâmetros obtidos em ensaios ou através de correlações estabelecidas entre esses parâmetros (PINTO, 2006). Para que a deformabilidade do solo possa ser determinada, dois tipos de ensaios podem ser executados: de compressão axial e de compressão edométrica. O ensaio de compressão edométrica é definido por Rodrigues (2014) da seguinte forma: uma amostra de solo é colocada dentro de um anel metálico que impede deformações ocorridas lateralmente, simulando assim, o comportamento do solo ao sofrer compressões pela ação do peso após a deposição de novas camadas de solo sob sua superfície. A aplicação de cargas é feita por etapas e para cada uma delas, haverá uma determinada deformação em diferentes instantes de tempo, confirmando o que é dito na teoria. Quando os recalques são cessados, as cargas são elevadas para o dobro do valor anterior e os índices de vazios finais podem ser calculados a partir do índice de vazios inicial do corpo de prova e da respectiva redução da altura ocorrida. Para representar os resultados, uma curva de índice de vazios versus tensão vertical efetiva pode ser obtida. MATERIAIS E MÉTODOS ENSAIO DE ADENSAMENTO 2.1.1 Materiais Para realização do ensaio de adensamento serão utilizados os seguintes materiais, de acordo com a NBR – 12007/1990: Prensa de adensamento: este será o sistema de aplicação de cargas que irá permitir a aplicação das cargas verticais especificadas, ao longo do período de tempo. Figura 1: Prensa de adensamento utilizada Fonte: Manual do equipamento. Célula de adensamento: é o dispositivo apropriado para conter o corpo-de-prova que irá receber as cargas verticais e assim, variar a altura. Este consiste em uma base rígida; um anel que irá conter o corpo-de-prova; duas pedras porosas, que irão representar um solo duplamente drenado; e um cabeçote rígido, que irá transmitir os carregamentos ao corpo-de-prova. O anel pode ser fixo (aquele que não se desloca em relação à base rígida) ou flutuante (que se desloca em relação à base). A Figura 1 abaixo exemplifica uma célula de adensamento: Figura 2: Tipos de célula de adensamento Fonte: ABNT (1990). Anel de adensamento: é responsável por conter o corpo-de-prova e deve compreender as seguintes características: Diâmetro interno: deve ser, no mínimo, de 50mm e, no caso de amostras extrudadas e talhadas, no mínimo de 5mm; Altura: deve ser, no mínimo, de 13mm e não inferior a dez vezes o máximo diâmetro de partícula do corpo-de-prova; Relação entre diâmetro e altura: deve ser, no mínimo, de 2,5; Rigidez: deve ser tal que, sob a condição de pressão hidrostática igual à máxima pressão axial a ser aplicada ao corpo-de-prova, a variação do diâmetro do anel não exceda a 0,03%; Material: deve ser feito de material não corrosivo e sua superfície interna altamente polida ou com material de baixo atrito. Pedras porosas: devem ser confeccionadas com material quimicamente inerte quanto ao solo e à água dos poros. As dimensões dos poros devem ser suficientemente pequenas, a fim de evitar a instrusão de partículas de solo. Caso necessário, papel-filtro resistente pode ser utilizado entre a pedra porosa e o corpo-de-prova para impedir a infiltração de solo nos poros e facilitar a limpeza após o ensaio. Outros equipamentos adicionais: Balança; Extensômetro capaz de medir deslocamentos; Cronômetro; 2.1.2 Métodos Os corpos-de-prova devem ser obtidos a partir de amostras indeformadas. Preparação da amostra: os corpos-de-prova foram coletados nas imediações da UFERSA – Campus Angicos/RN, e para que a amostra obtivesse dimensões similares ao anel de adensamento, este foi colocado sob o solo e pressionado para que houvesse uma marcação na superfície. Assim, o anel foi penetrado no solo e a amostra pode ser retirada indeformada. Rasamos o corpo-de-prova com o auxílio de um objeto cortante para que as dimensões excedentes não ultrapassassem das dimensões do anel utilizado, como proposto em norma. Logo após, foram pesadas e verificadas as dimensões (separadamente e o conjunto) do corpo-de-prova e o anel utilizado. Estas informações estão explicitadas na Tabela 1, abaixo: Tabela 1: Informações iniciais INFORMAÇÕES INICIAIS Anel de adensamento Corpo-de-prova Diâmetro interno (cm) 8,7 8,7 Altura (cm) 2,0 2,0 Peso (g) 80,3 230,2 Fonte: Autoria própria. Execução do ensaio: para que se pudesse iniciar o ensaio, a prensa de adensamento foi nivelada e os ajustes iniciais foram feitos. O corpo-de-prova foi previamente preparado, colocado na célula de adensamento juntamente com o papel que substituía o papel-filtro e as placas porosas. Colocou-se o cabeçote para transmissão da carga e a célula de adensamento na prensa. Inicialmente, uma carga que correspondia à 5KPa foi colocada na prensa, para efeitos de nivelamento, sem que a amostra estivesse inundada. Para que descobríssemos o peso inicial, a seguinte correlação foi feita: Como sabemos que: Sendo , F = Força aplicada e A = Área e partindo da premissa que o nivelamento é feito com 5KPa, fazemos: .: Assim, para obtermos uma tensão inicial de 5KPa, precisaríamos impor uma força de 29,72 N. E utilizando a 2ª Lei de Newton, fazemos: Sendo F = Força aplicada, m = massa e a = aceleração da gravidade e partindo da informação de que necessitamos de 29,72 N, fez-se: .: O valor obtido é o da massa inicial a ser colocada na prensa de adensamento que deverá ser dividido por 10 (pois o braço de alavanca gera um momento que causará uma carga 10 vezes maior no corpo-de-prova). Porém inicialmente, por desatenção, não realizamos esta divisão tampouco destravamos a prensa para que o braço de alavanca pudesse transmitir as tensões. A partir disso, com o auxílio de nossa professora, reiniciamos todoprocesso com uma amostra deformada obtida no Laboratório das Engenharias do Campus Angicos e iniciamos novamente o ensaio. Realizamos todos os cálculos, a partir das Equações (1) e (2) demonstradas anteriormente, porém ao final, dividimos o resultado da massa por 10, como justificado anteriormente. Sendo então necessário que um peso de 300g seja colocado no equipamento durante 5 minutos para que o ensaio possa ser iniciado. Posteriormente será feito um detalhamento dos carregamentos e das leituras feitas no período de oito (8) horas realizadas aos 7, 15, 30 segundos, 1, 2, 4, 8, 15, 30 minutos e 1, 2, 4 e 8 horas durante os quatro (4) dias de carregamento e no único dia de descarregamento. Essencialmente, a NBR 12007 descreve que o procedimento deve ser feito dobrando-se os valores de tensão, porém pelo curto tempo para realização do ensaio, resolveu-se utilizar outra metodologia de carregamento e descarregamento. TEOR DE UMIDADE Este ensaio é realizado para obtenção do teor de umidade em solos e corresponde à massa de água que é contida em uma amostra de solo, sendo expressa em porcentagem. O procedimento deve ser realizado conforme a NBR 16097, mas por questões de infraestrutura dos laboratórios disponíveis, adaptamos às condições da instituição. 2.2.1 Materiais Para realização de determinação do teor de umidade serão utilizados os seguintes materiais: Estufa de secagem, capaz de manter a temperatura em intervalos de 105 ± 5°C; Balança; Recipientes para conter a amostra de solo a ser levada à estufa; 2.2.2 Métodos O procedimento realizado consistiu na pesagem de amostras de solo, secagem em estufas e posterior pesagem após 24 horas passadas. PESO ESPECÍFICO Materiais BLABLBALBALAB Métodos BKLLABKI RESULTADOS E DISCUSSÃO Como mencionado anteriormente, ao iniciarmos o ensaio, não liberamos o braço de alavanca impedindo assim que os esforços fossem distribuídos ao corpo-de-prova. A partir disso, outra amostra foi preparada e iniciamos o procedimento de adensamento. PRIMEIRO ESTÁGIO Para início do primeiro estágio de carregamento foram adicionados 300g ao prato para colocação dos pesos, dobrando assim o valor do peso inicial. De acordo com a norma regulamentadora do ensaio de adensamento, a variação do carregamento aplicado deve ocorrer apenas 24 horas após o instante de aplicação do incremento de carga. Porém devido ao tempo curto para realização do ensaio foi decidido que dobrássemos o peso inicial para que pudéssemos visualizar melhor o adensamento do solo em uso. Assim, foram adicionados 600g que resultariam em uma tensão de 20KPa ao corpo de prova. Como afirmado anteriormente, as leituras foram realizadas nos tempos pré-determinados e as variações na altura da massa de solo foram aferidas a partir da leitura do extensômetro. Observação: devido problemas com o horário do laboratório, a medição após as 8h após o incremento de carga não foi realizada. Tabela 2: Dados do corpo-de-prova sob a tensão de 20KPa Tensão (KPa): 20 DATA TEMPO H (mm) 03/06 00:00:00 10 03/06 00:00:07 9,71 03/06 00:00:15 9,71 03/06 00:00:30 9,71 03/06 00:01:00 9,71 03/06 00:02:00 9,71 03/06 00:04:00 9,71 03/06 00:08:00 9,71 03/06 00:15:00 9,71 03/06 00:30:00 9,73 03/06 01:00:00 9,73 03/06 02:00:00 9,75 03/06 04:00:00 9,77 03/06 08:00:00 x Fonte: Autoria própria. SEGUNDO ESTÁGIO Para início do segundo estágio de carregamento foram adicionados 1200g ao prato para colocação dos pesos, que já continham 1200g, representando assim 40KPa, de acordo com o valor do peso inicial. Foram realizadas as leituras nos tempos pré-determinados e as variações na altura da massa de solo foram aferidas a partir da leitura do extensômetro. Tabela 3: Dados do corpo-de-prova sob a tensão de 40KPa Tensão (KPa): 40 DATA TEMPO H (mm) 04/06 00:00:00 9,78 04/06 00:00:07 9,69 04/06 00:00:15 9,68 04/06 00:00:30 9,675 04/06 00:01:00 9,67 04/06 00:02:00 9,67 04/06 00:04:00 9,655 04/06 00:08:00 9,66 04/06 00:15:00 9,659 04/06 00:30:00 9,658 04/06 01:00:00 9,658 04/06 02:00:00 9,658 04/06 04:00:00 9,66 04/06 08:00:00 9,658 Fonte: Autoria própria. TERCEIRO ESTÁGIO Para início do terceiro estágio de carregamento foram adicionados 2500g ao prato para colocação dos pesos, que já continham 2400g, representando assim aproximadamente 80KPa, de acordo com o valor do peso inicial. A forma correta para colocação dos pesos deveria ser o dobro do peso existente na máquina, porém, devido falta de pesos no laboratório, adaptamos às nossas condições. Foram realizadas as leituras nos tempos pré-determinados e as variações na altura da massa de solo foram aferidas a partir da leitura do extensômetro. Tabela 4: Dados do corpo-de-prova sob a tensão de 80KPa Tensão (KPa): 80 DATA TEMPO H (mm) 05/06 00:00:00 9,65 05/06 00:00:07 9,5 05/06 00:00:15 9,49 05/06 00:00:30 9,48 05/06 00:01:00 9,47 05/06 00:02:00 9,459 05/06 00:04:00 9,45 05/06 00:08:00 9,44 05/06 00:15:00 9,43 05/06 00:30:00 9,428 05/06 01:00:00 9,42 05/06 02:00:00 9,411 05/06 04:00:00 9,411 05/06 08:00:00 9,409 Fonte: Autoria própria. QUARTO ESTÁGIO Como nos estágios anteriores, para início do quarto e último carregamento foram adicionados 5000g ao prato para colocação dos pesos, que já continham 4900g, representando assim aproximadamente o valor de tensão vertical aplicada de 160KPa, de acordo com o valor do peso inicial. Foram realizadas as leituras nos tempos pré-determinados e as variações na altura da massa de solo foram aferidas a partir da leitura do extensômetro. Tabela 5: Dados do corpo-de-prova sob a tensão de 160KPa Tensão (KPa): 160 DATA TEMPO H (mm) 06/06 00:00:00 9,4 06/06 00:00:07 9,19 06/06 00:00:15 9,18 06/06 00:00:30 9,17 06/06 00:01:00 9,155 06/06 00:02:00 9,14 06/06 00:04:00 9,13 06/06 00:08:00 9,12 06/06 00:15:00 9,11 06/06 00:30:00 9,103 06/06 01:00:00 0,095 06/06 02:00:00 9,082 06/06 04:00:00 9,078 06/06 08:00:00 9,071 Fonte: Autoria própria. DESCARREGAMENTO Para o estágio de descarregamento, foi retirado metade do carregamento aplicado na prensa de adensamento. Inicialmente, haviam 9900g colocadas sob o prato para colocação dos pesos e para início desta etapa, foram retiradas 5000g, resultando numa tensão aproximada de 80KPa. No descarregamento também foram realizadas leituras nos tempos pré-determinados e as variações na altura da massa de solo foram aferidas a partir da leitura do extensômetro. Tabela 6: Dados do corpo-de-prova no descarregamento Tensão (KPa): 80 DATA TEMPO H (mm) 07/06 00:00:00 9,069 07/06 00:00:07 9,11 07/06 00:00:15 9,11 07/06 00:00:30 9,11 07/06 00:01:00 9,11 07/06 00:02:00 9,112 07/06 00:04:00 9,112 07/06 00:08:00 9,112 07/06 00:15:00 9,112 07/06 00:30:00 9,112 07/06 01:00:00 9,11 07/06 02:00:00 9,11 07/06 04:00:00 9,12 07/06 08:00:00 9,12 Fonte: Autoria própria. CÁLCULOS Devido aos problemas descritos anteriormente ocorridos em nossa primeira tentativa de ensaio, o grupo não realizou pesagens e medições referentes ao segundo corpo-de-prova submetido ao ensaio. Sendo assim, os valores utilizados a seguir para cálculo de peso específico aparente inicial e outras equações que consideram parâmetros como peso da amostra e suas dimensões, que serão levados em conta vão ser àqueles obtidos no primeiro corpo-de-prova. PESO REAL DOS GRÃOS Através do ensaio (....), obtivemos o peso real dos grãos.Este, é compreendido pela relação entre a massa das partículas sólidas do solo e o volume dos grãos. Tabela 7: Determinação do peso real dos grãos PESO REAL DOS GRÃOS Peso do solo (g) 43,945 Volume de água (cm³) 50 Volume de solo + água (cm³) 68 PESO REAL DOS GRÃOS (g/cm³) 2,441 Fonte: Autoria própria. PESO ESPECÍFICO APARENTE INICIAL A Figura 3, contém a equação para cálculo do peso específico aparente inicial, que relaciona o peso dos sólidos com o volume da amostra. Figura 3: Equação para cálculo do peso específico aparente inicial Fonte: VALEJOS et al., 2005. Assim, de acordo com os dados da Tabela 1, pode-se fazer: .: γi= 1,624gf/cm³ UMIDADE Este parâmetro é definido como a relação entre o peso da água existente numa massa de solo e o peso das partículas sólidas. Tabela 8: Determinação do teor de umidade da amostra UMIDADE INICIAL RECIPIENTE N° A1 A2 A3 Massa do rec. + solo + água (g) 184,6 180,9 179,01 Massa do rec. + solo (g) 176,2 173,3 171,8 Massa de água (g) 8,4 7,6 7,21 Massa do recipiente (g) 142,4 144,9 144,8 Massa do solo seco (g) 33,8 28,4 27 Umidade (%) 24,85 26,76 26,70 Umidade média (%) 26,11 Fonte: Autoria própria. PESO ESPECÍFICO APARENTE SECO INICIAL Figura 4: Equação para cálculo do peso específico aparente seco inicial Fonte: VALEJOS et al., 2005. Assim, de acordo com os valores obtidos de umidade inicial e peso específico aparente seco inicial, faz-se: .: γsi=1,287 gf/cm³ ÍNDICE DE VAZIOS INICIAL A Figura 5 contém a equação para cálculo do índice de vazios inicial, que relaciona o peso específico real dos grãos com o peso específico aparente seco inicial. Figura 5: Equação para cálculo do índice de vazios inicial Fonte: VALEJOS et al., 2005. Assim, pode-se fazer: .: eo =0,895 GRAU DE SATURAÇÃO INICIAL Este parâmetro é dito como a relação entre o volume de água e o volume de vazios. Variando de zero, quando solo seco, a 100%, quando solo saturado. Pode ser obtido através da equação demonstrada na Figura 6: Figura 6: Equação para cálculo do grau de saturação inicial Fonte: VALEJOS et al., 2005. .: Si = 71,16% Observação: os cálculos foram feitos em uma planilha no Excel, sendo assim, consideram todas as casas decimais do número. Evitando assim, discrepâncias e grandes aproximações. ALTURA DOS SÓLIDOS É representado pela expressão descrita na Figura 7: Figura 7: Equação para determinação da altura dos sólidos Fonte: VALEJOS et al., 2005. .: Hs = 1,05cm ou 10,55 mm ÍNDICE DE VAZIOS O índice de vazios final pode ser determinado a partir da equação demonstrada na Figura 8. Estes parâmetros serão calculados separadamente para cada estágio de carregamento, visto que ao aumentarmos a tensão haverá uma variação neste índice. Figura 8: Equação para determinação do índice de vazios Fonte: VALEJOS et al., 2005. A metodologia para cálculo será realizada da seguinte maneira: 1. Para a “Leitura do carregamento inicial”, verifica-se qual a medição realizada antes dos pesos serem colocados; 2. Para a “Leitura do carregamento final”, verifica-se qual medição realizada após as 8 horas da aplicação do carregamento; 3. Diferença (mm): diferença entre a Leitura do carregamento inicial e Leitura do carregamento final; 4. Leituras acumuladas: soma das diferenças até o presente momento; 5. Altura H (mm): diferença entre a Altura do anel e a Leitura acumulada; 6. Por fim, calcula-se o “Índice de vazios” através da fórmula demonstrada na Figura 8. A Tabela 9 mostra os parâmetros mencionados acima para a obtenção do índice de vazios final para cada estágio de carregamento e descarregamento. Tabela 9: Parâmetros calculados após variações de carregamento Tensão 20 40 80 160 80 Leitura do carregamento inicial (mm) 10 9,78 9,65 9,4 9,069 Leitura do carregamento final (mm) 9,77 [1] 9,658 9,071 9,071 9,12 Diferença (mm) 0,23 [2] 0,122 [3] 0,579 [4] 0,329 [5] -0,051 [6] Leituras acumuladas (mm) 0,23 0,352 0,931 1,26 1,209 Altura – H (mm) 19,77 19,648 19,069 18,74 18,791 Índice de vazios 0,873801526 0,862238361 0,807360714 0,776178078 0,781011861 Fonte: Autoria própria. Observações: [1] A leitura final utilizada foi a medição feita após 4 horas de carregamento, devido aos horários de funcionamento do laboratório. [2] O valor indica uma compressão de 0,23mm da altura inicial. [3] O valor obtido com sinal negativo indica que o solo comprimiu em 0,121 mm da altura inicial. [4] Neste estágio de carregamento a variação de altura na primeira e última leituras indica que o solo comprimiu em 0,579 mm da altura inicial. [5] No último estágio de carregamento, o solo comprimiu em 0,329mm. Apresentando assim uma leve redução dos valores anteriores, fato esse explicado pela compressão entrar em constância devido o tempo de aplicação das cargas. [6] Neste estágio ocorreu o descarregamento de metade da tensão que estava sendo aplicada inicialmente ao corpo-de-prova, de 160KPa, reduzindo-se a 80KPa. O solo expandiu em 0,051mm, este acontecimento é caracterizado pelo sinal (-) do resultado. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Diante do ensaio realizado e a partir deste, resultados obtidos, pode-se CONCLUSÕES REFERÊNCIAS PINTO, Carlos de Souza. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas. 3ª ed. São Paulo: Oficina de Textos. 2006. RODRIGUES, N.L., 2014, Comparação entre os ensaios de adensamento realizados em equipamento convencional e em equipamento de DSS em argila mole. Projeto de Graduação., UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil. ABNT NBR 12007 MB‐3336 – Solo – Ensaio de adensamento unidimensional, 1990. VALEJOS, Cláudio Villegas et al. Cálculo de ensaios laboratoriais de Mecânica dos Solos. Curitiba: UFPR, 2005. 199 p.
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