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Filosofia - Lista de Exercicios 3 [Politica - Aristoteles, Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau e Montesquieu] (1)

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Lista de Exercícios 3 - Política: Aristóteles, Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau e 
Montesquieu 
 
 
01. (UNESP/inverno-2013) 
 
Texto 1 
O ser humano é a flor do céu que desabrochou na Terra. Sua semente foi plantada por Deus, sua 
bela imagem foi projetada por Deus e seu perfume agradável foi também presenteado por Deus. 
Não devemos perder essa bela imagem nem o agradável perfume. Nosso belo desabrochar é a 
manifestação da glória de Deus. (Seicho-no-ie do Brasil. Palavras de luz, 2013.) 
 
Texto 2 
Em algum remoto rincão do universo cintilante que se derrama em um sem-número de sistemas 
solares, havia uma vez um astro em que animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o 
minuto mais soberbo e mais mentiroso da “história universal”: mas também foi somente um 
minuto. Passados poucos fôlegos da natureza, congelou-se o astro e os animais inteligentes 
tiveram de morrer. – Assim poderia alguém inventar uma fábula e nem por isso teria ilustrado 
suficientemente quão lamentável, quão fantasmagórico e fugaz, quão sem finalidade e gratuito 
fica o intelecto humano dentro da natureza. Houve eternidades em que ele não estava; quando 
de novo ele tiver passado, nada terá acontecido. (Friedrich Nietzsche. Sobre verdade e mentira 
no sentido extramoral. Adaptado.) 
 
Os textos citados apresentam concepções filosóficas distintas sobre o lugar do ser humano 
no universo. Discorra brevemente sobre essas diferenças, considerando o teor 
antropocêntrico dos textos. 
 
 
02. (UNESP-2014) 
Governos que se metem na vida dos outros são governos autoritários. Na história temos dois 
grandes exemplos: o fascismo e o comunismo. Em nossa época existe uma outra tentação 
totalitária, aparentemente mais invisível e, por isso mesmo, talvez, mais perigosa: o 
"totalitarismo do bem". A saúde sempre foi um dos substantivos preferidos das almas e dos 
governos autoritários. Quem estudar os governos autoritários verá que a "vida cientificamente 
saudável" sempre foi uma das suas maiores paixões. E, aqui, o advérbio "cientificamente" é 
quase vago porque o que vem primeiro é mesmo o desejo de higienização de toda forma de 
vício, sujeira, enfim, de humanidade não correta. Nosso maior pecado contempo râneo é não 
reconhecer que a humanidade do humano está além do modo "correto" de viver. E vamos pagar 
caro por isso porque um mundo só de gente "saudável" é um mundo sem Eros. (Luiz Felipe 
Pondé. Gosto que cada um sente na boca não é da conta do governo. Folha de S.Paulo, 
14.03.2012. Adaptado.) 
Na concepção do autor, o totalitarismo 
a) é um sistema político exclusivamente relacionado com o fascismo e o comunismo. 
b) inexiste sob a égide de regimes políticos institucional mente democráticos e liberais. 
c) depende necessariamente de controles de natureza policial e repressiva dos comportamentos. 
d) mobiliza a ciência para estabelecer critérios de natureza biopolítica sobre a vida. 
e) estabelece regras de comportamento subordinadas à autonomia dos indivíduos. 
 
 
03. (UFF-2009) 
 
Nos séculos XVI e XVII os conflitos religiosos se disseminaram por toda a Europa provocando 
guerras e impondo um ambiente de perseguição e fanatismo. Diante desse contexto, o 
aparecimento de alternativas de paz envolveu o “princípio de tolerância” que pode ser associado 
à seguinte opção: 
 
a) as crenças e opiniões devem ser expressas somente na intimidade; 
b) os seres humanos devem respeitar as crenças e opiniões uns dos outros; 
c) o Estado tem o dever de impedir que os seres humanos adotem crenças e opiniões falsas; 
d) a opinião verdadeira tem o direito de se impor a todos os seres humanos; 
e) a minoria deve adotar as opiniões e crenças da maioria. 
 
 
04. (UNESP-2014) 
Entre a população brasileira, 39% acham que a desigualdade social alimenta a criminalidade, 
mas 58% acreditam que a maldade das pessoas é a sua principal causa. Esse contraste entre 
posições liberais e conservadoras é uma marca da sociedade brasileira, de acordo com pesquisa 
nacional feita pelo Datafolha. Foram realizadas 2 588 entrevistas em 160 municípios. Inspirado 
por uma metodologia adotada por institutos de pesquisa estrangeiros, o Datafolha submeteu os 
entrevistados a uma bateria de perguntas sobre assuntos polêmicos para verificar a inclinação 
das pessoas por valores liberais e conservadores. (Tendência conservadora é forte no país. Folha 
de S.Paulo, 25.12.2012. Adaptado.) 
Relacione a diferença entre as opiniões de liberais e conservadores sobre as causas da 
violência às concepções de natureza humana no pensamento de Jean-Jacques Rousseau 
[1712-1778] e Thomas Hobbes [1588-1679]. 
 
 
05. (UNESP-2014) 
 
Texto 1 
O problema do pensamento politicamente correto é que ele nada tem de correto. Pior: na ânsia 
de impedir qualquer ofensa a grupos ou minorias, ele converte-se na mais grotesca ofensa que 
existe para esses grupos ou minorias. A revista alemã “Der Spiegel” relata um caso que merece 
partilha: a Universidade Livre de Berlim decidiu publicar um guia interno para que os alunos de 
famílias proletárias possam ser mais facilmente integrados na vida acadêmica. Para os autores 
do guia, os alunos proletários são como certas espécies zoológicas que é necessário proteger em 
“hábitat” adequado. E isso implica não os assustar e, logicamente, não os alimentar com doses 
arcaicas de conhecimento “burguês” e “reacionário”. A universidade não é uma universidade, 
com a missão de corrigir erros e procurar algum conhecimento válido para todos. A 
universidade é uma grande encenação – ou, melhor ainda, uma sessão coletiva de terapia onde 
ninguém está certo (ou errado) porque todos estão certos (ou errados). O que o pensamento 
politicamente correto produz não é difícil de imaginar: a perpetuação do estigma de alunos 
proletários e a impossibilidade de eles aprenderem alguma coisa (na universidade) para 
ascenderem social e economicamente (na vida profissional). (João Pereira Coutinho. 
Amestrando proletários. Folha de S.Paulo, 02.07.2013. Adaptado.) 
 
Texto 2 
Não existe razão para que tenhamos preconceito com relação a qualquer variedade linguística 
diferente da nossa. Preconceito linguístico é o julgamento depreciativo, desrespeitoso, jocoso e, 
consequentemente, humilhante da fala do outro ou da própria fala. O problema maior é que as 
variedades mais sujeitas a esse tipo de preconceito são, normalmente, as com características 
associadas a grupos de menos prestígio na escala social ou a comunidades da área rural ou do 
interior. Historicamente, isso ocorre pelo sentimento e pelo comportamento de superioridade 
dos grupos vistos como mais privilegiados, econômica e socialmente. (Marta Scherre. O 
preconceito linguístico deveria ser crime. http://revistagalileu.globo.com) 
 
Comente as diferenças entre os dois textos no que se refere ao pensamento politicamente 
correto. 
 
 
06. (UNESP-2012) O clima do “politicamente correto” em que nos mergulharam impede o 
raciocínio. Este novo senso comum diz que todos os preconceitos são errados. Ao que um 
amigo observou: “Então vocês têm preconceito contra os preconceitos”. Ele demonstrava que é 
impossível não ter preconceitos, que vivemos com eles, e que grande quantidade deles nos é 
útil. Mas, afinal, quais preconceitos são pré-julgamentos danosos? São aqueles que carregam 
um juízo de valor depreciativo e hostil. Lembre-se do seu tempo de colégio. Quem era alvo dos 
bullies? Os diferentes. As crianças parecem repetir a história da humanidade: nascem 
trogloditas, violentas, cruéis com quem não é da tribo, e vão se civilizando aos poucos. Alguns, 
nem tanto. Serão os que vão conservar esses rótulos pétreos, imutáveis, muitas vezes 
carregados de ódio contra os“diferentes”, e difíceis (se não impossíveis) de mudar. 
 
(Francisco Daudt. Folha de S.Paulo, 07.02.2012. Adaptado.) 
 
O artigo citado aborda a relação entre as tendências culturais politicamente corretas e os 
preconceitos. Com base no texto, pode-se afirmar que a superação dos preconceitos que 
induzem comportamentos agressivos depende 
 
a) da capacidade racional de discriminar entre pré-julgamentos socialmente úteis e preconceitos 
disseminadores de hostilidade. 
b) de uma assimilação integral dos critérios “politicamente corretos” para representar e julgar 
objetivamente a realidade. 
c) da construção de valores coletivos que permitam que cada pessoa diferencie os amigos e os 
inimigos de sua comunidade. 
d) de medidas de natureza jurídica que criminalizem a expressão oral de juízos preconceituosos 
contra integrantes de minorias. 
e) do fortalecimento de valores de natureza religiosa e espiritual, garantidores do amor ao 
próximo e da convivência pacífica. 
 
 
07. (UNESP-2012) Cada cultura tem suas virtudes, seus vícios, seus conhecimentos, seus 
modos de vida, seus erros, suas ilusões. Na nossa atual era planetária, o mais importante é 
cada nação aspirar a integrar aquilo que as outras têm de melhor, e a buscar a simbiose do 
melhor de todas as culturas. A França deve ser considerada em sua história não somente 
segundo os ideais de Liberdade-Igualdade-Fraternidade promulgados por sua Revolução, mas 
também segundo o comportamento de uma potência que, como seus vizinhos europeus, praticou 
durante séculos a escravidão em massa, e em sua colonização oprimiu povos e negou suas 
aspirações à emancipação. Há uma barbárie europeia cuja cultura produziu o colonialismo e 
os totalitarismos fascistas, nazistas, comunistas. Devemos considerar uma cultura não somente 
segundo seus nobres ideais, mas também segundo sua maneira de camuflar sua barbárie sob 
esses ideais. 
 
(Edgard Morin. Le Monde, 08.02.2012. Adaptado.) 
 
No texto citado, o pensador contemporâneo Edgard Morin desenvolve 
a) reflexões elogiosas acerca das consequências do etnocentrismo ocidental sobre outras 
culturas. 
b) um ponto de vista idealista sobre a expansão dos ideais da Revolução Francesa na história. 
c) argumentos que defendem o isolamento como forma de proteção dos valores culturais. 
d) uma reflexão crítica acerca do contato entre a cultura ocidental e outras culturas na história. 
e) uma defesa do caráter absoluto dos valores culturais da Revolução Francesa. 
 
 
08. (UFF-2009) 
“Todos os homens foram criados iguais e são dotados de certos direitos inalienáveis, dentre os 
quais estão a Vida, a Liberdade e a Busca da Felicidade”. 
 
A Declaração de Independência dos Estados Unidos foi marco de um processo que apontou 
para grandes transformações; com ela rompia-se o domínio colonial europeu sobre o continente 
americano. Entretanto, não assistimos só a rupturas, mas também a continuidades na separação 
das colônias inglesas e na formação estadunidense. Sobre tal processo, pode-se afirmar que: 
I embora baseada nos ideais liberais de igualdade e liberdade, a legislação americana, à época 
da independência, por mais que garantisse a liberdade de religião, de expressão e de reunião, 
construiu uma soberania popular restrita, a partir de um sistema eleitoral censitário, que 
beneficiava os proprietários; 
II a Constituição de 1787 reforçava o poder central e equilibrava as disparidades entre os 
estados, através do Congresso bicameral – o Senado e a Câmara de Representantes – e do papel 
atribuído à Suprema Corte, construindo um sistema inteiramente novo; 
III os ideais liberais da Revolução Americana definem-se pela defesa intransigente da liberdade 
econômica e pela renúncia a qualquer tipo de protecionismo, resultando na dominação dos 
setores do Norte, de forte tradição comercial e pela necessidade de importação dos bens 
produzidos pela indústria inglesa, contrariando os interesses dos proprietários sulistas, que 
buscavam fortalecer a sua economia, para abastecer o mercado interno; 
IV a manutenção da escravidão, uma das grandes heranças do período colonial, visava a atender 
os interesses dos proprietários rurais da região sul, bem como dos comerciantes de almas, 
inclusive retirando-se da redação final da Declaração de Independência o trecho que criticava a 
propriedade escrava. 
 
Assinale a opção correta. 
a) A afirmativa I está correta. 
b) As afirmativas I, II e III estão corretas. 
c) As afirmativas I , II e IV estão corretas. 
d) As afirmativas I, III e IV estão corretas. 
e) As afirmativas II, III e IV estão corretas. 
 
 
09. (UEL-2008) Para Kant, a moral não é a doutrina que nos ensina como nos tornamos felizes, 
mas sim a doutrina que 
ensina como devemos agir para nos tornarmos dignos da felicidade. (KANT, I. Crítica da razão 
prática. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Ed. 70, 1986. p. 149.) 
Com base nos conhecimentos sobre a moral em Kant, é correto afirmar: 
a) O indivíduo que segue os mandamentos divinos por sincero amor a Deus é digno da 
felicidade. 
b) É digno da felicidade aquele que luta pela justiça social. 
c) Kant considera ser papel da sociedade decidir quem é digno da felicidade. 
d) É digno da felicidade o indivíduo que age segundo a autonomia da vontade. 
e) São dignos da felicidade os indivíduos que agem por compaixão. 
 
 
10. (UEL-2012) Elaborada nos anos de 1980, em um contexto de preocupações com o meio 
ambiente e o risco nuclear, a Ética do Discurso buscou reorientar as teorias deontológicas que a 
antecederam. Um exemplo está contido no texto a seguir. 
 
De maior gravidade são as consequências que um conceito restrito de moral comporta para as 
questões da ética do meio ambiente. O modelo antropocêntrico parece trazer uma espécie de 
cegueira às teorias do tipo kantiano, no que diz respeito às questões da responsabilidade moral 
do homem pelo seu meio ambiente. 
 
(HABERMAS, Jürgen. Comentários à Ética do Discurso. Trad. de Gilda Lopes Encarnação. 
Lisboa: Instituto Piaget, 1999, p.212.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a Ética do Discurso, é correto afirmar que a ética 
a) abrange as ações isoladas das pessoas visando adequar-se às mudanças climáticas e às 
catástrofes naturais. 
b) corresponde à maneira como o homem deseja construir e realizar plenamente a sua existência 
no planeta. 
c) compreende a atitude conservacionista que o sistema econômico adota em relação ao 
ambiente. 
d) implica a instrumentalização dos recursos tecnológicos em benefício da redução da poluição. 
e) refere-se à atitude de retorno do homem à vida natural, observando as leis da natureza e sua 
regularidade. 
 
 
11. (UEL-2003) 
“A virtude é pois uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa 
mediania...” (ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. 
4 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 33.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a virtude em Aristóteles, assinale a alternativa 
correta. 
 
a) A virtude é o governo das paixões para cumprir uma tarefa ou uma função. 
b) A virtude realiza-se no mundo das ideias. 
c) A virtude é a obediência aos preceitos divinos. 
d) A virtude é a justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta. 
e) A virtude tem como fundamento a utilidade da ação. 
 
 
12. (UEL-2004) 
“Uma vez que constituição significa o mesmo que governo, e o governo é o poder supremo em 
uma cidade, e o mando pode estar nas mãos de uma única pessoa, ou de poucas pessoas, ou da 
maioria, nos casos em que esta única pessoa, ou as poucas pessoas, ou a maioria, governam 
tendo em vistao bem comum, estas constituições devem ser forçosamente as corretas; ao 
contrário, constituem desvios os casos em que o governo é exercido com vistas ao próprio 
interesse da única pessoa, ou das poucas pessoas, ou da maioria, pois ou se deve dizer que os 
cidadãos não participam do governo da cidade, ou é necessário que eles realmente participem.” 
(ARISTÓTELES. Política. Trad. de Mário da Gama Kury. 3.ed. Brasília: Editora UNB, 1997. 
p. 91.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as formas de governo em Aristóteles, analise as 
afirmativas a seguir. 
 
I. A democracia é uma forma de governo reta, ou seja, um governo que prioriza o exercício do 
poder em benefício do interesse comum. 
II. A democracia faz parte das formas degeneradas de governo, entre as quais destacam-se a 
tirania e a oligarquia. 
III. A democracia é uma forma de governo que desconsidera o bem de todos; antes, porém, visa 
a 
favorecer indevidamente os interesses dos mais pobres, reduzindo-se, desse modo, a uma 
acepção demagógica. 
IV. A democracia é a forma de governo mais conveniente para as cidades gregas, justamente 
porque realiza o bem do Estado, que é o bem comum. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) I, II e III. 
e) II, III e IV. 
 
 
13. (UEL 2007) “Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas 
leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. [...] Ao príncipe 
torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Sendo, 
portanto, um príncipe obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as 
qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa, 
contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. 
Os que se fizerem unicamente de leões não serão bem-sucedidos. Por isso, um príncipe prudente 
não pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as 
causas que o determinaram cessem de existir”. Fonte: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Tradução 
de Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, 1993, cap, XVIII, p.101-102. 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre O Príncipe de Maquiavel, assinale a alternativa 
correta: 
a) Os homens não devem recorrer ao combate pela força porque é suficiente combater 
recorrendo-se à lei. 
b) Um príncipe que interage com os homens, servindo-se exclusivamente de qualidades morais, 
certamente terá êxito em manter-se no poder. 
c) O príncipe prudente deve procurar vencer e conservar o Estado, o que implica o desprezo aos 
valores morais. 
d) Para conservar o Estado, o príncipe deve sempre partir e se servir do bem. 
e) Para a conservação do poder, é necessário admitir a insuficiência da força representada pelo 
leão e a importância da habilidade da raposa 
 
 
14. (UEL 2009) Leia o seguinte texto de Maquiavel e responda à questão. 
“[...] como é meu intento escrever coisa útil para os que se interessarem, pareceu-me mais 
conveniente procurar a verdade pelo efeito das coisas, do que pelo que delas se possa imaginar. 
E muita gente maginou repúblicas e principados que nunca se viram nem jamais foram 
reconhecidos como verdadeiros. Vai tanta diferença entre o como se vive e o modo por que se 
deveria viver, que quem se preocupar com o que se deveria fazer em vez do que se faz aprende 
antes a ruína própria, do que o modo de se preservar; e um homem que quiser fazer profissão de 
bondade é natural que se arruíne entre tantos que são maus. Assim, é necessário a um príncipe, 
para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a 
necessidade.” (MAQUIAVEL, N. O Príncipe. cap. XV. Coleção “Os pensadores”. São Paulo: 
Abril Cultural, 1973. p. 69.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da relação 
entre poder e moral, é correto afirmar: 
a) Maquiavel se preocupa em analisar a ação política considerando tão-somente as qualidades 
morais do Príncipe que determinam a ordem objetiva do Estado. 
b) O sentido da ação política, segundo Maquiavel, tem por fundamento originário e, portanto, 
anterior, a ordem divina, refletida na harmonia da Cidade. 
c) Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequilíbrio e do caos, só se 
realiza com a conquista da justiça e do bem comum. 
d) Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um Príncipe é a ordem 
e a manutenção do poder. 
e) A análise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos políticos, repudia 
como ilegítimo o emprego da força coercitiva do Estado. 
 
 
15. (UEL 2010) Leia o texto de Maquiavel a seguir: 
Célia
Realce
Célia
Realce
“[Todo príncipe prudente deve] não só remediar o presente, mas prever os casos futuros e 
preveni-los com toda a perícia, de forma que se lhes possa facilmente levar corretivo, e não 
deixar que se aproximem os acontecimentos, pois deste modo o remédio não chega a tempo, 
tendo-se tornado incurável a moléstia. [...] Assim se dá com o Estado: conhecendo-se os males 
com antecedência o que não é dado senão aos homens prudentes, rapidamente são curados [...]” 
(MAQUIAVEL, N. O Príncipe: Escritos políticos. São Paulo: Nova cultural, 1991, p.12.) 
 
“Nas ações de todos os homens, máxime dos príncipes, onde não há tribunal para recorrer, o que 
importa é o êxito bom ou mau. Procure, pois, um príncipe, vencer e conservar o Estado. Os 
meios que empregar serão sempre julgados honrosos e louvados por todos, porque o vulgo é 
levado pelas aparências e pelos resultados dos fatos consumados.” (MAQUIAVEL, N. O 
Príncipe: Escritos políticos. São Paulo: Nova cultural, 1991, p.75.) 
 
Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da 
polaridade entre virtú e fortuna na ação política e suas implicações na moralidade pública, 
considere as afirmativas a seguir: 
I. A virtú refere-se à capacidade do príncipe de agir com astúcia e força em meio à fortuna, isto 
é, à contingência e ao acaso nas quais a política está imersa, com a finalidade de alcançar êxito 
em seus objetivos. 
II. A fortuna manifesta o destino inexorável dos homens e o caráter imutável de todas as coisas, 
de modo que a virtú do príncipe consiste em agir consoante a finalidade do Estado ideal: a 
felicidade dos súditos. 
III. A virtú implica a adesão sincera do governante a um conjunto de valores morais elevados, 
como a piedade cristã e a humildade, para que tenha êxito na sua ação política diante da fortuna. 
IV. O exercício da virtú diante da fortuna constitui a lógica da ação política orientada para a 
conquista e a manutenção do poder e manifesta a autonomia dos fins políticos em relação à 
moral preestabelecida. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
b) Somente as afirmativas II e III são corretas. 
c) Somente as afirmativas II e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas. 
 
 
16. (UEL-2011) Leia o texto a seguir. 
 
"Certamente, a brusca mudança de direção que encontramos nas reflexões de Maquiavel, em 
comparação com os humanistas anteriores, explica-se em larga medida pela nova realidade 
política que se criara em Florença e na Itália, mas também pressupõe uma grande crise de 
valores morais que começava a grassar. Ela não apenas constatava a divisão entre “ser” e “dever 
ser”, mas também elevava essa divisão a princípio e a colocava como base da nova visão dos 
fatos políticos." 
 
(REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990. V. II, p. 127.)Dentre as contribuições de Maquiavel à Filosofia Política, é correto afirmar: 
a) Inaugurou a reflexão sobre a constituição do Estado ideal. 
b) Estabeleceu critérios para a consolidação de um governo tirânico e despótico. 
c) Consolidou a tábua de virtudes necessárias a um bom homem. 
d) Fundou os procedimentos de verificação da correção das normas. 
e) Rompeu o vínculo de dependência entre o poder civil e a autoridade religiosa. 
 
 
Célia
Realce
Célia
Realce
Célia
Realce
Célia
Realce
17. (UEL-2011) Leia o texto a seguir: 
 
"Justiça e Estado apresentam-se como elementos indissociáveis na filosofia política hobbesiana. 
Ao romper com a concepção de justiça defendida pela tradição aristotélico-escolástica. Hobbes 
propõe uma nova moralidade relacionada ao poder político e sua constituição jurídica. O Estado 
surge pelo pacto para possibilitar a justiça e, na conformidade com a lei, se sustenta por meio 
dela. No Leviatã (caps. XIV-XV), a justiça hobbesiana fundamenta-se, em última instância, na 
lei natural concernente à autoconservação, da qual deriva a segunda lei que impõe a cada um a 
renúncia de seu direito a todas as coisas, para garantir a paz e a defesa de si mesmo. Desta, por 
sua vez, implica a terceira lei natural: que os homens cumpram os pactos que celebrarem. 
Segundo Hobbes, “onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injustiça. Na 
guerra, a força e a fraude são as duas virtudes cardeais”. 
 
(HOBBES, T. Leviatã. Trad. J. Monteiro e M. B. N. da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1997. 
Coleção Os Pensadores, cap. XIII.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Hobbes, é correto afirmar: 
a) A humanidade é capaz, sem que haja um poder coercitivo que a mantenha submissa, de 
consentir na observância da justiça e das outras leis de natureza a partir do pacto constitutivo do 
Estado. 
b) A justiça tem sua origem na celebração de pactos de confiança mútua, pelos quais os 
cidadãos, ao renunciarem sua liberdade em prol de todos, removem o medo de quando se 
encontravam na condição natural de guerra. 
c) A justiça é definida como observância das leis naturais e, portanto, a injustiça consiste na 
submissão ao poder coercitivo que obriga igualmente os homens ao cumprimento dos seus 
pactos. 
d) As noções de justiça e de injustiça, como as de bem e de mal, têm lugar a partir do momento 
em que os homens vivem sob um poder soberano capaz de evitar uma condição de guerra 
generalizada de todos. 
e) A justiça torna-se vital para a manutenção do Estado na medida em que as leis que a efetivam 
sejam criadas, por direito natural, pelos súditos com o objetivo de assegurar solidariamente a 
paz e a segurança de todos. 
 
 
18. (UEL-2003) 
“Sabemos que Hobbes é um contratualista, quer dizer, um daqueles filósofos que, entre o século 
XVI e o XVIII (basicamente), afirmaram que a origem do Estado e/ou da sociedade está num 
contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização – que somente 
surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de comércio social e de 
subordinação política.” (RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In: 
WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 2000. p. 53.) 
 
Com base no texto, que se refere ao contratualismo de Hobbes, considere as seguintes 
afirmativas: 
I. A soberania decorrente do contrato é absoluta. 
II. A noção de estado de natureza é imprescindível para essa teoria. 
III. O contrato ocorre por meio da passagem do estado social para o estado político. 
IV. O cumprimento do contrato independe da subordinação política dos indivíduos. 
 
Quais das afirmativas representam o pensamento de Hobbes? 
a) Apenas as afirmativas I e II. 
b) Apenas as afirmativas I e III. 
c) Apenas as afirmativas II e III. 
d) Apenas as afirmativas II e IV. 
e) Apenas as afirmativas III e IV 
Célia
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Célia
Realce
Célia
Realce
Célia
Realce
 
 
19. (UEL-2005) 
“Hobbes realiza o esforço supremo de atribuir ao contrato uma soberania absoluta e indivisível 
[...]. Ensina que, por um único e mesmo ato, os homens naturais constituem-se em sociedade 
política e submetem-se a um senhor, a um soberano. Não firmam contrato com esse senhor, mas 
entre si. É entre si que renunciam, em proveito desse senhor, a todo o direito e toda liberdade 
nocivos à paz”. (CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a 
nossos dias. Trad. de Lydia Cristina. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1995. p. 73.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contrato político em Hobbes, considere as 
afirmativas a seguir. 
I. A renúncia ao direito sobre todas as coisas deve ser recíproca entre os indivíduos. 
II. A renúncia aos direitos, que caracteriza o contrato político, significa a renúncia de todos os 
direitos em favor do soberano. 
III. Os procedimentos necessários à preservação da paz e da segurança competem aos súditos 
cidadãos. 
IV. O contrato que funda o poder político visa pôr fim ao estado de guerra que caracteriza o 
estado de natureza. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) I, III e IV. 
e) II, III e IV. 
 
20. (UEL-2006) 
 “O direito de natureza, a que os autores geralmente chamam de jus naturale, é a liberdade que 
cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua 
própria natureza, ou seja, de sua vida; e conseqüentemente de fazer tudo aquilo que seu próprio 
julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim.” (HOBBES, Thomas. 
Leviatã. Trad. João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 
1974. p. 82.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Estado de natureza em Hobbes, considere as 
afirmativas a seguir. 
I. Todos os homens são igualmente vulneráveis à violência diante da ausência de uma 
autoridade soberana que detenha o uso da força. 
II. Em cada ser humano há um egoísmo na busca de seus interesses pessoais a fim de manter a 
própria sobrevivência. 
III. A competição e o desejo de fama passam a existir nos homens quando abandonam o Estado 
de natureza e ingressam no Estado social. 
IV. O homem é naturalmente um ser social, o que lhe garante uma vida harmônica entre seus 
pares. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) III e IV. 
d) I, II e III. 
e) II, III e IV. 
 
21. (UEL-2007) 
Leia o texto a seguir. 
Célia
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Célia
Realce
Célia
Realce
Célia
Realce
Célia
Realce
Célia
Realce
“Dado que todo súdito é por instituição autor de todos os atos e decisões do soberano instituído, 
segue-se que nada do que este faça pode ser considerado injúria para com qualquer de seus 
súditos, e que nenhum deles pode acusá-lo de injustiça”. Fonte: HOBBES, T. Leviatã, ou, 
Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e 
Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 109. 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contratualismo de Hobbes, é correto afirmar: 
a) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos. 
b) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos. 
c) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz. 
d) O poder soberano não deve obediência às leis da natureza. 
e) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça. 
 
22. (UNESP-2014) A China é a segunda maior economia do mundo. Quer garantir a hegemonia 
no seu quintal, como fizeram os Estados Unidos no Caribe depois da guerra civil. As Filipinas 
temem por um atol de rochas desabitado que disputam com a China. O Japão está de plantão por 
umas ilhotas de pedra e vento, que a China diz que lhe pertencem. Mesmo o Vietnã desconfia 
mais da China do que dos Estados Unidos. As autoridades de Hanói gostam de lembrar que o 
gigante ameri cano invadiu o México uma vez. O gigante chinês invadiu o Vietnã dezessete. 
(André Petry. O Século do Pacífico. Veja, 24.04.2013. Adaptado.) 
A persistência histórica dos conflitos geopolíticos descritos na reportagem pode ser 
filosoficamente compreendida pela teoria 
a) iluminista, que preconiza a possibilidade de um estado de emancipação racional da 
humanidade. 
b) maquiavélica, que postula o encontro da virtude com a fortuna como princípios básicos da 
geopolítica. 
c) política de Rousseau, para quem a submissão à vontade geral é condição para experiências de 
liberdade. 
d) teológica de Santo Agostinho, que considera que o pro cesso de iluminação divina afasta os 
homens do pecado. 
e) política de Hobbes, que conceitua a competição e a desconfiança como condições básicas da 
natureza humana. 
 
 
23. (UEL-2011) Leia o texto a seguir. 
 
 Que seja, portanto, ele a considerar-se a si mesmo, que quando empreende uma viagem 
se arma e procura ir bem acompanhado; que quando vai dormir fecha suas portas; que mesmo 
quando está em casa tranca seus cofres; e isso mesmo sabendo que existem leis e funcionários 
públicos armados, prontos a vingar qualquer injúria que lhe possa ser feita. 
 
(HOBBES. Leviatã. Trad. J. P. Monteiro e M. B. N. da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974. 
p. 80.) 
 
O texto de Hobbes diverge de uma ideia central da filosofia política de Aristóteles. 
 
Assinale a alternativa que identifica essa ideia aristotélica. 
a) É inerente à condição humana viver segundo as condições adversas do estado de natureza. 
b) A sociabilidade se configura como natural aos seres humanos. 
c) Os homens, no estado civil, perdem a bondade originária do homem natural. 
d) A insociável sociabilidade é característica imanente às ações humanas. 
e) O Estado é incapaz de prover a segurança dos súditos. 
 
 
Célia
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Célia
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24. (UFF-2011) Desde a Idade Moderna, quase todas as sociedades enfrentaram o dilema de 
optar entre duas concepções distintas e opostas sobre o poder. Dois filósofos ingleses Thomas 
Hobbes e John Locke foram responsáveis por sintetizarem essas concepções. Segundo Thomas 
Hobbes, o ser humano em seu estado natural é selvagem e cada um é inimigo do outro; mas, 
quando o ser humano abre mão de sua própria liberdade e a autoridade plena do Estado é 
estabelecida, passam a predominar a ordem, a paz e a prosperidade. Para John Locke, o ser 
humano já é dotado em seu estado natural dos direitos de vida, liberdade e felicidade e, assim, a 
autoridade do Estado só é legítima quando reconhece e respeita esses direitos e, para que isso se 
concretize, é necessário limitar os poderes do Estado. 
 
Assinale a alternativa que apresenta as duas concepções políticas associadas, respectivamente, a 
esses filósofos. 
a) Mercantilismo e Fisiocracia. 
b) Classicismo e Barroco. 
c) Absolutismo e Liberalismo. 
d) Subjetivismo e Objetivismo. 
e) Nacionalismo e Internacionalismo. 
 
 
25. (UEL-2011) Leia o texto a seguir. 
 
 Locke divide o poder do governo em três poderes, cada um dos quais origina um ramo 
de governo: o poder legislativo (que é o fundamental), o executivo (no qual é incluído o 
judiciário) e o federativo (que é o poder de declarar a guerra, concertar a paz e estabelecer 
alianças com outras comunidades). Enquanto o governo continuar sendo expressão da vontade 
livre dos membros da sociedade, a rebelião não é permitida: é injusta a rebelião contra um 
governo legal. Mas a rebelião é aceita por Locke em caso de dissolução da sociedade e quando o 
governo deixa de cumprir sua função e se transforma em uma tirania. 
 
(LOCKE, John. In: MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. V. III. p. 
1770.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre John Locke, é correto afirmar: 
I. O direito de rebelião é um direito natural e legítimo de todo cidadão sob a vigência da 
legalidade. 
II. O Estado deve cuidar do bem-estar material dos cidadãos sem tomar partido em questões de 
matéria religiosa. 
III. O poder legislativo ocupa papel preponderante. 
IV. Na estrutura de poder, dentro de certos limites, o Estado tem o poder de fazer as leis e 
obrigar que sejam cumpridas. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e III são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
 
26. (UNESP-2013) Leia o trecho abaixo: 
 
"Ninguém pode deixar de reconhecer a influência da teoria do bom selvagem na consciência 
contemporânea. Ela é vista no presente respeito por tudo o que é natural (alimentos naturais, 
remédios naturais, parto natural) e na desconfiança diante do que é feito pelo homem, no desuso 
dos estilos autoritários de criação de filhos e na concepção dos problemas sociais como defeitos 
Célia
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Realce
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reparáveis em nossas instituições, e não como tragédias inerentes à condição humana." (Steven 
Pinker. Tábula rasa – a negação contemporânea da natureza humana, 2004. Adaptado.) 
 
Explique a origem e o conteúdo da “teoria do bom selvagem” na história da Filosofia e 
comente sua implicação na análise dos problemas sociais. 
 
 
27. (UNICAMP-2012) “O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se 
crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é 
um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande 
diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos 
possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, 
de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma 
agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.” 
 
(Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.) 
 
No trecho apresentado, o autor 
a) argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram-se associados em 
estado de igualdade política. 
b) reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e sociais. 
c) defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em busca de seus direitos 
políticos. 
d) denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões de homens a se 
submeterem a um único senhor. 
e) afirma que apesar de o escravo estar sob dominação, o senhor proprietário de escravos estava 
emancipado 
 
 
28. (UNICAMP-2012) Leia o trecho a seguir: 
“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais 
não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que 
serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma 
multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos 
sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum 
considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de 
uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.”(Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.) 
 
 
Sobre Do Contrato Social, publicado em 1762, e seu autor, é correto afirmar que: 
 
a) Rousseau, um dos grandes autores do Iluminismo, defende a necessidade de o Estado francês 
substituir os impostos por contratos comerciais com os cidadãos. 
b) A obra inspirou os ideais da Revolução Francesa, ao explicar o nascimento da sociedade pelo 
contrato social e pregar a soberania do povo. 
c) Rousseau defendia a necessidade de o homem voltar a seu estado natural, para assim garantir 
a sobrevivência da sociedade. 
d) O livro, inspirado pelos acontecimentos da Independência Americana, chegou a ser proibido 
e queimado em solo francês. 
 
 
29. (UNESP/inverno-2013) 
Texto 1 
Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua 
própria pessoa e posses, […] por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que […] sujeitar-se-á 
ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no 
estado de natureza tenha tal direito, a fruição […] da propriedade que possui nesse estado é 
muito in segura, muito arriscada. […] não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em 
sociedade com outros […], para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que 
chamo de “propriedade”. (John Locke. O segundo tratado sobre o governo.) 
 
Texto 2 
Horrorizai-vos porque queremos abolir a propriedade privada. Mas, em nossa sociedade, a 
propriedade privada já foi abolida para nove décimos da população; se ela existe para alguns 
poucos é precisamente porque não existe para esses nove décimos. Acusai-nos, portanto, de 
querer abolir uma forma de propriedade cuja condição de existência é a abolição de qualquer 
propriedade para a imensa maioria da sociedade. Em suma, acusai-nos de abolir a vossa 
propriedade. Pois bem, é exatamente isso o que temos em mente. (Karl Marx e Friedrich 
Engels. O manifesto comunista.) 
 
Os textos citados indicam visões opostas e conflitantes sobre a organização da vida política 
e social. Responda quais foram os sistemas políticos originados pelos dois textos e discorra 
brevemente sobre suas divergências. 
 
 
30. (UFF 2012) De acordo com o filósofo iluminista Montesquieu, no livro clássico O Espírito 
das Leis, quando as mesmas pessoas concentram o poder de legislar, de executar e de julgar, 
instaura-se o despotismo, pois, para que os cidadãos estejam livres do abuso de poder, é 
preciso que “o poder freie o poder”. 
Identifique a sentença que melhor resume esse pensamento de Montesquieu. 
 
a) Para que a sociedade seja bem governada é necessário que uma só pessoa disponha do poder 
de legislar, agir e julgar. 
b) A separação dos poderes enfraquece o Estado e toma a sociedade vulnerável aos ataques de 
seus inimigos. 
c) A separação e independência entre os poderes é uma das condições fundamentais para que os 
cidadãos possam exercer sua liberdade. 
d) A sociedade melhor organizada é aquela em que o executivo goza de poder absoluto. 
e) As mesmas pessoas podem concentrar o poder, desde que sejam bem intencionadas. 
 
 
31. Argumente se, na sua origem, a Democracia foi realmente se mostrou genuinamente 
democrática. 
 
32. Estabeleça a relação existente entre a participação política e cidadania. 
 
33. Explique a frase a seguir: “A ação democrática consiste em todos tomarem parte do 
processo decisório sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade”. 
 
34. Acerca da democracia ateniense, assinale V para as assertivas verdadeiras e F para as 
assertivas falsas: 
 
( ) Considerada a matriz da democracia moderna, a democracia ateniense vigorou por muitos 
anos após a instauração de sua forma primitiva com as reformas de Sólon por volta dos anos 
590 a.C. 
( ) Embora a democracia possa ser definida como "o governo do povo, pelo povo e para o 
povo", é importante lembrar que o significado de "governo" e "povo" na Atenas Antiga difere 
daquele das democracias contemporâneas. 
( ) Eram considerados cidadãos apenas os indivíduos do sexo masculino, maior de 21 anos, 
nascidos na cidade-estado de Atenas. 
( ) Mulheres, estrangeiros e escravos não eram considerados cidadãos e, portanto, não 
participavam da vida política diretamente. 
( ) A vida política era muito importante na Grécia Antiga, a ponto de um cidadão ser 
considerado inútil, caso não participasse das decisões da cidade. 
( ) Os cidadãos tinham o direito de eleger um integrante da sociedade que pudesse representá-
lo politicamente. 
 
 
35. É o ato de um grupo ou pessoa ser eleito, normalmente por votação, para representar um 
povo ou uma população, isto é, para agir, falar e decidir em nome do povo. Os eleitos se 
agrupam em instituições chamadas Parlamento, Congresso ou Assembleia da República. A esta 
forma de governo chamamos democracia: 
 
a) ateniense. 
b) representativa. 
c) parlamentar. 
d) republicana. 
 
 
36. É o tipo de democracia, na qual todos os cidadãos podem participar diretamente no processo 
de tomada de decisões: 
 
a) representativa. 
b) direta. 
c) moderna. 
d) antiga. 
 
 
37. É o ato de um grupo ou pessoa ser eleito, normalmente por votação, para representar um 
povo ou uma população, isto é, para agir, falar e decidir em "nome do povo". Os representantes 
do povo se agrupam em instituições chamadas Parlamento, Congresso ou Assembleia da 
República: 
 
a) representativa 
b) direta. 
c) moderna. 
d) antiga. 
 
38. Observe as afirmativas e assinale V para as assertivas verdadeiras e F para as assertivas 
falsas: 
 
( ) O sufrágio universal conseguiu quantitativamente garantir a participação da grande 
maioria de cidadãos. 
( ) Torna estrutural e permanente uma separação entre dirigentes e dirigidos. 
( ) A opinião povo, geralmente, só é consultada uma vez a cada quatro anos. 
( ) Representa a participação direta do cidadão nas decisões políticas da sua cidade, estado 
ou país. 
( ) A diferença entre dirigentes e dirigidos, ou representantes e representados, acaba por 
afastar a política das praticas quotidianas, afastando duas esferas muito intimas na democracia: a 
política e a vida social. 
( ) A população tende a pensar que, elas próprias não poderiam gerir os problemas da 
sociedade e que existe uma categoria especial de homens dotados da capacidade especifica de 
governar. 
 
 
39. Os partidos políticos são os meios utilizados para a prática dessa democracia. Um Partido 
Político é um grupo organizado formal e legalmente, com base em formas voluntárias de 
participação, em uma associação orientada para influenciar ou ocupar o poder político. Esse tipo 
de organização pertence à democracia: 
 
a) direta. 
b) ateniense. 
c) representativa. 
d) antiga. 
 
 
40. Existem algumas condições para que uma sociedade seja democrática. A seguir, são 
relacionadas algumas dessas características. Aponte a opção falsa. 
 
a) Liberdade de criar e associar-se a organizações. 
b) Direito de voto. 
c) Impedimento de manifestações ou preferências políticas. 
d) Elegibilidade para cargos públicos. 
 
 
41. A Filosofia afirma que a Democracia traz em sua essência o conflito. Assinale a alternativa 
que melhor explica essa afirmação: 
 
a) Traz em sua essência o conflito, pois os indivíduos que fazem parte da cidade não levam em 
conta o interesse do outro, buscando sempre a valorização da opinião particular. 
b) Admite o conflitopor meio da força e da prática da violência de forma consensual. 
c) É a única forma de política que admite o conflito, justamente porque percebe a diversidade de 
opiniões, posições e argumentos como legítimas. Em um país democrático, os conflitos, isto é, 
diferentes posicionamentos acerca dos assuntos sociais são resolvidos politicamente. 
d) Admite o conflito em seu interior, apenas para evitar situações constrangedoras 
politicamente, pois em sua essência, tenta impedir a diversidade de opiniões e posicionamentos 
políticos. 
 
42. Na democracia ateniense, como era visto e valorizado o cidadão? 
 
a) O cidadão era valorizado pelos bens que possuía, não sendo necessário participar das 
decisões políticas da cidade. 
b) O cidadão valorizado era aquele que participava ativamente da vida política. Deveria 
participar das assembleias, nas decisões no dos rumos da cidade e ter habilidade com a palavra, 
isto é, saber discursar e defender o seu ponto de vista. 
c) O bom cidadão era aquele que, em seu cargo público, soubesse representar os demais, 
votando em favor da população. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
 
43. “O cidadão é um individuo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa 
ativamente de todas as questões da sociedade. Tudo que acontece no mundo acontece comigo...” 
(Herbert de Souza – Betinho) segundo a definição acima, podemos afirmar que: 
 
a) O cidadão é o individuo que se omite frente ao debate político. 
b) A cidadania é apenas restrito aos estudiosos e políticos. 
c) O cidadão é aquele que vive em sociedade. 
d) A cidadania compreende a necessidade que as pessoas têm de participarem da vida política 
sempre visando o funcionamento da sociedade. 
 
 
44. A respeito do conceito de cidadania e da sua relação com a política, principalmente com a 
democracia, assinale V para as assertivas verdadeiras e F para as assertivas falsas: 
 
( ) É o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade 
em que vive. 
( ) Na Grécia Antiga, a cidadania compreendia, em especial, a participação política. 
( ) A cidadania ateniense era restrita a um seleto grupo de pessoas, de forma que, uma grande 
parcela da sociedade era excluída da cidadania e, consequentemente da política. 
( ) Em nossa sociedade, o conceito de cidadania é mais amplo do que no período antigo. Ele 
abrange além de deveres, direitos e a possibilidade de participação política por meio da eleição 
de um representante. 
( ) Ser cidadão na atualidade corresponde ser detentor de direitos, mesmo antes do nascimento 
(ex.: direito à vida), que não se relacionam com a sua participação política. 
( ) Ser cidadão, hoje, vai além de direitos e deveres em uma sociedade democrática. É 
necessária a consciência política, participar ativamente, escolher bem seus representantes e 
vigiar a sua atuação. 
 
 
45. Há uma diferença fundamental entre a concepção da democracia concebida pelos 
pensadores modernos, que combateram o Antigo Regime com a Revolução Francesa, e a 
democracia concebida pela Antiguidade Clássica grega em Atenas. Essa diferença caracteriza-
se, entre outras coisas, pela maneira de articular a relação entre a esfera pública e a esfera 
privada da sociedade. Assinale a alternativa incorreta: 
 
a) O homem grego realizava-se como cidadão participando da esfera pública, era nela que 
adquiria notoriedade e podia afirmar sua individualidade como homem livre. 
b) A democracia ateniense era limitada, pois impedia o acesso à esfera pública de um grande 
contingente da população, composto pelas mulheres, pelos escravos e pelos estrangeiros, todos 
relegados à vida privada. 
c) Na democracia representativa, na esfera pública, a relação entre os cidadãos era regida pelo 
princípio de igualdade diante da lei e do igual direito à palavra. Os cidadãos formam 
assembleias em que a prática da violência estava excluída. Na esfera privada, esses princípios 
eram negados. 
d) A república democrática representativa - que deveria, em princípio, ampliar a liberdade 
política por permitir ao cidadão escolher entre a dedicação à vida privada ou à vida pública - 
apresentou inicialmente um caráter de exclusão sociopolítica semelhante à da democracia 
ateniense. Em duas das maiores potências mundiais, isto é, na França e na Inglaterra, as 
mulheres alcançaram plena cidadania pelo sufrágio universal só depois da Segunda Guerra 
Mundial. 
 
 
46. “Zeus, temendo a destruição total de nossa espécie, enviou Hermes para dar aos homens as 
qualidades do respeito ao próximo e do senso de justiça, de modo a trazer a ordem a nossas 
cidades e criar laços de amizade e união. Hermes perguntou a Zeus de que forma devia 
distribuir estes dons entre os homens: devo distribuir estes dons de modo desigual, como nas 
artes? Devo distribuir a justiça e o respeito para alguns, ou para todos? A todos, disse Zeus. 
Deixe que todos tenham sua parte. Não poderá haver cidades se apenas uns poucos partilharem 
estas virtudes, como nas artes.” (Platão. Protágoras, 322 c-d). Por meio da narrativa mítica, a 
passagem acima afirma um dos princípios fundamentais da democracia. Mas, existem 
diferenças entre a Democracia Grega, do século V a.C., e as Democracias Liberais, do século 
XX, dentre as quais podemos destacar: 
 
a) A democracia grega, especificamente em Atenas, era participativa, pois era cobrada dos 
cidadãos a participação na vida pública através da presença nas assembleias. As democracias 
liberais caracterizam-se como representativas, pois, para o estabelecimento dos governos, os 
cidadãos, através do voto, escolhem representantes para os cargos executivos e para a formação 
das assembleias. 
b) Na Grécia o direito à cidadania restringia-se aos homens livres, maiores de idade, nascidos 
nas áreas rurais e filhos de pais espartanos. Nas democracias liberais recentes existem restrições 
ao conceito de cidadania aos estrangeiros dada à impossibilidade de naturalização. 
c) Na democracia ateniense, não se exclui da vida pública ninguém, uma vez que as mulheres, 
os escravos e os estrangeiros (metecos) tinham direitos iguais. Nas democracias atuais, os 
parlamentos devem deliberar sobre o que seja de interesse dos cidadãos, fazendo prevalecer à 
vontade da maioria e excluindo todas as formas de oposição. 
d) A organização dos sindicatos na Grécia garantia a defesa dos interesses dos trabalhos e, 
consequentemente, da democracia, enquanto o sentido de cidadania, nos dias de hoje, inclui, 
apenas a participação eleitoral, através de reivindicações que ultrapassam os programas 
partidários. 
 
47. A preocupação com a cidadania se revela em alguns dos elementos abaixo, com exceção 
do(a): 
 
a) igualdade de todos perante a lei. 
b) inclusão dos deficientes na sociedade. 
c) os fichas-sujas poderem se candidatar as eleições. 
d) estatuto da criança e do adolescente. 
 
48. O princípio de condução de um grupo social, instituição ou sociedade baseado numa 
determinada filosofia de governo e ou ideia pode ser definido como: 
 
a) corrupção. 
b) democracia. 
c) discriminação racial. 
d) política. 
 
49. O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para designar os 
direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava 
ativamente dos negócios e das decisões políticas. Hoje em dia, o conceito foi ampliado, 
passando a englobar um conjunto de valores sociais que determinam o conjunto de deveres e 
direitos de um cidadão. Em relação à participação do cidadão na sociedade, na política e na 
democracia, assinale V para as assertivas verdadeiras e F para asassertivas falsas: 
 
( ) Ser cidadão é compreendido atualmente como ter o direito de ter direitos, mas também 
compreende a consciência política e de sua participação ativa na sociedade. 
( ) No Brasil, a criança antes mesmo de nascer, tem direitos garantidos, como o direito à vida. 
No entanto, um cidadão pleno não é apenas aquele que tem direitos garantidos, mas que 
contribui para que, por meio de reivindicações, que outros direitos possam ser criados quando 
há a necessidade. 
( ) Uma grande parte da população brasileira, apesar dos direitos garantidos pela Constituição, 
não tem acesso à cidadania plena. 
( ) Ser um cidadão pleno depende exclusivamente da vontade do indivíduo que vive em 
sociedade. 
( ) Para que a democracia se torne um governo “do povo e para o povo” é necessário a 
participação ativa do cidadão na sua construção. E isso se dá por meio de garantias básicas, 
como educação, saúde, moradia, recursos necessários para que o cidadão se desenvolva e tenha 
condições de participar plenamente da sociedade em que vive. 
50. Que diferenças podemos encontrar na virtú do cidadão e na virtú necessária ao príncipe, 
segundo Maquiavel? 
 
 
51. Qual é a finalidade da vida política para Nicolau Maquiavel? 
 
 
52. Descreva como é o estado de natureza apresentado por Thomas Hobbes e explique a 
importância apontada por ele em se estabelecer um contrato social. 
 
 
53. “Os fins justificam os meios”. Explique a frase atribuída ao filósofo Nicolau Maquiavel 
relacionando-a a conduta e postura do príncipe idealizado por ele. 
 
 
54. “O homem é o lobo do homem”. Explique a frase de Thomas Hobbes relacionando-a a sua 
concepção de natureza humana. 
 
 
55. Platão foi um dos maiores filósofos da Antiguidade Clássica. Uma de suas mais famosas 
obras, A República, reflete sobre a forma de governo considerada por ele ideal. Em relação ao 
pensador e sua filosofia política, assinale a alternativa incorreta: 
 
a) O regime político considerado ideal é a sofocracia. Uma espécie de aristocracia (governo da 
elite) formada pelos mais sábios da cidade. 
b) Para ele, somente os sábios eram capazes de governar uma cidade, uma vez que apenas eles 
saberiam das reais necessidades da população. Por terem a alma racional, controlariam as suas 
paixões e vontades particulares, buscando sempre o que é melhor para a cidade. 
c) O estado ideal deveria investir na educação dos seus cidadãos. Esta deveria levar em conta 
cada tipo de alma, direcionando os indivíduos para as áreas de atuação, de acordo com as suas 
aptidões. 
d) Platão aceitava como forma de governo ideal a democracia, por acreditar que a coletividade, 
formada pelos cidadãos atenienses, era capaz de governar em favor de todos, apensar de ter sido 
a própria democracia grega que condenou o seu mestre Sócrates à morte. 
 
 
56. Acerca da teoria política de Maquiavel, assinale V para as assertivas verdadeiras e F para as 
assertivas falsas: 
( ) Para formular sua teoria política, ele partiu da experiência real de seu tempo. 
( ) Ele afirmou que o príncipe ao agir deve considerar os princípios éticos e morais que 
regulam a nova concepção política 
( ) O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder. 
( ) O príncipe precisa ter virtú, ou seja, as qualidades para tomar e permanecer no poder, 
mesmo que use a violência, a mentira, a astúcia e a força. 
 
 
57. “O maquiavelismo é uma interpretação de O Príncipe de Maquiavel, em particular a 
interpretação segundo a qual a ação política, ou seja, a ação voltada para a conquista e 
conservação do Estado, é uma ação que não deve ser julgada por meio de critérios diferentes 
dos de conveniência e oportunidade.” Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, 
para Maquiavel o poder político é: 
a) Independente da conveniência e oportunidade, pois estas dizem respeito à esfera privada da 
vida em sociedade. 
b) Dependente da religião, devendo ser conduzido por parâmetros ditados pela Igreja. 
Célia
Realce
Célia
Realce
Célia
Realce
c) Dependente da ética, devendo ser orientado por princípios morais válidos universal e 
necessariamente. 
d) Independente da moral e da religião, devendo ser conduzido por critérios restritos ao âmbito 
político. 
 
58. Muito citado, Maquiavel é um dos maiores expoentes do Renascimento e sua contribuição 
determinou novos horizontes para a filosofia política. A respeito do seu conceito de virtú, 
assinale V para as assertivas verdadeiras e F para as assertivas falsas: 
( ) O homem de virtú é antes de tudo um sábio, é aquele que conhece as circunstâncias do 
momento oferecido pela fortuna e age seguro do seu êxito. 
( ) Mais do que todos os homens, o príncipe tem de ser um homem de virtú, capaz de conhecer 
as circunstâncias e utilizá-las a seu favor. 
( ) Partidário da teoria do direito divino, Maquiavel vê o príncipe como um predestinado e a 
virtú como algo que não depende dos fatores históricos. 
( ) O príncipe virtuoso é aquele que sabe aproveitar as circunstâncias, não se prendendo à 
valores morais ou religiosos. Ele deve agir de acordo com a oportunidade e a necessidade. 
( ) A virtude do príncipe é diferente daquela que comumente é valorizada nas pessoas. 
Enquanto valoriza-se a bondade, a honestidade e a retidão. Maquiavel, afirma que o príncipe, se 
tiver as virtudes comuns dos cidadãos está fadado à ruína, pois não terá como manter-se no 
poder em uma situação de guerra, que exigirá dele decisões e posturas diferentes. 
 
 
59. A respeito da obra Leviatã, de Thomas Hobbes, assinale a alternativa incorreta: 
 
a) O Leviatã representa o monarca soberano, que detêm poder absoluto, conquistado através da 
luta de todos contra todos. 
b) O Leviatã, descrito por Hobbes, é um homem artificial, de maior estatura e força do que o 
homem natural, para cuja proteção e defesa foi projetado. 
c) Em Leviatã Hobbes procurou analisar a essência e a natureza do Estado Civil, ao qual, em 
razão de seu poderio e de sua força, comparou ao monstro bíblico descrito no capítulo 41, do 
livro de Jó. 
d) Hobbes produziu uma teoria segundo a qual o Estado Civil, ou simplesmente Estado, 
originou-se do contrato firmado entre os indivíduos enquanto estes se encontravam no estado da 
natureza. 
 
 
60. “O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é 
manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente 
do que outros que, por muita piedade, permitem aos distúrbios que levem ao assassínio e ao 
roubo”. No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, uma reflexão sobre a monarquia e a 
função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na: 
 
a) Bondade em relação ao comportamento dos mercenários. 
b) Conveniência entre o poder e a moral do príncipe. 
c) Compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas. 
d) Neutralidade diante da condenação dos servos. 
 
 
61. Maquiavel em 1513 escreveu a obra inaugural da filosofia política moderna: O Príncipe. É 
considerada revolucionária, pois rompe com a tradição política existente na época. Leia as 
assertivas abaixo e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas: 
( ) O filósofo não admite um fundamento anterior ou exterior à política, como Deus, natureza 
ou razão. 
( ) Toda cidade está originariamente dividida por dois desejos opostos: o desejo dos grandes 
de oprimir e comandar, e o desejo do povo de não ser oprimido nem comandado. 
Célia
Realce
Célia
Realce
Célia
Realce
( ) Não existe boa comunidade política constituída para obem comum e a justiça. O que há é 
a divisão social entre os grandes e o povo, não podendo ser a sociedade compreendida como 
una, indivisa e homogênea. 
( ) A finalidade da vida política é a tomada e manutenção do poder. 
( ) Não pode o príncipe se aliar aos grandes, pois estes serão seus rivais e vão querer o poder 
para si. Deve aliar-se ao povo, pois está a serviço dele. 
 
 
62. O estado de natureza é: 
 
a) É o estado de todos contra todos, no qual o ser humano pode fazer o que achar necessário 
para proteger a sua vida, inclusive praticar a violência. 
b) É o estado que o ser humano se encontra antes de participar de uma sociedade. O estado de 
natureza diz respeito a natureza humana, que para Hobbes é negativa, ruim e antissocial. 
c) É a transferência voluntária de liberdade particular a um soberano em troca da garantia de 
vida e de segurança. 
d) É o estado natural do ser humano, anterior ao estado, no qual Hobbes vê uma essência boa, 
solidária e verdadeira do ser humano. 
 
 
63. Leia o seguinte fragmento: “Durante o tempo em que os homens vivem sem um poder 
comum capaz de mantê-los a todos em respeito, eles se encontram naquela condição em que se 
chama guerra. Uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens”. Este período 
descrito por Hobbes é denominado de: 
a) Direito natural. 
b) Estado de natureza. 
c) Contrato social. 
d) Guerra civil. 
 
 
64. Para Hobbes, o que é o estado de guerra? 
 
a) É o estado de todos contra todos, é anterior a instituição do Estado. Não há leis, ordem ou 
política. Os indivíduos podem fazer o que for necessário para garantir a vida. 
b) É a consciência que o ser humano tem do perigo de morte ao se manter no estágio anterior ao 
Estado. 
c) É a concessão da liberdade particular em troca da garantia de vida. 
d) É o estado natural do ser humano, no qual ele se vê convivendo com outros seres humanos, 
com o sentimento mútuo de preservação de seus semelhantes. 
 
 
65. Para Hobbes, qual é o principal motivo que levam as pessoas a desejar a constituição de um 
Estado? 
a) É o desejo de dominar seus inimigos. Os indivíduos almejam sair do estado de guerra para 
institucionalizar a violência e a força, pensando na possibilidade se tornar um governante, 
soberano e poderoso. 
b) Segundo o filósofo, o ser humano em seu estado de natureza é egoísta e antissocial, de forma 
que, em um estado de guerra, ele corre e apresenta perigo aos demais. Assim, o objetivo da 
constituição de um Estado é o desejo de sobrevivência, transferindo as suas liberdades 
particulares para um soberano, que vai garanti-lhes a vida e a não retomada ao estado de guerra. 
c) É o desejo de paz, uma vez que o ser humano naturalmente quer viver em harmonia com o 
seu semelhante, mas que no estado de guerra se torna impossível. 
d) É a necessidade natural que o ser humano tem de ser dominado e guiado por um soberano 
que saberá decidir o que é melhor para seus súditos. 
 
 
66. Sabemos que Hobbes é um contratualista, quer dizer, um daqueles filósofos que, afirmaram 
que a origem do Estado e/ou da sociedade está num contrato: os homens viveriam, 
naturalmente, sem poder e sem organização – que somente surgiriam depois de um pacto 
firmado por eles, estabelecendo as regras de comércio social e de subordinação política. A 
respeito do contratualismo de Hobbes, analise as afirmativas: 
I. A soberania decorrente do contrato é absoluta. 
II. A noção de estado de natureza é imprescindível para essa teoria. 
III. O contrato ocorre por meio da passagem do estado social para o estado político. 
IV. O cumprimento do contrato independe da subordinação política dos indivíduos. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
 
 
67. “O direito de natureza é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da 
maneira que quiser, para a preservação de sua própria vida; e consequentemente de fazer tudo 
aquilo que seu próprio julgamento lhe indicar como meios adequados a esse fim. Com base no 
texto e sobre o Estado de natureza em Hobbes, leia as afirmativas: 
I.Todos os homens são igualmente vulneráveis à violência diante da ausência de uma autoridade 
soberana que detenha o uso da força. 
II.Em cada ser humano há um egoísmo na busca de seus interesses pessoais a fim de manter a 
própria sobrevivência. 
III.A competição e o desejo de fama passam a existir nos homens quando abandonam o Estado 
de natureza e ingressam no Estado social. 
IV.O homem é naturalmente um ser social, o que lhe garante uma vida harmônica entre seus 
pares. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) II, III e IV. 
b) III e IV. 
c) I e IV. 
d) I e II. 
 
 
68. A respeito do Leviatã assinale V para as assertivas verdadeiras e F para as assertivas falsas: 
( ) O modelo ideal de poder é a monarquia hereditária, pois para Hobbes, a hereditariedade do 
poder evita a disputa por ele e o risco de retornarem ao estado de guerra. 
( ) O sucessor do soberano poderá ser um filho ou quem ele desejar, evitando disputas pelo 
poder. 
( ) Ele detém um grande poder, pois os súditos, por meio do contrato social abriram mão da 
liberdade particular, em troca da garantia de vida e de ordem social. 
( ) Ele detém em suas mãos o poder secular e o poder religioso. Cabe ao soberano escolher a 
religião a ser seguida pelos súditos e a interpretação a ser dada às escrituras sagradas. 
( ) O contrato que funda o poder político visa pôr fim ao estado de guerra que caracteriza o 
estado de natureza. 
 
 
69. Hobbes atribuía ao contrato social uma soberania absoluta e indivisível. Sobre o contrato, 
assinale a incorreta: 
a) A renúncia ao direito natural deve ser recíproca entre os indivíduos. 
b) A renúncia aos direitos, que caracteriza o contrato político, significa a renúncia de todos os 
direitos em favor do soberano. 
c) Os procedimentos necessários à preservação da paz e da segurança competem aos súditos 
cidadãos. 
d) O contrato que funda o poder político visa dar continuidade ao estado de guerra que 
caracteriza o estado de natureza 
 
 
GABARITO 
 
1- 
O primeiro texto indica um posição relevante do ser humano no universo, ao passo que o 
segundo texto retira qualquer importância da presença humana, revelando uma posição 
irracionalista e, portanto, pessimista quanto à humanidade. 
 
2-D; 3-B 
 
4-Hobbes afirma que a natureza egoísta do ser humano e seu instinto de sobrevivência podem 
levá-lo à violência e à criminalidade. Essa visão está de acordo com as opiniões dos 
conservadores, majoritárias na sociedade brasileira. 
Já no pensamento de Rousseau, o homem nasce bom, porém fatores externos presentes na 
sociedade poderiam corrompê-lo. Essa visão vincula-se à opinião dos liberais descrita no texto, 
que entende a desigualdade social como fator de aumento da criminalidade. 
 
5- 
Em relação às divergências entre os dois textos sobre o pensamento politicamente correto, o 
texto 1 critica esse pensamento, afirmando que em vez de impedir ofensas a grupos e minorias, 
acaba por perpetuar estigmas. A proteção excessiva, para o autor, retira a autonomia desses 
setores na sociedade, tratando-os como animais incapazes de desenvolver seu próprio 
aprimoramento intelectual e ascensão econômica e social. Contrário a essa visão, o texto 2 
aponta que grupos de menos prestígio social sofrem julgamentos depreciativos e humilhantes. 
Assim, a autora considera equivocada a aceitação dos preconceitos sofridos pelos grupos de 
maior vulnerabilidade socioeconômica. 
 
6-A;7-D;8-C; 9-D; 10-B; 11-D; 12-C; 13-E; 14-D; 15-A; 16-E; 17-D; 18-A;19-B; 20-A; 21-E; 
22-E; 23-B; 24-C; 25-E 
 
26-Entre outros, a teoria do bom selvagem foi desenvolvida por Locke e Rousseau e postulava 
que o ser humano é bom por natureza sendo a sociedade que o corrompe. Tal teoria tem 
ressonância no mundo contemporâneo no modo como muitas vezes se lida com problemas 
sociais, os quais são vistos como deformações de uma natureza humana originalmente boa e 
sadia, levando, portanto, que se veja como necessário resgatar hábitos naturais em busca de uma 
vida saudável e pura dos problemas sociais. 
 
27-A; 28-B 
 
29-O primeiro texto inspirou os defensores do capitalismo liberal que defende uma sociedade de 
mercado livre sem intervenção da autoridade política na vida econômica e social. O segundo 
texto inspirou os defensores do socialismo e comunismo, os quais defendem uma sociedade 
planificada em que a autoridade política intervenha nos domínios econômico e social. 
 
30-C 
31- 
32- 
33- 
34- 
35- 
36- 
37- 
38- 
39- 
40- 
41- 
42- 
43- 
44- 
45- 
46- 
47- 
48- 
49- 
50- 
51- 
52- 
53- 
54- 
55- 
56- 
57- 
58- 
59- 
60- 
61- 
62- 
63- 
64- 
65- 
66- 
67- 
68- 
69-

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