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Líliam Maria de Camargo 18.1 Provas anteriores ❖ 1) Em uma sala com projetor e uma caderneta de vacinação disponível, você deveria responder 2 questões escritas (tempo de 4 minutos para cada uma): a) Havia uma tabela com peso e estatura de uma lactente aos 12 meses e aos 18 meses. Você precisava colocar essas informações nas tabelas peso x idade e estatura x idade, e no final fazer uma análise (em 1 linha) sobre o que acontecia nesses gráficos. b) Você deveria citar 10 elementos preenchidos na caderneta de vacinação que eram relevantes para análise. No caso eram informações como: DNPM, calendário de vacinação, informações do parto, evolução de peso e estatura etc etc. (Atenção: era pra citar só o que estava preenchido na sua caderneta!) ❖ 2) Era pra perguntar o diário alimentar de uma lactente de 7 meses e corrigir os erros apresentados. Prestar atenção na composição da papa "salgada", perguntar como ela é preparada, lembrar de falar da implementação da 2ª papa e da ingestão de água. ❖ 3) Você tinha que explicar pra paciente como fazer a ordenha de leite materno e também como armazenar corretamente. ❖ 4) Você deveria fazer a antropometria do boneco: peso, altura e perímetro cefálico. ❖ Pelo o que conversei com gente de outras turmas, normalmente repetem essas três últimas questões, alternando com alguma questão de fazer parte da anamnese (17.1 teve de fazer uma HDA), mas o Xikota disse pra gente que não ia cair assim. DICAS ❖ Na antropometria normalmente tem uma pegadinha. Depois que você pede pro responsável tirar toda a roupa da criança, ele deixa com a fralda/tiara/touca. Aí a gente precisa pedir pra tirar o resto. ❖ A mãe que coloca a criança na balança. ❖ Não esquecer de ligar, tarar e forrar a balança (com papel toalha). Com calma, que às vezes demora pra ligar. ❖ Se apresentar antes de começar cada uma das estações. ❖ Na antropometria, encostar no joelho do boneco, como se estivesse esticando a perna da criança e cuidar para que a ponta da régua não fique torta. ❖ Prestar atenção na medida do perímetro cefálico se a fita está do lado certo (não medir em polegadas). PAPINHA ❖ AME exclusivo por 6 meses e AM por pelo menos 2 anos ❖ A partir dos 6 meses: frutas (espremida, amassada ou raspada) e primeira papa (com ovos cozidos, peixe e glúten) no almoço ❖ A partir dos 7 meses: segunda papa na janta ❖ Dos 9 aos 11 meses: aumento progressivo da consistência e evolução para a alimentação da família ❖ A partir dos 12 meses: alimentação da família ❖ Comida amassada, sem misturar tudo. ❖ 9 a 11 meses: alimentos cortados ou levemente amassados ❖ entre 12 e 14 meses: alimentos cortados ❖ 2 porções de cereal, uma de leguminosa, uma de proteína animal, uma de verduras ou legumes, com possível complementação com uma colher de azeite de oliva. ❖ Papa tem em média 6 a 10 colheres. ❖ Segundo ano de vida: rotina alimentar, não necessariamente monótona, mas precisa estar estabelecido os horários, para formar o dia a dia alimentar. ❖ Permitir escolha e participação na seleção, variando entre alimentos de mesma categoria (trocar macarrão por arroz ou feijão por lentilha) e estimular o uso de talheres. Começa a permitir suco (fruta espremida). ❖ Pré escolar (2 a 6 anos): diminuição da velocidade de crescimento e das necessidades nutricionais, fazendo com que a criança coma menos, o que costuma assustar os país. Neofobia. ❖ Escolar (7 a 10 anos): ganho de peso proporcionalmente maior estatural. Maior autonomia na escolha e quantidade, por já se servir. ❖ Adolescência (10 a 20 anos): nutrição deve ser baseada no desenvolvimento. Precisa de bastante cálcio, por ser a fase de reserva para a idade adulta. ALEITAMENTO MATERNO ❖ O leite humano é um fluido dinâmico: ➢ muda de composição, provendo nutrientes específicos para cada idade e situação, dependendo do estágio de lactação (colostro e leite maduro), durante as mamadas (anterior e posterior) e idade gestacional (termo e prematuro). ➢ varia de sabor a cada mamada, ➢ contém nutrientes mais adequados para a espécie humana. ❖ Pega correta: a aréola deve estar quase completa na boca da criança. A criança deve estar com o rosto virado para a mama e com a barriga encostada na mãe (sem cobertor). Os lábios da criança devem estar virados para fora e o queixo, encostando na mama, com as narinas livres. Fazer com que o bebê busque o mamilo, não colocar diretamente na boca. ❖ Orientações de ordenha: Massagear, previamente e delicadamente a mama como um todo com movimentos circulares da base em direção a aréola. Com os dedos da mão em forma de “C”, colocar o polegar na aréola acima do mamilo e o dedo indicador abaixo. Sustentar o seio com seus outros dedos. Pressione seu polegar e o dedo indicador, um em direção ao outro, e levemente para dentro em direção a parede torácica. Repetir o movimento, que não deve causar dor. O leite pode não vir imediatamente, mas logo começa a pingar ou jorrar. Repetir o movimento de lado. Ordenhe um seio por pelo menos 3-5 minutos até que o leite flua lentamente, então ordenhe o outro lado; e repita em ambos os lados. A ordenha leva de 20 a 30 minutos. Colocar o leite em um recipiente de vidro, de boca larga, com tampa de plástico, previamente esterilizados. ❖ Ingurgitamento mamário (apojadura dolorosa): mama tensa, brilhante, dolorosa, como pontos avermelhados e sem descer o leite. Requer ordenha manual do excesso do leite, não ter intervalos muito grandes entre as mamadas, pega adequada, usar sutiã com boa sustentação da mama e não usar compressas. ❖ Fissuras e escoriações: durante a gravidez, orientar para a prevenção o uso de óleos no mamilo e aréola e a massagem leve dessa região com uma toalha, após o banho. Expor a mama ao sol durante 10 a 15 minutos, duas a três vezes por dia. Orientar a pega correta. Tratamento: deixar o mamilo exposto ao ar, não lavar, aumentar a frequência da mamada, para reduzir o tempo, retirar o mamilo da boca da criança com o uso do dedo mínimo. Uso de óleo de calêndula a 2%. ANTROPOMETRIA ❖ Medição na posição deitada: Posicionamento correto: a criança deve ter seu corpo alinhado numa superfície plana e rígida, em posição neutra, com os olhos voltados para o teto. Na maioria das vezes, é necessária a ajuda de uma terceira pessoa, para manter a cabeça e o tronco na posição correta durante a aferição. O pé tem que estar fletido a 90°, com os dedos voltados para o teto. A aferição deve ocorrer do calcanhar ao topo da cabeça. Atenção para evitar a flexão, especialmente do joelho e quadril, o que interferirá na medida. ❖ Perímetro cefálico: tomar como referência a glabela e o polo occipital, cuidando para não passar a fita sobre o pavilhão auricular.
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