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Aulas 1 e 2 Alterações Celulares de Crescimento e Diferenciação

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Aulas 1 e 2 – Alterações Celulares de Crescimento e Diferenciação 
►Não faltar aula porque ele pode despirocar e botar prova do nada sz. 
►São três notas, 2 teóricas e 1 prática. Cada prova prática vale 5,0. Não existe reposição de prova prática e a reposição 
da teórica só pode ser feita se você faltar apenas 1 prova, daí você faz a provinha com o assunto todo, porém vai valer só 
para uma nota. Na recuperação, a nota substitui a nota da teórica mais baixa. Não trazer celular no dia da prova, risco de 
levar zero. 
►Pathos significa alteração, refere-se a uma doença. Já logos, a estudo. Assim sendo, temos o estudo 
das alterações, das lesões, das doenças. 
►Abaixo estão listadas as características das alterações: 
 Aspectos básicos; 
 Serão discutidos nas próximas setas. 
Diagnóstico clínico; 
Aspectos básicos + anamnese = primeira tentativa diagnóstica. 
Podemos também requisitar exames complementares. Ex.: exames de urina, sangue e 
etc. Fazem parte dos chamados aspectos secundários. 
 Prevenção; 
Exemplo: vacinas que são utilizadas como métodos preventivos. Ademais, podemos citar 
o saneamento básico a fim de se prevenir esquistossomose, por exemplo. A alimentação 
também pode ser encaixada na parte da prevenção de modo não governamental. Para 
evitar a diabetes melito, temos que ter um equilíbrio no consumo de gorduras e de 
açucares. O consumo equilibrado de gorduras também evita dislipidemias e formação de 
placas ateroscleróticas. Ainda na alimentação, o consumo de sódio deve ser harmônico 
visando se evitar a hipertensão arterial. 
 Terapêutica. 
Exemplo: quimioterapia, cirurgias, evitar o consumo de sal em casos hipertensivos, 
fisioterapia. 
►Nós não daremos ênfase para as três últimas características (diagnóstico, prevenção e terapêutica), 
aqui estudamos apenas os aspectos básicos. O restante é objeto de estudo de outras disciplinas. 
►São aspectos básicos das lesões: 
 Causa, agente etiológico. 
 Mecanismos de desenvolvimento, as etapas seguidas nas alterações. 
 Alterações morfológicas, envolvem a forma do órgão, do tecido, da célula. 
Alterações fisiológicas, parte delas fazem parte da manifestação clínica que observamos já na 
primeira consulta; vale lembrar que a manifestação clínica é um grande objeto de estudo da 
anamnese. 
 
 
►As manifestações clínicas se dão de forma subjetiva e de modo objetivo: 
As manifestações clínicas subjetivas são, por exemplo, a dor, tendo em vista que não são 
visíveis, porém não são menos importantes. 
Já as manifestações clínicas objetivas são mensuráveis, isto é, visíveis, tais quais a febre, a 
sudorese, o edema visível, a ulceração, a alterada pressão arterial. 
►Os agentes etiológicos podem ser de dois tipos: 
 Intrínsecos; 
São inerentes ao indivíduo. Alguns são hipertensos, outros não. Alguns apresentam 
alterações hormonais, outros não. 
Os hormônios são agentes intrínsecos endógenos. 
A hipóxia também é um agente intrínseco, discutiremos alguns mecanismos que levam a 
esse agente etiológico. 
Pode ser provocada por ateroscleroses. Placas ateroscleróticas são o acúmulo de 
gordura, que pode se calcificar, em vasos sanguíneos. Com isso, o fluxo sanguíneo pode 
ser reduzido ou impedido totalmente. Além das placas ateroscleróticas, a hipóxia 
também pode ser oriunda de coágulos que impedem o fluxo sanguíneo, caracterizando 
uma trombose. 
Quando esse impedimento do fluxo sanguíneo é pequeno, temos a chamada hipóxia; 
quando o impedimento é de grande escala, ou seja, há obstrução total, chamamos de 
apóxia. 
As reações imunológicas também são exemplos de agentes intrínsecos. Um bom 
exemplo é o das reações anafiláticas, bem como os processos alérgicos e o lúpus. 
Existem também os agentes hereditários. Exemplos: síndrome de Down, diabetes melito 
(hoje em dia pesquisas científicas estão comprovando a hereditariedade da DM), CA de 
mama (Angelina Jolie feels), hipertensão arterial (até certo ponto pode advim de agente 
hereditário). 
 Extrínsecos ou Adquiridos. 
Agentes infecciosos representados por bactérias, vírus, fungos e parasitos, os quais 
provocam lesões. 
Ademais, distúrbios nutricionais também fazem parte dos agentes extrínsecos. As 
vitaminoses provocam alterações teciduais. Excessos de gordura, de açúcares também 
provocam alterações, a saber, diabetes melito e hipertensão arterial. 
Outros agentes etiológicos adquiridos são os de caráter químico, como as drogas 
medicamentosas, venenos, álcool e etc. Na anamnese os medicamentos utilizados 
devem ser perguntados, assim como cirurgias prévias com utilização de anestesias. Um 
bom exemplo de substância química tóxica é o gás cianeto. Além disso, o álcool pode 
gerar alterações hepáticas, como cirroses, esteatoses e etc. 
 
 
 Extrínsecos ou Adquiridos. 
Por último, temos os agentes físicos como as radiações não ionizantes (radiação solar 
UV), as radiações ionizantes (raios-X que desencadeiam formações de CA) e os 
traumatismos. 
Os traumatismos podem ser divididos em dois grupos: as fraturas e as queimaduras. 
Alguns traumatismos podem desencadear hemorragias internas. 
►Estamos, diariamente, submetidos a dezenas de agentes etiológicos; algumas pessoas 
desenvolverão alterações, enquanto outras continuarão inertes. 
►A resposta ao agente etiológico pode ser: 
 Adaptativa; 
Resposta na qual a célula modifica seu metabolismo através da síntese de seus 
componentes, alterando seu equilíbrio a fim de continuar exercendo suas funções vitais. 
Com isso, uma nova estabilidade é alcançada, temos então a homeostasia. 
 Lesão reversível; 
Ela tem condições de se reverter após a remoção do agente agressor. 
 Lesão irreversível. 
Mesmo com o combate do agente agressor, a célula não retorna ao seu aspecto original. 
►Hoje estudaremos as respostas adaptativas. 
►Quando a célula entra em qualquer processo dos três descritos (respostas adaptativas, lesões 
irreversíveis e reversíveis), temos que considerar fatores de estímulo como: 
Natureza do estímulo, é uma radiação solar, é um traumatismo por queimadura, é um 
desequilíbrio nutricional por avitaminose e etc... 
Intensidade do estímulo, se você recebe muita radiação a resposta é x, com pouca, é y. O 
horário adequado do seu banho solar é vital para menores chances de se desenvolver CAs 
Duração do estímulo, algumas células resistem a falta de oxigênio por muito tempo, como 
hepatócitos, já as células nervosas entram em processo irreversível rapidamente. 
Tipo de célula agredida, células epiteliais estão mais predispostas a sofrerem neoplasias 
oriundas de um excesso de radiação UV. Um trombo na veia femoral não provoca CA de pele, 
mas sim alterações cardiovasculares. 
►As vezes as células entram na irreversibilidade de modo imediato, a exemplo do agente etiológico 
gás cianeto, que interfere no funcionamento da mitocôndria. Em 2 a 3 minutos ele já provoca a morte 
celular, sem ao menos dar chance para célula entrar na adaptação. Os nazistas provocavam 
homicídios em massa através de câmaras de gás cianeto. 
►Mesmo com o óbito do paciente, os pelos continuam a crescer por dado tempo. As últimas células 
a sofrerem lesões irreversíveis apenas levam 21 dias após a morte do indivíduo para sofrerem morte 
celular. Com isso, percebemos como algumas células são mais sensíveis ou mais resistentes que 
outras, tendo em relação um dado fator. 
►As respostas adaptativas ocorrem por meio de alterações na síntese de componentes celulares, o 
que é designado de alterações sub-celulares. Pode ocorrer aumento ou diminuição da síntese de um 
determinado componente, principalmente o proteico e o lipídico. 
►Essas alterações metabólicas provocam reverberações no crescimentocelular, o qual pode ter sua 
taxa aumentada ou diminuída. Os tecidos aumentam por incremento de volume da célula – hipertrofia 
– como também em função do número de células - hiperplasia. 
►A diminuição de tecidos também ocorre por esses dois modos (redução do volume celular ou 
redução do número de células). Alterações na diferenciação desses tecidos também acarretam 
aumento ou redução teciduais. 
►Para distinguir as -plasias das -trofias temos que ter conhecimento do tipo celular constituinte dos 
tecidos. Podemos ter: 
 Células lábeis; 
São células em constante renovação, a saber, células epiteliais (da mucosa oral, da 
bexiga, do intestino...), glandulares, hematogênicas da medula óssea e etc. 
 Células estáveis; 
São células que, até a aquisição da maturidade celular, se dividem. Após alcançarem sua 
maturidade, param de se multiplicar, a exemplo das células ósseas, que crescem até 
determinado ponto e depois param este processo de multiplicação. Quando acionadas, 
também voltam a se multiplicar, como em casos de fraturas ósseas. Outros exemplos 
são as células parenquimatosas e as células do tecido conjuntivo. 
 Células permanentes. 
São as células que dificilmente se dividem, como neurônios, células musculares 
esqueléticas e cardíacas. 
►Se realizarmos um corte superficial na pele, depois de alguns dias, volta-se ao normal pois as células 
epidérmicas são as únicas atingidas, e elas são células lábeis e rapidamente voltam ao normal por 
estarem em constante renovação. 
►Já em casos de incisões cirúrgicas, como cirurgias de fígado, estamos cortando epitélio, músculo, 
gordura e o tecido hepático. Após esses procedimentos cirúrgicos, há formação cicatricial, tendo em 
vista que lesamos o tecido muscular, que é composto de células permanentes, que dificilmente se 
renovam. Como células permanentes foram lesadas, as células estáveis do tecido conjuntivo são 
acionadas a fim de se formar uma cicatriz. 
►Tecidos que aumentam apenas através de incremento do volume celular normalmente são 
compostos por células permanentes. É válido lembrar que o aumento tecidual pelo incremento do 
volume celular é chamado de hipertrofia, a qual é uma alteração adaptativa. Tal hipertrofia é provocada 
por meio de aumento do metabolismo celular, principalmente do metabolismo proteico. A célula 
hipertrófica possui mais mitocôndrias, mais retículos endoplasmáticos e etc. 
 
►A hipertrofia pode ser fisiológica ou patológica: 
 Hipertrofia Fisiológica; 
A estimulação hormonal é um exemplo de hipertrofia fisiológica, tendo em vista que, devido a 
ação dos hormônios, o útero é aumentado. As células do útero gravídico aumentam seu volume, 
uma vez que há um aumento do metabolismo celular devido a ação hormonal. 
Outra situação é a da mama. Na puberdade, temos um fator hormonal que provoca o aumento 
do volume da mama. Ademais, na lactação, ou até mesmo a partir do primeiro trimestre da 
gestação, a mama sofre hipertrofia de suas glândulas mamárias. 
 Hipertrofia Patológica. 
O exercício físico acarreta uma hipertrofia muscular esquelética patológica, tendo em vista que 
o esforço físico realizado é maior que o necessário e que o habitual, e pode acarretar lesões 
musculares até mesmo durante aquecimentos (José feels). Assim sendo, mais componentes 
celulares são produzidos. 
O uso de anabolizantes não é recomendado pois a hipertrofia muscular provocada por essas 
drogas não é apenas esquelética, como também causa hipertrofia muscular cardíaca. 
Outro exemplo é o da hipertrofia muscular cardíaca, muito comum em casos de hipertensão 
arterial crônica. 
 Hipertrofia Cardíaca de Paredes Laterais (no slide dele, por eliminação, seria chamada de concêntrica) 
O indivíduo normal tem uma parede muscular cardíaca de 1cm aproximadamente. O atleta, por 
sua vez, tem uma espessura maior, de mais ou menos 1,5 cm, que ainda não o causa dano 
algum. Contudo, em casos de hipertrofia patológica, a parede muscular cardíaca aumenta para 
além de 1,5cm. 
Com o aumento da pressão arterial, há aumento da pós-carga tendo em vista que o coração 
encontra resistência ao realizar o efluxo de sangue. Visando retornar a ejeção ao normal, o 
coração sofre hipertrofia, a fim de elevar os valores da pressão ventricular. 
As células que mais sofrem hipertrofia são as do ventrículo esquerdo, porque é esta câmara que 
bombeia o sangue para o corpo. Estando o miocárdio das paredes laterais do coração 
hipertrofiado, a capacidade ventricular é reduzida e, por conseguinte, há menor bombeamento 
sanguíneo. Desse modo, as células mais distantes do coração (como as células do seu pé) 
recebem menor aporte sanguíneo. Por isso, o indivíduo hipertenso pode vir a óbito por conta de 
insuficiências cardíacas. 
Hipertrofia Cardíaca Septal 
Ademais, quando o septo interventricular hipertrofia, a valva aórtica fica encurvada, o que dificulta 
a passagem sanguínea pois a valva apresentará um diâmetro menor. Com isso, o débito cardíaco 
é prejudicado e temos um distúrbio cardiogênico. Na aula, só foi tratada da valva aórtica, porém 
na imagem do slide, tem uma discussão sobre valva mitral. 
Hipertrofia Cardíaca Apical 
Além da hipertrofia das paredes laterais e do septo nasal, podemos ter o aumento de volume em 
células do ápice do coração. 
A hipertensão arterial também pode acarretar um AVC hemorrágico. Um dos sintomas relatado 
pelo paciente é a dor de cabeça. 
 
 
 
 
►Observe na primeira imagem a mudança macroscópica de disposição das fibras da parte 
hipertrófica, o que não está compreendido nos 1,5 cm assinalados, é muito mais desorganizado. Esse 
aspecto macroscópico desorganizado ocorre, pois, parte do paralelismo característico do tecido 
muscular cardíaco é perdido, o que pode ser visto nas lâminas a direita. 
►Diariamente somos submetidos a uma série de agentes agressores. Contudo, nem sempre 
desenvolvemos alguma doença. Em relação as respostas adaptativas, já discutimos as hipertrofias, 
que são características de células permanentes. A partir de agora, veremos as hiperplasias. 
►Tecidos que aumentam o volume tecidual por conta de incremento numérico de células 
normalmente são compostos por células lábeis e estáveis (quando acionadas, dividem-se). É válido 
lembrar que o aumento tecidual pelo incremento do número de células é chamado de hiperplasia, a 
qual é uma resposta adaptativa. Tal hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica. Hiperplasias são 
provenientes de duplicação de DNA, como também requerem aumento do metabolismo celular para 
assim posteriormente duplicarem o material genético. Desse modo, células que sofrem hiperplasia 
geralmente estão associadas a hipertrofia. 
 
►Células que sofrem hiperplasia normalmente estão associadas a hipertrofia, contudo, células que 
sofrem hipertrofia não estão associadas a hiperplasias!!! 
►A hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica: 
 Hiperplasias Fisiológicas - Hormonais; 
As células do útero durante a gravidez. A maior parte das células musculares lisas do útero 
gravídico hipertrofiam. Dentre essas células, as que forem mais sensíveis aos hormônios 
também hiperplasiam. 
As células da mama durante a puberdade e a gravidez. As células lábeis da mama, tanto na 
puberdade, quanto na amamentação, também sofrem hiperplasia, aumentando o número de 
glândulas. Essa hiperplasia é acompanhada por hipertrofia. 
 
 
1,5 cm 
Os hormônios liberados nessas fases – gravidez e puberdade - funcionam como fator de 
crescimento, de modo que algumas células mais sensíveis (por possuírem mais receptores) 
sofrem ativação mitótica, o DNA é duplicado e a célula se multiplica. Há ativação de 
determinadas vias de sinalização intracelular. 
 
A maior partedas células do útero gravídico hipertrofiam (o que é evidenciado na imagem), porém, 
parte delas também hiperplasiam. 
A partir de agora serão apresentadas imagens com explicações da Unicamp de mama normal... 
 
A imagem acima é um corte da mama normal. Temos, na maior parte da mama, tecido conjuntivo 
denso (fibroso). Neste corte de mama normal observa-se o sistema secretor, composto por lóbulos e 
ductos e situado no estroma interlobular. Na mulher jovem, o estroma interlobular é composto 
predominantemente por tecido fibroso denso, com alguns adipócitos, daí a consistência da mama ser 
firme. Após a menopausa predomina o tecido adiposo. 
 
 
Os lóbulos mamários são a unidade secretora da mama. São estruturas de contorno mais ou menos 
circular, circundados por estroma interlobular (tecido fibroso denso). Cada lóbulo é constituído por 
ácinos situados no estroma intralobular. Neste, o tecido conjuntivo é mais frouxo e contém uma 
população fisiológica de células inflamatórias crônicas, principalmente linfócitos. Este estroma 
responde às variações hormonais do ciclo menstrual normal, sendo mais edemaciado e com mais 
linfócitos na segunda metade do ciclo (influência combinada de estrógenos e progesterona). Fora da 
gravidez, como neste caso, os ácinos estão quiescentes. 
 
 
 
 
 
Dupla população celular dos ácinos mamários, sem gestação. Cada ácino é composto por dois tipos 
de células: uma camada interna de células epiteliais e uma camada externa de células mioepiteliais, 
que se destacam pelo citoplasma ser mais claro. A função das células mioepiteliais é contrair-se, 
promovendo a extrusão do leite secretado. Em lesões proliferativas da mama, a perda da dupla 
população é um importante elemento a favor de neoplasia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os ductos mamários drenam os lóbulos. Têm contorno irregular ou estrelado e também são 
constituídos por dupla população, de células epiteliais de revestimento (internas) e mioepiteliais 
(externas). Estas não formam uma camada contínua e se destacam pelo citoplasma claro, 
frequentemente vacuolado. 
Link do atlas da unicamp com essas infos: http://anatpat.unicamp.br/lamgin21.html 
A seguir são apresentadas imagens de tecido mamário lactífero dos slides de x ser humano... 
 
 
 
 
O lóbulo mamário é formado por tecido conjuntivo frouxo + glândulas mamárias. As glândulas mamárias 
são estruturas acidófilas/eosinófilas. O que não é glândula mamária, é tecido conjuntivo denso. A 
medida que os hormônios são liberados durante a gestação, há aumento do número de glândulas, de 
modo que o líquido proteico liberado por elas aumenta. 
As glândulas mamarias são compostas por suas camadas: 
- Uma mais interna, de citoplasma eosinófilo. São células que produzem leite; 
- Uma camada mais externa, de citoplasma mais esbranquiçado. São células que provocam a 
contração da glândula para liberação do líquido, as células mioepiteliais. 
Na hiperplasia observamos aumento lobular, como também o maior número de glândulas. Vemos 
também alterações de forma pois as novas glândulas crescem de acordo com o espaço disponível 
encontrado por elas. Há também alteração de tamanho nas glândulas, estando elas maiores. Além 
das glândulas mamárias, algumas células epiteliais, pelo aumento de números de receptores, também 
aumentam numericamente, se multiplicando. Então, as células ao redor da glândula se multiplicam, 
espessando as camadas, bem como aumentando-as por hipertrofia. 
Tudo isso será melhor abordado nas aulas práticas. 
 
 
 
 Hiperplasias Fisiológicas - Compensatórias; 
Hepatectomia Parcial. O fígado tem uma capacidade regenerativa, de modo que após essas 
cirurgias, ocorre uma hiperplasia fisiológica compensatória. 
Nefroctomia Unilateral. Quando um rim é retirado, o rim remanescente praticamente tem sua 
atividade funcional duplicada, havendo hiperplasia fisiológica compensatória. 
Os mecanismos de desenvolvimento da hiperplasia compensatória incluem proliferação das 
células remanescentes, bem como recrutamento de células da medula óssea, as quais são 
indiferenciadas. Ao chegarem no fígado, essas células-tronco se diferenciam em hepatócitos. 
Durante a chegada das células da medula óssea, também são trazidos fibroblastos, os quais 
são importantes pois são eles que tentam recompor o estroma de sustentação do órgão para 
que os hepatócitos recém diferenciados sejam ali alocados. Alguns fatores sanguíneos do órgão 
também são ativados e ele passa a receber nutrição por brotamento dos vasos sanguíneos 
remanescentes. 
 Hiperplasias Patológicas. 
Associadas à liberação excessiva de hormônios. Os exemplos clássicos são a hiperplasia 
endometrial e a hiperplasia prostática. 
Endométrio Normal - Com a menstruação, há descamação do epitélio endometrial. Assim 
sendo, após a menstruação o epitélio fica desprotegido. No início do ciclo menstrual, estrogênio 
é produzido, ele tem a função de estimular as células epiteliais para que o revestimento 
endometrial seja recomposto. Após o 14º dia, progesterona começa a ser produzida e os níveis 
de estrogênio estão baixos. A função da progesterona é maturar o epitélio endometrial (que foi 
produzido pela ação estrogênica) no restante do ciclo. 
Hiperplasia Endometrial – Em situações de anomalias em que o estrogênio continua alto após o 
14º dia, há hiperplasia tendo em vista que temos estímulo exacerbado de estrogênios. Como os 
níveis de estrogênios estão altos, a produção da progesterona acaba sendo inibida. Mulheres 
com hiperplasia endometrial apresentam maior probabilidade de desenvolverem câncer de 
útero. 
 
Próstata Normal - A próstata situa-se logo abaixo da bexiga, por ela passa a uretra masculina. 
Em sua anatomia normal, a próstata não atrapalha a micção do paciente. 
Hiperplasia Prostática – É ocasionada mediante excesso de produção de andrógenos. Com a 
hiperplasia, as paredes da uretra acabam se aproximando e podemos observar no paciente 
algumas características clínicas objetivas, como a dificuldade de micção, e subjetivas, como a 
dor. As hiperplasias prostáticas podem ser detectadas de modo precoce, através, por exemplo, 
do exame de toque retal, que nos dará indicativos acerca da consistência prostática (se houver 
hiperplasia, a próstata fica mais rígida). Ademais, testes laboratoriais podem ser realizados, 
como o do PSA, quando os níveis dessa proteína estão elevados, temos indicativo de próstata 
aumentada. Exames de imagem também devem ser realizados. Pacientes com hiperplasia 
prostática possuem uma maior probabilidade de desenvolverem câncer de próstata. 
 
Hiperplasias Bucais. São ocasionadas por próteses mal colocadas, de modo que projeções na 
cavidade bucal são formadas. Se uma dentadura está mal alocada, a parte móvel da prótese irá 
abrasonar a gengiva. Por isso que mesmo sem dentes você deve ir ao dentista. Além de 
próteses mal colocadas, hábitos como morder as bochechas também podem acarretar 
hiperplasias por conta de abrasão. 
 
 
Hiperplasias de Amigdalas na Infância. Isso faz com que a criança se torne uma respiradora 
bucal. Com isso, os músculos masseteres são mais ativados e consequentemente a criança 
passa a maior parte do tempo com a boca aberta. A super ativação dos músculos masseteres 
faz com que parte do crescimento do rosto seja prejudicado, tendo em vista que ocorre uma 
inibição do crescimento latero-lateral e apenas a pró-maxila cresce. 
 
 
 
►Por que as hiperplasias se tornam um solo fértil para a formação do câncer? Porque precisamos de 
uma alteração genética para a formação do CA. Se temos um aumento do número de células, temos 
uma maior probabilidadede termos um erro genético durante essas multiplicações. 
►Por que nem todas as pessoas adquirem câncer se nossos hábitos são semelhantes? Porque 
normalmente as células alteradas sofrem apoptose. A P53 é uma proteína que fica dormente na célula. 
Quando nosso DNA é alterado, a P53 precisar estar intacta para exercer suas funções, são elas: (1), 
se temos uma célula com DNA alterado, sensores celulares ativam a P53, a qual atuará no ciclo 
mitótico da célula, desacelerando a velocidade de divisão mitótica dessa célula alterada, de modo que 
aquele DNA tenha uma oportunidade para se reverter e tornar-se normal novamente; (2), as vezes, 
mesmo com a redução da velocidade mitótica, o DNA não retorna ao normal, assim, a P53 age mais a 
frente no ciclo mitótico, induzindo a apoptose da célula através do aumento da permeabilidade da 
membrana mitocondrial, com isso, o citocromo C é liberado para o meio citoplasmático, onde ele ativa 
as caspases, que acarretarão a apoptose. 
►Quando há diminuição do volume tecidual por conta da redução do volume celular, temos uma 
situação que poderíamos chamar de hipotrofia. O mecanismo envolvido numa hipotrofia é a diminuição 
metabólica. 
►Quando há diminuição do volume tecidual por conta da redução do número de células, temos uma 
situação que poderíamos chamar de hipoplasia. O mecanismo envolvido numa hipoplasia é a 
diminuição metabólica (hipotrofia inicial) e posteriormente a indução de apoptose. 
►Para simplificar, esses dois fenômenos são chamados de ATROFIA, a qual pode ser fisiológica ou 
patológica. Quaisquer células podem sofrer atrofia. 
►A atrofia pode ser fisiológica ou patológica: 
 Atrofia Fisiológica; 
Perda da estimulação endócrina. 
Redução do útero gravídico para o tamanho normal - Os hormônios que estimulavam o 
crescimento do útero param de ser secretados e há regressão. 
Redução das mamas após a lactação. 
Redução endometrial, atrofia do epitélio vaginal e dos seios após a menopausa – A 
estimulação estrogênica é perdida. 
Redução da notocorda nas fases iniciais de crescimento durante o desenvolvimento fetal. 
Atrofias de envelhecimento. Os lobos frontais são atrofiados. 
Quando algumas células estão em excesso, elas, por si só, induzem sua própria apoptose a fim 
de retornarem ao estado normal do órgão. Com isso, a P53 é ativada. 
 Atrofia Patológica. 
Desuso. Membros que não são imobilizados (deixam de receber uma certa carga) após fraturas 
sofrem atrofia por desuso pois tem diminuição de carga. 
Desnervação. 
Lipoaspiração - Se não há axônio estimulando a fibra muscular, ela sofre atrofia. A 
lipoaspiração, mesmo sendo um procedimento pouco invasivo, é agressivo, tendo em 
vista que o tecido adiposo é descolado do tecido muscular. As fibras musculares podem 
ser rompidas com a sucção realizada durante a lipoaspiração, de modo que o paciente 
refere parestesia durante certo tempo, uma vez que os axônios são lesados em sua 
região terminal. 
Remoção de dentes inclusos – O dente incluso é aquele dente que permanece dentro do 
tecido ósseo, podendo estar localizado no interior da mandíbula ou da maxila. Quando o 
dente incluso está localizado no interior da mandíbula, temos um caso mais grave. Tais 
casos requerem maior atenção primeiramente porque a mandíbula é um osso mais 
compacto. Ademais, trata-se de um caso complexo pois o nervo facial passa pela 
mandíbula. Por vezes, após a remoção do dente, o paciente refere parestesia. Isso corre 
por conta da lesão nas terminações do nervo. Com o tempo, essas terminações são 
regeneradas e a parestesia cessa. 
*Apenas não temos mais regeneração se a lesão for na base do nervo, a exemplo do que 
ocorre na paralisia infantil. 
Paralisia Infantil - Temos uma falta de inervação que não permite que os músculos 
respondam a qualquer estímulo e, com isso, há atrofia muscular. 
Fraturas expostas e Queimaduras de 3º grau - Indução de falta de sensibilidade e 
consequente atrofia. 
Diminuição do Suprimento Sanguíneo. Pode estar associada a idade, pois pessoas idosas 
movimentam-se menos, de modo que os membros são menos supridos por serem menos ativos. 
O mesmo ocorre em pessoas acamadas. Esses indivíduos possuem maior probabilidade de 
desenvolver trombos e casos de aterosclerose. 
Nutrição inadequada. Normalmente há atrofia dos membros e de tórax. 
Pressão. Os tumores benignos possuem um crescimento expansivo, já os malignos, infiltrativos. 
Nos tumores benignos, a fibronectina e a laminina, presentes no interstício, mantêm a coesão 
intercelular, de modo que as células não se desprendem uma das outras. Os tumores malignos, 
por sua vez, não produzem nem fibronectina nem laminina, de modo que as células podem se 
destacar uma das outras. Com o crescimento do tumor benigno, o tecido adjacente é 
comprimido e uma isquemia é ocasionada. Há formação de uma cápsula fibrosa ao redor do 
tumor benigno. As cápsulas fibrosas tornam a remoção cirúrgica mais simples (claro, se a 
localização for top também, porque não adianta foder o encéfalo todo né). 
Envelhecimento. Células permanentes como as do cérebro e do coração atrofiam. 
►Na atrofia temos alterações celulares que alteram o metabolismo celular, visando reduzi-lo. A síntese 
proteica é reduzida, bem como a síntese lipídica. Assim sendo, a atrofia sempre está associada a 
redução da atividade metabólica. 
 
►A massa cerebral é reduzida e os sulcos cerebrais tornam-se mais evidentes com a atrofia. Atrofia 
por diminuição do suprimento sanguíneo. 
 
 
 
 
 
►O diâmetro muscular é reduzido com a atrofia. Atrofia por desuso. 
 
 
 
 
► A partir do momento que as fibras musculares passam a ser re-enervadas por conta da renovação 
do terminal axônico, a atividade normal retorna. Atrofia por desnervação. 
 
►Agora abordaremos alterações que acontecem a nível de diferenciação celular, as chamadas 
Metaplasias. 
►As metaplasias são a substituição de células adultas por outro tipo de célula adulta que seja da 
mesma linhagem. Isso ocorre quando determinado tecido está sendo submetido a um fator agressivo 
de modo crônico. 
►No trato respiratório, normalmente temos um tecido epitelial pseudoestratificado cilíndrico ciliado. 
Contudo, com o tabagismo, há indução de processo inflamatório, fazendo com que algumas células 
epiteliais sejam lesadas. Posteriormente, novas células são formadas. Com a cronicidade do uso do 
cigarro, as células não são formadas de modo igual ao que se tinha anteriormente, de modo que um 
outro epitélio é produzido a fim de que esse novo epitélio seja mais resistente a ação do CO2. Assim 
sendo é formado o epitélio estratificado escamoso, muito similar ao da pele. Com essa troca, há 
aumento da probabilidade de desenvolvimento de câncer de pulmão pois as novas células formadas 
não exercem a mesma função das anteriores. 
 
►As hiperplasias e as metaplasias são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer. 
 
 
 
►Na cavidade bucal, normalmente encontramos epitélio estratificado escamoso não ceratinizado 
(como em outras mucosas). Com a exposição crônica a um ambiente adverso, a exemplo do hábito de 
morder constantemente as bochechas, o epitélio típico é substituído por um epitélio estratificado 
escamoso ceratinizado. 
►As metaplasias são reversíveis enquanto ainda são recentes. Com o passar do tempo, elas são mais 
passíveis à malignização. 
 
 
 
►Na parte mais externa do útero, temos a ectocérvice. Ela é formada por um epitélio pavimentoso 
estratificado, que é mais resistente a atritos mecânicos pois ele está numa localização mais susceptível 
a desgastes, como os provenientes de atos de higienização, de uso de roupas apertadas e até mesmo 
das relações sexuais.►Na parte mais interna do colo do útero, encontramos o endocérvice. Ele é formado por um epitélio 
mucossecretor cilíndrico simples. Com os fatores agressores crônicos, o epitélio típico é substituído 
por um epitélio estratificado escamoso. 
 
 
A seguir algumas imagens do atlas da Unicamp com explicações também tiradas de lá. Mas essas 
mesmas imagens também estão nos slides da pessoa X. 
 
ECTOCÉRVICE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ectocérvice normal é revestida por epitélio plano estratificado não corneificado (na nossa língua de 
ufs, epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado). A estratificação é regular. 
A camada basal é constituída por uma única camada de células escuras (citoplasma escasso). À 
medida que as células se superficializam, a quantidade de citoplasma aumenta, as células achatam-se 
e adquirem glicogênio, que aparece como vacúolos claros no citoplasma. Os núcleos ficam pequenos, 
picnóticos e tendem a desaparecer. Não há glândulas na ectocérvice. 
O epitélio está assentado sobre tecido conjuntivo frouxo moderadamente vascularizado, o córion ou 
lâmina própria (termo válido para o tecido conjuntivo subepitelial de qualquer mucosa). 
 
Da parte mais interna (endométrio) a esquerda até a mais externa a direita temos: Endométrio – tecido 
epitelial cilíndrico simples. Miométrio – tecido muscular liso. Perimétrio – serosa. 
 
ENDOCÉRVICE 
 
 
 
A endocérvice normal é revestida por epitélio cilíndrico simples mucoso, cujo aspecto é o mesmo do 
das glândulas endocervicais. 
CERVICITE 
 
Em áreas com cervicite há infiltrado inflamatório crônico inespecífico, constituído por linfócitos e 
plasmócitos na lâmina própria. Se a cervicite for intensa o epitélio de revestimento pode estar erosado. 
Fala-se então em cervicite crônica erosiva (não é o caso aqui). Quando há neutrófilos além das células 
inflamatórias crônicas fala-se em cervicite crônica ativa (ver abaixo, na zona de transformação). 
Essa parte aqui desse parágrafo acima com as duas imagens não foi dada em sala de aula na teoria!!! 
 
 
ZONA DE TRANSFORMAÇÃO 
 
 
 
 
A chamada zona de transformação ou zona T é a porção da endocérvice mais próxima do orifício 
externo do canal cervical e, portanto, limítrofe com a ectocérvice. Nesta região é comum a ocorrência 
de metaplasia escamosa. O epitélio de revestimento da endocérvice, que deveria ser cilíndrico mucoso 
igual ao das glândulas, sofre metaplasia para epitélio plano estratificado não corneificado semelhante 
ao da ectocérvice. As glândulas endocervicais abaixo da superfície mantêm aspecto normal. Na zona 
de transformação também é comum haver processo inflamatório crônico inespecífico (cervicite 
crônica). 
 
 
 
 
 
Os cistos de Naboth, frequentemente observados 
nesta região, são glândulas 
endocervicais/endometriais dilatadas porque seu 
orifício de saída foi obstruído pelo epitélio 
metaplásico. Seu revestimento é de epitélio cilíndrico 
simples mucoso, igual ao de outras glândulas 
endocervicais. 
 
Normal 
 
Metaplásico 
 
 
Link para o atlas da Unicamp: http://anatpat.unicamp.br/lamgin1.html 
 
►Como o epitélio mucossecretor cilíndrico simples é substituído por um epitélio estratificado 
escamoso, que não é mucossecretor, as glândulas endometriais, também chamadas de endocervicais, 
passam a armazenar muco, formando cistos, os chamados Cistos de Naboth. 
 
►As metaplasias ósseas ocorrem onde você normalmente deveria ter tecido conjuntivo ou então 
cartilagem. Elas podem ocorrer devido a machucados constantes que ocasionam a diferenciação de 
algumas células em células ósseas. 
►Quando o tecido cartilaginoso é substituído por tecido ósseo temos um processo chamado de 
artrose. 
►O esôfago é um órgão por onde há passagem de alimentos quentes e frios, e, por isso, ele possui 
um epitélio pavimentoso estratificado escamoso. O esfíncter esofágico é a estrutura que impede que o 
alimento que está sendo submetido ao ácido gástrico retorne para o esôfago. Com a ação do esfíncter 
prejudicada, os alimentos retornam, havendo refluxo. Quando o refluxo é crônico, o tecido pavimentoso 
estratificado é substituído por um epitélio que possui as mesmas características que os epitélios do 
estômago, para que assim ele possa resistir ao ataque ácido. Com isso, o esôfago recebe um epitélio 
mucosssecretor. O câncer esofágico normalmente é precedido por metaplasia esofágica, chamada de 
metaplasia de Barret.

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