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Ergonomia periodontia

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PERIODONTIA – AULA 1 
 
ERGONOMIA, INSTRUMENTAÇÃO e AFIAÇÃO PERIODONTAL 
 
ERGONOMIA 
 
Postura do profissional: 
1) Postura equilibrada de referência 
● coluna reta 
● perna deve fazer um ângulo de 90º 
● braços caídos ao lado do corpo (sem as “asas” abertas), 
● pés apoiados no chão e pernas entreabertas 
2) Ponto de controle ótimo 
 
POSIÇÃO NÃO VARIÁVEL (profissional) 
Posição do paciente: POSIÇÃO SUPINA 
 
Altura de suporte do paciente (cadeira): ​determinada pelo ponto de controle ótimo​, aonde eu 
tenha uma boa visão, meus braços estejam caídos ao lado do corpo e eu possa trabalhar 
na boca do paciente sem que eu saia da minha postura, colocar a cabeça do paciente na 
altura do coração. 
Posição da altura do assento clínico: vai estar mais ou menos na altura da cabeça da fíbula, 
um pouco abaixo do joelho. Ângulo de 90º com as pernas. 
 
POSIÇÃO VARIÁVEL 
Posição do clínico em relação ao paciente (Pp): Determinada de acordo com as horas de 
um relógio: 
07:30 às 12:00 se for destro 
05:30 às 12:00 se for canhoto 
 
Posição da cabeça do paciente: 
Quanto a inclinação (Pic): 
● anterior (mandíbula): o plano de oclusão dos dentes da maxila deslocam para 
anterior. 
● neutra: não está nem para posterior nem para anterior, quando o ​plano oclusal dos 
dentes da maxila estão perpendiculares ao chão. 
● posterior (maxila): deslocamento do plano oclusal dos dentes da maxila para 
posterior. 
Quanto a rotação (Prc): 
-direita: levemente para direita ou extremamente para direita. 
-neutra: é aquela que a cabeça não está nem para direita nem para esquerda, o longo eixo 
da cabeça coincide a linha mediana ao longo eixo do corpo. 
-esquerda: levemente para esquerda ou extremamente para esquerda. 
Abertura intrabucal é variável: posteriores necessitam de maior abertura, (masséter 
atrapalha nas faces vestibulares dos posteriores). 
 
DISPOSIÇÃO DO EQUIPAMENTO 
Posição da bandeja: fica na mesa auxiliar, sempre do lado da mão dominante e 
perpendicular ao longo eixo do braço​ (para evitar rotação de punho e lesões futuras). 
-Disposição dos instrumentos: 1ª bandeja com sonda milimetrada, curetas de gracey; 2ª 
bandeja espelho clínico, pinça clínica, sonda exploradora, escavador de dentina e sonda 
periodontal. 
-Posição da luz: direcionada para cavidade bucal. 
-Posição dos pedais da cadeira e peças de mão: próximo onde o pé alcance. 
-Arrumação da mesa de trabalho: porta algodão, porta resíduos, pote Dappen, rolo de 
algodão, gaze, taça de borracha (faces livres), escova Robison (faces oclusais), sugador 
cirúrgico, pedra de afiar, instrumentos periodontais, instrumentos clínicos (SEMPRE DO 
LADO DOMINANTE). 
 
INSTRUMENTAÇÃO 
-Empunhadura: apreensão dos instrumentos pela mão. 
a)Caneta modificada: é a empunhadura que eu seguro os instrumentos entre a polpa do 
dedo indicador e a polpa do polegar com a lateral do dedo médio apoiando na haste ou no 
cabo do instrumento; 
b)Palmar: onde os quatro dedos da mão tocam a palma da mão e o dedo polegar ativa o 
instrumento (seringa tríplice). 
 
-Visibilidade: 
a) Visão direta: olho diretamente para superfície onde vou trabalhar sem a necessidade do 
espelho; 
b)Visão indireta: utilização do espelho clínico para visualização. 
-Estabilização ou Ponto de estabilização: a obtenção é através do ponto de apoio (2 tipos: 
ponto de apoio ideal ou alternativo). 
Objetivos: dar apoio e estabilidade a instrumentação, limitar a amplitude do movimento, 
determinar a quantidade pressão a ser aplicada no dente. 
 
PONTO DE APOIO: ponto de estabilização da instrumentação que será feito pelo dedo 
médio, anular, pela palma e dorso da mão intra ou extra bucal (dorso ou palma quando é 
extra). 
Critérios do ponto de apoio (estabilização) IDEAL:​ seja intrabucal; 
Seja estável, evitando tecidos moles; 
Seja colocado o mais próximo possível da área de trabalho, de preferência no mesmo 
quadrante ou arco onde ocorre a instrumentação; 
Seja colocado em estrutura dura, bordo incisal/oclusal ou superfície livre o dente. 
Estabilização alternativa ou ponto de apoio alternativo: utilização: quando não for 
possível aplicar os critérios do ponto de apoio ideal. 
Fatores que levam a utilização do apoio alternativo: 
abertura bucal limitada do paciente; 
Interferência da musculatura facial; 
Anatomia da dentição; 
Ausência de dentes; 
Má posição do dente; 
Presença de mobilidade dental; 
Necessidade do aumento da pressão do instrumento sobre o dente. 
TIPOS: 
-Apoio do arco cruzado: é ponto de apoio alternativo em que o ponto de apoio e a área de 
trabalho estão no mesmo arco mas no quadrante oposto; 
-Apoio do arco oposto: é o ponto de apoio alternativo em que o ponto de apoio está em um 
arco e a área de trabalho em outro, apesar de ser intra-bucal está longe da área de 
trabalho; 
-Apoio extra-bucal: é um tipo de apoio alternativo feito fora da boca com o dorso ou com a 
palma da mão; 
-Apoio substituto: quando uso alguma coisa para estabilizar que pode ser o dedo indicador 
da mão dominante para apoiar a instrumentação, pode ser gaze ou rolo de algodão 
também; 
-Apoio reforçado: é o tipo de apoio alternativo em que eu uso a polpa do dedo indicador da 
mão não dominante apoiado da haste terminal do instrumento para reforçar a minha 
instrumentação; 
-Apoio suplementar: é um tipo de apoio alternativo em que eu uso o dedo indicador da mão 
não dominante sob a face oclusal dos dentes ou borda incisal e nele eu apoio meu ponto de 
apoio. 
 
ATIVAÇÃO 
Produzir a movimentação da instrumentação. 
-Características: movimento deve ser rítmico (único e ininterrupto), começa no ponto de 
apoio e mão/antebraço se movem juntas, deve se evitar a flexão ou extensão do pulso. 
-Tipos de movimento: 
a)movimento exploratório: aquele que é feito através de uma exploração, exame clínico 
(sonda milimetrada). 
b)movimento de trabalho: o qual você efetua o movimento para aquilo em que o instrumento 
foi feito. 
A diferença dos movimentos estão na força/pressão, movimento de trabalho necessita de 
uma força maior. 
-Características do movimento: 
a)de tração: é aquele em que eu puxo o instrumento em direção ao clínico 
b)de impulsão: contrário ao clínico, empurro o instrumento 
c)combinado: tração e impulsão, 
A diferença entre eles é na pressão/força, o combinado tem a mesma pressão e se 
relaciona com o movimento exploratório. No tração leva-se devagar e puxa-se com força 
para deslocar o cálculo. No de impulsão leva-se com força e puxa devagar, usado com 
cinzel em cirurgia. 
-Direção do movimento: a)vertical: seguindo o longo eixo do dente; 
b)horizontal: perpendicular ao longo eixo do dente; 
c)oblíquo: de forma oblíqua ao longo eixo do dente. 
-Amplitude do movimento: a)Amplitude de raspagem: deve ser curto, firme e forte. 
b)Amplitude do aplainamento radicular: deve ser longo e leve, para conseguir alisamento da 
raiz. 
 
INSTRUMENTAL 
Partes do instrumento: 
-cabo: parte do instrumento que serve para apreender e se liga a haste; 
-haste (haste terminal): é a parte que liga o cabo a parte ativa. As curvatura permitem que 
você chegue na face em que quer trabalhar sem que saia da postura equilibrada de 
referência; 
-haste terminal: é a porção da haste que fica próximo a ponta ativa, anterior a ponta ativa;-parte ativa ou lâmina: é a parte que executa o trabalho para aquilo que ele foi designado. 
 
1)Espelho clínico: ângulo entre a face do espelho e a haste deve ser 45º. 
Utilidade: visão indireta, impulsão (obstrução de uma área), iluminação e transiluminação. 
Empunhadura: caneta modificada. 
2)Seringa tríplice: 
Utilidade: secar estruturas intrabucais, afastar o tecido gengival (retração), levar as 
estruturas intrabucais. 
Empunhadura: palmar. 
3)Exploradores- sonda exploradora: (NÃO CAI) 
Tipos: Explorador gancho de cajado, explorador rabo de porco/chifre de vaca /3CH, 
explorador orban ou 17, explorador 3A, explorador ODU 11/12 ou Gracey. 
4)Sondas periodontais: 
Tipos: calibradas ou milimetradas, de furca ou nabers. 
Empunhadura: caneta modificada. 
 
4.1)Sonda calibrada: 
Utilidade: fazer uma série de exames periodontais, verificar a presença de cálculo dental 
subgengival e verificar a resposta dos tecidos periodontais e à terapia periodontal. 
Desenho: a parte ativa é romba, reta afiada, milimetrada. A parte ativa é geralmente 
arredondada em corte transversal ou retangular. A parte ativa fica em ângulo de 90º com a 
haste terminal. 
Tipos: Willians, Marquis, UNC-15, e Hu-Friedy. (NÃO CAI) 
Inserção: paralela a superfície dental, seguindo seu longo eixo. 
Movimento: sobreposto, 1mm de distância (movimento de passeio). 
Leitura: 6 áreas (MV, V, DV, L, LM, LD). 
 
4.2)Sonda Nabers ou de furca. 
Utilidade: examinar a região de furca de dentes bi e trirradiculares. 
Desenho: é um instrumento de duas pontas espelhadas, com ponta romba. 
Inserção: envolvimento de furca. 
Movimento: Classe I, Classe II e Classe III.

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