Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pinça Clínica Raspagem Subgengival Erida Morais de Araújo – 4°S Pré Clínica ii Instrumentais de Exames Serve para apreender materiais. Serve para afastar tecido e possuir visão indireta. É curvada em dois planos, e serve para identificar lesão de furca. Ideal para exames de rotina, terá parâmetros fixos traçados para avaliar as necessidades periodontais do paciente; na raspagem subgengival serve para detectar a lisura da raiz e como estão as raízes em relação ao depósito de cálculo. Assim como a OMS, também detecta a lisura da raiz e como estão as raízes em relação ao depósito de cálculo; com o diferencial da sonda ser afilada e dar maior precisão de movimento para visualizar as estruturas. Espelho Bucal Sonda OMS Sonda Milimetrada Sonda Nabers OBS: Sonda exploradora n 5 (investigar margem de restauração, visualizar sulcos) NÃO UTILIZAR pois é pontiagudo e pode arranhar a raiz podendo causar retenções de cálculo. OBS Foices – ponta ativa triangular possuindo em cada borda faces cortantes e ponta aguda e afiada. No entanto pode gerar ranhuras e lacerações internas da bolsa (NÃO UTILIZA) – somente raspagem supra 0/00 – morse – raspagem interproximal de anteriores; Macall 11/12 – região interproximal de posteriores. Instrumentais de raspagem Jogo simplificado para áreas específicas. 5/6 – Dentes anteriores ou pré- molares. 7/8 – Faces livres de dentes posteriores. 11/12 – Regiões mesiais de posteriores. 13/14 – Regiões distais de posteriores. As curetas Mini Gracey´s possuem a lâmina metade do comprimento das curetas Gracey’s padrão; a Mini-Gracey possui metade da ponta ativa comparada à Gracey convencional porém sua haste é mais longa, o que permite ir mais fundo nas bolsas periodontais. São utilizadas nas mesmas regiões das curetas Grecey convencionais. As duas podem ser usadas, depende do sítio e do acesso à bolsa. Curetas de Grecey Curetas mini Grecey Diagnóstico fase II Raspagem subgengival e alisamento radicular Periograma: Exame minucioso para investigar uma série de sinais dando margem ao tratamento periodontal adequado. - Exame detalhado. - Sangramento à sondagem. - Profundidade de sondagem. - Recessão gengival. - Perda de inserção. Reavaliação de Fase II – Após 30 – 45 dias: Se não houver resultados satisfatórios, prosseguir com: Laserterapia; antibióticos; entre outros tratamentos auxiliares. OBS: tratamentos auxiliares não substitui a instrumentação periodontal, ou seja, a remoção mecânica subgengival. Fase de manutenção: Protocolo: todos os exames e instrução de higiene oral. Com a doença tratada e estabilizada será feito o acompanhamento periodicamente de acordo com a necessidade individual de cada paciente. Pode ser feito de 2 a 3 meses após o tratamento ou até 5 meses (DEPENDE DO PACIENTE). Serve para manter o quadro estável. Princípios básicos do tratamento periodontal Processo em que a placa e o cálculo são removidos da superfície dentária supra e subgengival. OBS: Subgengival – à medida que o biofilme supra cresce, migra apicalmente para região subgengival, sendo impedido de ser removido pelo paciente. O controle de biofilme subgengival é feito pelo dentista. OBS: Cálculo subgengival: amarronzado, escurecido, rígido, de difícil remoção. O que é raspagem? Deposição dos depósitos de cálculo O cálculo e as porções de cemento são removidos das raízes regularizando a superfície do cemento e produzindo uma superfície lisa, dura e limpa, gerando uma cicatrização de excelência. Exame visual: ar comprimido Exploração tátil: sondas periodontais (OMS e MILIMETRADAS) e exploradores periodontais para localizar os depósitos de cálculo. Princípios gerais de instrumentação 1) Acessibilidade ao campo: Posição de trabalho do operador; ergonomia adequada; paciente posicionado corretamente de acordo com a área de procedimento. Podem ter diferentes posturas para melhorar o acesso; tanto pela área a ser trabalhada ou pela habilidade do operador 2) Visibilidade, iluminação e afastamento: Visão e iluminação direta através do foco à cavidade bucal; visão e iluminação indireta através do reflexo de luz utilizando o espelho bucal; afastamento de tecidos utilizando o dedo, o espelho bucal e/ou gaze. 3) Condição e afiação dos instrumentais. 4) Manutenção de um campo limpo. O que é alisamento radicular? Princípios de instrumentação em periodontia ➢ Estabilização do instrumento: 1) Empunhadura do instrumento: Caneta modificada: melhora a sensibilidade tátil. 2) Apoio digital: Estabiliza a mão e o instrumento durante os movimentos; evita lacerações da gengiva e tecidos. Possui dois tipos de apoio: intraoral e extraoral. Apoio Digital Intraoral: Convencional: Em dentes adjacentes a área de trabalho. Arco cruzado: Em superfícies de dentes do lado contralateral ao lado de trabalho. Dedo anelar é apoiado nas incisais do lado oposto do mesmo arco. Arco oposto: Em dentes opostos ao lado trabalhado. O dedo anelar é apoiado nos dentes inferiores para a instrumentação dos superiores. Dedo no dedo: Apoio no dedo indicador ou no polegar da mão não operatória. Apoio Digital Extraoral: Palma da mão para cima; palma da mão para baixo. Movimentos: Sondas Exploradoras Leve e sensível. Dimensões da bolsa. Detectar cálculos. Irregularidades na superfície dental Curetas Instrumento adaptado com leve pressão. Movimento exploratório alternado com os de raspagem e alisamento radicular. ➢ Ativação do instrumento 1) Adaptação da lâmina ao dente: Acomodar a ponta ativa do instrumento na bolsa periodontal; evitar trauma aos tecidos moles; máxima eficácia do instrumento. O terço inferior da extremidade de trabalho deve estar em contato com o dente. 2) Angulação: Angulação correta para inserção da lâmina deve ser de 0°; já a angulação correta durante a raspagem ou alisamento radicular deve ser de 45°. Técnica de Raspagem Subgengival e Alisamento Radicular: • Cálculo subgengival é mais difícil de remover pois é bastante mineralizado, possui maior rigidez e são aderidos às irregularidades da raiz. • Sensibilidade tátil é mandatória na avalição. • Instrumentos: curetas, limas e instrumentos ultra-sônicos. • Cureta é prensa em caneta modificada. • Apoio digital é estabelecido. • Adaptação da cureta – face da lâmina nivelada à superfície do dente. • Movimento exploratório até a base da bolsa. • Angulação de trabalho de 45-90° e aplica-se pressão lateral. • Movimentos curtos, controlados, sobrepostos e fortes. • Remoção do cálculo. • Movimentos leves e longos de alisamento radicular. • Superfície lisa e dura.
Compartilhar