Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Seminário "A Prática da Mediação no Direito" Palestrante: Aline Paola Correa Braga Camara de Almeida (Procuradora do Estado do Rio de Janeiro) Data: 10/12/1018 Realização: PGE-RJ eu queria fazer essa apresentação sobre dois aspectos sobre o VIÉS DE duas perguntas a consensualidade é realmente um novo paradigma para a administração pública? e qual é o papel da advocacia pública nesse ambiente? se o ambiente da consensualidade no mundo do direito privado é um mundo mais pautado pela lógica mais pautado por preceitos de coerência pelo lado como é apresentou dor é samantha o pelo efeito psicológico como quis trazer o doutô conrado que eu concordo plenamente mas será que esses preceitos se aplicam na administração pública? eu acredito que a gente trabalha sobre outra dinâmica sobre outros princípios sobre outros valores e não é que é mais fácil que é mais difícil mas é porque talvez a lógica seja diferente então nós temos que pensar sobre uma outra lógica e aí eu já queria trazer alguns antecedentes pra gente pensar que talvez essa nova lei a 13.140 não seja exatamente um marco um novo caminho que antes não se trilhava. Desde desde 2005 a lei de concessões é de 95 mais em 2005 teve uma alteração importante na lei que estabeleceu que o contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas de correntes ou relacionados ao contato inclusive arbitragem então embora naquele momento a grande discussão tenha sido pode administração sim ou não se valer da arbitragem a própria lei já trazia a sinalização para outras formas de solução do conflito que esse conflito fosse dirimido de outras formas privadas e consensuais da mesma forma veio a lei das parcerias público privadas a lei 11.079 que é de 2004 e aí a redação original do artigo 11 já estabeleci uma relação muito parecido a lei do rdc também cuida da arbitragem e já faz menção expressa à mediação logo depois veio a lei da arbitragem e 1996 mas ainda trazendo e é sob o ponto de vista geral foi só em 2015 que expressamente a lei da arbitragem abriu o caminho para a administração pública aqui no próprio âmbito da admiradora da procuradoria geral do estado me lembro é participar de palestras eventos discussões e sempre a conclusão foi no sentido de que a administração pública poderia participar de arbitragens mesmo naquele momento em que a lei não expressava é a administração pública como parte desse processo mas em 2015 eu acho que essa discussão veio por água abaixo que a administração foi contemplada expressamente isso sem contar também com o novo código de processo civil que entrou em vigor em março de 2016 que contemplou expressamente a possibilidade de solução de conflitos para a administração pública então essa lei a 13.140 ela trouxe o marco sinto é muito importante porque muitas vezes a administração pública a lei serve para estabelecer novos caminhos que devem ser trilhados é e acho que ela tem um valor muito grande por conta disso até porque esse agente foi dar uma olhada geral nessas normas que estou apresentando pra vocês vocês podem perceber que a maioria delas cuida dos contratos administrativos concessão pp o rdc mas será que é só nesse ramo que a gente pode pensar em com sensualidade na administração pública e com certeza não porque os conflitos não estão limitados a esses temas infelizmente não só para ir pela ordem aqui das procuradorias especializadas a gente tem conflito é na área de tributação na área de pessoal na área de meio ambiente desapropriações indenizações de uma forma geral contratações públicas também é que temos é alguns conflitos dê jeito trabalho temos de conflitos previdenciários com é só no direito contra uau que a administração tem esse esse tipo de conflito portanto temos que pensar em novas formas de solução ea lei 13.140 veio trazer a autocomposição para a administração a autocomposição ela acaba exigindo da administração o maior compromisso com a solução do conflito ela resolve de uma certa maneira colocar também nas mãos do advogado público uma responsabilidade pela boa solução da questão não vai bastar só ao procurador ser um ótimo advogado comparativo se um ótimo advogado que vai expor perante o tribunal todos os problemas para defender a administração até sob o ponto de vista por exemplo processual o que está em voga é a solução daquele problema para o administrado e exige um maior compromisso entre as partes. é a eu trouxe aí mais ou menos a redação da lei 13.141 é a mesma redação do código de processo civil reparem que a lei se dirige à solução de conflitos entre órgãos e entidades da administração pública é a chamada é que entra a administrativa então os próprios órgãos da administração muitas vezes são levados a litigar o que pode parecer alguma coisa fora do contexto como é que você pode ter por exemplo a polícia militar litigando com a cedae que tipo de litígio é esse se essas duas entidades fazem parte da própria administração pública não existe uma outra forma de solução de conflito será que a advocacia pública não poderia intervir então já era essa não é uma novidade esses conflitos existentes entre órgãos da administração pública a procuradoria muito mesmo antes dessa nessa norma já atuava para tentar uma solução que não fosse judicial existe uma outra forma também que entre particulares e pessoas jurídicas de direito público então nesse caminho também há a a procuradoria advocacia pública em geral pode atuar eu acho que esse é uma das principais oportunidades que tem a advocacia pública agir para solucionar esse conflito tô administrado seja uma empresa privada uma sociedade empresária ou os próprios particulares os servidores que estão é sendo submetidos a alguma questão que não concordam e são levados ao judiciário e quando possível a lei também cuida do termo de ajustamento de conduta é autocomposição gente é muito importante pra gente pensar porque embora a administração pública seja uma dos maiores litigantes da justiça sendo uma novidade para vocês terem uma idéia em 2017 de 80 milhões de processos que existem no poder judiciário dos 23 maiores litigantes 15 são administração pública é um dos 23 maiores litigantes 15 é administração pública há um excesso de litigância os números são impressionantes mas a premissa que a gente teve trabalhar a autocomposição é que não estamos nesse ambiente para desafogar o judiciário acho que essa é a primeira premissa que nós temos que trabalhar a autocomposição desafogará o judiciário sim mas como consequência do trabalho da advocacia pública a primeira adriano aspecto que o advogado público tem que pensar é sobre a defesa do erário se como é que a gente está fazendo a defesa do erário litigando por tanto tempo será que a conta ao final de tanto tempo vai ser mais caro mais barata qual é o custo que se terá não só em termos financeiros mas também em curso para a organização da administração pública a organização da advocacia pública o custo pessoal de se aguardar uma decisão tão demorada para este particular então esse é um viés que a gente tem que imaginar e pensar em trabalhar nova advocacia pública além disso é essa litigância eterna acaba aumentando uma sensação de insatisfação com a própria administração seu estado o estado que visa pelo seu cidadão um estado numa administração pública responsável o estado numa administração pública de resultado vai buscar cada vez mais a satisfação dos seus administrados enquanto que isso poderá repercutir positivamente para administração e também para a advocacia pública então isso acarreta nos sentir uma espécie de paz social em que um cidadão pode acreditar na administração pública que o melhor caminho será tomado que a administração pública pode ser um ambiente confiável pode ser uma instituição quem está ao lado do cidadão que seja pró cidadão e essaé a melhor forma de se atingir o interesse público diminuindo a litigância e se aproximando cada vez mais do do cidadão é essa nova forma também vai permitir que o cidadão o que o administrado escolha se ele vai buscar o poder judiciário para a solução do problema dele mas ele tem outras formas que se chama alternativas nessas outras formas para buscar também é a sua o seu direito e eu acho que isso faz com que o próprio cidadão começa a pensar em novas formas de dar solução do conflito novas formas de envolvimento do cidadão na solução do conflito e um maior comprometimento também é quando se pretende solucionar o conflito bom mas qual ou quais são assim os grandes desafios iniciais que tem administração pública a primeira pergunta que a gente deve fazer é quais são os conflitos que podem ser submetido às câmaras de conciliação qualquer tipo de conflito a administração pode sentar e negociar com o administrado sedutor é samantha estava eu chamo baixou de nossa atenção para a questão da lógica da coerência é da não necessidade de uma juridicidade imediata para a solução do problema mas na administração pública não funciona dessa maneira comia esse é um desafio muito grande porque ainda que a advocacia pública possa se valer dessas técnicas de negociação sempre vai ter que ter em vista a idéia da indisponibilidade do interesse público é uma velha discussão que se tem qual é o limite do interesse público ele realmente indisponível será que só administração pública que tem as rédeas e sabe conduzir o que interesse público essa é uma atividade exclusiva da administração dizer o que é interesse público como se formata e quais são os valores intrínsecos questão é formando esse interesse público mas é uma discussão muito antigo que se teve muito em voga principalmente quando veio a lei da arbitragem a principal discussão era bom como é que a administração vai colocar os seus conflitos em arbitragem se o interesse público é indisponível será que todo o interesse público é disponível e aí ainda que a gente não esteja muito mais usando essa classificação é é hoje existem outras mas eu queria lembrar essa distinção entre interesses públicos primários e secundários os primeiros interesses públicos primários realmente são aqueles que estão diretamente vinculados ao exato de império eles talvez jamais possam ser negociados que se tratam dos interesses públicos indisponíveis mesmo assim todo aquele interesse público que possa ser negociado que pelo menos tem uma representação patrimonial ele pode ser levado a forma de solução porque não é só a administração pública que pode determinar que tipo de interesse público seja isso então ainda que se tenha idéia da supremacia do interesse público sobre o interesse privado pelo menos num uma idéia de administração pública em que se vale pra si mesmo hoje a moderna idéia de administração pública é ter o cidadão como centro das dada sua própria administração teu administrado como o resultado final da sua ação administrativa mas ainda que a gente pense em interesses é indisponível 6 sempre a determinadas categorias de interesse disponíveis que possam expressar algum valor patrimonial por exemplo matérias relativas ao meio ambiente mesmo que a gente imagine a indisponibilidade desse interesse qual é a forma do cumprimento da norma para reparação do meio ambiente será que o replante adequado será que o pagamento de uma multa muito alta vai resolver o problema então ainda que esse direito seja indisponível ainda assim há uma representação financeira uma representação patrimonial que a administração pública possa pensar então acredito que esse seja um dos caminhos muito importantes pra que se pense e repense a a indisponibilidade do interesse público é nesse quadro também a gente percebe um grande incentivo legal para as questões como eu tinha comentado com vocês logo na tela anterior as questões que envolvam equilíbrio econômico financeiro do contrato eu fico pensando assim que o legislador imaginou que contrata uma matéria muito simples de se resolver muitas vezes é administração mesmo que não quer dar o equilíbrio como é especialista na matéria trabalhando muito tempo encontrar-se licitações eu acho que pode parecer simples mas muitas dificuldades se tem com relação à colocação do equilíbrio mesmo assim a posição da administração de parceria em relação ao contratado uma relação de mais igualdade e de compreensão do outro lado do que está sendo apresentado tende a trazer maiores benefícios para o parceiro da administração que o contratado que tanto tempo executou as obrigações que foram firmados o que não deixa de mostrar também uma grande incentivo para a á a permanência desse contratado ea prestação dos serviços públicos com maior qualidade dessa norma só ficam excluídas as controversas sujeitas a autorização legislativa então por exemplo alguma questão que tem a ver com a desafetação de um bem que obrigatoriamente passaria pela autorização legislativa essa essas normas não por esse conflito não pode ficar sujeito a autocomposição porque não está adstrito à competência do poder executivo precisando que o poder legislativo de também uma autorização é e nesse contexto a lei cria as câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos esse é o nome genérico é que a barca numa visão mais geral não só a conciliação mas também a própria prevenção elas são criadas no âmbito da ajuda das advocacias públicas o que é bem importante trouxe um protagonismo especial da advocacia pública para o trato dessa questão a câmara ela não é obrigatória é sempre o administrado que vai escolher se vai submeter o seu problema o seu conflito ao poder judiciário ou se vai levar diretamente à câmera então não é uma etapa prévia para que se busca a solução do seu problema no poder judiciário o que também me parece bem interessante e tem a forma é de funcionamento estabelecido em regulamento elas podem atuar de ofício ou mediante provocação e uma característica que eu acho também importante é que não necessariamente elas precisam ser presenciais ou talvez a gente tenha que imaginar novas fórmulas de consenso na administração pública que não precisa se valer exatamente de uma make uma reprodução de uma audiência em que a presença das partes seja necessário durante todo o procedimento talvez no início na primeira é a oportunidade de discussão na primeira rodada nas primeiras rodadas mas depois embora imaginar vídeo conferências chats outras formas na solução do conflito é o estado do rio de janeiro especificamente já está um pouco mais avançado nessas câmeras dão tanto quanto a advocacia geral da união que foi a percussora nessa matéria mas hoje já temos em funcionamento na procuradoria duas câmeras a primeira é chamada a câmara de resolução de litígios de saúde então na área de saúde a segunda na área de educação que é chamada a casca é essas câmeras ea caixa que a cama administrativa de solução de conflitos elas não deixam de ser um arranjo geral pra solução de conflitos um pouco mais pontuais relativos a essas matérias de discussão então a câmara de saúde por exemplo que busca não é no não deixa de ser uma a uma com sensualidade mas está mais ligada a uma prevenção é um um lugar aonde fica concentrada é a defensoria pública as as secretarias de municipal de saúde a secretaria estadual de saúde a advocacia geral a a defensoria da união a onde o cidadão que precisa de medicamento o que está em busca de uma internação ou uma mudança do hospital onde ele está internado ou uma busca de uma cirurgia antes deve se encaminhar para o poder judiciário ele comparece nessa nesse local que aqui na rua da assembléia mantido com os recursos da procuradoria e lá ele é atendido por um por um conjunto de pessoas que vai direcionar para onde ele teve entre 2013 e 2016 e os dados do próprio siteda procuradoria geral do estado foram atendidos 30 mil pessoas dessas 30 mil pessoas 15 tiveram uma solução pela câmara de conflitos então eu acho que é um número surpreendente são menos 15 mil ações que entraram na procuradoria e que provavelmente tinham soluções administrativos da procuradoria tentando resolver esse problema o outro também outro é bem sucedido é com relação a este a na área de saúde aonde também problemas com relação à busca de diplomas também é facilmente resolvido eu vou pular para o nosso tempo já está corrido para os desafios que a advocacia pública tem é com relação a esse tema o primeiro deles eu chamo a atenção para o protagonismo dos advogados públicos mais pra como tudo na vida é bom quando você tem um grande protagonismo tudo que tem os bônus têm também os ônus eo bônus também talvez seja a conscientização e um caráter prático para implantação dos mecanismos consensuais da procuradoria durante muitos anos foi considerada um grande escritório de advocacia e acredito isso pelo menos aos dez anos atrás essa fama veio pela pelo seu bom combate muitas causas ganhas muitos processos importantes e talvez a própria dinâmica dos conflitos seja fazer com que o advogado público trabalho pelo processo então a administração pública tem algum conflito ela espera não resolver isso espera que seja judicializado porque mandar o processo para a procuradoria e aí o administração se livra desse processo por cinco dez 15 anos até a sair uma solução a maior vantagem para o administrador é que muitas vezes ele não se envolve com a solução do conflito tão na maioria das vezes não é o administrador quem vai pagar a conta ele deixa a conta pro outro pagar quando é ele que tem que pagar conta né isso já traz uma maior responsabilidade para o próprio gestor e acho que esse talvez seja o nosso maior desafio é chamar o cliente para a solução da controvérsia porque se o advogado público é quem está na ponta é o protagonista dessa solução o advogado público não vai poder resolver a questão e isso tem que partir de uma cultura e uma percepção da necessidade dos estou público é ele quem tem que dar o ponta pé inicial mas sobretudo ter o compromisso para solucionar a questão e eu acho que esse também é um desafio bem importante a gente sabe de alguns casos que nem com uma decisão judicial transitada em julgado há o cumprimento como é que a gente vai talvez mudar a chave do gestor trazendo gestor é o compromisso alertando da necessidade dessa nova fórmula de solução e aí é eu acho que esse é um dos maiores problemas que a gente pode ter a segunda fórmula a terceira forma ainda é a capacitação dos advogados públicos na gente imaginar que o procurador do estado não vai ser só aquele combativo que vai na audiência que vai brigar na audiência que vai fazer uma ótima sustentação oral mas principalmente aquele que está disposto a ouvir a perceber o conflito e tentar resolver o conflito tirá la da melhor maneira possível isso acaba trazendo uma mudança de cultura o advogado tem que partir de novas formas de aprendizado novas formas de aplicação de tudo aquilo que ele já tinha aprendido é o que exigirá também um aprimoramento da estrutura física talvez não seja essa estrutura física por mais bonito que seja o nosso prédio procuradoria ea mesmo é os procuradores estão muito bem servidos aqui uma vez a gente agora tem que pensar em novas formas de estrutura física para poder receber os administrados e receber é aquelas pessoas que estão estão estar insatisfeitas com o poder público mas eu acredito que o maior desafio seja a esperança da celebridade no procedimento e se tem a idéia de que essas formas consensuais trarão uma celeridade muito maior do que o procedimento judicial e acredito que no âmbito privado seja assim mas quando a gente pensa em administração pública e se a gente imaginar que você vai tirar todos essas ações do poder judiciário e vai transferir para o ambiente da procuradoria para que os procuradores possam resolver todos esses conflitos isso me preocupa muito porque não e também aí não vai ser só com relação à cultura é qual vai ser o modus operandi de fazer essa mágica funcionar dessa maneira então talvez a gente tem que imaginar quais são os problemas que a gente vai resolver se são os que já estão postos são os futuros embora é existam formas interessantes e mais rápidas de poder dar uma uniformidade de decisão para todos mais são os nossos grandes desafios é tão já finalizando eu acho que a gente tem que ter coragem para implementar essas novas fórmulas de consensualidade não é mais uma uma tendência eu acho que já estamos mais por uma obrigação de pensar nessas novas formas de resolução sem sermos mais efetivos não é com relação a esse ponto sair do papel não deixar só que seja mais uma lei em que a procuradoria não consiga colocar em prática mas eu acredito que essas essas duas câmaras de conciliação já estejam dando um bom exemplo e precisamos nos aprofundar mais no assunto debater mais refletir mais para pensar em melhores mecanismos pa para atuação não são essas reflexões que eu queria trazer para vocês e queria agradecer muito a atenção sobre gado bom é gostaria de agradecer a doutora lina o doutor conrado ea doutora samantha pelas exposições que nos deram um valoroso panorama né das vantagens e também dos desafios os dos muitos desafios é da implementação dessa cultura de mediação e também do papel que a administração pública tem tanto na condução né quanto também na promoção é desta forma alternativa ao alternativa de conflitos é e por fim antes de encerrar o evento com com um sorteio de dois kits eu queria franquear a platéia oportunidade de eventualmente fazer alguma pergunta se alguém é absurda gostaria de algum esclarecimento é assim olá boa tarde mas não mandou nada eu gostaria de fazer uma pergunta não é só um interesse que eu tenho pra ela área de mediação produtora samantha é mediadora senhora mediadora né depois no final do evento senhora puder me trazer informações ou falar que o público mesmo sobre o curso de mediação as pessoas que estão interessadas nessa área como é que é como é o acesso é para a capacitação como mediador obrigado então leonardo né é bom o curso de agente tem o curso de mediação é de mediador extra judicial e aí cada escola vai ter o seu formato ea gente tem o curso de mediação que também inclui a mediação judicial e aí tem os parâmetros pelo cnj tá eu diria pra você que existem diversas escolas no rio de janeiro a gente tem a emerj por exemplo como fim uma possibilidade mas a gente também tem em curso na oab e curso em instituições privadas curso em universidades né o curso sempre tem uma parte teórica e que vai incluir simulações e depois uma parte para uma parte prática de prática real supervisionada por que no final você vai conhecer uma porção de norteadores teórico mas você só vai a primeira prática então vai ter um supervisor que vai acompanhar a sua desenvoltura e vai te ajudar com algumas reflexões para que você possa incrementando a sua atuação tá bom não vem é advogado e que o advogado fala eu estou aqui representando meu cliente e aí considerando todo esquisito né ss e se a questão rica da mediação hoje enquanto mediador a judicial queria saber isso não entende o advogado pode representar o cliente então é não o advogado não vai representar o seu cliente porquê porque na verdade e se o cliente falar se pela voz do advogado é seria uma leitura do advogado sobre o que é importante para o cliente então a gente perderia muito né e mediação trabalha com pauta objetivo e pauta subjetiva então só aí a gente sabe que se fosse pela fala do advogado só a pauta objetiva viria pra mesa primeiro ponto segundo teria um filtro que é o que é juridicamente relevante da pauta objetivo é terceiro como é que eu trago que é juridicamente relevanteda pauta objetivo de tal forma que se não se chegar a um acordo depois eu possa adaptar essa narrativa para uma causa judicial nem por uma própria formulação de uma pretensão judicial que possa ser consonante com a doutrina quanto a jurisprudência obviamente com a legislação também por isso que a gente não trabalha com representação na mediação os próprios medianos vem pra mesa e eles vão trazer a sua história sua perspectiva as suas percepções e um mediador por meio de perguntas vai ajudar a se chegar num entendimento é a gente fala é porque na verdade num evento numa fala curtir não dá para incluir esse tipo de reflexão mas por exemplo a mediação não é exitosa porque chega a um acordo a mediação é exitosa se a comunicação foi estabelecida a confiança for minimamente restaurada né porque a partir do momento em que as pessoas conseguem voltar a conversar elas podem sozinhas chegarem entendimento às vezes com ajuda dos advogados boa tarde eu tudo bom ter essa mateus o cat é o mediador e conservadora no tribunal de justiça no trt da 1ª região ea minha pergunta é a seguinte é uma pergunta que tem saído recentemente no no site do próprio cnj sobre a questão da remuneração a remuneração pra mediador e conciliador que a doutora poderia nos trazer de novo nesse sentido que têm circulado algumas informações sobre a questão da remuneração então é na verdade vamos lá em relação a essa questão é o mediador privado ele cobra o quanto ele quiser igual o médico igual um advogado qualquer profissional da iniciativa privada nem pode cobrar o que quiser o que não pode é vincular a sua remuneração à ao resultado final porque se não haveria conflito de interesse se eu for receber como mediadora um percentual do acordo eu evento eu nunca faria está supostamente eu poderia tentar puxar para um acordo ele esse diretivo no sentido de um acordo mais alto para que a minha remuneração foi maior o que subverteria absurdamente a proposta porque o medidor não deve ser diretivo diferente do conciliador tá é agora a gente pode ter parâmetros nem a gente pode ter parâmetros por meio de uma tabela de honorários mínimos da oab a gente pode ter parâmetros por meio de outro chute outros órgãos o cnj acabou de aprender trazer uma algumas referências né é então eu confesso pra você e se eu ainda não tem um ainda é por acaso eu vou sair daqui e vou para uma reunião na oab cinco horas da tarde onde a nossa comissão vai exatamente estudar esse tema é porque é um tema muito importante até porque a gente já teve no conselho de ética do conselho de ética não penal no conselho pleno da da seccional do rio de janeiro a gente já teve um processo para incluir no código janelas mínimos essa previsão que era tanto do advogado que atua como assessor jurídico e mediação quanto do advogado que atua como mediador ea gente retirou da pauta do conselho porque o cnj ea regulamentar e aí a gente achou que valia a pena esperar os parâmetros do cnj mas o que o cnj fez ele trouxe alguns ele diz o seguinte existem mediadores em princípio de carreira e aí ele trouxe lá referências isso existem existem mediadores com algum tempo de experiência e existem mediadores seniores esses mediadores cobram que quiserem mas os dois primeiros ele traz alguns parâmetros né pra noite a essa cobrança é até onde eu só passei os olhos porque a gente ainda discute isso enfim mas é por exemplo e nas causas como as nossas de família por exemplo em que não tem é conteúdo juridicamente apreciável e numa causa de guarda e será mesmo que num contexto de uma mediação familiar envolvendo guarda convivência enfim será que que a gente poderia se pautar pelo que é econômica com o valor da daquela daquela econômico naquela controversa enfim pra gente pensar mas ainda é algo que a gente tá é no âmbito da oab am an estudando pra gente poder se posicionar publicamente até porque na oab a gente faz tudo em colegiado
Compartilhar