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Prof. Kátia Aparecida de Pinho Costa Maio de 2018 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Campus Rio Verde Produção de Feno Estacionalidade produção forragem Cria a necessidade de conservar parte da produção, de forma a atender as necessidades da alimentação do rebanho na época seca. 1. Estacionalidade Produção de Forragem Problemas causados pela estacionalidade de forragem: Perda de peso dos animais; Grande redução na capacidade de suporte dos pastos; Reprodução inadequada (condições físicas precárias das matrizes). 1. Estacionalidade Produção de Forragem Fatores que causam a estacionalidade de forragem: É causada principalmente por fatores climáticos: Energia solar; Temperatura; Precipitação pluviométrica. 1. Estacionalidade Produção de Forragem Crescimento estacional das gramíneas tropicais no Brasil 1. Estacionalidade Produção de Forragem 1. Estacionalidade Produção de Forragem Técnicas utilizadas para minimizar os problemas de estacionalidade de produção de forragens Adoção de pastejo diferido ou protelado; Espécies forrageiras resistentes às condições de seca; Arraçoamento na época seca com capineiras; Banco de proteína; Resíduos agro-industriais; Irrigação de pastagem; Forragens conservadas (feno e silagem). 2. Produção e Manejo de Fenos É um alimento volumoso obtido pelo corte e desidratação de plantas forrageias, reduzindo seu teor de umidade de 75-80% para 10-20%. Por meio de processos naturais e/ou artificiais que visam conservar ao máximo o valor nutritivo da planta que lhe deu origem. Feno Vantagens da Fenação Prática simples; Altamente mecanizável; Economicamente viável; Fácil armazenamento; Fácil transporte; Mais fácil de ser comercializado do que a silagem; Pode ser confeccionado com diversas forrageiras; 2. Produção e Manejo de Fenos Não depende de reações químicas; Pode ser feito em pequenas quantidades; Permite aproveitamento do excesso produção (águas); Melhora o manejo das pastagens e de campos de produção de sementes; Permite regular a taxa de lotação da propriedade; Reduz a aquisição de concentrados. 2. Produção e Manejo de Fenos Vantagens da Fenação Forrageiras recomendadas para fenação Gramíneas Gênero Cynodon (tifton, coastcross, jiggs e vaqueiro) Gênero: Brachiaria (piatã e paiaguás) Gênero: Panicum maximum (massai e tamani). Leguminosas Alfafa, Estilosantes e Guandu. 2. Produção e Manejo de Fenos Característica das forrageiras para o processo de fenação: Grande quantidade de folhas; Boa composição bromotológica; Talos finos e pequenos; Desidratação rápida após o corte; Grande capacidade de produção; Resistência à cortes freqüentes. 2. Produção e Manejo de Fenos Operação no Processo de Fenação 1. Corte Manual: cutelo ou foice Mecânico: roçadeira costal, ceifadeiras/segadeiras ceifadeiras/segadeiras condicionadoras 2. Desidratação ou cura Natural: ao sol, à sombra, método intermediário Artificial: secadores próprios, produtos químicos 3. Reconhecimento do ponto de feno Por aparelho, ou outros métodos 2. Produção e Manejo de Fenos Operação no Processo de Fenação 4. Formas de armazenamento Ensacado Fardos retangulares Rolão Peletizado Cubos 5. Modos de armazenamentos À campo Galpões abertos ou fechados. 2. Produção e Manejo de Fenos Etapas para desidratação das forrageiras 1a Etapa: É rápida e fácil; Forrageiras são cortadas teores de umidade 75 a 80%. A água é eliminada via estômatos, que permanecem abertos por cercas de uma hora e a umidade decresce para 65%. 2. Produção e Manejo de Fenos Etapas para desidratação das forrageiras 2a Etapa: É demorada e difícil. Perda de água ocorre através da cutícula e da epiderme (5 a 10% de perda de água, sem estômatos). Densidade das leiras, viragens, afofamento e aumento da circulação de ar, auxiliam no processo de desidratação. A umidade é reduzida em torno de 65% para 30%. Práticas de Manejo: 2. Produção e Manejo de Fenos 3a Etapa: É rápida e fácil; A umidade é reduzida de cerca de 30% para 10 a 15%; Feno com umidade de 10 a 15% pode ser armazenado. Etapas para desidratação das forrageiras 2. Produção e Manejo de Fenos 2. Produção e Manejo de Fenos Produção de feno de Brachiaria 2. Produção e Manejo de Fenos Produção de feno de alfafa 2. Produção e Manejo de Fenos Produção de feno de algodão Desidratação das forrageiras Vantagens: Forragem de melhor aspecto e boa aceitabilidade; Perdas menores de matéria seca. Desvantagens: Pobre em vitamina D; Custo elevado requer área coberta extensa, mais tempo para secagem e o rendimento é baixo. Feno desidratado à sombra 2. Produção e Manejo de Fenos Feno desidratado artificialmente Vantagens: Conserva a propriedade da forragem original; Perdas mínimas (3-6%); Não depende de condições climáticas; Processo mais rápido; Permite padronizar o teor de umidade da forragem. Desidratação das forrageiras 2. Produção e Manejo de Fenos Feno desidratado artificialmente Desvantagens: Custo das máquinas manutenção (combustível); Podem ser reduzidos com o uso de energia solar. Desidratação das forrageiras 2. Produção e Manejo de Fenos Avaliação da Qualidade de Fenos Feno de boa qualidade deve apresentar características: Alto valor nutritivo; Alta percentagem de folhas; Coloração verde intensa; Baixa percentagem de plantas invasoras; Caules finos, macios e flexíveis; Cheiro agradável e ausência de fermentações. 2. Produção e Manejo de Fenos Estágio de crescimento determina o valor nutritivo Avaliação da Qualidade de Fenos 2. Produção e Manejo de Fenos Fatores que afetam a qualidade dos fenos Espécies forrageiras; Idade das plantas; Relação folha:haste; Presença de planta invasoras, mofos e insetos; Falta de adubação de reposição. Avaliação da Qualidade de Fenos 2. Produção e Manejo de Fenos Perdas e alterações causados durante fenação Manutenção da respiração da planta após o corte; Lixiviação de nutrientes solúveis por água de chuvas; Queda de folhas e fragmentos mecânica da planta; Ineficiência máquinas em colher e recolher toda forragem; Desenvolvimento de fungos; Aquecimento feno armazenado com teor de umidade. 2. Produção e Manejo de Fenos Perdas durante a secagem no campo Perdas resultam em mudanças na qualidade e quantidade da forragem. Estão associadas com: Respiração da planta; Ocorrência de chuvas; Operações mecânicas (corte, condicionamento, enleiramento, espalhamento e enfardamento da forragem). 2. Produção e Manejo de Fenos Perdas no Armazenamento Estão relacionadas diretamente ao crescimento microbiano e ao aquecimento subseqüente. A extensão do aquecimento depende fundamentalmente: Teor de umidade do feno; Densidade e tamanho do fardo; Taxa de perda de umidade do fardo; População microbiana presente no feno; 2. Produção e Manejo de Fenos Armazenamento de feno em galpões É um método altamente eficiente; Podem ocorrer perdas de 5-10% da MS, para fenos armazenados com umidade abaixo de 20%. Perdas no Armazenamento 2. Produção e Manejo de Fenos Armazenamento de feno no campo Resulta em perdas de até 40% da MS total. Estas perdas são influenciadas pela: Quantidade de chuva; Duração do armazenamento; Local de armazenamento; Habilidade do fardo para escorrer água. Perdas no Armazenamento 2. Produção e Manejo de Fenos Armazenamento de feno no campo Perdas no Armazenamento 2. Produção e Manejo de Fenos Perdas no Fornecimento de Fenos Podem ocorrer em qualquer sistema utilizado. Perdas na alimentação: Pisoteio; Queda de folhas; Deterioração química e física; Contaminação fecal e rejeição.Estabelecer práticas de manejo Possibilitem animais consumirem maior parte feno oferecida. 2. Produção e Manejo de Fenos Perdas no Fornecimento de Fenos 2. Produção e Manejo de Fenos Os custos destas perdas serão determinados: Método de alimentação; Intervalo entre alimentações; Quantidade ofertadas; Condições climáticas; Qualidade do feno. Manejo adequado inferiores a 2% Manejo inadequado superiores a 60% Perdas de 3 a 6% são aceitáveis p/ sistemas de alimentação. Perdas no Fornecimento de Fenos 2. Produção e Manejo de Fenos * * * * *