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Para o 1º Teste 1. Sim a convenção do direito do mar tem origem no direito costumeiro porque antigamente o direito marítimo baseava-se no costume e só a partir de 1930 que começaram a aprender a escrever direito marítimo. 2. As várias conferências internacionais realizadas sobre o direito do mar e aos acordos nelas alcançadas: Em 1930 - foi o ano da 1ª ideia de aprender a escrever direito marítimo (produção dos textos escrito sobre direito marítimo) e participaram 40 estados. Em 1958 – reuniram-se para produzir textos escritos sobre o direito do mar e participaram 36 Estados, foi aprovados 3 convenções. 1ª convenção – mar territorial e zona contígua 2ª convenção – sobre a plataforma continental 3ª convenção – a convenção de genebra sobre o alto mar Em 1960 – realiza-se a 2ª conferencia das Nações Unidas sobre o direito do mar, participaram 88 Estados e não houve nenhum acordo. Em 1974 – inicia-se a 3ª conferência das Nações Unidas sobre o direito do mar e termina em 1982 com a aprovação da convenção das Nações Unidas sobre o direito do mar, também conhecida por convenção do Montego Bay. Quando terminou, o nº dos Estados participantes havia subido. 3. Classificação dos Estados quanto à sua situação geográfica relativamente ao mar: Estados costeiros – ribeirinhos ou litoral são estados banhados pelo mar Estados sem Litoral – encravados no continente ou hinterland – que não tem costa marítima Estados Arquipélagos - são constituídos por vários arquipélagos. Estados Geograficamente desfavorecidos - são aqueles estados embora possuam a costa marítima não podem reclamar mar territorial nem zona económica exclusiva para a exploração dos recursos existentes nos seus mares depende da cooperação regional ou supergional. 4. As disciplinas que integra o direito marítimo: Direito comercial é a parte que trata do navio ou seja parte do registo, os contratos de utilização do navio, forma de adquirir, tendo em conta a convenção existente. Direito Internacional Público do Mar se preocupa em estudar a poluição do meio marítimo e os espaços mar marítimos. Direito Administrativo Marítimo trata dos aspectos que tem a ver com as certificações dos navios com os Estatutos dos navios, ou seja procedimentos ligados ao direito administrativo marítimo, os portos, os mares. Direito Laboral Marítimo são tratados assuntos que tem a ver com a integridade das tripulações e dos próprios navios, horário de trabalho. Direito Penal Marítimo trata das leis que punem em caso de irregularidade criminal de um dado navio. 5. Objecto da Declaração do embaixador Maltês na Sessão da Assembleia da ONU em 1967: a preocupação do embaixador era de saber quem iria gerir as riquezas do fundo do mar, e que essa herança constitua uma herança comum da humanidade e deveria ser feita em beneficio de todos. 6. As tendências actuais de desenvolvimento do direito marítimo: as normas do direito marítimo abrangem as relativas à marinha mercante; à polícia dos portos; à organização e funcionamento dos tribunais marítimos; à libertação dos mares; as que regem a armação e expedição de navios e as relações decorrentes dos factos inerentes à navegação. 7.Varia Grossa acto intencional de propositado feito por comandante quando atira uma parte da mercadoria para o mar em virtude de aliviar o navio para poder continuar instável. Abandono de Navio livrar-se do navio, de responsabilidade, esse abandono obedece dois actos Factual e Jurídica. Jurídica quando o comandante junta-se a tripulação a protestar do mar e entregam à administração mais próximo, participação do navio à seguradora da ocorrência onde a seguradora pode aceitar pagar a indemnização, assim como negar o acto de abandono. Factual é momento em que a tripulação por ver má situação atiram-se para o mar, ou seja cada um por si. Para o 2º Teste .a) Alto Mar – conjunto formado pelos mares que se encontram fora da soberania de qualquer estado. A sua delimitação está acima de 200 milhas náuticas. b) Períodos sobre o Alto Mar: 1º Período vai de antiguidade até ao século XVI e é caracterizado pelo domínio dos mares. 2º Período de século XVI até século XVII e é caracterizado pela liberdade dos mares 3º Período de século XVII até aos finais do século XX – caracterizado pela tese do mar fechado 4º Período desde o século XIX ate aos nossos dias, também conhecida como direito do mar, coincide com a convenção em vigor e defende a liberdade dos mares. c) Quadro Comparativos da Liberdade do mar: Convenção sobre o Alto mar de 1958 (CSAM) Convenção sobre o direito do mar de 1982 (CDM) -Liberdade de navegação; -Liberdade de sobrevoo; -Liberdade de pesca; -Liberdade de colocação de cabos e ductos submarinos. -Liberdade de navegação; -Liberdade de sobrevoo; -Liberdade de pesca; -Liberdade de colocação de cabos e ductos submarinos; -Investigação científica; -Construir ilhas artificiais. 2.Estatutos dos Navios a) Navios Privados – são aqueles navios mercantes incluindo navios de pesca. Navios Públicos – são aqueles navios que não são utilizados para fins comerciais, ou seja para não transporte comercial e podem ser guerra e ou de estado. b) Estatutos dos navios no Alto Mar: c) Tese da Territorialidade dos navios: É o prolongamento do território físico do país onde foi registado daí que só a soberania desse estado possa prevalecer. d) Quatro excepções convencionais que quebram o princípio de exclusivo da pavilhão ou bandeira dos navios no Alto Mar: Pirataria, escravatura, tráfico de droga e transmissão radiofónicas ou televisivas não autorizadas. Caracterização: Tráfico de escravos: há uma proibição para os navios que arvorem a bandeira de um estado contratante a convenção de efectuarem o transporte de escravos, um escravo ficará livre desde que encontre refúgio em outro navio. Transmissões radiofónicas ou televisivas não autorizadas: todos os estados devem cooperar para repressão das transmissões não autorizadas efectuadas no alto mar, significa transmissões de rádio ou televisão difundidas a partir de um navio ou instalação no alto mar e dirigidas ao público em geral com violação dos regulamentos internacionais, excluídas as transmissões de chamadas de socorro. Tráfico de droga: todos os estados devem cooperar para a repressão do tráfico ilícito de estupefaciente e substancias psicotrópicas praticado por navios no alto mar. 3.Pirataria: implica a prática ou intenção da prática de um acto privado a partir de um navio que se encontre no Alto mar. b) Quatro elementos integradores do conceito de pirataria são: actos de violência, cometidos por tripulantes ou passageiros de um navio, revestir um fim privado e sucedida no alto mar. d) Conceitos afins da pirataria: Mutinaria – acto de insubordinação ao abordo do navio dos tripulantes contra o comandante, acontece em qualquer espaço marítimo. Terrorismo – tem um fim político, chamada de atenção de que as coisas não estão bem Barataria – acto praticado pela tripulação à abordo para se apoderar dos bens, seja para o consumo e assim como para fins privados. Corso – assaltos de indivíduos preparados pelo governo. 4. a) Modos Originários de aquisição da propriedade dos navios: embora os navios sejam bens móvel o seu regime jurídico também se encontra pelo registo. b) As certas formas especiais de aquisição da propriedade dos navios são: presa/apresamento, confisco e abandono do navio. Presa/apresamento - só acontece em tempo de guerra Confisco– como resultado de aplicação de multa e não tendo, fica com esse estado Abandono – a pessoa está diante de prejuízo e como forma de alívio entrega o próprio navio. 5.a) Finalidade de registo de navios: 1ª Dar a conhecer/publicidade do proprietário do navio 2ª Dar nacionalidade ao navio b) Tipos de registo: Fechado, Aberto e Off-shore/duplo Registo fechado – toda vez que existir uma ligação íntima entre o proprietário do navio e o país onde foi registado, ou seja só deve registar no país onde o proprietário é desse país. Registo Aberto – não há ligação íntima entre o proprietário e o país onde o navio foi registado, o proprietário não é nacional. Registo Off-shore/duplo – aproveita as vantagens do registo fechado e aberto 6.A convenção sobre o direito (CDM) estabelece certos requisitos para o correcto exercício do direito de perseguição: • Ter a certeza que esse navio está no nosso mar territorial • Dar acelera acusto para o navio parar • A perseguição deve ser continua • A perseguição pára quando entrar no alto mar de qualquer estado. 7.a) Mar territorial – é a zona marítima localizada entre as aguas interiores e o alto mar, sobre o qual o estado exerce sua soberania. A sua delimitação é de 12 milhas náuticas. b) Períodos históricos sobre o Mar territorial 1º Período: idade média ao século XVII 2º Período: vai do século XVII á XX – concluído pelo império da terra, conhecida também a regra canhão alcance visual 3º Período: 1ª metade do século XX conhecida período de escala de barulho integra somente a conferencia realizada em 1930 4º Período: 2ª metade do século XX – integra as conferências a partir da conferência realizada em 1958 até chegar a convenção em vigor. c) Ideias Conclusivas sobre o mar territorial: 1ª Ideia: a ideia de territorialidade 2ª Ideia: ideia de soberania Territorialidade: expressa no reconhecimento do estado costeiro Soberania: poderes que o estado costeiro exerce no mar territorial d) Conceito de navio sentido/acepção extensivo e restritivo: Sentido/acepção extensivo – o navio é considerado engenho flutuante a navegar com os seus próprios meios no mar Sentido/acepção restritivo – o navio é engenho flutuante pelos seus meios no mar, destinado ao transporte comercial marítimo. e) Passagem inofensiva - quando não é prejudicial à paz efectuada no mar territorial e deve ser continua e rápida. Passagem em Trânsito – é uma passagem efectuada no estreito entre uma parte do alto mar ou uma zona económica exclusiva e deve atravessar o estreito sem demorar. 8. Acto de Navegação de 1953 estabelece 4 requisitos para se considerar navio nacional: • Proprietário/armador nacional • Origem /construção nacional • 2/3 Tripulação nacional • Comandante nacional Tipos de Animais nos Navios: Proprietário do navio, Armador do navio e Operador do navio. Proprietário do navio: pessoa jurídica/física em nome da qual o navio está registada. Armador do navio: aquele que arma o navio (colocar a abordo do navio, aprovisionar o navio com a tripulação adequada, mantimentos e combustível) Operador do navio: uma pessoa jurídica/física que explora comercialmente o navio. Modos de Aquisição de Navios: Originária; Derivada e Especial. Originária: ir a um estaleiro naval e pode apresentar o desenho do próprio navio, para encomendar o navio, forma originário de adquirir navio Derivada: inclui a troca, a doação, herança/sucessão Especial: presa/apresamento, confisco, abandono do navio. Em Moçambique o registo é fechado mas é considerado burocrático e duplo porque tem que fazer a inscrição da embarcação na administração marítima e depois dão título de proprietário e de seguida volta a juntar a mesma documentação ao consultório dos registos comerciais.
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