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Aula de Auditoria Normas e Controle Interno 2017-1

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AUDITORIA: NORMAS E CONTROLES INTERNOS
Por: Marlene Muniz O. Pilenghy
Profa. Ms. CEULJI/ULBRA
CONCEITO DE CONTROLE INTERNO:
O Instituto Americano dos Contadores Públicos
Certificados define:
 O Controle Interno compreende o plano de organização e todos os métodos e medidas adotadas na empresa para salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos dados contábeis, desenvolver eficiência nas operações e estimular o seguimento das políticas administrativas prescritas.
DIFERENÇA ENTRE AUDITORIA INTERNA E CONTROLE INTERNO
 AUDITORIA INTERNA: Equivale a um trabalho organizado de revisão e apreciação de trabalho, normalmente executado por um departamento especializado, ao passo que,
 CONTROLE INTERNO: Refere-se aos procedimentos e à organização adotados como planos permanentes da empresa. 
É IMPORTANTE, ANTES DE ELABORAR O PLANO OU PROGRAMA QUE GUIARÁ O AUDITOR, É NECESSÁRIO OBSERVAR COMO SE ENCONTRAM OS CONTROLES DA EMPRESA:
Quanto melhor o controle, mais segurança para o trabalho;
Quanto menor o controle, mais cuidado será exigido na execução das tarefas.
Atualmente, além das preocupações com a “confiabilidade” dos dados; acrescentou-se a “qualidade” dos mesmos.
IMPORTANTE DESTACAR:
Nos países mais desenvolvidos é dada uma grande importância aos métodos científicos de administração, por se tornar mais fácil alcançar os objetivos planejados.
Os Problemas de Controle Interno encontra-se em todas as áreas das empresas, exemplos: vendas, folha de pagamentos, compras, tesouraria, etc....
CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE INTERNO
 O Controle Interno é classificado nas seguintes categorias:
 Operacional:Relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade; 
 Contábil:Relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;
 Normativo:Relacionado à observância da regulamentação pertinente.
ESTRUTURA E COMPONENTES DO CONTROLE INTERNO, COMPREENDE:
 Ambiente de Controle;
 Mapeamento e avaliação de risco;
 Procedimentos de controle;
 Informação e comunicação;
Monitoramento.
O Ambiente de Controle: Deve demonstrar o grau de comprometimento em todos os níveis da administração com a qualidade do controle interno em seu conjunto.
Mapeamento de riscos: é a identificação dos eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da informação contábil.
 Avaliação de riscos: corresponde à análise da relevância dos riscos identificados, incluindo:
 Avaliação da probabilidade de sua ocorrência;
 A forma como serão gerenciados;
 A definição das ações a serem implantadas para prevenir a sua ocorrência ou minimizar seu potencial; e
 A resposta ao risco, identificando a decisão gerencial para mitigar os riscos, a partir de uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou compartilhamento.
ENTENDE-SE POR RISCOS:
 Ocorrências;
 Circunstâncias; ou
 Fatos imprevisíveis que podem afetar a qualidade da informação contábil.
PROCEDIMENTOS DE CONTROLE, COMPREENDE:
 São medidas e ações estabelecidas para prevenir ou detectar os riscos inerentes ou potenciais a ocorrência de omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil, classificam-se em:
 Procedimentos de prevenção: Medidas que antecedem o processamento de um ato ou um fato, para prevenir a ocorrência de omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil.
Procedimentos de detecção: São medidas que visam à identificação, concomitante ou a posteriori, de erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil.
MONITORAMENTO, COMPREENDE:
 O acompanhamento dos pressupostos do controle interno, visando assegurar a sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos.
AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO
 As normas de auditoria, referentes aos trabalho no campo, estabelecem que o auditor deve avaliar o sistema de controle interno da empresa auditada, a fim de determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria.
Avaliação do Sistema de Controle Interno e Volume de Testes
Na figura, Avaliação do Sistema, a nota zero (0) significa que não existe controle e a nota oito (máxima) significa que controle interno é excelente.
EXEMPLIFICANDO:
Imagine a situação em que o auditor externo terá de fazer um total de 10 pontos, somando a nota dada ao controle interno e o volume de testes.
A nota dada ao controle interno varia de 0 a 8, sendo “0” a nota mais baixa e “8” a nota mais alta. 
A amplitude de testes varia de 2 a 10, ou seja, se a amplitude de testes é de “3”, quer dizer que o auditor deverá testar 30% dos lançamentos contábeis; Isso pressupõe que a nota do controle interno foi 7, para formar um total de 10 pontos.
IMPORTANTE LEMBRAR:
 Mesmo no caso do Sistema de Controle Interno ser excelente, o auditor sempre executa os testes.
AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO: O Auditor Independente executa os seguintes passos
 Levanta o Sistema de Controle Interno
 Verifica se o sistema levantado é o que está sendo seguido na prática
 Avalia a possibilidade de o sistema revelar de imediato erros e irregularidades
Determina o tipo, data e volume dos procedimentos de auditoria
Obs.: O Auditor está interessado em valores significativos, referentes a erros ou irregularidades, que afetam as demonstrações financeiras. O Controle Interno funciona como uma “peneira” na detectação desses erros ou irregularidades.
IMPORTANTE SABER
 O relatório com as sugestões para aprimoramento dos controles internos, resultantes do trabalho do auditor independente, denomina-se: CARTA DE RECOMENDACOES. 
FIQUE ATENTO
 “A eficiência do sistema do controle interno como um todo deve permitir detectar não somente irregularidades de atos intencionais, como também erros de atos não intencionais”. (ATTIE, 2011, p.204). 
 HÁ TRÊS TIPOS DE IRREGULARIDADES MAIS COMUNS NAS EMPRESAS:
 O suborno: Quando alguém recebe alguma propina ou benefício para tomar decisões.
A fraude: Que se caracteriza pela adulteração de documentação e, consequentemente, propicia benefício financeiro.
 O desfalque: Que se define pela simples retirada de dinheiro, o famoso “tomar emprestado”.
DESFALQUES TEMPORÁRIOS E PERMANENTES
 Desfalques Temporários: 
 Ocorre quando um funcionário se apossa de um bem da empresa e não altera os registros da contabilidade.
 Desfalque Permanente:
 Ocorre quando um funcionário desvia um bem da empresa e modifica os registros contábeis, de forma que os ativos existentes concordem com os valores na contabilidade.
IMPORTANTE DESTACAR:
A Auditoria Interna e externa são os instrumentos mais eficazes para evitar irregularidades administrativas nos negócios.
Diversas irregularidades nos setores financeiro, administrativo e de compras das organizações passam, na maioria das vezes, despercebidas pelos próprios empresários.
CRITÉRIOS ESSENCIAIS NA HORA DA CONTRATAÇÃO
A seleção e a contração de novos funcionários não deve ser apenas técnica para o exercício da atividade.
É fundamental checar valores morais, analisar se o candidato investe em sua formação, de que forma houve progresso em sua vida social, e procurar saber suas raízes.
Entre outros critérios.
AS CARACTERÍSTICAS DE UM EFICIENTE SISTEMA DE CONTROLE INTERNO ABRANGEM:
Plano de organização que proporcione apropriada segregação de funções entre execução operacional custódia dos bens patrimoniais e sua contabilização;
Sistema de autorização e procedimentos de escrituração adequados, que proporcionem controle eficiente sobre o ativo, passivo, receitas, custos e despesas;
Observação de práticas salutares no cumprimento dos deveres e funções de cada um dos departamentos da organização; e
Pessoal com adequada qualificação técnica e profissional, 
 para a execução de suas atribuições. 
OS LEVANTAMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO SÃO OBTIDOS DA SEGUINTE FORMA:
Leitura dos manuais internos de organização eprocedimento;
Conversa com funcionários da empresa;
Inspeção física desde o início da operação (compra, venda, pagamentos, etc.) até o registro no razão geral. 
TIPOS DE CONTROLES
Controles administrativos: compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos que dizem respeito à eficiência operacional e à decisão política traçada pela administração. Normalmente, se relacionam de forma indireta aos registros financeiros. Com frequência abrangem análises estatísticas, estudos de tempo e movimentos, relatórios e desempenho, programas de treinamento e controle de qualidade;
Controles contábeis: compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos diretamente relacionados, principalmente com a salvaguarda do patrimônio e a fidedignidade dos registros contábeis. Geralmente incluem os seguintes controles: sistema de autorização e aprovação; separação das funções de escrituração e elaboração dos relatórios contábeis daquelas ligadas às operações ou custódia dos valores; e controles físicos sobre estes valores. 
IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO
A implantação de um sistema de controle interno, além de proporcionar maior credibilidade, segurança e integridade aos informes administrativos e contábeis, minimiza riscos, como erros involuntários ou fraudes nas operações desempenhadas cotidianamente.
É possível constatar a importância do controle interno a partir do momento em que se verifica que é ele que pode garantir a continuidade do fluxo de operações com as quais convivem as empresa.
Outro aspecto a se considerar é que o controle interno assegura que os funcionários estão cumprindo as normas exigíveis pela empresa, de forma que estes possam agir com liberdade para buscar melhores resultados e, além disso, o controle interno assegura que possíveis fraudes realizadas por funcionários, ocasionalmente ou eventualmente sejam evitadas e não causem prejuízos ao patrimônio da empresa.
LIMITAÇÕES DO CONTROLE INTERNO
Os limites do controle interno estão principalmente relacionados a:
Conluio de funcionários na apropriação de bens da empresa;
Instrução inadequada dos funcionários com relação às normas internas;
Negligência dos funcionários na execução de suas tarefas diárias
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO CONTROLE INTERNO
A manutenção frequente do sistema de controle interno é de grande relevância para verificação do cumprimento do que foi determinado no sistema por parte dos funcionários, e/ou se o sistema não deveria ser adaptado a novas circunstâncias. 
Não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controle interno sem que alguém o verifique periodicamente.
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DO CONTROLE INTERNO:
Responsabilidade: a responsabilidade na elaboração de um sistema de controle interno é da administração da empresa. Está além de elaborar o controle interno, deve delegar a cada funcionário, sua respectiva atribuição. Tal fato é importante para assegurar que, todos os procedimentos da empresa estão sendo realizados, evitar e detectar possíveis erros, e também identificar as responsabilidades “por eventuais omissões na realização das transações da empresa
 
Rotinas Internas: A administração deve definir todas as rotinas de controles internas. Isso deve ser feito, no manual de organização da empresa e tais rotinas compreendem: formulários internos e externos, evidências das execuções dos procedimentos de controle, os procedimentos internos dos diversos setores da empresa.
 
 Acesso aos ativos: A empresa deve limitar o acesso dos funcionários aos ativos da empresa. A limitação é feita para evitar possíveis desvios, seja de bens físicos ou desvios de dinheiro através de cheques, operações bancárias entre outros.
Segregação de funções: A segregação de funções consiste em estabelecer que uma mesma pessoa não possa ter acesso aos ativos e aos registros contábeis, devido ao fato de essas funções serem incompatíveis dentro do sistema de controle interno.O ideal seria que dois ou mais funcionários estejam responsáveis por uma determinada função, como por exemplo, lançamentos de movimentação bancária, saques e conciliação bancária, se essas funções forem segregadas entre os funcionários, o risco de desvio de dinheiro e lançamentos incorretos seria reduzido.
Confronto dos ativos com os registros: É importante que a empresa estabeleça procedimentos de forma que seus ativos sobre a responsabilidade de um funcionário seja sempre confrontada com os registros da contabilidade.
 Amarrações do sistema: O sistema de controle interno deve ser conhecido, de maneira que sejam registradas apenas as transações autorizadas, por seus valores corretos e dentro do período de competência. Assim, o sistema não permite que haja divergência entre os valores.
 Auditoria Interna: Consiste na verificação dos controles internos, ou seja, não adianta um ótimo controle interno se não existir alguém para verificar se os sistemas e normas implantadas pela empresa estão sendo seguidas.
Custos x benefícios: O custo do controle interno não pode ser superior aos benefícios que este pode trazer para a empresa. Ou seja, os controles mais sofisticados (normalmente mais onerosos) devem ser estabelecidos para transações de valores relevantes, enquanto os controles menos rígidos devem ser implantados para as transações menos importantes.
ABRANGÊNCIA DO CONTROLE INTERNO
SOB O ENFOQUE CONTÁBIL
Compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de:
Salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais;
Dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;
 Propiciar a obtenção de informações oportuna e adequada
Estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;
Contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;
 Auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.
Quanto ao Setor Público: O Controle Interno deve ser exercido em todos os níveis da entidade, compreendendo:
 A preservação do patrimônio público;
 O controle da execução das ações que integram os programas;
 A observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas.
QUESTIONÁRIOS DE CONTROLE INTERNO
 Geral
 Vendas
 Recebimentos
 Compras
 Pagamentos
 Folha de Pagamento

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