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SEMIOLOGIA – M3 INTRODUÇÃO INCIDENCIA: número de casos novos em determinado período. PREVALÊNCIA: número de casos (novos + antigos – altas incluindo óbitos) registrados no período. VALOR PREDITIVO: são variáveis, dependem da prevalência da doença na população. VALOR PREDITIVO POSITIVO: proporção de indivíduos verdadeiramente positivos em relação aos diagnosticados positivos. A/A+B VALOR PREDITIVO NEGATIVO: proporção de indivíduos negativos em relação aos diagnosticados negativos. C/C+D pq não é d/c+d ?? ACURÁCIA: proporção de acertos, ou seja, o total verdadeiramente positivo e verdadeiramente negativo em relação a amostra estudada. A+D/A+B+C+D SENSIBILIDADE: capacidade de identificar os verdadeiramente positivos nos indivíduos verdadeiramente doentes. QUANDO UM TESTE É SENSÍVEL RARAMENTE DEIXA DE ENCONTRAR PESSOAS COM A DOENÇA = FALSO NEGATIVO. A/A+C ESPECIFICIDADE: capacidade de identificar os verdadeiros negativos nos indivíduos verdadeiramente sadios. D/B+D A → VERDADEIRO POSITIVO B → FALSO POSITIVO C → FALSO NEGATIVO D → VERDADEIRO NEGATIVO ↓ PREVALENCIA → ↓ VALOR PREDITIVO DO RESULTADO POSITIVO ↓ PREVALENCIA → ↑ VALOR PREDITIVO DO RESULTADO NEGATIVO Prevalência menor = menos doença = menos teste positivo. RAZÃO DE VEROSIMILHANÇA: analisa quantas vezes é possível que um teste seja positivo em um indivíduo doente do que em um indivíduo sem a doença. INTRODUÇÃO, RACIOCÍNIO CLINICO E ANAMNESE SEMIOLOGIA: estudo dos sinais e sintomas das doenças que são importantes para o diagnóstico de alguma patologia. PROPEDEUTICA: conhecimento mínimo e inicial para iniciar a pratica clínica. SINTOMA: paciente sente. SINAL: médico vê e pode ser ou não notado pelo paciente. É observado pelo exame físico. SINDROME: conjunto de sinais e sintomas Síndrome febril = febre, taquicardia, sudorese e tremor. Sindrome de cushing = cara redonda, orelhão e narigão. Excesso de hormônios da suprrenal. DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: comparativa das varias condições que podem causar ou apresentar quadros de sintomas e sinais semelhantes. PATOGNOMÔNICO: sinal e sintoma especifico de uma determinada doença. EX: anéis de Kayser-fleischer e macha de koplick (SARAMPO) = QUANDO CARACTERIZA E DÁ ESPECIFICIDADE EM DETERMINADA DOENÇA. SU APRESENÇA PERMITE FAZER O DIAGNOSTICO. IDIOPATICO: sem causa definida. 2 METODOS DE RACIOCINIO DIAGNOSTICO: por fluxograma (segue caminhos e etapas pré-estabelecidas até o diagnostico final) ou hipotético dedutivo (valoriza queixas, sinais e sintomas). O exame físico contribui com 15% no acerto do diagnostico final. CAUSAS QUE DIFICULTAM O DIAGNOSTICO: estágio inicial da doença, doenças comuns com apresentações atipicas, doenças psiquiátricas, doença mascarada por remédios, desconhecimento médico, paciente mentir. ANAMNESE: IDENTIFICAÇÃO – nome, sexo, idade, estado civil, profissão, naturalidade e procedência, informante, sexo e gênero, nome social. PROCENDENCIA: de onde vem. SE FOR A MAE QUE FALA PELA CRIANÇA, CONSTAR NO PRONTUARIO. QUEIXA PRINCIPAL: tem que constar duração. Colocar nas palavras do paciente. O que motivou o paciente a procurar o serviço. HISTORIA DA MOLESTIA ATUAL: descrição completa e cronológica dos problemas de acordo com o que o paciente diz. Primeiro doeu a cabeça, tomei isso, doeu o pé tomei aquilo. REVISAO DOS SISTEMAS: pesquisar todos os sistemas mesmo que não relacionados a HMA. HISTORIA MORBIDA PREGRESSA: doenças que não motivaram o atendimento, registro de doenças na infância, alergias, etc. História ginecológica: GXPXA. Medicações em uso. HISTORIA MORBIDA FAMILIAR: saber motivo de morta da família imediata se conter. Histórico de doenças crônicas na família. CONDIÇÕES E HABITOS DE VIDA: trabalho, escolaridade, situação familiar, fontes de estresse, tabagismo e etilismo. ESMIUÇAR AS QUEIXAS E SINTOMAS DOS PACIENTES: cronologia, localização, qualidade, quantidade, fatores agravantes e melhoras, manifestações associadas e circunstancias. SOAP: S: subjetivo → o que o paciente me diz. Os sintomas que ele diz. O: objetivo → coloco o exame físico. Dados vitais da enfermagem e resultados de exames. A: analise → analiso o caso levando em conta o S/O; pioras e melhoras clinicas. P: plano → mantenho a conduta ou mudo. Acrescento ou retiro um medicamento. ACLS/ATLS: protocolos; uma sequência de atendimento em poli traumatizado. EX: num caso de parada cardíaca não sigo a ordem da anamnese objeto informações e trato quase que ao mesmo tempo. Após a anamnese deve-se discutir com o paciente as possibilidades diagnosticas e abordagens terapêuticas. Se forem MÁS-NOTICIAS e afetarem a visão do futuro. SPIKES: S: CONFIGURANDO A ENTREVISTA; local; revisar prontuário; envolvimento da equipe; P: PERCEPÇÃO; como paciente percebe a situação; qual o conhecimento sobre a doença; I: CONVITE; ver se o paciente quer mais informações; K: CONHECIMENTO; avisar que tem más notícias; E: EMOÇÃO; apoiar emocionalmente; S: ESTRATÉGIA; discutir plano e conduta; EXAME FÍSICO Serva para completar a anamnese. Sempre realizar um exame físico completo a menos que seja uma emergência ou urgência. Lavar as mãos antes e após o exame físico. AVALIAÇÃO GERAL: avaliação com base no conjunto de dados exibidos pelo paciente e interpretados de acordo com experiência de cada um. Usa-se a nomenclatura: BEG, REG, MEG. NIVEL DE CONSCIENCIA: capacidade do indivíduo reconhecer a si próprio e aos estímulos do ambiente. ALERTA; fala com ele e ele responde. SONOLENTO ou LETARGICO: é facilmente despertado, responde mais ou menos apropriadamente mas logo volta a dormir. CONFUSÃO MENTAL: perda de atenção, respostas lentas não percebe tempo e espaço. TORPOROSO: ele só desperta com estímulos fortes. COMA: não responde a estímulos. ESCALA DE GLASGOW: ORIENTAÇÃO: capacidade do indivíduo situar-se em tempo, espaço e própria pessoa. FALA E LINGUAGEM: DISFONIA: rouquidão. Alteração no timbre da voz. DISLALIA: Alterações menores de fala. Troca de letra. DISARTRIA: dificuldade na articulação. Dificuldade de falar. DISFAGIA: descoordenação da fala. EXAME FÍSICO: I-P-P-A INSPEÇÃO: Primeiro contato. Exploração visual do paciente. BEG, REG, MEG. FACIES: traços anatômicos e expressões fisionômicas características de alguma patologia. Alteração cutânea/mucosa: palidez, cianose, icterícia (amarelo). LINHAS DE MUERCKE: São linhas brancas transversais que se estendem por toda a largura do leito ungueal. Não é patognomonico. VERIFICAR OS NIVEIS DE ALBUMINA (baixos). BIOTIPO: peso e altura. LONGELINEO: pescoço curto e grosso, tórax alargado e volumoso, mm curtos em relação ao tronco. MEDIOLINEO: equilíbrio entre os mm e tronco, desenvolvimento harmônico da m e do panículo adiposo. BREVELINEO: pescoço longo e delgado, tórax afilado e chato, mm alongados com franco predomínio sobre o tronco. MARCHA: claudicante (para aliviar o peso sobre um dos membros, coloca menos peso numa das pernas), equina (paciente toca os dedos dos pés no chão), hemiplégica (não aumenta a velocidade da caminhada - AVE) POSIÇÃO OU ATITUDE NO LEITO: ORTOPNEICA: dificuldade de respirar com a barriga para cima. Senta a beira do leito com os pes no chão e as mãos no leito tentando melhorar a falta de ar. GENUPEITORAL: posição de 4; em casos de derrame pleural e tamponamento pericárdico. COCORAS: em casos de doença cardíaca congênita. Presença de massas e edemas. Estado nutricional Hidratação PALPAÇÃO: Delimitar áreas, consistência, forma, temperatura, mobilidade, sensibilidade, expansão e frêmito. PERCUSSÃO: Emissão de sons em uma determinada região que é posta em vibração através de batimentos sobre ela. Depende da intensidade da percussão e da constituição do corpo que vibra. MACICEZ: órgãos maciços, líquidos de derrame e tumores. SUBMACICEZ: limites entre vísceras maciças e ar. Diminuição ou desaparecimento da sonoridade pulmonar e indicam redução ou inexistência de ar no interior do alvéolo. Transiçãoentre liquido e ar. TIMPANISMO: ar no espaço pleural. SOM CLARO PULMONAR: é um som intermediário entre o maciço e timpânico. Maior parte do tórax. PERCUSSÃO DIGITODIGITAL INDIRETO: mão direita faz o golpe, mão esquerda recebe. Mexo o punho e não o dedo. Movimento rápido e seco, bate e volta. DEDO QUE GOLPEIA: plexor. DEDO QUE RECEBE O GOLPE: plexímetro. PERCUSSÃO DIRETA: punho percussão. Sempre começa pelo lado bom. AUSCULTA: Diafragma: SONS DE ALTA FREQUENCIA. Campanula: SONS DE BAIXA FREQUENCIA e crianças. Usa-se o esteto para ausculta pulmonar, cardiovascular e abdome: CARDIACA: foco aórtico; pulmonar; tricúspide; mitral; PULMONAR: auscultas todos os lobos; principalmente nas costas (em linha reta); ABDOME: em todas as áreas do abdome (hipocôndrio direito e esquerdo; epigastro; flando direito e esquerdo; região umbilical; fossa ilíaca direita e esquerda; hipogastro); SISTEMA RESPIRATÓRIO – I TOSSE: ato de expelir o ar do pulmão de maneira ruidosa. É um mecanismo de defesa através da limpeza das vias aéreas inferiores e laringe. É um reflexo que precisa de uma via aferente e uma eferente; se tiver um problema no receptor ou nas vias eu não tenho uma tosse “eficaz”; isso pode agravar o quadro de base do paciente; SE TIVER UMA LESÃO EM QUALQUER UMA DAS PARTES DA VIA EFETORA EU TENHO UMA TOSSE INEFICAZ (não consegue fazer a limpeza eficaz da via aérea); A QUANTIDADE DE RECEPTORES DIMINUI A MEDIDA QUE SE APROXIMA DO ALVEOLO; o alvéolo não tem receptor para tosse; a secreção que está no alvéolo não CAUSA TOSSE; ele só causa se irritar o restante da via aérea; Um corpo estranho ou poeira ativa os receptores através do nervo vago ou nervo laríngeo superior que transmite sinais para o centro da tosse → BULBO. Quando tenho uma infecção da via aérea o epitélio do SR é danificado e os receptores ficam expostos. Até eles se regenerarem eu persisto com tosse mesmo que o processo infeccioso sesse. POSSUI 4 FASES: fase nervosa, fase inspiratória, fase compressiva, fase explosiva. FASE NERVOSA: via aferente → centro da tosse → via eferente A medida que se avança próximo aos alvéolos, diminui a quantidade de receptor. FASE INSPIRATÓRIA: insuflação pulmonar. Quando o estimulo para a tosse acontece na parte da laringe, esta fase é suprida. FASE COMPRESSIVA: glote fecha contra um vigoroso esforço da mm expiratória. Aumenta a velocidade do fluxo. FASE EXPLOSIVA: glote abre-se repentinamente. É mantido o esforço respiratório e a traqueia tem seu calibre diminuído aumentando a pressão intratorácica e a velocidade. TOSSE INEFICAZ: problemas com a fase nervosa (dano em algum nervo); problemas com a fase inspiratória (rigidez torácica); problemas com a fase compressiva (paralisia das cordas vocais ou traqueostomia); problemas com a fase explosiva (fluxo aéreo diminuído como em DPOC ou ASMA; e nos casos de perda da elasticidade pulmonar como nos enfisemas); COMPLICAÇÕES DA TOSSE: Fratura de costela, ruptura do reto abdominal, pneumotórax. É importante saber que o paciente taquicardíaco tosse para diminuir a frequência respiratória pelo estimulo do nervo vagal. CLASSIFICAÇÃO DA TOSSE EM RELAÇÃO A DURAÇÃO: AGUDA: até 3 semanas; causada por infecções agudas de via aérea superior ou inferior e por exacerbação de DPOC; SUBAGUDA: 3-8 semanas; ocorre em tosse pós infecciosa. Começa com infecção de via aérea superior mas persiste e por sinusite bacteriana. CRÔNICA: acima de 8 semanas; DRGE, asma, gotejamento pos nasal (renite que escorre pela orofaringe causando tosse); RESUMO DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE TOSSE: Gotejamento Nasal Posterior: síndrome da tosse da via aérea superior. Rinites e sinusites. Sensação de secreção descendo pela garganta. Geralmente após acordar. Asma: se manifesta por tosse, broncoespasmo e aperto no peito. A tosse pode ser a única manifestação. Refluxo gastresofágico: pode ser o único sintoma de DRGE. Manifesta-se por rouquidão pela manhã e piora a tosse a noite. Geralmente o paciente ganha peso. DPOC: tosse crônica produtiva. Geralmente mais intensa pela manha devido ao acumulo de secreções durante a noite. Histórico de tabagismo. Bronquiectasias: dilatações irreversíveis dos brônquios. Resulta de inflamações repetidas. A tosse é o principal sintoma. Inibidores da ECA: acumulam bradicinina que estimula as fibras C e leva a tosse seca. Geralmente quando suspende o medicamento em alguns dias a tosse passa. ICC: tosse noturna devido a um edema no interstício bronquíolo-alveolar. Infecções pulmonares: por bactérias. Mais comum é a da coqueluche que gera tosse produtiva e escarro purulento. Câncer de pulmão: comum em pacientes tabagistas. A tosse pode ser uma dos grandes sintomas mas apenas 2% dos pacientes tem tosse crônica devido ao câncer. Doença intersticial difusa: tosse seca. Bronquite eosinofílica não asmática: aumento de eosinófilos no escarro. Ocorre uma inflamação das vias aéreas. EXPECTORAÇÃO: eliminação de secreção proveniente do trato respiratório inferior. Não existe expectoração normal. Secreção é produzida → eliminada pelo movimento ciliar sem percepção do paciente. Ela deve ser avaliada em relação ao aspecto e quantidade. São divididos em 6 grupos: SEROSO: muito transparente; quase agua; MUCOIDE: clara de ovo; normal em asma e DPOC; MUCOPURULENTO: infecção; PURULENTO: cor de tijolo; normal em pneumonia; SANGUINEO: hemoptoico; pode ter hemorragia alveolar; MOLDES BRONQUICOS: são expectorações com “molde brônquica”; a asma gera acumulo de secreção nos brônquios e quando vamos expelir eles possuem essa forma; Em grandes volumes estão presentes em bronquiectasias, abscessos pulmonares, pneumonias necrosantes e empiemas com fistula (pus no espaço pleural); HEMOPTISE: sangramento proveniente do trato respiratório inferior. Se diz hemoptise maciça com escarros acima de 600ml; Aspecto do sangue pode ser aerado. Cor vermelho rutilante. Pode ser precedido ou acompanhado de tosse e dispneia. Se o sangue for decorrente das: ARTERIAS PULMONARES: cor mais escura com menor quantidade; não oxigenado; ARTERIAS BRONQUICAS: cor mais viva com maior quantidade; oxigenado; Devemos determinar se é mesmo hemoptise pois o sangue pode ser decorrente de uma epistaxe nasal. Avaliar se tem melena. Se tiver, NUNCA descartar hipótese de hemoptise. A via aérea deve manter-se aberta para a desobstrução. O paciente deve ficar em decúbito lateral com o lado comprometido voltado para baixo. Exame de diagnóstico é o Raio-X, tomografia de tórax, broncoscopia. Principais causas de hemoptise: pneumonia, embolia pulmonar, tuberculose, DPOC (mais comum em fumantes), bronquiestasia (processo inflamatório crônico, neoformação vascular na parede brônquica). DISPNEIA: o ato de respirar passa a ser percebido como um esforço desagradável. Sensação de respirar difícil. Nem sempre a dispneia tem relação com a gravidade da doença. A sensação de dispneia é descrita de diversas maneiras: aperto no peito, falta de ar, folego curto, sufocação. RESPIRAÇÃO: garante níveis sanguíneos estáveis de O2 e CO2; O bulbo é o centro de comando da respiração, Tem quimiorreceptores centrais: PaCO2 Quimiorreceptores periféricos: corpo carotídeo: PaO2 DPOC: hipercapnia crônia: suplementação de O2 Os músculos que fazem parte são: diafragma através do nervo frênico; escalenos e intercostais. ESCALA DE DISPNEIS DO MRC: Dispneia aos exercícios extremos como correr ou subidas fortes; Andar depressa no plano ou subidas leves; Andar no plano com passo normal. Não consegue acompanhar pessoas da mesma idade; Para após 100 metros; Vestir, tomar banho, trocar de roupa; ESCALA DE BORG: Não é objetiva: 0: AUSENTE; 10: INTENSA; É importante caracterizar a dispneia em relação á: ORTOPNEIA: falta de ar após se deitar; comum em IC; no momento que ele deita aumenta o retorno venoso e piora a congestão dificultando a troca gasosa; decúbito lateral ou dorsal; DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA: eu deito, durmo, acordo horas depoiscom falta de ar; é diferente da ortopneia que eu mal deito e já tenho falta de ar; comum em ICC; TREPOPNEIA: deitar em decúbito lateral; comum em derrame pleural; derrame no lado esquerdo, deito do lado direito a dispneia piora; PLATIPNEIA: dispneia quando paciente fica em pé ou sentado; cirrose que dá vasodilatação anômala que dificulta as trocas gasosas quando está de pé; 85% dos casos de dispneia crônica são decorrentes de: asma, DPOC, disfunção miocárdica, doença pulmonar intersticial. Principais causas de dispneia cronica: acometimento de via aérea superior. Estridor, corpo estranho e edema de glote. Asma: sibilância. DPOC: avaliar se o paciente tem piora do estado basal e descompensação; possui tórax em barril com diâmetro AP aumentado; hiperresonancia; retenção de CO2 na gasometria. Embolia pulmonar: súbita e dor torácica. ICC: ictus aumentado e desviado, B3, Edema de MMII, jugular distendida, insuficiência coronariana. Anemia; Doenças neuromusculares; Doenças pulmonares intersticiais: crepitantes, baqueteamento digital. Pneumotórax traumático/espontâneo. Dispneia psicogênica: pessoa em repouso, porem nunca durante o sono; bolo na garganta; sensação de que não consegue encher os pulmões, sufacado; Neoplasias; PRINCIPAIS EXAMES: radiografia de tórax; ECG; gasometria arterial; oximetria de pulso; BNP; ecocardiograma; tomografia; espirometria; SINAIS DE INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA E SINAIS QUE SUGEREM UMA PARADA RESPIRATÓRIA EMINENTE: tiragem intercostal, respiração paradoxal, uso de musculatura acessoria, sudorese, alteração do nível de consciência, gasping. INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA: incapacidade do aparelho respiratória de manter suas funções básicas de oferecer aporte adequado de O2 para os tecidos e realizar a remoção de CO2; TIPO I: hipoxemica: PaO2 < 60mmHg; disfunção da troca gasos; Alveolo capilar: desequilíbrio na ventilação e perfusão; disfunção de troca gasosa; TIPO II: hipercapnica: PCO2 > 45mmHg; insuficiência neuromuscular; obstrutiva e restritiva; Ventilatória: insuficiência neuromuscular, obstrutiva e restritiva; 130 – (PaO2 + PCO2) = Se >20 = TIPO I Se <20 = TIPO II 130: ar ambiente; HIPOXEMIA: confusão mental, agitação psicomotora, taquicardia (em fase avançada bradicardia), hipertensão ou hipotensão, vasoconstrição periférica, cianose, convulsão e coma. HIPERCAPNIA: é o aumento do gás carbônico no sangue arterial que pode ser provocada por uma hipoventilação alveolar; sonolência; desorientação progressiva; taquicardia; hipertensão; cefaleia, edema de papila; CHIEIRA TORÁCICA/SIBILÂNCIA: percepção pelo paciente de sibilancia ou estridor; em grandes vias aéreas pode ser audível pelo paciente; pode ocorrer por obstrução brônquica; broncoespasmo; edema de glote; inflamação ou corpos estranhos; DOR TORACICA: primeiro deve-se excluir as causas potencialmente letais como IAM; dissecção da aorta e TEP; ver a presença ou ausência de receptores dolorosos; Presença de receptores dolorosos: pleura parietal, traqueia, brônquios principais e artérias pulmonares; Ausência de receptores dolorosos: pleura visceral, brônquios intrapulmonares, parênquima; DOR PLEURITICA: tipo pontada, bem localizada, ventilatório dependente, não depende de movimentos do tronco, tosse espontânea é inibida, melhora com o decúbito lateral no lado afetado. Dor na parede tórax piora com a palpação. SISTEMA RESPIRATÓRIO – II ATELECTASIA: obstrução no brônquio que faz com que o ar que estava dentro do pulmão seja reabsorvido fazendo com que o pulmão colabe; pensar em compressão extrínseca de brônquio e secreção; DERRAME PLEURAL: acumulo anormal de liquido no espaço pleural (entre as duas laminas de pleuras, parietal e visceral); pensar em pneumonia, pleurite, tuberculose comprometendo a pleura; PNEUMOTORAX: presença de ar no espaço pleural; CONSOLIDAÇÃO: presença do exsudato inflamatório dentro do meu pulmão no espaço alveolar; substitui o ar por uma secreção inflamatória; dando um aspecto mais solido para esse espaço; CIANOSE: coloração azulada da pele e superfícies mucosas; É a quantidade de hemoglobina reduzida, ela não está ligada ao oxigênio; Tem que ter 5g de O2 para tem cianose; o que vale é o quanto não está ligado ao oxigênio; vê-se pela gasometria; Saturação arterial próximo de 88%; ANEMIA X POLICITEMIA: anemia tem diminuição de hemoglobina; é mais difícil ele ter 5g de hemoglobina não ligado ao oxigênio; policitemia com aumento de hemoglobina é mais fácil ter cianose porque tem muita hemoglobina e é mais fácil sobrar 5g não ligado ao oxigênio; CIANOSE PODE SER CENTRAL, PERIFERICA OU MISTA. CENTRAL: devido oxigenação inadequada do sangue arterial. Ela melhora com oxigenioterapia; Principais causas: hipoventilação, distúrbios de trocas gasosas, shunt direita-esquerda, redução da pressão de oxigenio inspirada (grandes altitudes). PERIFÉRICA: fluxo de sangue reduzido para os tecidos. Retirada excessiva de oxigênio do sangue capilar. NÃO HÁ CORREÇÃO COM OXIGENIO SUPLEMENTAR. Melhora com aquecimento da extremidade ou massagem local. Principais causas: choque com baixo debito e obstrução venosa periférica. BAQUETEAMENTO DIGITAL: aumento de volume da extremidade distal do dedo. Base da unha é empurrada para cima. Ângulo MAIOR do que 180º entra o local que a unha emerge e a unha. Pode ser chamado por outros nomes: hipocromatismo digital, baqueta de tambor ou clubbing. FISIOPATOLOGIA: fatores de crescimento derivados das plaquetas e citocinas (provenientes de megacariócitos e embulos plaquetários) alcançam a circulação sistêmica devido a shunt direita-esquerda pulmonar e chegam as extremidades. Ocorre um aumento do tecido conjuntivo vascularizado e tem edema intersticial na região subungueal. Geralmente é assintomática, poucos pacientes percebem as alterações. ACHADOS CLINICOS: simétrico, flutuação da base da unha que pode ser percebida a palpação; sinal de schamroth (perda do espaço em forma de diamante entre a superfície dorsal da unha no contato das falanges distais); unha em vidro de relógio (não ocorre alteração do ângulo); ASSOCIADO A DOENÇA INTRATORÁCICA PULMONAR GRAVE; Presença indica PIOR prognostico, independente do grau do baqueteamento digital. Regressão com a cura da doença. PRINCIPAIS CONDIÇÕES ASSOCIADAS: Ca pulmão: RV 3,9. Sua ausência não descarta malignidade. Fibrose pulmonar idiopática, empiema, abcesso, bronquiesctasias, DPOC avançado. PODE SER HEREDITÁRIO: presente em membros da família, simétrico e autossômico dominante. SINAL DE SCHAMROTH (perda do espaço em forma de diamante entre a superfície dorsal da unha no contato das falanges distais); EXAME FÍSICO: inspeção, palpação, percussão, ausculta; sempre comparar cada região com a região contralateral. INICIAR PELO LADO SEM ALTERAÇÃO. INSPEÇÃO: Estática: forma do tórax, abaulamentos, depressões, cicatrizes. Dinâmica: padrão ventilatório do paciente. FORMAS DO TÓRAX: TORAX EM TONEL OU BARRIL: aumento do diâmetro antero posterior: índice torácico maior ou igual a 0,9. Relação diâmetro AP/laterolateral; causado por hiperinsuflação pulmonar, DPOC e ASMA. TORAX EM PEITO DE POMBA: pectus carinatum, proeminência anterior do esterno, protrusão congênita ou adquirida do tórax, defeitos congênitos do septo interarterial ou interventricular (50% dos pacientes com defeitos do septo. Geralmente é uma associação, não uma causa); causado por asma grave e persistente, congênito e constitucional e histórico familiar em 25%; TORAX EM PEITO ESCAVADO: pectus escavatum, tórax de sapaterio; contrario do peito de pomba (TORAX DEPRIMIDO); arcos costais se projetam mais anteriormente que o esterno; é congênito; sem repercussão clinica (distúrbios ventilatórios restritivos); 3x mais comum em homens. CIFOESCOLIOSE TORÁCICA: alteração da curvatura torácica. Lateral: escoliose; Posterior: cifose. 85% é idiopática. Ocorre mais em mulheres; pode levar a cor pulmonale (coração pelo pulmão; uma doença no pulmão que leva uma disfunção do ladodireito do coração) SIMETRIA DE TÓRAX: Normalmente os dois hemotórax tem forma e movimento simétricos; simetria está relacionada com o volume pulmonar; expansibilidade; POSIÇÃO DA TRAQUEIA: Indica a posição do mediastino; Pode ter desvios contralateral e homolateral. MOVIMENTOS VENTILATÓRIOS: Frequência: Incursões respiratórias por minuto: IRM Inspiração > expiração; Não avisar o paciente que será avaliada: influencia voluntária. Eupneico: 12-20 IRM; Taquipneico: >20 IRM; Bradipnéia: <12 IRM; Apneia: parada total da ventilação > 30s; Movimentos respiratórios por minuto: MRM INSPIRAÇÃO: contração da musculatura respiratória; escaleno, intercostais e diafragma. EXPIRAÇÃO: normalmente é passiva. Força elástica retrátil dos pulmões, esforço expiratório abdominal; avaliar se possui obstrução ao fluxo. MUSCULATURA ACESSÓRIA: incapacidade do diafragma em promover aumento da demanda ventilatória; 90% dos pacientes com DPOC exacerbado; TIRAGEM INTERCOSTAL: retração dos espaços intercostais; negatividade de pressão intrapleural decorrente do maior esforço respiratório. ASSINCRONIA TORACOABDOMINAL: na inspiração normal ocorre expansão do abdome; Fadiga diafragmática: negatividade da pressão pleural succiona o diafragma para dentro do tórax, sinal de hoover (abdome para fora, tórax para dentro); abdome escavado na inspiração: indicativo de falência respiratória grave. FALA ENTRECORTADA: um dos sinais que melhor representam a existência de insuficiência respiratória; BATIMENTO DA ASA DO NARIZ; TURGÊNCIA JUGULAR: Constante e depende da fase do ciclo respiratório; Hipertensão venosa sistêmica; Elevação da pressão pleural na expiração: diminui o retorno venoso. ATITUDE/POSTURA DO PACIENTE: Posição que promova alivio de desconforto: ortopneia, platipneia, trepopneia; PONTOS DE ANCORAGEM: eleva a posição dos ombros, mediante apoio dos braços sobre a coxa ou superfície; SINAL DE DAHL: manchas hipercromicas na coxa, acima do joelho; compressão constante pelas mãos; LÁBIOS SEMICERRADOS: expiração, aumento da pressão na via aérea; permite melhor esvaziamento pulmonar; reduz a FR e aumenta o volume corrente; RITMO RESPIRATÓRIO: KUSSMAUL: COMPENSACAO DE QUADROS DE ACIDOSE; respira solta ofegante; ocorre no pneumotórax e hemotórax; tem aumento da jugular na inspiração; compensação em quadros de acidose; taquipneia profunda; situação após exercício físico; resultado de uma acidose metabólica tentando colocar o CO2 para fora; INSPIRAÇÕES PROFUNDAS SEGUIDAS DE PAUSAS, ALTERNANDO TAMBEM COM EXPIRAÇÕES CURTAS SEGUIDAS DE PAUSAS; CHEYNE-STOKES: pacientes com distúrbios neurológicos precisam ter uma lesão nos dois hemisférios cerebrais ou um tempo de circulação cerebral aumentado – perde a capacidade de receber PCO2; se manifesta com o paciente normal ficando taquipneico ate chegar num pico, onde diminui a frequência respiratória ate chegar em apneia; tempo de circulação cerebral aumentado; aumento gradativo da profundidade ate um certo limite e depois se segue com um período de apneia; HIPERRESPONSIVIDADE DOS QUIMIORRECEPTORES AO PCO2; tempo de circulação cerebral aumentado; distúrbios neurológicos; RESPIRAÇÃO ATÁXICA DE BIOT: ritmo cardíaco alterado por lesão no bulbo; não tem padrão; RESPIRAÇÃO OBSTRUTIVA: aumento do tempo expiratório: minimizar a hiperinsuflação; PALPAÇÃO: Palpação superficial das estruturas da parede torácica; Avaliação da sensibilidade dolorosa a palpação: acometimento de doenças da parede, diminui a probabilidade de doença cardiovascular; Enfisema subcutâneo: acumulo de ar no tecido subcutâneo; pneumotórax; pneumomediastino. Ver se há hipersensibilidade, expansibilidade e frêmito toraco vocal; HIPERSENSIBILIDADE: baseada nas queixas do paciente caso tenha relatado dor na região ou em algum achado na inspeção anterior; EXPANSIBILIDADE: amplitude e simetria dessa expansão; usa as mãos como auxilio; coloca as mãos nas bases pulmonares nas costas, pede para ele respirar fundo e permite avaliar a expansão latero-lateral pelo quanto as pregas se desfazem; ápices pulmonares com a junção dos polegas na linha vertebral (a separação dos dedos é o que a gente analisa); FREMITO TORACO VOCAL: vibração perceptível pelo tato; se o paciente fala e produz uma vibração; som se propaga melhor no liquido!!!! Uma onda sonora se propaga pelos brônquios e chega na periferia alveolar; a onda sonora propaga as pleuras e a parede torácica que transmitem a onda e a vibração onde sentimentos quando encostamos no tórax; PNEUMONIA AUMENTA A PERCEPÇÃO; DERRAME PLEURAL DIMINUI A PERCEPÇÃO; só pensar, se tem liquido ou não, se as pleuras estão em funcionamento correto ou não; utilizar os ossos da base dos dedos para ter uma maior percepção; PALPAÇÃO DA TRAQUEIA: Avaliação da posição do mediastino (desvio); SINAL DE OLIVER: movimento anormal da traqueia durante o batimento cardíaco; aneurisma da aorta; SINAL DE CAMPBELL: ausência de descida da traqueia na inspiração; DPOC: hiperinsulflação pulmonar; EXPANSIBILIDADE: Manobra de Ruault: Manobra de Laségue: FRÊMITO TORACOVOCAL: palpação na parede torácica das vibrações produzidas pelos sons vocais transmitidos a parede. Técnica: superfície palmar dos dedos das mãos; área suspeita é a última a ser examinada; região contralateral serve como parâmetro de normalidade; Frêmito deve ser uniforme; Quando tem consolidação: aumento do frêmito; transmissão do som é melhor em meios sólidos; Quando tem pneumotórax/derrame/atelectasia: diminui o frêmito; reflexão ou absorção ao atravessas barreira de liquido e ar. PERCUSSÃO: Produzir vibrações na parede torácica que se transmite aos órgãos e tecidos subjacentes. Detecta alterações em até 5-7cm de profundidade. SOM CLARO PULMONAR: normal TIMPANISMO/HIPERSONORIDADE: pulmões hiperinsuflados; pneumotórax; SUBMACICEZ/MACICEZ: derrame, consolidação, atelectasia; PERCUSSAO DIGITODIGITAL (Indireta): executada golpeando-se com a borda ungueal do dedo médio ou do indicador da mão direita a superfície dorsal da segunda falange do dedo médio ou do indicador da outra mão. DEDO QUE GOLPEIA: plexor; DEDO QUE RECEBE O GOLPE: plexímetro; Espaço de traube: LIMITES: 6ª costela esquerda superiormente; rebordo costal esquerdo inferiormente; linha axilar anterior/média lateralmente; MACICEZ: derrame pleural, esplenomegalia; SINAL DE SIGNORELLI: macicez a percussão dos 7-11º espaços intervertebrais torácicos; derrame pleural; importante para diferencias atelectasia; AUSCULTA: Estetoscópio; AUSCULTA PULMONAR: examinar todo o tórax; comparar com o lado contralateral; Turbulência e vibrações das vias aéreas; Não há ruído no parênquima; SONS PULMONARES NORMAIS: som traqueal, som brônquico, murmúrio vesicular; SOM TRAQUEAL: percebido sobre a traqueia; som intenso; som obtido mais próximo do seu local de origem; SOM BRÔNQUICO: audível apenas sobre o manúbrio esternal, próximo a via aérea central; quando presente em outra localização é patológico; sopro tubário/cavernoso (perda do filtro alveolar); MURMÚRIO VESICULAR: som respiratório normal; distante da via aérea central; som gerado na via aérea e filtrado pelos alvéolos cheios de ar; SONS PULMONARES ANORMAIS / RUIDOS ADVENTICIOS: SONS DESCONTÍNUOS: crepitantes finos e grossos; FINOS: inspiratórios, não modificam com a tosse; abertura súbita da via aérea; GROSSOS: inspiração e expiração, maior duração; borbulhamento de ar na agua; vias aéreas de maior calibre; SONS CONTINUOS: sibilos e roncos; SIBILOS: qualquer fase do ciclo; mais comum na expiração; fluxo rápido de ar através de brônquio estrito; RONCOS: som mais grave; vias aéreas maiores; roncos de transmissão; ESTRIDOR; SONS DE CATEGORIA INDEFINIDA: sopro tubular e atrito pleural; SOPRO TUBULAR: semelhante ao som traqueal ou brônquico; parênquima consolidado perde a capacidade de filtro (não absorve as notas de alta frequência); sopro tubário ou cavernoso; ATRITO PLEURAL: fricção das pleural;sincrônico com os movimentos respiratórios; palpação de frêmito; MV AUSENTE OU ABOLIDOS: indica derrame pleural, atelectasia e pneumotórax; MC DIMINUIDO: DPOC; RESSONANCIA VOCAL: Percepção na ausculta torácica de sons produzidos na fonação. CONSOLIDAÇÃO: aumenta transmissão do som. DERRAME PLEURAL: diminui. PNEUMOTÓRAX: diminui. ATELECTASIA: diminui. BRONCOFONIA: percepção mais intensa da voz, não mais inteligível. PECTERILÓQUIA: percepção mais nítida e inteligível; não necessariamente mais intensa. EGOFONIA: distorção de algumas frequências; percepção do fonema I como E; derrame pleural; DERRAME PLEURAL: Diferenciar o exsudato do transudato com os critérios de light; EXSUDATO: relação DHL liquido pleural/sérico maior que 0,6; relação proteínas liquido pleural/sérico maior que 0,5. SINAL DE LEMOS TORRES: abaulamento dos espaços intercostais na expiração; diminuição da expansibilidade do tórax; EMPIEMA: glicose < 40mg; pH < 7,15; cultura positiva; ADA (adenosina deaminase): suspeita de Tb > 40; enzima envolvida no metabolismo de purinas; existe em grande quantidade em linfócitos; valor preditivo negativo de 98% para tuberculosa; falso positivo para linfoma e empiema; SISTEMA RESPIRATÓRIO – III - TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS: ver o nível funcional do paciente; Realizado em uma superfície plana podendo ser no corredor do hospital num espaço de 30 metros pedindo para ele caminhar por 6 minutos e calculamos o quanto ele consegue caminhar durante esse tempo; vemos a sintomatologia que ele teve nesse período. EX: teve suor a partir de 40 metros; A velocidade é determinada pelo paciente. É uma coisa objetiva; deve ser registrado em prontuário; pode-se ver se o paciente está evoluindo ou não; registrar os sintomas e a distância percorrida; saturação de O2 - AVALIZAÇÃO INICIAL DE RAIO X DE TORAX: PRINCIPAIS ALTERACOES RADIOLOGICAS: Derrame pleural, atelectasia, DPOC, pneumonia, ICC, TEP, pneumotórax. Primeira coisa que precisamos ver é a qualidade do RAIO-X; RAIO-X BEM FEITO: tem que estar na inspiração (expande o tórax e ve uma maior quantidade do campo pulmonar); tem que contar 8 COSTELAS VISIVEIS PARA ESTAR EM INSPIRAÇÃO; paciente deve estar reto (tem um macete para ver; processo espinhoso vertebral e as clavículas); penetração do RAIO-X (se foi usado muito ou pouco raio; é medido devido ao biótipo do paciente); Existem vários métodos de avaliação: ABC do trauma ou A até H (avalia mais partes que não podemos esquecer); devemos seguir sempre uma mesma sequência para não deixar coisas de lado; analisar todo o RAIO-X não apenas na parte que estamos procurando; RAIO-X: emitindo um raio contra uma placa de platina; QUANDO TENHO AR PASSA MAIS RAIO; onde tenho osso não passa o raio e fica BRANCO; No campo pulmonar, as partes branquinhas são os vasos sanguíneos; NÃO SÃO OS ALVEOLOS; os brônquios eu enxergo até a carina e a divisão dos brônquios principais; onde ta o coração confunde com brônquios mas não é, é apenas um espaço entre o coração e os vasos; SISTEMA CARDIOVASCULAR – I SISTEMA CARDIOVASCULAR – II SEMIOLOGIA DO ABDOME O exame do abdome segue em ordem diferenciada: INSPEÇÃO → AUSCULTA → PALPAÇÃO → PERCUSSÃO PQ INVERTE? Fazendo a palpação posso estimular a mobilidade intestinal e falsear o exame aumentando os ruídos. Paciente deve estar em decúbito dorsal; Toda extensão do abdome deve ser exposta; Perna fletida pode melhorar a palpação do abdome. Deve tentar ao máximo o relaxamento muscular da prede anterior do abdome: Joelhos levemente fletidos. Inspiração x Expiração. Medico ao lado direito do paciente; 2 divisões clássicas das regiões do abdome: 4 áreas: MUITO SUPERFICIAL; Quadrante superior D e E; Quadrante inferior D e E; 9 áreas: MAIS COMUM. E JÁ DIRECIONO O RACIOCINEO PARA O ORGAO QUE ESTÁ EM DETERMINADA AREA. Linhas hemiclavicular; Linha rebordo costal e Espinha Ilíaca anterossuperior; Hipocôndrio D e E; Flanco D e E; Fossa ilíaca D e E; Mesogástrio, Epigástrio, Hipogástrio; Quando paciente reclamar de dor em determinada região, tenho que tem em conta os órgãos que estão ali. Dor no componente visceral: dor não tão característica. Apendicite: começa com dor no mesogástrio -> devido irradiação nervosa; dor do tipo visceral -> vem do tronco mesentérico a inervação que vai até a região umbilical. A medida que avança agrava o processo inflamatório acometendo o peritônio, tendo uma dor parietal bem localizada caracterizando a dor na fossa ilíaca direita. CONFORME A FASE DA DOENÇA A DOR PODE MUDAR DE LUGAR. PLEURA PARIETAL QUE DÓI. SABER AS REGIÕES. INSPEÇÃO: ESTÁTICA: paciente parado. Aspecto geral Forma Circulação colateral: novos vasos aumentados na parede do abdome ou não. Presença de cicatriz Lesões Cutâneas Movimentos Peristálticos; DINÂMICA: movimento respiratório. Alterações com contração abdominal Manobra de Smith e Bates -> elevar as pernas sem flexionar os joelhos -> contrai a musculatura do abdome e se tiver alguma massa aparece na parede do abdome. Manobra de Valsava: AUMENTA A PRESSÃO DO ABDOME DELE DIMINUINDO O RETORNO VENOSO -> TOSSE E SOPRAR CONTRA A MAO DELE FECHADA. Se tiver uma hérnia umbilical quando fazer a manobra de valsava -> sai para fora. Se ela não entrar mais ela estrangula -> corta circulação -> isquemia -> necrose. Se esta encarcerado -> só ficou presa para fora. Alterações de parede se tornam mais evidentes Massas intra abdominais tendem a desaparecer FORMAS DE ABDOME: FORMAS DE TORAX: peito de bomba, escavado ou barril. Abdome plano: NORMAL. Abdome escavado: diminuição do diâmetro AP; aspecto côncavo; paciente bem emagrecido Abdome globoso: aumento do diâmetro AP; Abdome ascítico: aumento do diâmetro AP devido ascite; Abdome batráquio: dilatação exagerada dos flancos; aumento do diâmetro transversal; fases iniciais da ascite; aspecto de que o abdome parecia um sapo; hidroxia fetal -> criança nasce com um tipo de anemia que faz esse abdome. Abdome avental: tecido adiposo no subcutâneo faz com que o abdome caia sobre as coxas; mais a gordura que cai. Comum em cirurgia bariátrica. Abdome pendular: variante do abdome em avental; protrusão da parte inferior do abdome pelas vísceras; fraqueza da musculatura; além da gordura tem o afrouxamento da musculatura. Abdome distendido; aumento AP e latero-lateral; diferencia porque na palpação está bem mais tenso. Abdome gravídico; ASSIMETRIAS: alguma massa que chame atenção. Área mais proeminente do que a outra -> abaulamento. Abaulamentos: distensão de alças, hérnias, visceromegalia, tumores, ureto gravídico; levam a um abaulamento. Retrações: eventos raros; epigástrio: ptose visceral (queda de uma viscera); parte da parede do abdome está entrando para dentro. BEM RARO. PTOSE: QUEDA. SLIDE 31: abaulamentos causados por hérnias; descrever o local que esta -> hérnia umbilical; Como sei que a hérnia não é um tumor? Durante a inspeção pede para o paciente fazer a MANOBRA DE VALSAVA -> tosse -> tem que aumentar o volume da hérnia; HERNIA: passagem do conteúdo intrabdominal através de um conteúdo artificial ou natural. SACO HERNIARIO: todo o conteúdo que está passando através desse orifício. CONTEUDOS NATURAIS QUE PODEM ACONTECER UMA HERNIA: hérnia de hiato -> hiato esofágico. ORIFICIOS ARTIFICIAIS: incisão depois de uma cirurgia de estomago -> no local da incisão pode ter uma hérnia. PERISTALTISMO: Normalmente não são observados a exceção de pacientes emagrecidos; Obstrução intestinal fica mais dilatado. LOCAL QUE TO VENDO O PERISTALTISMO PODE INDICAR O LOCAL QUE TO TENDO A OBSTRUÇÃO. Ver o local e o sentido em que está. FLANCO DIREITO: de baixo para cima. Podem indicar obstrução do trato digestivo: Antro gástrico: movimento de cima para baixo e da esquerda para direita; característica mais marcante é de 3mov/min; saída do estomago; tentando esvaziar o estomago; Intestino delgado: região umbilical, não tem direção constante; pode ocorrer mais de uma onda simultaneamente;RHA com timbre metálicos; pode ser para qualquer direção. Cólons: direção do peristaltismo é a mesma do trânsito normal; mais evidente no colón transverso; SINAL DE CULLEN: Equimose periumbilical -> equimose em torno do umbigo -> ISSO É O SINAL DE CULLEN -> PRESENTE EM HEMORRAGIA RETROPERITONEAL OU INTRAPERITONAL GRAVE. EQUIMOSE: extravasamento de sangue passando para o subcutâneo. Hemorragia Retroperitoneal ou intra peritoneal Gravidez Ectropica rota: 1% Pancreatite PODE TER SINAL DE CULLEN EPARINA PROFILATICA: diminuir o risco de trombose e as vezes fica com essa equimose. QUANDO FOR POR CAUSA DE EPARINA NO PROTUARIO COLOCA EP DEVIDO INJEÇÃO DE EPARINA. SINAL DE GREY-TURNER: Equimose em flanco. Pancreatite aguda: 3% Só diferencia os dois sinais -> o local da equimose. Ulcera duodenal perfurada Aneurisma da aorta Roto Hemorragia retroperitoneal CIRCULAÇÃO COLATERAL: Quem irriga o fígado -> veia hepática -> veia porta -> SGI. Quem forma a veia porta? MS + esplênica. Em algumas situações o sangue que vem da veia porta não consegue passar pelo fígado -> AI SE TEM UMA HIPERTENSÃO PORTA. Circulação colateral: tem hipertensão porta. Obstrução veia cava inferior ou superior Cabeça de medusa: RV 17,5 para ictericis de origem hepatocelular; PRESENÇA DE CICATRIZES: importante saber se ele tem cicatrizes do ABD ou não, para saber se ele já fez cirurgias e investigar possíveis aderências: isquemias. PRESENÇA DE HERNIAS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS: muita dor ABD, o paciente faz respiração curta. AUSCULTA Antecede a palpação: manuseio prévio do abdome pode alterar a ausculta. Ficar atento a quantidade de ruído, intensidade e altura que está sendo apresentado. Ruidos hidroaéreos: produzido pela movimentação normal do conteúdo gastrointestinal liquido e gasoso. Auscultar pelo menos 2-3 minutos em cada local: variabilidade individual muito grande. Na pratica ouve apenas segundos. (importante deixar mais tempo quando não estou conseguindo fazer uma ausculta adequada) RUIDO HIDROAEREO: BARULHO DO PERISTALTISMO EMPURRANDO O QUE TEM DE LIQUIDO E GÁS ATRAVES DO TGI. RHA aumentados: diarreia, HDA, obstrução intestinal (40%) – no início do quadro (DEVIDO A FORÇA) – a partir que a obstrução proguide, aumenta o órgão e vai diminuindo os movimentos por isso diminui RHA; HDA: aumenta ruído devido ao fluxo de sangue que atua como um laxante aumentando a motilidade. RHA diminuídos: Ileo paralitico, obstrução intestinal (25%); fase avançada da isquemia; Íleo paralitico: alguma alteração metabólica que faz com que o intestino não tenho o peristaltismo. RHA metálicos: obstrução intestino delgado; Outros são mais raros. Ele parece uma chapa metálica contrabalançando. Sempre que ver um paciente que não elimina fezes e flatus, com abd distendido e eu auscultar o RHA metálico: primeira coisa pensar em obstrução do intestino delgado. RHA gargarejo: ruído audível durante a palpação deslizante, principalmente no ceco; RHA patinhação: comprime rapidamente a parede, que é forçada a bater contra liquido; estomago e ceco; RHA borborigmo: predominância de gases em relação ao liquido; ouve-se mesmo a distancia; pode ser considerado uma variante do RHA normal; SOPROS: sopro é gerado quando tem um fluxo de sangue anormal em um local; se a artéria renal tem placa de colesterol: SOPRO. LOCAIS; SISTÓLICOS: aneurisma da aorta abdominal. CONTÍNUOS: estenose de artéria renal -> hipertensão renovascular. SOPRO HEPÁTICO: fluxo arterial anormal -> tumor metastático ou hepatocarcinoma avançado. Faz sopro devido ao aumento da circulação. HIPERTENSÃO PORTAL: síndrome de Curveillier-Baumgarten -> fluxo aumentado na artéria umbilical recanalizada; artéria umbilical formando a cabeça de medusa e posso auscultar o hiperfluxo dos vasos. Portanto: CABEÇA DE MEDUSA NA HIPERTENSÃO PORTAL COM SOPRO NA ARTÉRIA UMBILICAL: síndrome de curveillier-baumgarten. PALPAÇÃO Por meio da palpação deve-se pesquisar: sinais de peritonismo, presença e características de massas, avaliar os órgãos intra-abdominais, alterações de parede. DOIS TIPOS: SUPERFICIAL E PROFUNDA. SUPERFICIAL: pele, tecido subcutâneo e tecido muscular; Alteração da estrutura da parede. Ver se tem alguma resistência, alguma contração voluntaria ou involuntária. Posso pedir para o paciente dobrar a perna para a musculatura ficar mais relaxada. MAIS FACIL PALPAR NA EXPIRAÇÃO. Tônus da parede: resistência oposta a palpação; contração voluntaria ou involuntária da musculatura -> involuntária: irritação peritoneal; localizada; abdome em tábua; Nódulo de Sister Mary- Joseph: nódulo palpável próximo a região umbilical; infiltração neoplásica do ligamento umbilical; neoplasia intra-abdominal avançada; eu posso desconfiar de neoplasia gástrica aumentada. Posso ter 2 achados característicos: nódulos próximos ao umbigo e posso fazer linfonodo na região da clavícula esquerda (linfonodo de Wirchov) PROFUNDA: órgãos intra-abdominais; precisa ter domínio das manobras e saber quais órgãos que estão nos locais; Normal sentir o fígado até 2cm e o intestino. Vou sempre usar duas mãos. Com a mao que está em baixo sinto o órgão que estou palpando. A mao que esta em cima tem o objetivo de fazer força na mao de baixo. Tenho que definir uma sequencia para sempre segui-la e não deixar nenhum órgão de fora. De maneira geral começa no hipocôndrio e vai fazendo um movimento circular até chegar na fosse ilíaca direita e depois faz manobras especificar para fígado e baço. Palpação de órgãos e massas. Palpação profunda não quer dizer que seja realizada com força. Posicionamento das mãos. Deslizamento contra um plano profundo e resistente. INTESTINO GROSSO: ceco, transverso e sigmoide; PANCREAS: não é palpado em condições normais, apenas em grandes cistos ou massas. BEXIGA: bexigoma (bexiga cheia e palpável dentro de um quadro de obstrução urinaria); bexiga cheia; passa uma sonda vesical e resolve tudo. UTERO: gravidez; FÍGADO: pode ser palpado em indivíduos normais; move-se 1-3cm para baixo na inspiração; sensibilidade de 68% para hepatomegalia; nem sempre conseguimos palpar o fígado, é importante fazer exames de imagens para verificar. NÃO PRECISO FAZER AS DUAS TECNICAS. SE FIZ UMA TECNICA E PALPEI, NÃO PRECISO FAZER A OUTRA. LEMOS TORRES: mao esquerda na região lombar e direita no Rebordo costal direito. Faz a palpação mais na região inferior, na hora que o paciente solta o ar vejo se o fígado bate ou não. EU MOVIMENTO A MÃO NA EXPIRAÇÃO E VEJO SE BATE NA INSPIRAÇÃO. MATHIEU: mao em garra. Fico em cima do paciente e faço o movimento de garra para ver se consigo segurar o fígado ou não durante a inspiração. MANOBRA DE CUBO DE GELO: liquido entre o fígado e a parede -> contragolpe do fígado após pequenos golpes na parede. Paciente que tem ascite com liquido entre o fígado e a parede do abdome. Na hora que bato dele, o fígado afunda e volta. Sinto o fígado bater na volta. REFLUXO HEPATOJUGULAR: deixa o pacientem em 45º e faz a compressão de onde estaria o fígado e espera que aumente a jugular. Se aumentar a jugular é um sinal de que está descompensado. Aumenta a jugular durante a compressão do fígado devido ao aumento do retorno venoso. VESICULA BILIAR: NÃO É PALPAVEL. SINAL DE COURVOISIER: vesícula palpável na presença de icterícia; ausência de dor a palpação indica neoplasia. Palpável como uma formação arredondada, lisa, elástica que se destaca da borda inferior do fígado. NEOPLASIA NA VESICULA AUMENTA O TAMANHO E DEIXA EU PALPA-LA. SINAL DE MURPHY: inspiração. Pego o ponto de Murphy que é não linha hemi-clavicular e afundo minha palpação. Peço para o paciente fazer inspiração profunda, na hora de respirar ele para porque sente dor. BAÇO: Normalmente não é palpável. Necessita aumento de 40% de seu volume ou 2x do seu tamanho. Baixa sensibilidade para detectar esplenomegalia: 18-68%. Difícil palpar o baço. Quando vou ter um baço aumentado: doença auto-imune, Esquistossomose, linfoma, leucemia.Primeira coisa que acontece antes de eu conseguir palpar o baço: macicez no espaço de Traube. POSIÇÃO DE SHUSTER: posição intermediária entre decúbito dorsal e lateral direito; mão atrás da cabeça. Quase que 45º com a mão esquerda atrás da cabeça. TECNICA BIMANUAL OU DE MATHIEU: ASCITE: Derrame liquido de forma anormal na cavidade pleural; Sinal do piparote > 5L. Paciente vai estar em decúbito dorsal, coloco uma mao de um lado e dou um piparote e vejo se sinto o liquido na outra mão. Sinal do Rechaço/cubo de gelo: hepatoesplenomegalia. Curvas de macicez a percussão: semicírculos de Skoda. O liquido esta livre dentro do abd, se o paciente fica deitado para a direita o liquido cai para a direita. Do lado direito fica maciço e o esquerdo fica timpânico. Se ele muda de lado, muda de lado a macicez. Macicez móvel percussão > 1,5L Posição de Trendlemburg: espaço de traube. Inclina a maca com a cabeça p baixo, e o liquido corre para perto do diafragma no espaço de traube que pode ficar maciço. Paracentese; punção que tira o liquido. Pode ser de alivio ou diagnostico. Faço na FIE; MASSAS ABDOMINAIS: se acho uma massa na palpação eu tenho que determinar todas essas características. Localização; Sensibilidade dolorosa; Dimensão; Forma; Consistência; Superfície; Mobilidade; Pulsação; PERITONISMO: Dor a descompressão brusca; se ele tem dor a descompressão brusca quer dizer que o peritônio está inflamado; sempre fazer essa manobra quando tiver dor abdominal; Irritação peritoneal; Inflamação aguda do peritônio; abdome agudo inflamatório. Técnica: comprime-se lenta e gradualmente. Retira-se bruscamente a mão. Hipertonia da musculatura local; SINAL DE MURPHY: vê colocistite SINAL DE BLUMBERG: irritação peritoneal em descompressão brusca no ponto de Mc Burney que vê apendicite aguda; PERCUSSÃO: Timpânico: normal pelo ar nas alças intestinais; Hipertimpanico: alguma obstrução impedindo que o ar seja eliminado; Submaciço: dependendo da presença de liquido ou uma obstrução maciça; Maciço: ascite (macicez móvel, no lado para baixo); ESPAÇO DE TRAUBE: limites: 6ª costela; rebordo costal esquerdo inferior; linha axilar anterior/media lateralmente; DERRAME PLEURAL E ESPLENOMEGALIA; primeiro surge a macicez para depois eu conseguir palpar; LINHA PIORRY: articulação esternoclavicular esquerda até aborda livre da 11 costela. PERCUSSAO DO ESPAÇO DE TRAUBE: esplenomegalia; derrame pleural, ascite; SINAL DE JOBERT: perda da macicez hepática a percussão; pneumoperitonio; quando faz a percussão do fígado em decúbito tem macicez; se tiver a perfuração de alguma alça intestinal sai ar da alça e fica dentro da cavidade peritoneal: tendo um pneumoperitoneo; quando faço a percussão posso ter timpanismo; PERDA DA MACICEZ HEPATICA E PRESENÇA DE TIMPANISMO DEVIDO A UM PNEUMOPERITONEO. SINAL DE CHILAIDITI: interposição da flexura cólica direita entre o fígado e a parede. PERCUTO E TAMBEM DÁ TIMPANICO E NÃO É PNEUMOPERITONEO; Se eu percuti meu fígado e deu timpânico eu penso no dois sinais. O jobert é o mais perigoso. DIFERENCIA OS DOIS ATRAVES DO RAIO-X: pneumoperitoneo parece a faixa preta de ar que é o pneumoperiteo e o fígado. Se fosse o outro sinal teria duas faixas; SINAL DE GIORDANO: punho percussão renal. Presente em pielonefrite. ABDOME AGUDO ABDOME AGUDO: quadros abdominais dolorosos, súbitos ou progressivos, não traumáticos e geralmente de grande intensidade e se não tratados costumam evoluir para deterioração clinica do paciente. DOR ABDOMINAL SUBITA QUE NECESSITA DE UMA INTERVENÇÃO MÉDICA. Em muitos casos é uma condição de urgência que requer diagnostico rápido e específico. 10% dos atendimentos de emergência; 25% permanecem sem diagnóstico especifico. Precisa tentar pegar na história como começou a dor, onde piora, onde dói e tudo. 3 PADRÕES DE DOR: dor visceral, dor somática ou parietal, dor referida; DOR VISCERAL: inervação por fibras não mielinizadas; estiramento, distensão e contração excessiva da musculatura lisa; fraca correlação entre a dor e a víscera afetada; pode vir acompanhada de resposta vagal: bradicardia, hipotensão, sudorese e náusea; Plexos nervosos perfazem o mesmo trajeto que os troncos arteriais: sinto a dor próximo ao local de onde sai o plexo nervoso que inerva aquele local; INTESTINO ANTERIOR: estomago, duodeno, tronco celíaco: plexo celíaco, dor no epigástrio; INTESTINO MÉDIO: jejuno, íleo, colon direito e transverso, AMS: plexo MS, dor em mesogástrio; INTESTINO POSTERIOR: colon esquerdo, sigmoide, reto; AMI: plexo MI, dor hipogástrio; DOR SOMÁTICA OU PARIETAL: irritação do peritônio parietal; fibras mielinizadas; melhor correlação entre o local da dor e o órgãos afetado; forte intensidade, piora com o movimento; DOR REFERIDA: sensação da dor em local diferente de sua origem. EX: sinal de Kehr: sente a dor irradiada para o ombro por irritação diafragmática causada por um sangramento do baço. Outras irritações podem irradiar para o ombro mas não são o sinal de Kehr; sinal de Kehr é só quando tem sangramento do baço. Evolui a dor visceral para parietal. Começa a doer só o órgão e depois vai para o peritoneo; Dor referida é a dor que o paciente revela distante da onde ela é de fato. Dor irradiada pela inervação. CLASSIFICAÇÃO DO ABDOME AGUDO: inflamatório, perfurativo, hemorrágico, obstrutivo, isquêmico. INFLAMATÓRIO: apendicite aguda, colecistite aguda, colangite, diverticulite, abcessos abdominais, pancreatite aguda, DII, hepatite aguda, gastroenterite aguda, etc; Inflamação da cavidade ABD; PERFURATIVO: ulcera péptica, ruptura do esôfago, neoplasias, perfuração dos colons, parasistas intestinais. Perfurações no TGI; HEMORRÁGICOS: gravidez ectópica, ruptura de aneurisma aorta, cistos hemorrágicos do ovário. Sangramento na cavidade abd. OBSTRUTIVO: neoplasias, hérnias, aderências pós-cirurgicas, DII, parasitoses, íleo biliar, corpo estranho, volvo (rotação do IG), fecaloma; algo obstruindo; ISQUEMICO: colite isquêmica, isquemia mesentérica, infarto esplênico, torção do ovário. De acordo com essas classes vou ter um quadro clinico diferente; DOR ABDOMINAL ADVINDA DE DOENÇAS EM OUTRAS REGIÕES: Síndrome coronariana, embolia pulmonar, infecção pulmonar; herpes-zoster (quadro muito dolorosos que a dor precede a lesão); DOR ABDOMINAL ADVINDA DE DOENÇAS METABÓLICAS/SISTÊMICAS: Uremia, cetoacidose diabética, intoxificações agudas, etc; ABORDAGEM INICIAL DA DOR ABDOMINAL/ABDOME AGUDO: ANAMNESE: localização; intensidade, qualidade da dor e irradiação; INICIO: súbito, sem sintomas prévios; aumento progressivo de intensidade; desconforto vago e depois se localiza e aumenta intensidade; DOR PELA SINDROME DE MITTEISCHMERZ: dor durante a ovulação; irrita o abdome e dá muita dor; pode ser recorrente ou inespecífica; durante o 14º da ovulação; se a mulher estiver menstruada nem pensa nessa síndrome; FATORES DE MELHORA E PIORA: Melhora com alimentação: ulcera duodenal; Piora com a alimentação: ulcera gástrica, colelitíase e isquemia mesentérica; Piora com a movimentação: nefrolitiase: paciente agudo. OUTRAS MANIFESTAÇÕES: Vômitos: apendicite: dor precedo o vomito; gastroenterite: vomito antes da dor; vômitos biliosos: obstrução após ampola de Vater; Apetite; Funcionamento intestinal; Hematúria; Icterícia; EXAME FÍSICO: Febre; Atitude do paciente no leito: nefrolitiase x irritação peritoneal; a posição que ele fica para aliviar a dor. Importante para paciente que tem dor peritoneal tem dor quando se mexe então tende a ficar parado e imóvel, faz um contraponto com a nefrolitiase que o cara que tem nefrolitiase não para quieto e não encontra uma posição que alivia a dor; Sempre iniciar a palpação ponto distante da dor; Irritação peritoneal: descompressão brusca, dor a percussão, defesa com aumento involuntário do tônus abdominal; SINAL DE MARKLE: paciente nas pontas dos pés e depois solta o corpo sobre os calcanhares; na hora que bate o calcanhar no chãoo abdome vibra e doi o abdome; na pratica não faz muito; SINAL DOS OLHOS FECHADOS: sem doença: olhos fechados na palpação; com doença: olhos abertos na palpação. VPP:79%; SINAL DE JOBERT: pneumoperitoneo. (diagnostico diferencial de sinal de jobert é o de “chilaiditi” EXAME LABORATORIAL: hemograma completo, eletrólitos, creatinina, ureia, amilase, lipase, bilirrubina, parcial de urina, beta, etc; RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: Obstrução intestinal: DELGADO: níveis líquidos, empilhamento de moedas, região central; CÓLON: região periférica, haustrações; VISCERA PERFURADA: pneumoperitoneo; AEROBILIA: fistula via biliar e vísceras ocas; ileobiliar; CALCIFICAÇÕES: 90% cálculos renais. Sempre pensar em gravidez ectópica em mulheres: excluir gravidez e doenças pélvicas nas mulheres; IDOSOS: quadro clinico inespecífico; alto risco de complicações; HIV: quadro inespecífico e frustro; corticoides e imunossupressores; pode apresentar manifestações atípicas. É prudente solicitas ECG em pacientes com dor abdominal em andar superior e risco cardiovascular; APENDICITE AGUDA: Causa mais comum de abdome agudo inflamatório cirúrgico; Dor periumbilical que migra para fossa ilíaca direita; acometimento do peritônio parietal, 66% dos casos; Anorexia, náuseas e vômitos; Não melhora após evacuação; Ausculta abdome: normal, RHA diminuído; 30% leucocitúria; PONTO DE McBURNEY: terço lateral da linha entre umbigo e espinha ilíaca antero superior; é onde tem a dor da apendicite; SINAL DE BLUMBERG: dor a descompressão brusca no ponto de Mc Burney; SINAL DE ROVESING: pressão sobre FIE e trajeto colônico leva a distensão do Ceco e dor em FID; *** SINAL DO PSOAS: hiperextençao do quadril com o paciente em decúbito lateral esquerdo; apendicite retrocecal (ATRAS DO CECO – OS OUTROS SINAIS SÃO MAIS DIFICEIS DE APARECER); SINAL DO OBTURADOR: COXA PARA DENTRO, PERNA PARA FORA; apêndice retrocecal; SINAL DE LENNANDER: dissociação axiloretal na aferição da temperatura > 1º. Se tiver a diferença de mais um grau tem esse sinal que fala a favor de uma patologia abd. COLECISTITE AGUDA: Inflamação na vesícula biliar; Dor em epigástrio ou HCD: dor pode ser referida em ombro direito; Comum em mulheres, faixa etária acima de 40 anos, múltiplos filhos; Irritação diafragmática; Náuseas, vômitos e febre; 4F: female, forty, fertile, fat; 75% tem história previa de cólica bilibar; SINAL DE MURPHY: inspiração profunda, 65% dos pacientes, cruzamento do reto do abdome com o rebordo costal; na hora da inspiração profunda ele interrompe pela dor; COLANGITE: Evolução da colocistite; infecção da vesícula biliar; TRÍADE DE CHARCOT: febre, icterícia obstrutiva, dor HCD; - INDICA COLANGITE NÃO COLOCISTITE; PENTADE DE REYNOLDS: choque séptico e confusão mental; P diferenciar a colangite da hepatite eu tenho que ter os exames laboratoriais; PANCREATITE AGUDA: 2 causas principais: excesso de consumo de álcool ou pedra na vesícula, o cálculo solta e impacta no esfíncter de oddi e não deixa as enzimas saírem as quais se extravasam no pâncreas levando a uma corrosão do tecido; Dor de início abrupto em andar superior de abdome; Descrita como em faixa e irradiada para dorso; Antecede de cololitiase ou libação alcoólica; Palpação abdominal incaracterística; Sequestro liquido para terceiro espaço; Necro-Hemorrágica: SINAIS DE TURNER E CULLEN: mortalidade de 15-20%; - ECMOSE; uma periumbilical (Cullen) e outra região flanco; Lipase é o exame mais especifico; Amilase detecta obstrução intestinal, parotidite e abuso de álcool; DIVERTICULITE: Dor mais comum em FIE; Em asiáticos é mais comum na FID; Dor difusa por perfuração intestinal; Febre; ABDOME AGUDO PERFURATIVO: Dor abdominal súbita e intensa; Abdome em tabua: sangue e peritonite química; nem consigo fazer a palpação devido ao endurecimento. Topografia depende do órgão afetado; Ulcera péptica perfurada; Tumor colon perfurado; Diverticulite; SÍNDROME DE BOERHAAVE: ruptura esofágica; Intercorrência de procedimentos endoscópicos; SINAL DE JOBERT: perda da macicez hepática na percussão; pneumoperitoneo; SINAL DE CHILAIDT: interposição do colón distendido entre o fígado e a parede abdominal; Raio-X: ar abaixo da cúpula diafragmática; ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO: Sangue na cavidade abdominal pode provocar dor mesmo em pequena quantidade; Irritação peritoneal presente; Macicez móvel em casos avançados; SINAL DE KEHR: dor em ombro esquerdo devido hemorragia esplênica. Gravidez ectópica rota: 2-4 semanas após o período menstrual ausente; 4-6 semanas de gravidez; Dor súbita e lancinante em hipogástrio ou fossa ilíaca; o lado depende de qual tuba que está; Hipotensão; Taquicardia; SINAL DE LAFFONT: dor irradiada para o espaço interescapular; ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO: Dor abdominal intermitente tipo cólica – peristaltismo; Obstruções altas: vômitos precoces, evolui para vômitos fecaloides; Obstruções baixas: interrupção da eliminação de gazes e fezes; distensão abdominal e vômitos tardios; RHA: metálicos e diminuem com a progressão do quadro; SINAL DE WAHL: visualização dos movimentos peristálticos; TOQUE RETAL: presença de sangue ou fezes; Perda de liquido para o terceiro espaço significa desidratação ou choque; Aderências: causa mais comum de obstrução de intestino delgado ou hérnia encarcerada; Neoplasia de cólon: causa mais comum de obstrução do intestino grosso; Terceiro espaço: dentro a alça obstruída; onde retém muito liquido; sequestro para o terceiro espaço; ABDOME AGUDO ISQUEMICO: Diagnostico talvez seja o mais difícil; Não tem muita manifestação no exame. Não encontro massa, defesa nem irritação. Apenas nas fases muito avançadas. Sempre pensar na possibilidade; Sinais e sintomas vagos; Sem achados característicos ao exame físico; dissociação entre a dor e os achados; Dor abdominal periumbilical de forte intensidade; Pode advir sinais de peritonismo com a necrose ou perfuração do intestino; Antecede de doenças ateroscleróticas ou FA; Andina mesentérica Translocação bacteriana Lactato; ILEO PARALITICO: Não há obstrução mecânica; Devido a inflamação intra-abdominal, distúrbio hidroeletrolítico, sepse; HIPERTENSÃO PORTA E INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA Problemas hepáticos: eu posso ter uma insuficiência hepática como a cirrose ou uma hipertensão portal; dependendo do que tiver vai ter diferentes sintomar; Insuficiência hepática: fígado não funciona direito. Apresenta falta de produção e eliminação de determinada substancias; Fígado produz fatores de coagulação, albumina e outras proteínas, participa da purificação do sangue; Se o fígado não produz fatores de coagulação pode ter hemorragia; Sem albumina pode apresentar edema; cai a pressão oncótica; Sem eliminação de amônia faz encefalopatia; Ou ele pode ter um hipertensão porta: Hipertensão porta: o sangue não consegue atravessar de maneira adequada o fígado devido a algum fator; Pode ser causado por um problema antes do fígado, no fígado ou depois do fígado; Uma trombose supra hepática: a pressao de todo sistema abaixo disso aumenta e o sangue tem dificuldade de atravessar o fígado; Manifestações: tem circulação colateral, piora da encefalopatia, varizes; INSUFICIENCIA HEPÁTICA CRÔNICA: Utilizar como modelo: CIRROSE; Aguda: sintomas neurológicos e cardiovasculares; é bem diferente dos sintomas da crônica; se eu usar algum medicamento que seja hepatotoxico ele causa IHA; Desorganização da arquitetura lobular e vascular; Processo difuso de fibrose e formação de nódulos; o que acontece no fígado com a cirrose; Quando muda a arquitetura do fígado, muda tudo e tenho hipertensão portal dps dele perder a arquitetura total; insulto constante e cada vez mais intensivo dando áreas de cicatrização com deposito de tecido conjuntivo dificultando a circulação; 10% dos pacientes se tornam descompensados a cada ano; dos pacientes que tem cirrose, pioram; Sobrevidade 20% em 5 anos quando apresenta descompensação; DESCOMPENSAÇÃO: ascite, PBE, disfunção renal, sepse, comprometimento hematológico; cirrose descompensa e tem outra manifestação clinica sobre ela; Manifestações clinicas dependem da etiologia da doença causadora da ascite; 80% fadiga (inespecífico que não damos a atenção correta), anorexia, disgeusia (alteração no paladar), disosmia (alteração do olfato); Não falamos so de cirrose alcoólica, pode ser por hepatite, ou uso crônico de medicamento hepatotóxico; Dor abdominal: distensão da capsula no HPD; o fígado só é doloroso se a capsula dele estiver distendida; (ICC, síndrome de Budd-Chiai – trombose da veia hepática levando a congestão aguda – distende a capsula); neoplasia; Sangramento: distúrbio da síntese dos fatores de coagulação; primeiro que se altera é o TAP que mede a via extrínseca avaliando o fator VII; TTPA também está alterado mais tarde; Hálito hepático; Baqueteamento digital; Entumescimento das parótidas; Hiperestrogenismo: eritema palmar, telancetasias, alterações menstruais, ginecomastia (espiranolactona); AUMENTO DO ESTROGENIO PORQUE NÃO FAZ A METABOLIZAÇÃO E NÃO PORQUE ESTA AUMENTADA A PRODUÇÃO; tanto no homem quanto a mulher; Hipoandrogenismo: queda da libido, impotencia, atrofia testicular, redução da massa muscular, rarefação de pelos; ARANHAS VASCULARES: medem de 1-10mm; arteríola central da qual se irradia uma rede de capilares; desaparecem com a pressão aplicada; mais comum no território da cava superior (pescoço e tronco); causadas por circulação hiperdinâmica ou excesso de estrogênios; dilatações dos vasos – ve um ponto vermelho e saindo desse ponto vários vasos; hora que eu comprimir ele some devido a parar de ir sangue para ele, pq é um vaso; PELO AUMENTO DE ESTROGENIO; ERITEMA PALMAR: mãos quentes e palmas vermelho brilhantes; especialmente na região tenar, hipotenas e polpas dos dedos; pressionar lamina de vidro (palma da mao erubesce em sincronia com a pulsação – hora que eu comprimo fica pálido, solto fica vermelho); causada por dilatação capilar devido a circulação hiperdinâmica e estrógenos; pode afetar também a sola do pé; aumento da circulação nessas áreas; mais visível na mao onde vejo o eritema; CONTRATURA DE DUPUYTREN: espessamento da fascia palmar e digital; contratura dos dedos; começa a fazer retração levando a contração dos dedos; ele não consegue mais fazer a extensão do dedo; a fascia em torno do dedo fica espessada e retrai a musculatura; consegue fazer a flexão a mais mas não a extensão; TRATAMENTO SÓ CIRURGICO; LINHAS DE MUEHRCKE: linha transversal branca na unha; UNHAS DE TERRY: descoloração branca do leito ungueal; unhas brancas; tenho que avaliar insuficiência hepática e renal; NÃO É EXCLUSIVO DE INSUFICIENCIA HEPÁTICA; ENCEFALOPATIA HEPÁTICA: dentro da insuficiência hepática crônica; Retenção de amônia pela falta de metabolismo dela; deposita no cérebro dando confusão mental, agitação e confusão; Síndrome neuropsiquiátrica potencialmente reversível; Alterações das funções mentais, neuromusculares e de consciência; Caráter essencialmente metabólico; presente em até 70% dos pacientes com cirrose; Se tiver uma hipertensão porta eu pioro esse quadro; o sangue não passa pelo fígado e procura uma circulação colateral; aumenta a quantidade de sangue que não passa e consequentemente não tem seus substratos metabolizados; Pode levar a edema cerebral; MECANISMO: insuficiência hepatocelular, desvio porto-sistemico (amônia e mercaptanos); Asterixe ou sinal de flappig: hiperextensão do punho; paciente com encefalopatia hepática pesquisa o flappig nele; faz a hiperextensão do punho e eu puxo a braço pra tras; se ele tivesse a doença o braço não ia fazer a extensão; eu puxava para frente e ele para tras; É DO TIPO ENCEFALOPATIA METABOLICA NÃO SÓ HEPATICA; FATORES PRECIPITANTES: HDA, diuréticos, infecções, procedimentos cirúrgicos, dieta hiperproteica; ele tem hepatopatia, se ele piora, algo predispôs ele a ter; infecção sempre pesquisar e hemorragia digestiva; Trato primeiro a causa base e faço com que o paciente evacue fazendo com que ele elimine a amônia que esta no organismo dele; Peritonite bacteriana espontânea: confusão mental + ascite = paracentese para mandar liquido para o laboratório para ver se o liquido não esta fazendo uma peritonite bacteriana espontânea e causando uma encefalopatia nele; Nível de consciência é como eu percebo os estímulos externos; CLASSIFICAÇÃO DA CIRROSE: Child-pugh: bilirrubina, encafelopatia, ascite, tap, albumina; Meld: bilirrubina, INR, creatinina; Qual a relação desses 5 itens da cirrosa com a insuficiência hepática? ALBUMINA: não tem produção de albumina; TAP: mais afetado, menos fatores de coagulação, mais afetado o TAP; mostra função do fígado; ASCITE: quanto mais a cirrose distorceu o tecido, mais ascite; ENCEFALOPATIA: fígado não filtra bem o sangue, mais alterado minha encefalopatia, mais avançada a cirosse; ALTERAÇÃO BILIRRUBINA: mais afetado o fígado; Aumento de estrogênio, alteração dos fatores de coagulação, teleangectasia; As aranhas não esta associada a hipertensão porta; HIPERTENSÃO PORTAL: Síndrome clinica caracterizada por aumento patológico na pressão venosa portal; síndrome porque tem várias situações que podem causar; Sangue tem dificuldade de atravessar o fígado e procura circulações colaterais como forma de irrigar todos os órgãos; CIRROSE HEPÁTICA É A CAUSA MAIS COMUM!!! Manifestação clínica: circulação colateral (cabeça de medusa, região periumbilical), esplenomegalia (sequestro esplênico de plaquetas), ascite, encefalopatia hepática (hipertensão piora a encefalopatia pq aumenta a quantidade de sangue que desvia do fígado) ; Decorrente de: aumento do fluxo, aumento da resistência (distorção vascular, alteração do tônus vascular); PRÉ-HEPATICA: trombose veia porta; INTRA-HEPÁTICA: pré-sinusoidal (esquistossomos); sinusoidal (cirrose); pós-sinusoidal (doença hepática veno-oclusiva); PÓS-HEPÁTICA: síndrome de budd chiari, insuficiência cardíaca direita; 70% do fluxo hepático normal é proveniente do sistema porta; Embora a resistência pelas colaterais seja menor, ela ainda é superior ao sistema portal em indivíduos normais; FORMAÇÃO COLATERAL: Veia cava superior: Veias esofágicas: gástrica esquerdas e curtas; Veias epigástricas superiores e superficiais: paraumbilicais (cabeça de medusa); Veia cava inferior: Veias retais superior (MSI): retais médio e inferior (CAVA); pode ter manifestações de hemorroidas; Veias epigástricas inferiores e superficiais: paraumbilicais (cabeça de medusa) Exame físico: Circulação colateral tipo porta, cava superior e cava inferior; SINDROME DE CRUVEILLIER-BAUMGARTEN: se eu auscultar um sopro e frêmito na veias umbilicais recanalizadas; hipertensão porta com cabeça de medusa e pelo aumento do fluxo nessas veias eu ausculto um supro e digo q tenho essa síndrome; SINDROME DE CRUVEILLIER: quando tem a vesícula palpável porque esta calcificada e aumentada de tamanho. ESPLENOMEGALIA: É uma manifestação da hipertensão portal; mas tem situações aos contrário; aumenta o baço, aumenta o sangue que dreno dele, aumenta a pressão na porta, levando a hipertensão portal; Baco aumentado fazendo hiperesplenismo e sequestro esplênico (sequestrando elementos figurados); Hiperesplenismo: destruição de elementos figurados do sangue; Sequestro esplênico: retenção de elementos figurados do sangue; Anemia, plaquetopenia, leucopenia; ou eu to sequestrando ou destruindo esses elementos; COMO SEI QUE TO DESTRUINDO AS HEMACIAS? Eu to com hiperesplenismo, baço com função aumentada, destrói os dois. Como sei que a anemia dele é decorrente da destruição das hemácias? Exame de sangue com queda de glóbulo vermelho e aumento de células imatura e megacariocitos; Marcadores de hemólise: aumento de DHL, aumento de bilirrubina indireta, reticulocitose, queda da haptoglobina (proteína que se liga com a protoporfirina);Hiperesplenismo e plaquetopenia: indicador precoce de hipertensão porta; primeiras manifestações que o paciente pode apresentar; AUMENTA A BILIRRUBINA INDIRETA; Problema na via biliar: aumenta bilirrubina direta; tudo normal só na hora de mandar para o intestino. ENCAFLOPATIA HEPÁTICA: Dificilmente ocorre se não houver insuficiência hepática associada; Desvia o fluxo do fígado (diminui a depuração de amônia e outras substancias); ASCITE: Derrame liquido na cavidade abdominal; Hipertensão porta pós sinusoidal; (válvula de escape, linfa hepática); Abdome de batráquio; Sinal do piparote > 5L; Sinal do rechaço/cubo de gelo: hepatoesplenomegalia; Curvas de macicez a percussão: semicírculos de Skoda; Macicez móvel percussão >1,5L; Posição de Trendlemburg: espaço de traube com macicez; Paciente com ascite tem dor abdominal e tem dispneia; Paracentese: Diagnostica/alivio; Posso tirar 5L numa paracentese de alivio; Ponto de união do terço lateral e médio de linha entre a cicatriz umbilical e espinha ilíaca antero superior esquerda; Traçado em Z (vazamento de liquido após a punção); Não deve ser efetuada próxima a cicatrizes cirúrgicas; GRADIENTE SORO-ASCITE DE ALBUMINA: >1,1 = transudato e hipertensão porta; aumento da pressão do sistema porta – ICC grave; <1,1 = exsudato e alterações do peritônio; situações de peritoneo afetado. PBE: PERITONITE BACTERIANA ESPONTANEA: >250pmn; ICTERÍCIA: bilirrubina Icterícia: amarelo na pele e mucosa; causada pelo acumulo de bilirrubina; É normal eu ter bilirrubina pela degradação normal das hemácias; somando a direta e indireta = abaixo de 2; se tiver acima de 2,5 já começo a ver a coloração amarelada; Sensibilidade do exame clinico: bilirrubina acima de 15; começo a ver que ele ta tendo icterícia é nas escleras e abaixo da lingua no freio; Coloração amarelada das escleras, mucosas, peles e líquidos corporais causada pelo acumulo de bilirrubina; Bilirrubina: produto final da degradação do heme; Bilirrubina total > 2,5mg/dL; Bilirrubina indireta: aumento da produção → hemólise; ou não estou conseguindo conjugar essa hemácia. Produção muita bilirrubina indireta aumentando a produção; Diminuição da captação → medicamento; Diminuição da conjugação → glucuroniltransferase (gilbert, criegler-najjar); Bilirrubina direta: quando a excreção da bile não ta funcionando direito. Colestase: interrupção do colédoco; acumulo e ajuda a aumentar a bilirrubina direta; Síndrome hepatocelular → excreção da bilirrubina → parte limitante do metabolismo / processo ativo; Síndrome colestática → intra-hepática → cirrose biliar primária; Sindrome colestática → pós hepático → coledolitiase/neoplasias/síndrome de mirizzi; Coluria → bilirrubina direta; Acolia fecal; Prurido; TGP: mais especifico para fígado; TGO: miocárdio, musculo, rins e cérebro; FA: óssea; Gama-GT; Síndrome de gilbert: deficiência parcial de glucuroniltransferase; benigna. Pacientes assintomáticos; função hepática e enzimas hepáticas normais; não requer tratamento; fenobarbital: gardenal. Síndrome de crigler-najjar: TIPO I: deficiência total na enzima glucuroniltransferase; kernicteus. Transplante; TIPO II: deficiência parcial de glucuroniltransferase; função hepática e enzimas hepáticas normais; nível de bilirrubina bem mais elevado que síndrome de gilbert; não requer tratamento; fenobarbital: gardenal; Sindrome de dubin-johnson: defeito da excreção de bilirrubina; aumento da bilirrubina direta; assintomáticos; função hepáticas e enzimas hepáticas normais; não necessita tratamento; prognostico excelente; Síndrome de rotor: distúrbio do armazenamento da bilirrubina (vaza antes de ser secretada); aumento da bilirrubina direta; não necessita tratamento;
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