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HC II OSCE e PROVA - Ana Loiola - semiologia do aparelho respiratório - semiologia do aparelho cardiovascular - semiologia do abdome - semiologia do aparelho geniturinário SEMIOLOGIA DO ABDOME PONTOS IMPORTANTES SA Ruídos hidroaéreos - aumentam na diarreia e oclusão intestinal - silêncio abdominal pode ser íleo paralítico (incapacidade do intestino de se contrair e expelir os resíduos do corpo) a ausculta deve ser realizada, antes de se realizar a percussão e a palpação, pois estas podem estimular o peristaltismo e encobrir uma hipoatividade dos ruídos hidroaéreos. Percussão som maciço: baço e fígado timpanismo: víscera oca ou ar livre na cavidade submaciço: víscera com conteúdo alimentar espaço de traube: entre a 6 e a 10 costela pode-se identificar esplenomegalia: aumento do baço Palpação órgãos que podem ser palpados somente em patologias - bexiga - apêndice cecal - vesícula biliar - flexura do cólon - delgado - baço palpação superficial - tensão - sensibilidade - presença de nodulações - presença de hérnias - espessura da parede - temperatura Fígado quadrante superior direito percussão: macicez hepática - sinal de jobert: presença de timpanismo na região onde normalmente se encontra a macicez hepática - pneumoperitônio: presença de ar na cavidade abdominal. ausculta: pouco importante - atrito: processo inflamatório agudo na cápsula de glisson ou na peritonite generalizada: inflamação do peritônio palpação - mathieu (mãos em garra): Ao final da expiração, o examinador pressiona seus dedos para baixo do rebordo costal direito e mantém a pressão, pedindo que o paciente inspire novamente. A cada nova inspiração, afunda-se a mão. Sente-se a borda hepática. (mãos voltadas para a cabeça). - Lemos-torres (mãos estendidas): A mão esquerda vai embaixo do paciente, pressionando o ângulo lombocostal direito do paciente para cima, enquanto a mão direita palpa o fígado. Mão paralela ao abdome apontando para o rebordo costal. A mão direita é pressionada contra o abdome ao final da expiração, aguardando a inspiração do paciente sem se movimentar. derrame pleural: Acúmulo de líquido entre os tecidos que revestem os pulmões e o tórax. fígado normal (palpação) - borda anterior, fina, lisa e mole - indolor Vesícula biliar localizado na face anterior do fígado métodos úteis: inspeção e palpação ausculta: não é possível percussão: pesquisa de dor nos processos inflamatórios agudos Inspeção - não é visível - raramente visível em condições patológicas - pode aparecer como um tumor móvel com os movimentos respiratórios: empiema: presença de pus franco no espaço pleural, hidropsia: é uma doença rara em que ocorre acúmulo de líquidos em diversas partes do corpo do bebê durante a sua gestação, como nos pulmões, no coração e no abdômen, colecistite aguda: inflamação aguda da vesícula biliar. Palpação - chiray e pavel: paciente em decúbito lateral esquerdo tendendo a ventral. O examinador palpa com a mão em garra. - Murphy: mão espalmada sobre a parede abdominal com o polegar no ponto cístico. Pede para o paciente respirar fundo e pressiona o polegar progressivamente no ponto cístico. Se o paciente interromper a respiração é MURPHY POSITIVO, indica processo inflamatório, ou seja colecistite aguda uma inflamação na vesícula biliar. (dor ou sensibilidade no QSD). traça um linha do umbigo até a região axilar (oblíqua e direita), próximo ao umbigo fica o ponto cístico, parada de inspiração ao comprimir o ponto. Pâncreas não é explorado por qualquer método da propedêutica física - sinal de cullen: equimose periumbilical, resultante de hemorragia retroperitoneal (ex: pancreatite aguda: é um processo inflamatório agudo decorrente da autodigestão do pâncreas causado pelas próprias enzimas pancreáticas e ruptura de gravidez ectópica) - sinal de gray-turner: equimoses dos flancos (ex: pancreatite necro-hemorrágica: condição definida por destruição da estrutura histológica do pâncreas com necrose glandular, com possível evolução para infecção e formação de abscesso.) Baço Inspeção - em condições normais: sem abaulamentos - esplenomegalias acentuadas: aumento no sentido do maior eixo Ausculta: atrito-periesplenites Percussão - Todo baço percutível está aumentado de volume, o que nem sempre se identifica pela palpação. - nem todo baço percutível é palpado, mas todo baço palpável é percutível Palpação - mathieu-cardarelli: é realizada com o examinador à esquerda do paciente. A mão direita deve ser posicionada em garra, próximo ao rebordo costal esquerdo, onde procura-se sentir a borda inferior do baço. - mathieu-cardarelli shuster: o mesmo, só que em decúbito lateral. Importância baço infeccioso agudo (malária, endocardite) - volume aumentado (até 3-4cm), mole, borda cortante e extremamente doloroso baço crônico (esquistossomose, linfomas, malária) - volume aumentado, duro, borda romba e indolor baço crônico (LMC, mielofibrose, leishmaniose) - volume muito aumentado (até FID), borda romba, duro, indolor Circulação colateral tipo cava: circulação lateral tipo porta: circulação mais concentrada Ascite transudato ou exsudato causas - hemodinâmicas, metabólicas, inflamatórias e neoplásicas - 300 a 1000ml: toque retal e/ou vaginal - fundo de saco de Douglas - >1000ml: sinais da propedêutica física se torna evidente, mais importante é a sub macicez móvel - >5l abaula o abdome Palpação - tensão aumentada, elasticidade diminuída - sinal do Piparote ou da onda - rechaço Percussão - macicez móvel de decúbito - semicírculo de SKODA - sem o líquido: timpânico - com o líquido: macicez Peritonite - sinal de blumberg: a peritonite provoca dor tanto à compressão quanto à descompressão podendo ser, por vezes, mais desconfortável à descompressão. Apendicite aguda - sinal de rosving: - palpação contínua e profunda no QIE com reflexo QID Esôfago esôfago torácico: - estenose cicatricial: - divertículo de tração - esofagite: é uma inflamação no esôfago - câncer - pericardite - mediastinite - aneurisma da aorta Patologias - monilíase: é uma infecção fúngica causada pela Candida - esofagite herpética - úlcera - pirose Estômago hematemese: sangue vivo no vômito - vômito alimentar: restos alimentares - vômito aquoso: - vômito mucoso com bile: gastrite alcoólica - vômito bilioso: alimentar ou aquoso ou mucoso com bile clara ou escura = hepatobiliares, estenose do duodeno pancreatite. - vômito fecalóide: oclusão intestinal alta ou baixa e peritonite - vômito purulento: gastrite flegmonosa ou abscesso de órgão vizinho para o estômago Exame físico: Inspeção - abaulamento: distensão abdominal - ondulações peristálticas visíveis: obstrução (síndrome pilórica) Palpação - dor pela compressão, ruído vascolejo gástrico e tumores TÓPICOS - pielonefrite - giordano - sinal de jobert significa macicez hepática - ponto de Mcburney - apendicite - o sinal de Murphy está relacionado com doenças hepáticas crônicas - ROVSING, PSOAS e OBTURADOR: apendicite agudo SEMIOLOGIA GENITURINÁRIA Queixas - micção frequente, choro à micção, jato fraco - sede excessiva, febre, urina fétida, assadura persistente - enurese (perda de urina enquanto dorme), incontinência, micção dolorosa, dor abdominal e dorsal, edema face - Em condições normais, uma pessoa adulta elimina de 800 a 2.500mL de urina História pregressa - síndrome nefrítica - hipercalciuria preexistente História familiar doenças renais determinadas geneticamente - síndrome nefrótica hereditária Queixas: alterações do volume e ritmo urinário 1. oligúria: excreção de um volume de urina inferior às necessidades de excreção de solutos, clinicamente seria uma diurese inferior a 400ml. Decorre da redução do fluxo sanguíneo renal ou então por lesões renais. 2. anúria: quando a diurese é inferior a 100ml, ocorrendo devido a obstrução bilateral das artérias renais ou dos ureteres ou pela necrose cortical bilateral. 3. poliúria: excreção de volume urinário superior a 2.500mL 4. disúria: micção associada à sensação de dor - cistite - prostatite - uretrite 5. urgênciae polaciúria: corresponde à necessidade súbita e imperiosa de urinar 6. hesitação: intervalo maior para que apareça o jato urinário, pode ser causado por obstrução do trato de saída da bexiga. 7. retenção urinária: incapacidade de esvaziar a bexiga 8. incontinência urinária: eliminação involuntária de urina Queixas: alterações da cor da urina - hematúria: presença de sangue na urina - hemoglobinúria: presença de hemoglobina livre na urina - mioglobinúria: destruição muscular maciça por traumatismo e queimaduras - porfirinúria: eliminação de porfirinas que produzem coloração vermelho-vinhosa Queixas: urina com aumento de espuma eliminação de proteínas aumentada Queixas: mau cheiro odor decorre da liberação de amônia, ou processos infecciosos pela presença de pus Queixas: dor ao urinar - Dor lombar e no flanco: piora com posição ereta e se agrava ao fim do dia. Não se associa a náuseas e/ou vômitos. - cólica renal ou nefrética: obstrução do trato urinário alto. Mal estar geral, inquietação, sudorese, náuseas e vômito. A dor é tipicamente cólica, seguida de espasmos dolorosos, entre os quais há um alívio. - Dor hipogástrica ou vesical: originada no corpo da bexiga. Dor intensa na região suprapúbica e intenso desejo de urinar - tenesmo vesical: desejo de urinar acompanhado de dor sem conseguir eliminar o jato Queixas: febre e calafrios Na infecção aguda, a febre costuma ser elevada e acompanhada de calafrios; na infecção crônica, a temperatura está discretamente aumentada. - ectoscopias: icterícia, palidez, edema, estado nutricional Rins rins normais são praticamente inacessíveis à palpação Palpação - manobra de giordano: Para ser detectado, deve ser realizada uma percussão com a mão em forma de punho no dorso do paciente no nível da 11° e 12° costela, com uma mão realizando o amortecimento. É utilizado na pesquisa de pielonefrite: doença inflamatória infecciosa causada por bactérias que atingem o parênquima renal e o bacinete, a porção do rim dilatada em forma de funil (febre, calafrios, sudorese, náuseas, vômitos, mal-estar; dor lombar e pélvica, no abdômen e nas costas; urgência e dor (disúria) para urinar, sinal de pus (piúria) e de sangue (hematúria) na urina, que fica turva e com odor desagradáve). litíase renal ou nefrolitíase: formação de cálculos dentro do sistema urinário de um paciente. (sintoma mais comum é uma dor intensa, normalmente no lado do abdômen, frequentemente associada a náuseas) Para ser detectado, deve ser realizada uma percussão com a mão em forma de punho no dorso do paciente no nível da 11° e 12° costela, com uma mão realizando o amortecimento. - manobra de Israel: paciente em decúbito lateral e membros superiores sobre a cabeça e rim tentando se palpado anteroposteriormente com as duas mãos em pinça. - método de guyon: paciente em decúbito dorsal, para se examinar o rim direito põe-se a mão esquerda tracionando para a frente enquanto a mão direita entra embaixo do rebordo costal durante a inspiração ao encontro da mão esquerda, tentando pegar o rim com as duas mãos. Para o rim esquerdo deve-se passar para o lado esquerdo e realizar a mesma manobra. Ureteres não são palpados, somente quando extremamente dilatados Bexiga Em adultos, não pode ser avaliada por palpação ou por percussão, a menos que contenha urina superior a 300mL - em mulheres: a bexiga pode ser palpada entre a parede abdominal anterior e a vagina - em homens: no reto, sob anestesia bexigoma: bexiga dilatada e palpável na parte inferior do abdome SISTEMA GENITAL Homens PSA: exame para rastreamento de câncer de próstata, enzima produzida pelas células da próstata - priapismo - hidrocele: líquido na túnica vaginal do testículo - câncer peniano - doença de peyronie: Tecido cicatricial fibroso dentro do pênis que causa ereções curvas e dolorosas. - fimose - hipospadia: Condição em que a abertura do pênis fica na parte de baixo, não na ponta. - varicocele: palpação dos testículos entre o polegar e os dois primeiros dedos - criptorquidia: ausência de 1 ou 2 testículos, dilatação do cordão espermático. Exame da bolsa escrotal investiga-se - tamanho - características da pele - aspectos vasculares Exame da próstata - tamanho - consistência - superfície - contornos - sulco mediano - mobilidade Estruturas a serem analisada no toque retal - parede lateral esquerda e direita - parede posterior e anterior Mulher inspeção Separe os lábios com uma mão e palpe com outra. Consistência mole. Se houver massa ou lesão: palpe para determinar o tamanho, forma e consistência. - cistocele: prolapso da parede anterior da vagina e bexiga para dentro da vagina - retocele: prolapso da parede posterior da vagina e reto para dentro da vagina - corrimento vaginal - prolapso uterino 1. grau (colo orifício vaginal) 2. grau (colo sai do orifício) 3. grau (exteriorização do útero) - síndrome do ovário policístico: Distúrbio hormonal que causa um aumento no tamanho dos ovários, com pequenos cistos na parte externa deles. SISTEMA CARDIOVASCULAR Anamnese idade: anomalias congênitas e moléstia reumática predominam nas crianças; HAS, DAC e outras doenças crônicas são mais comuns em adultos depois dos 50 anos. sexo: lesões mitrais ocorrem mais em mulheres jovens e DAC predomina nos homens até 45 anos (depois dessa idade, a incidencia se igual a ambos os sexos) raça: HAS é mais comum nos negros, aparecendo em menor faixa etária e evoluindo de maneira mais grave. profissão: estresse emocional, esforço físico intenso, interferem diretamente em doenças cardíacas naturalidade: relação com doença de chagas antecedentes pessoais: relação com outras infecções estreptocócicas e doença de etiologia reumática antecedentes familiares: importante em HAS, IAM etc hábitos de vida: tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, dieta hiperlipídica. HAS: hipertensão arterial sistêmica DAC: doença arterial coronariana IAM: inf agudo do miocárdio Exame clínico Dor torácica: nem sempre está relacionada à dor cardíaca, pode ter origem em estruturas como pleura, esôfago, estômago. Principais causas de dor cardíaca angina: infarto do miocárdio, dissecção de aorta e pericardite - estável: melhora com repouso - instável: longa duração, mais intensa e não melhora com o repouso, causa mais comum aterosclerose, acontece pela vasoconstrição dos vasos. qualidade: pressão/aperto localização: retroesternal, com irradiação para região ulnar do braço esquerdo, pescoço, mandíbula, ombro e epigástrico duração: 2-10min fatores desencadeantes: esforço físico e estresse fatores de alívio: repouso, nitrato sublingual infarto: qualidade: queimação/aperto/pressão; dor mais intensa que a angina localização: mesma da angina duração: pode durar de 30min a horas fatores desencadeantes: início súbito, podendo ocorrer em repouso; pode ser desencadeada por estresse e esforço físico fatores de alívio: não alivia com repouso e alivia parcialmente com o uso de nitratos manifestações associadas: diaforese, náuseas, vômito e dispneia. pericardite Qualidade: dor em facada localização: retroesternal, em direção ao ápice cardíaco; pode irradiar para o pescoço e costas duração: dor contínua, podendo durar horas ou até dias fatores agravantes: respiração, decúbito dorsal, deglutição e movimentação de tronco fatores de alívio: posição genupeitoral dissecação da aorta qualidade: excruciantes, lacerante, começa com intensidade 10/10 localização: retroesternal ou no tórax anterior fatores desencadeantes: início súbito, sem fator de melhora fatores de risco: síndrome de Marfan manifestações associadas: assimetria de pulsos e de PA, sopro cardíaco Exame Clínico Dispneia: cansaço, falta de ar, respiração difícil, um dos sintomas mais importantes de cardiopatia - dispneia de paciente cardiopata indica, geralmente, congestão pulmonar. - dispneia de esforço: tipo mais comum, aparecendo após esforço físico; classificada em grandes, médios e pequenos esforços. - dispneia de decúbito: surge quando o paciente deita (ortopneia); paciente geralmente precisa dormir com mais travesseiros.- dispneia paroxística noturna: paciente acorda com intensa dispneia, que se acompanha de sensação de sufocamento, tosse seca. palpitações: percepção dos batimentos cardíacos (‘’batedeira no peito”); nem sempre significa arritmia - podem ser devido a esforço, alterações no ritmo cardíaco ou transtornos emocionais. tosse e expectoração: sintoma frequente na insuficiência ventricular esquerda, causada pela congestão pulmonar edema agudo do pulmão: tosse com expectoração rósea e espuma pericardite, aneurisma da aorta: compressão brônquica ou irritação do nervo vago levam a tosse síncope, lipotímia e desmaio: lipotimia é a sensação de desmaio, síncope seria a perda súbita e transitória da consciência e desmaio uma perda prolongada; - quando de causa cardíacas, ocorre devido à diminuição do fluxo sanguíneo cerebral - ocorre devido à hipotensão postural, arritmias, diminuição do débito cardíaco, hipovolemia aguda. cianose: coloração azulada da pele; ocorre quando Hb reduzida >5 mg/dL - o tipo mais comum é a cianose central, podendo ocorrer devido a transtornos na hematose e transtorno de perfusão. edema: aumento do líquido no espaço intersticial; o edema de origem cardíaca ocorre devido aumento da pressão hidrostática no capilares - causa básica do edema de origem cardíaca é insuficiência direita - é um edema gravitacional (piora no fim do dia), simétrico, mole - É mais comum em membros inferiores, mas pode evoluir com estase jugular, ascite, hepatomegalia (aumento anormal do fígado). Exame físico O exame físico cardiovascular inclui inspeção, palpação e ausculta. O uso de percussão para delimitação da área cardíaca entrou em desuso, pois estudos mostraram que os resultados eram imprecisos. - posição fundamental do paciente: decúbito dorsal (podem ser adotadas outras posições, em determinadas ocasiões. Inspeção e palpação importante realizar simultaneamente/seguidamente, pois achados são mais significativos quando analisados em conjunto parâmetro investigados 1. abaulamentos e retrações podem indicar presença de aneurisma de aorta, cardiomegalia, derrame pericárdico (analisar a presença de impulsões do precórdio para diferenciar. 2. deformidades da caixa torácica 3. análise do ictus cordis analisado na inspeção e palpação; localização cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com 5 EIC esquerdo; extensão 2 a 3 cm e está apenas em um espaço intercostal; deslocamento do ictus indica dilatação e/ou hipertrofia de VE 4. movimentos ou batimentos visíveis e/ou palpáveis 5. palpação de bulhas 6. pesquisa de frêmito cardiovascular corresponde aos sopros 7. pesquisa de estase jugular é normal ser encontrada em decúbito dorsal TÓPICOS IMPORTANTES - O Foco Aórtico se localiza no 2º espaço intercostal direito na região paraesternal direita. - A bulha B4 pode ser verificada no “Coração duro”. - O receptor chamado campânula é melhor para auscultar B3 e B4 - A posição de PACHON é direcionada para avaliar também o foco mitral. - A drenagem do pneumotórax é feita no 5 espaço intercostal - O abaulamento do precórdio sem alteração do ictus fala a favor da hipertrofia VD. - A turgência jugular é normalmente encontrada em decúbito dorsal. - A posição de Harvey facilita a ausculta de B2. - B3 é um som protodiastólico que ocorre em decorrência do enchimento rápido e tem relação com o coração mole. - posição de harvey focos de base - decúbito lateral esquerdo - foco mitral B3 e B4 - diafragma - sons de alta frequência - campânula sons de baixa frequência B3 e B4 - sinal de Romanã - chagas (olho inchado) - sinal de pemberton - ao levantar os braços cabeça fica com coloração mais escura que o resto do corpo B1 - fechamento das valvas AV - mais audível no foco mitral e tricúspide - hiperfonese: ocorre em condições que diminuem o enchimento ventricular *taquicardia* B2 - fechamento das valvas SL - hiperfonese: situação em que ocorre o aumento do débito - hipofonese: redução do débito cardíaco B3 - som protodiastólico (início da diástole), ocorrendo no enchimento rápido - coração mole - campânula de baixa frequência B4 - ocorre no fim da diástole - originada devido desaceleração brusca do fluxo sanguíneo - coração duro Sopros sistólico - estenose aórtica ou pulmonar - insuficiência mitral ou tricúspide diastólico - insuficiência aórtica ou insuficiência pulmonar - estenose mitral ou tricúspide SEMIOLOGIA DO APARELHO RESPIRATÓRIO Sons pleuropulmonares normais traqueal - audível na região de projeção da traquéia, no pescoço e na região esternal - origina-se na passagem do ar através da fenda glótica e na própria traquéia - dois componentes: inspiratório (ruído soproso) e expiratório (forte e prolongado) respiração brônquica - corresponde ao som traqueal audível na zona de projeção dos brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas proximidades do esterno. - muito se assemelha ao som traqueal, dela se diferenciando apenas por ter componente expiratório menos intenso. - nas áreas que correspondem a uma atelectasia ou nas regiões próximas a caverna respiração broncovesicular - somam-se as características da respiração brônquica com as do murmúrio vesicular murmúrio vesicular - ouvidos na maior parte do tórax são produzidos pela turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de tamanhos diferentes tais como bronquíolos para alvéolos e vice-versa. - não se ausculta nas regiões esternal superior, interescapulovertebral direita e no nível da 3 a 4 vértebras dorsais. - diminuição do murmúrio (presença de ar: pneumotórax; líquido: derrame pleural; tecido sólido além do enfisema pulmonar) - aumento do murmúrio ocorre quando o paciente respira amplamente com a boca aberta. anormais descontínuos estertores finos ou crepitantes: - ocorrem no final da inspiração, tem frequência alta/agudo - não se modificam com a tosse - atritos de um punhados de cabelo juntos ao ouvido, som abrindo velcro - pneumonia e congestão pulmonar estertores grossos - frequência menor e duração maior que os finos - sofrem nítida alteração com a tosse - audíveis no início da inspiração e durante toda expiração - bronquites e bronquiectasias contínuos roncos - sons graves de baixa frequência - asma brônquica, bronquite, bronquiectasias e obstruções localizada - ocorre tanto na inspiração, quanto na expiração, na qual predominam sibilos - ocorre na inspiração e expiração - asma e bronquite estridor - ruído inspiratório - produzido pela obstrução da laringe ou traqueia - difteria, laringe aguda, câncer de laringe, estenose da traqueia Síndromes brônquicas síndrome de consolidação pulmonar - inspeção: expansibilidade diminuída - palpação: expansibilidade diminuída/FV aumentado - percussão: submacicez, macicez - ausculta: respiração brônquica substituindo o murmúrio vesicular, broncofonia ou egofonia, pectoriloquia e estertores finos atelectasia - inspeção: retração do tórax e tiragem - palpação: expansibilidade diminuída e FV diminuído - percussão: submacicez ou macicez - ausculta: respiração broncovesicular ressonância vocal diminuída enfisema pulmonar - inspeção: expansibilidade diminuída e tórax em tonel no casos avançados - palpação: expansibilidade diminuída, FTV diminuído - percussão: hipersonoridade - ausculta: MV diminuído, ressonância vocal diminuída derrame pleural - inspeção: expansibilidade diminuída - palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal abolido - percussão: macicez - ausculta: MV diminuído pneumotórax - inspeção: normal ou abaulamento do tórax quando a quantidade de ar é grande - palpação: expansibilidade diminuído, FTV diminuído - percussão: timpanismo - ausculta: MV diminuído e ressonância diminuída Ausculta de voz broncofonia: voz normal pectorilóquia fônica: nitidez voz falada pectorilóquia afônica: ouve a voz cochichada egofonia: nasalada e metálica TÓPICOS - O Tórax em Barril se encontra presente nos pacientes com Enfisema Pulmonar. - O tipo respiratório predominante na mulher é o costalsuperior. - Ortopneia é a dificuldade respiratória em decúbito dorsal. - Os estertores finos não se modificam com a tosse. - O Som do Murmúrio Vesicular (MV) se encontra presente na maior parte do tórax.
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