Buscar

APOSTILA DE TÉCNICAS BÁSICAS - versão 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 159 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 159 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 159 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
Apostila elaborada pela Enf.ª / Prof.ª Luciene Ackel 
 
 
 
Técnicas Básicas 
 
 
 
2019 
Mogi das Cruzes-SP 
2 
 
SUMÁRIO 
1 – Agradecimentos ............................................................................................................................................... – 5 
2 – Dedicatória ...................................................................................................................................................... – 5 
3 – Biografia ........................................................................................................................................................... – 5 
4 – Primeiras Orientações ..................................................................................................................................... – 5 
 4.1 – A postura do Profissional de Enfermagem ...................................................................................... – 5 
 4.2 – Material de Bolso ............................................................................................................................ – 6 
5 – História da Enfermagem .................................................................................................................................. – 6 
 5.1 – História da Enfermagem no Brasil ................................................................................................... – 7 
 5.2 – Período de Anna Nery ..................................................................................................................... – 7 
 5.3 – Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil ................................................................................... – 7 
 5.4 Enfermagem nos Nossos Dias .................................................................................................... – 7 
6 – Direitos do Paciente / Cliente .......................................................................................................................... – 8 
7 – Alguns Direitos do Profissional de Enfermagem .............................................................................................. – 9 
 7.1 – Resolução COFEN Nº 564/2017 ...................................................................................................... – 9 
8 – Metas Internacionais de Segurança do Paciente ........................................................................................... – 10 
9 –Funções do Hospital ....................................................................................................................................... – 12 
 9.1 – Objetivo do Hospital ..................................................................................................................... – 12 
 9.2 – Classificação dos Hospitais ............................................................................................................ – 12 
10 – Terminologia Hospitalar .............................................................................................................................. – 13 
11 – Protocolo Operacional Padrão (POP) .......................................................................................................... – 14 
 11.1 – Objetivos ..................................................................................................................................... – 14 
 11.2 – Tipos de Protocolos ..................................................................................................................... – 14 
12 – Definindo Alguns Termos ............................................................................................................................ – 14 
13 – Unidade do Paciente ................................................................................................................................... – 15 
 13.1 – Unidade de Internação ............................................................................................................... – 15 
 13.2 – Unidade do Paciente ................................................................................................................... – 15 
14 – Anotação de Enfermagem ........................................................................................................................... – 15 
 14.1 – Finalidade dos Registros ............................................................................................................. – 15 
 14.2 – Fundamentos Legais das Anotações de Enfermagem ................................................................. – 16 
 14.3 – Anotação da Equipe de Enfermagem .......................................................................................... – 17 
15 – Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) .................................................................................. – 21 
16 – Conceito de Técnicas Básicas ....................................................................................................................... – 21 
A – Técnica de Passagem de Plantão ................................................................................................................... – 21 
B – Conferir a Identificação do Paciente com Pulseira Branca ............................................................................ – 22 
C 1 – Higienização Simples das Mãos .................................................................................................................. – 23 
C 2 – Fricção Antisséptica das Mãos com Preparação Alcoólica ......................................................................... – 25 
C 3 – Degermação com Escovação das Mãos e Antebraços ................................................................................ – 26 
D 1 – Preparo da Unidade do Paciente ................................................................................................................ – 28 
D 2 – Preparo do Leito com Paciente .................................................................................................................. – 28 
D 3 – Preparo do Leito com Paciente Operado ................................................................................................... – 29 
E 1 – Técnica de Calçar Luvas Estéreis ................................................................................................................. – 30 
E 2 – Técnica de Retirar as Luvas ......................................................................................................................... – 31 
F 1 – Técnica de Colocar o Avental Descartável de Mangas Longas .................................................................... – 31 
F 2 – Técnica de Retirar o Avental Descartável de Mangas Longas ..................................................................... – 32 
G – Técnica de Colocar a Máscara N95 (PFF2 OU EPR) ....................................................................................... – 32 
H 1 – Técnica de Verificação do Pulso no Adulto ................................................................................................ – 33 
H 2 – Técnica de Verificação da Frequência Respiratória no Adulto ................................................................... – 34 
H 3 – Técnica de Verificação da Pressão Arterial no Adulto ................................................................................ – 35 
3 
 
H 4 – Técnica de Verificação da Temperatura Axilar no Adulto .......................................................................... – 36 
H 5 – Técnica de Verificação da Dor .................................................................................................................... – 37 
H 6. – Terminologias Específicas dos SSVV ..........................................................................................................– 38 
I 1 – Técnica de Limpeza Concorrente ................................................................................................................. – 38 
I 2 – Técnica de Limpeza Terminal ....................................................................................................................... – 39 
J – Técnica de Mudança de Decúbito .................................................................................................................. – 40 
K – Técnica de Contenção Física / Mecânica ....................................................................................................... – 43 
L – Técnica de Transporte do Paciente ................................................................................................................ – 45 
M – Técnica de Curativo de Cateter Venoso Central Simples ............................................................................. – 46 
N 1 – Feridas e Curativos ..................................................................................................................................... – 47 
N 2 – Tipos de Cicatrização .................................................................................................................................. – 50 
N 3 – Prevenção e Tratamento de Lesão por Pressão ......................................................................................... – 51 
N 4 – Plano de Trabalho da Equipe de Enfermagem ........................................................................................... – 52 
N 5 – Avaliação da Lesão por Pressão ................................................................................................................. – 53 
N 6 – Escore de Avaliação de Intensidade de Dor (escala de faces; visual analógica ou numérica) ................... – 54 
N 7 – Tratamento de Lesão por Pressão .............................................................................................................. – 55 
N 8 – Coberturas Mais Utilizadas......................................................................................................................... – 56 
N 9 - Técnica de Limpeza da Ferida ..................................................................................................................... – 59 
O – Técnica de Retirada de Pontos Cirúrgicos ..................................................................................................... – 60 
P – Técnica de Tricotomia Cirúrgica .................................................................................................................... – 62 
Q – Medidas de Conforto e Segurança do Paciente ............................................................................................ – 63 
R – Tipos de Nutrição .......................................................................................................................................... – 65 
R 1. – Administração de Dieta Via Oral com Auxílio ............................................................................................ – 65 
R 2. – Administração de Dieta Via Sonda Nasogástrica ....................................................................................... – 65 
R 3. – Administração de Dieta Via Sonda Nasoenteral ........................................................................................ – 67 
R 4. – Administração de Dieta Via Gastrostomia ................................................................................................. – 69 
S – Cuidados com a Pele ao Redor da Gastrostomia ........................................................................................... – 69 
T – Administração de Dieta Via Parenteral .......................................................................................................... – 70 
U 1 – Passagem de Cateter Vesical de Alívio no Homem .................................................................................... – 71 
U 2 – Passagem de Cateter Vesical de Alívio na Mulher ..................................................................................... – 72 
U 3 – Cateterismo Vesical de Demora Masculino ............................................................................................... – 73 
U 4. – Cateterismo Vesical de Demora Feminino ................................................................................................ – 75 
U 5 – Instalação de Dispositivo Urinário Externo Masculino – Uripen ................................................................ – 77 
U 6 – colocação e Retirada de Comadre .............................................................................................................. – 78 
U 7. – Colocação e Retirada de Papagaio ............................................................................................................ – 78 
V 1 – Coleta de Escarro para Exame Bacterioscopico ou Cultura ........................................................................ – 79 
V 2 – Coleta de Aspirado Traqueal ...................................................................................................................... – 80 
V 3 – Coleta de Swab Nasofaringeo ..................................................................................................................... – 81 
V 4 – Coleta de Fezes para Exame Parasitológico (EPF) ...................................................................................... – 83 
V 5 – Coleta de Fezes para Cultura (Coprocultura) ............................................................................................. – 84 
V 6 – Coleta de Swab Retal .................................................................................................................................. – 84 
V 7 – Coleta de Sangue Venoso ........................................................................................................................... – 85 
 Anexo 1 – Identificação dos Tubos de Coleta ........................................................................................ – 86 
V 8 – Coleta de Hemoculturas ............................................................................................................................. – 86 
V 9 – Coleta de Urina Tipo 1 e Urocultura – Sexo Feminino e Masculino ........................................................... – 88 
V 10 – Coleta de Urina por Cateterização Vesical de Demora ............................................................................. – 89 
V11 – Coleta de Urina – Proteinúria de 24 horas ................................................................................................ – 90 
X 1 – Administração de Oxigênio por Cateter Tipo Óculos .................................................................................. – 91 
X 2 – Administração de Oxigênio por Máscara de Venturi .................................................................................. – 93 
4 
 
X 3 – Realização de Nebulização / Inalação ......................................................................................................... – 94 
W 1 – Aspiração de Orofaringe ........................................................................................................................... – 95 
W 2 – Aspiração Nasofaringe .............................................................................................................................. – 95 
W 3 – Aspiração Traqueal .................................................................................................................................... – 96 
W 4 – Cuidados com a Traqueostomia ................................................................................................................ – 98 
Z – Troca da Bolsa de Estomia .............................................................................................................................– 99 
Z 1 – Tipos de Estomia ....................................................................................................................................... – 100 
Z 2 – Tipos de Bolsa de Karaya .......................................................................................................................... – 101 
AA – Lavagem Intestinal .................................................................................................................................... – 101 
AA.1. – Enteroclisma ......................................................................................................................................... – 101 
AA.2. – Clister ou Enema ................................................................................................................................... – 102 
BB – Balanço Hídrico ......................................................................................................................................... – 103 
CC – Verificação da Glicemia Capilar ................................................................................................................. – 105 
DD – Cuidados Pós Morte (Óbito) ..................................................................................................................... – 105 
EE – Procedimento Frente à Ocorrência de Acidente do Trabalho ................................................................... – 108 
FF –Administração Segura de Medicamentos ................................................................................................... – 110 
FF.1. – Administração de Medicação Via Oral (VO) ........................................................................................... – 110 
FF.2. – Administração de Medicação Via Sublingual (SL) .................................................................................. – 111 
FF.3. – Administração de Medicação Via Cateter Oro / Nasogástrico e Oro / Nasoenteral .............................. – 112 
FF.4. – Administração de Medicação Via Auricular / Otológica ........................................................................ – 113 
FF.5. – Administração de Medicação Via Ocular / Oftálmica ............................................................................ – 114 
FF.6. – Administração de Medicação Via Nasal (NS) ......................................................................................... – 115 
FF.7. – Administração de Medicação Via Vaginal (VG) ...................................................................................... – 116 
FF.8. – Administração de Medicação Via Retal (VR) .......................................................................................... – 117 
FF.9. – Administração de Medicação Via Subcutânea (SC) ................................................................................ – 118 
FF.10. – Administração de Medicação Via Intradérmica (ID) ............................................................................ – 119 
FF.11. – Administração de Medicação Via Intramuscular (IM) .......................................................................... – 120 
 Figura 1 - Região Deltoidea .................................................................................................................. – 122 
 Figura 2 - Região Glútea ....................................................................................................................... – 123 
 Figura 3 - Região Vasto Lateral ............................................................................................................ – 123 
 Figura 4 - Região Vento Glútea (Rochester) ......................................................................................... – 124 
 Figura 4 – Técnica em Z ........................................................................................................................ – 124 
FF.12. – Administração de Medicação Via Tópica ou Cutânea .......................................................................... – 125 
FF.13. – Administração de Medicação Via Endovenosa (EV ou IV) ................................................................... – 126 
FF. 13.1 - Materiais para Punção Venosa ............................................................................................. – 129 
FF. 13.2 – Técnica para Preparação de Injeções .................................................................................. – 133 
FF. 13.3 – Regiões para Punção Venosa Periférica .............................................................................. – 135 
GG.1. – Curativo na inserção do PICC (Cateter Venoso Central de Inserção Periférica) ................................... – 136 
GG.2. – Curativo em Cateter Venoso Central .................................................................................................... – 138 
HH.1. – Higiene Oral com Escova e Creme Dental com Auxílio ......................................................................... – 141 
HH.2. – Higiene Ocular ...................................................................................................................................... – 142 
HH.3. – Higiene do Couro Cabeludo .................................................................................................................. – 142 
HH.4. – Banho de Aspersão com Auxílio ........................................................................................................... – 144 
HH.5. – Banho no Leito ...................................................................................................................................... – 145 
II – Cuidados com Dreno de Tórax ..................................................................................................................... – 148 
JJ – Aplicação de Calor e Frio ............................................................................................................................. – 150 
LL – Eletrocardiograma em Repouso ................................................................................................................. – 151 
MM – Terminologias de Enfermagem ............................................................................................................... – 153 
17 - Referências Bibliográficas ........................................................................................................................... – 156 
5 
 
1- AGRADECIMENTOS 
 
À Deus 
Nessa minha caminhada tive a presença constante de Deus a me apoiar e orientar em todos os momentos 
de minha vida. Palavras são incapazes de expressar a Deus, a gratidão que existe em meu coração por todo 
bem que fez e ainda fará por mim e minha família, pois sem Ti, nada somos, e nada podemos. DEUS, obrigada! 
 
Aos Mestres 
Ensinar é crer, acreditar que se pode contribuir para a formação de um caráter: é compartilhar de sua 
própria existência. 
Agradeço ao meus Mestres, pela amizade, pelas lições de amor, pela orientação constante, pela dedicação 
e renúncias pessoais, por repartirem suas experiências de vida ou pelo simples convívio, indicando e auxiliando 
num caminho a ser trilhado. 
 
Aos Pacientes 
Agradeço a todos aqueles que, confiantes, se entregaram às minhas mãos, guardando o recato de minhas 
limitações. 
 
Aos que Amo 
A meus pais, que me deram à vida e me ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado! 
Ao meu esposo, que entende minhas ausências, aceita minhas omissões, compartilha de minhas lágrimas 
e sorrisos, pois seu amor, estímulo e carinho foram às armas desta vitória. Obrigada! 
 
 
2- DEDICATÓRIA 
 
Dedico aos que realmente querem aprender a ser um bom profissional de enfermagem. Para ser um bom 
profissional de Enfermagem é necessário gostar de gente, de pele, de toque... 
Trabalhar com Enfermagemé amar ao próximo como a si mesmo e, por um momento, se deixar de lado 
para servir ao outro. É cuidar sim, mas, mais que isso, é se profissionalizar em benefício da vida. Um pouco 
educadores, um pouco psicólogos, e tudo mais que é necessário para lidar com gente: paciência, força, atenção, 
amor, compreensão, tempo, boa vontade, responsabilidade, caráter, empatia etc. Humanos ou Anjos daqueles 
que ficam espalhados por corredores com o propósito de reconstruir vidas. Seres admiráveis na sabedoria 
requerida para conciliar simplicidade, esperteza e versatilidade. 
Ser profissional de Enfermagem é ver gente entrando e gente saindo, gente cansada e gente sorrindo, gente 
que nasce, gente que sofre, gente que sobrevive e gente que morre...São mãos que trabalham, mãos que 
pesquisam, mãos que ajudam, mãos que confiam. 
Gente que cuida de gente, mas que também é gente em favor da vida... Assim somos nós! 
 
 
3- BIOGRAFIA 
 
Apostila Elaborada pela Enfermeira e Docente Luciene Aparecida dos Santos Cardoso Ackel em 2019. 
❖ MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção pela Faculdade INESP Instituto Nacional de Ensino e 
Pesquisa – Novembro/2020; 
❖ Pós-Graduada em Prevenção e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde pela UNIFESP 
– Universidade Federal de São Paulo – Setembro/2016; 
❖ Pós-Graduada em Enfermagem do Trabalho pela UCDB – Universidade Católica Dom Bosco – 
Agosto / 2015; 
❖ Pós-Graduada em Docência em Ensino Superior pela UBC – Universidade Braz Cubas – Março/2014; 
❖ Graduada pela UNIFATEA – Centro Universitário Teresa D’Ávila – Dez/ 2010. 
E-mail: enf.lucienecardoso@hotmail.com 
 
 
4- PRIMEIRAS ORIENTAÇÕES 
 
4.1 A POSTURA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM 
 
Cabe ao profissional não só obter conhecimento teórico e prático na área escolhida, como também 
desenvolver e manter o perfil a aparência adequadas à profissão escolhida. 
6 
 
 
Devemos manter: 
● Cabelos presos, pouca maquiagem, pouco perfume e unhas curtas e esmalte de cores claras; 
● Barba e bigode aparados ou retirados; 
● Uniforme limpo (evitando o uso deste fora do ambiente hospitalar); 
● Avental branco manga longa, comprimento no joelho (bordar somente o nome); 
● Não usar roupas transparentes, decotadas e curtas no ambiente de trabalho; 
● Camisa ou camiseta branca sem detalhes; 
● Calça branca sem detalhes; 
● Sapato branco, solado de borracha (sem cadarço e sem costura); 
● Proibido o uso de adornos (anel, aliança, pulseira, corrente, piercing visível); 
● Manter rigorosa higiene pessoal; 
● Utilizar comunicação clara, com tom de voz adequado; 
● A comunicação sobre o cliente deve restringir-se apenas à esfera profissional; 
● Evitar fumar após colocação do uniforme; 
● Manter o calendário vacinal atualizado. 
 
 
4.2 MATERIAL DE BOLSO 
 
✔ Necessérie média (cores neutras = transparente); 
✔ Canetas azul e preta; 
✔ Bloco pequeno para anotação; 
✔ Lápis e borracha; 
✔ Tesoura com ponta arredondada; 
✔ Garrote fino 30 cm; 
✔ Régua 15 cm; 
✔ Termômetro digital; 
✔ Óculos de proteção; 
✔ Máscara N95 (somente para o estágio); 
✔ Esfigmomanômetro + Estetoscópio; 
✔ Relógio “Lapela” com ponteiro de segundos. 
 
IMPORTANTE: Identifique todos os materiais. 
 
 
5- HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 
 
 A enfermagem é a arte em que se pode desenvolver uma técnica para prestar um cuidado adequado e 
com qualidade. Uma ciência em que os princípios fundamentais do cuidado de enfermagem relacionam-se ao 
conhecimento de outras ciências. 
 Na Idade Média, existiam locais para o tratamento de doentes, esses locais eram sujos e sem ventilação. 
Os cuidados eram prestados por mulheres de moral duvidosas e leigas. Essas mulheres acreditavam que 
cuidando dos doentes, conseguiriam salvação e cura espiritual. As irmãs de caridade também prestavam 
cuidados sem preparo técnico e de forma empírica (é um fato que se apoia somente em experiências vividas, 
na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos). 
 A enfermagem teve início no séc. XIX com FLORENCE NIGHTGALE, nascida em 12 de maio de 
1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses, queria liberdade para escolher sua profissão. Somente aos 31 
anos de idade conseguiu a autorização dos seus pais para trabalhar em uma instituição de irmãs de caridade, 
na Alemanha. Após esse período foi trabalhar em uma instituição dirigida por irmãs de caridade de São Vicente 
de Paulo, em Paris. 
 Em 1854, a Inglaterra, França e Turquia declaram guerra à Rússia: é a guerra de Crimeia. Florence 
partiu com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais. A mortalidade decresce de 
40% para 2%. 
 Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela será imortalizada como a “Dama da Lâmpada", 
porque de lamparina na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. 
7 
 
 Após a Guerra da Crimeia, Florence funda em 1860 uma escola de Enfermagem no Hospital Saint 
Thomas, que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A 
disciplina era rigorosa, bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. 
 A escola era formada de mulheres ricas (ladies nurses), que custeavam seus próprios estudos e 
supervisionavam os cuidados e o ensino de Enfermagem, e por mulheres pobres (nurses), que recebiam 
formação gratuita e salário para trabalhar com o cuidado diretos ao cliente. O curso de um ano de duração, 
consistia em aulas diárias ministradas por médicos, à princípio cabendo a eles decidir quais das suas funções 
poderia colorar nas mãos das enfermeiras. 
 Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino da Enfermagem. 
 Comemora-se o dia do Enfermeiro no dia do nascimento de Florence, 12 de maio. 
 
5.1 HISTÓRIA DA ENFERMAGEM NO BRASIL 
 
 A profissão surge como uma prestação de cuidados aos doentes, realizada por um grupo formado na 
sua maioria por escravos que naquela época trabalhavam nos domicílios e pelos padres jesuítas. 
 Desde o início da colonização, foi incluída a abertura das Santas Casas de Misericórdia, que tiveram 
início em Portugal. No que diz respeito à saúde do povo brasileiro, merece destaque o trabalho do Padre José 
de Anchieta, ele não se limitou ao ensino de ciências e catequese. Atendia aos necessitados, exercendo 
atividades de médico e enfermeiro. 
 
5.2 PERÍODO DE ANNA NERY. 
 
 Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Anna Justina Ferreira (Ana Neri - Mãe da Enfermagem 
Brasileira), na cidade de Cachoeira, na Província da Bahia. Casou-se com Isidoro Antônio Nery, enviuvando 
aos 30 anos. 
 Seus 2 filhos, um médico militar e um oficial do exército, são convocados a servir a Pátria durante a 
Guerra Brasil - Paraguai (1864-1870). 
 Não querendo ficar longe de seus filhos, Anna Nery escreve ao Presidente da Província, colocando-se 
à disposição de sua Pátria. Em 15 de agosto, parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos também 
lutavam. Lá, improvisa hospitais para o atendimento dos feridos de guerra. 
 Após 5 anos, retorna ao Brasil, e é condecorada pelo governo imperial. Anna Nery faleceu no Rio de 
Janeiro a 20 de maio de 1880. 
 
5.3 PRIMEIRAS ESCOLAS DE ENFERMAGEM NO BRASIL 
 
✔ Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, fundada em 1890, dirigida por enfermeiras diplomadas. 
✔ Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro, fundada em 1916, com um curso de socorrista, para atender 
às necessidades prementes da 1ª a Guerra Mundial. 
✔ Escola Anna Nery. Os cursos foram iniciados em 19 de fevereiro de 1923, com 14 alunas. Instalou-se 
pequeno internato próximo ao Hospital São Francisco de Assis (Escola modelo). 
✔ Escola de Enfermagem Carlos Chagas, (1933), 1ª a funcionar fora da Capital da República, em Minas 
Gerais. 
✔ Escola Paulista de Enfermagem, fundada em 1939, pela as FranciscanasMissionárias de Maria, foi a 
pioneira da renovação da Enfermagem na Capital Paulistana. 
✔ Escola de Enfermagem da USP (1944). 
 
5.4 ENFERMAGEM NOS NOSSOS DIAS 
 
 A enfermagem vê as pessoas como seres totais (olhar holístico), que possuem família, cultura, têm 
passado e futuro, crenças e valores que influenciam nas experiências de saúde e doença. Contudo, a 
enfermagem é uma ciência humana não podendo estar limitada à utilização de conhecimento relativo às 
ciências naturais. A enfermagem lida com seres humanos, que apresentam comportamentos peculiares 
construídos a partir de valores, princípios, padrões culturais e experiências que não podem ser questionados e 
tão pouco considerados como elementos separados. 
 A enfermagem tem-se desenvolvido num tipo "particular" de conhecimento. É frequente, na 
enfermagem, as enfermeiras depararem-se com situações que requerem ações e decisões para as quais não há 
respostas científicas. Em várias situações outras formas de conhecimento provêm da sua própria experiência 
como pessoas e compreensão. 
8 
 
 O que caracteriza o exercício de enfermagem é o fato de que ele engloba outros padrões de 
conhecimento, além do empírico, inclui aspectos que refletem crenças e valores. A pessoa da enfermeira, as 
pessoas com quem interage, assim como os conhecimentos próprios que resultam da arte de enfermagem, são 
também incluídos. A enfermagem apropria-se de conhecimentos de outras áreas. 
 Existe um grande desenvolvimento da enfermagem quer em termos humanos, quer em termos técnicos, 
pois durante a sua formação base, a enfermeira tem de aprender um elevado número de técnicas, 
procedimentos, ter elevados conhecimentos de farmacologia, pois para além de conhecer os fármacos, tem de 
saber como administra-los, o que nem sempre é fácil, tem acima de tudo de saber movimentar-se em vários 
ramos. 
 
 
6- DIREITOS DO PACIENTE / CLIENTE 
 
✔ A Política de Direitos dos Pacientes e Familiares está 
baseada na Lei Estadual nº 10.241, de 17 de março de 1999, 
que dispõe sobre os direitos dos usuários dos serviços e das 
ações de saúde no Estado de São Paulo; na Lei Federal nº 
8.060, de 13 de julho de 1990, que promulga o Estatuto da 
Criança e do Adolescente e na Lei nº 10.741, de outubro de 
2003, que promulga o Estatuto do Idoso; na Lei 10.406, de 
Janeiro de 2002 que instituiu o Código Civil; e na Constituição 
Federal de 1988. 
 
● Ter atendimento digno, atencioso e respeitoso, sem 
preconceito de raça, credo, cor, idade, sexo ou diagnóstico, por parte de todos os profissionais de saúde 
em local digno e adequado; 
● Ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à 
saúde ou qualquer forma desrespeitosa e preconceituosa; 
● Identificar os profissionais pelo crachá, com nome completo, função e cargo e o nome da instituição, 
que deverá ser mantido em local visível; 
● A receber informações claras, objetivas e compreensíveis, adaptadas à sua condição cultural, sobre 
ações diagnósticas, terapêuticas e anestésicas; suas possíveis consequências; duração do tratamento; 
exames e condutas; riscos e benefícios; 
● A consentir ou recusar de forma livre e voluntária, após esclarecimentos e adequada informação os 
procedimentos diagnósticos ou terapêuticos a serem realizados no seu tratamento. Quando ocorrem 
alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa pela qual o consentimento foi dado, este 
deverá ser renovado. Nos casos da incapacidade de manifestação consciente do paciente, este deverá 
ser legalmente representado; 
● De revogar o consentimento anterior a qualquer instante, por decisão livre, consciente e esclarecida, 
sem sanções morais ou legais; 
● De ter uma segunda opinião médica com profissional de sua confiança; 
● De ter prontuário elaborado de forma legível e de consultá-lo de acordo com a legislação vigente, com 
observação ao Código de Ética Médica e normas estabelecidas pelo Hospital. O prontuário deve incluir 
o conjunto de documentos e informações padronizadas sobre o histórico do paciente, princípios e 
evolução da doença, condutas terapêuticas e demais anotações clínicas; 
● De receber as receitas com o nome genérico do medicamento e não o código. As receitas devem ser 
digitadas ou ter caligrafia legível, além da assinatura e do carimbo com o número do registro do 
respectivo Conselho Profissional; 
● De receber, quando solicitar, toda e qualquer informação sobre os medicamentos que lhe serão 
administrados; 
● À segurança e integridade física, respeitados os recursos e procedimentos de segurança estabelecidos 
e as instalações do Hospital; 
● Ao acesso às suas despesas particulares; 
● De ter resguardado o sigilo médico, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública; 
● A manter sua privacidade, com atendimento em lugar adequado e conduta profissional que resguarde 
esta privacidade; 
9 
 
● De receber visitas de amigos e parentes em horários que não comprometam as atividades dos 
profissionais que atuam no serviço, de acordo com as normas e regulamentos do Hospital, bem como 
não os receber mediante expressa manifestação de vontade ou por ordem médica; 
● Quando, criança ou adolescente, a permanência, em tempo integral, de um dos pais ou responsável 
durante o tratamento em regime de internação, o nome do pai/mãe ou acompanhante autorizado, 
deverá ser de conhecimento da equipe profissional, sendo registrado em seu prontuário; 
● Quando idoso, com 60 anos ou mais, ao atendimento preferencial, respeitadas situações de 
urgência/emergência, com direito a acompanhante. O nome do acompanhante deverá ser de 
conhecimento da equipe profissional, registrado em seu prontuário; 
● De ter respeitada sua crença espiritual e religiosa e de receber ou recusar assistência moral, psicológica, 
social e religiosa; 
● A ser esclarecido se o tratamento ou diagnóstico é experimental ou faz parte de pesquisa; 
● A uma morte digna e serena, podendo opinar ele próprio (desde que lúcido) ou responsável legal, por 
local ou acompanhamento e ainda, se quer ou não o uso de tratamentos dolorosos e extraordinários 
para prolongar a vida, devendo ser realizado consentimento esclarecido de recusa de 
tratamento/procedimento, bem como a informação ser devidamente registrada e fundamentada pelo 
médico responsável em prontuário diariamente, conforme disposição do Código de Ética Médica; 
● À dignidade e respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou responsáveis devem ser avisados 
imediatamente após o óbito; 
● De não ter nenhum órgão retirado de seu corpo sem sua prévia autorização, ou de seu responsável 
legal, nos casos de comprovada incapacidade de manifestação de vontade do paciente; 
● De ter acesso às informações qualitativas do sangue, nos casos em que a transfusão for necessária; 
● De ser informado sobre todos os direitos acima, sobre as normas e regulamentos do Hospital e sobre 
como se comunicar com as autoridades e lideranças do Hospital para obter informações, 
esclarecimentos de dúvidas e apresentação de reclamações. 
 
 
7- ALGUNS DIREITOS DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM: 
 
7.1 RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017 
 
 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
 A Enfermagem é comprometida com a produção e gestão do cuidado prestado nos diferentes contextos 
socioambientais e culturais em resposta às necessidades da pessoa, família e coletividade. 
 O profissional de Enfermagem atua com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais, 
técnico-científico e teórico-filosófico; exerce suas atividades com competência para promoção do ser humano 
na sua integralidade, de acordo com os Princípios da Ética e da Bioética, e participa como integrante da equipe 
de Enfermagem e de saúde na defesa das Políticas Públicas, com ênfase nas políticas de saúde que garantama 
universalidade de acesso, integralidade da assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, 
participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde. 
 O cuidado da Enfermagem se fundamenta no conhecimento próprio da profissão e nas ciências 
humanas, sociais e aplicadas e é executado pelos profissionais na prática social e cotidiana de assistir, 
gerenciar, ensinar, educar e pesquisar. 
 
 CAPÍTULO I – DOS DIREITOS 
Art. 1º - Exercer a Enfermagem com liberdade, segurança técnica, científica e ambiental, autonomia, e ser 
tratado sem discriminação de qualquer natureza, segundo os princípios e pressupostos legais, éticos e dos 
direitos humanos. 
Art. 2º - Exercer atividades em locais de trabalho livre de riscos e danos e violências física e psicológica à 
saúde do trabalhador, em respeito à dignidade humana e à proteção dos direitos dos profissionais de 
enfermagem. 
Art. 3º - Apoiar e/ou participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do exercício da cidadania 
e das reivindicações por melhores condições de assistência, trabalho e remuneração, observados os parâmetros 
e limites da legislação vigente. 
Art. 4º - Participar da prática multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar com responsabilidade, 
autonomia e liberdade, observando os preceitos éticos e legais da profissão. 
Art. 5º - Associar-se, exercer cargos e participar de Organizações da Categoria e Órgãos de Fiscalização do 
Exercício Profissional, atendidos os requisitos legais. 
10 
 
Art. 6º - Aprimorar seus conhecimentos técnico-científicos, ético-políticos, socioeducativos, históricos e 
culturais que dão sustentação à prática profissional. 
Art. 7º - Ter acesso às informações relacionadas à pessoa, família e coletividade, necessárias ao exercício 
profissional. 
Art. 8º - Requerer ao Conselho Regional de Enfermagem, de forma fundamentada, medidas cabíveis para 
obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no exercício profissional ou que atinja a 
profissão. 
Art. 9º - Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, de forma fundamentada, quando impedido de 
cumprir o presente Código, a Legislação do Exercício Profissional e as Resoluções, Decisões e Pareceres 
Normativos emanados pelo Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem. 
Art. 10 - Ter acesso, pelos meios de informação disponíveis, às diretrizes políticas, normativas e protocolos 
institucionais, bem como participar de sua elaboração. 
Art. 11 - Formar e participar da Comissão de Ética de Enfermagem, bem como de comissões interdisciplinares 
da instituição em que trabalha. 
Art. 12 - Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício 
profissional. 
Art. 13 - Suspender as atividades, individuais ou coletivas, quando o local de trabalho não oferecer condições 
seguras para o exercício profissional e/ou desrespeitar a legislação vigente, ressalvadas as situações de urgência 
e emergência, devendo formalizar imediatamente sua decisão por escrito e/ou por meio de correio eletrônico 
à instituição e ao Conselho Regional de Enfermagem. 
Art. 14 - Aplicar o processo de Enfermagem como instrumento metodológico para planejar, implementar, 
avaliar e documentar o cuidado à pessoa, família e coletividade. 
Art. 15 - Exercer cargos de direção, gestão e coordenação, no âmbito da saúde ou de qualquer área direta ou 
indiretamente relacionada ao exercício profissional da Enfermagem. 
Art. 16 - Conhecer as atividades de ensino, pesquisa e extensão que envolvam pessoas e/ou local de trabalho 
sob sua responsabilidade profissional. 
Art. 17 - Realizar e participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão, respeitando a legislação vigente. 
Art. 18 - Ter reconhecida sua autoria ou participação em pesquisa, extensão e produção técnico-científica. 
Art. 19 - Utilizar-se de veículos de comunicação, mídias sociais e meios eletrônicos para conceder entrevistas, 
ministrar cursos, palestras, conferências, sobre assuntos de sua competência e/ou divulgar eventos com 
finalidade educativa e de interesse social. 
Art. 20 - Anunciar a prestação de serviços para os quais detenha habilidades e competências técnico-científicas 
e legais. 
Art. 21 - Negar-se a ser filmado, fotografado e exposto em mídias sociais durante o desempenho de suas 
atividades profissionais. 
Art. 22 - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal 
ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade. 
Art. 23 - Requerer junto ao gestor a quebra de vínculo da relação profissional/usuários quando houver risco à 
sua integridade física e moral, comunicando ao COREN e assegurando a continuidade da assistência de 
Enfermagem. 
 
 
8- METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE 
 
 Seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente, estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde 
(OMS) e preconizadas pela Joint Commisssion International (JCI): 
 
 META 1 – IDENTIFICAÇÃO CORRETA DOS PACIENTES 
 Identificar corretamente cada paciente atendido no hospital é o primeiro passo para uma assistência 
segura. Utilizamos dois identificadores: nome completo e data de nascimento. 
 
 META 2 – COMUNICAÇÃO EFETIVA 
 Uma assistência segura depende de uma comunicação eficaz entre os profissionais de saúde e entre 
setores, garantindo de forma oportuna, completa e clara, a transmissão de informações que irão favorecer a 
continuidade do cuidado. 
 
 
 
11 
 
 META 3 – MELHORAR A SEGURANÇA DOS MEDICAMENTOS DE ALTA 
VIGILÂNCIA 
 Erros de medicação representam uma ameaça à segurança dos pacientes. Medicações de Alta 
Vigilância são assim consideradas por representarem um risco ainda maior se administradas de forma 
equivocada. Estes medicamentos precisam ser gerenciados de maneira diferenciada dos demais, contemplando 
o processo de armazenamento, prescrição, dispensação, administração e monitoramento dos efeitos após 
administração. Usa-se o conceito dos “5 certos” para a administração de medicações: 
1) Paciente certo – confirmar a identidade do paciente; 
2) Medicamento certo – o medicamento separado e preparado é o que realmente foi prescrito; 
3) Dose certa – o cálculo da dosagem foi refeito para confirmar os valores prescritos; 
4) Via certa – a via de administração está correta; 
5) Horário certo – o horário de administração do medicamento está correto. 
 
 META 4 – CIRURGIA SEGURA 
 A Organização Mundial da Saúde estabeleceu diretrizes para promover a segurança durante 
procedimentos cirúrgicos, definindo etapas e responsabilidades para toda equipe multiprofissional. O objetivo 
é garantir que o procedimento correto, seja feito no paciente correto, no local correto, com todos os recursos 
necessários disponíveis. Para tanto, há um conjunto de ações realizadas, desde o agendamento cirúrgico até o 
período pós-operatório. 
 
 META 5 - REDUÇÃO DO RISCO DE INFECÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS 
EM SAÚDE 
 A prevenção e o controle de infecções são grandes desafios na maioria das instituições de saúde. A 
principal atividade para a prevenção e eliminação de infecções é a higiene adequada das mãos. As diretrizes 
de higiene das mãos baseadas em evidências estão disponíveis na Organização Mundial da Saúde (OMS), nos 
Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e em várias outras organizações 
nacionais e internacionais. 
 Adere-se aos “5 momentos para higiene das mãos”: 
1. Antes de tocar no paciente; 
2. Antes de realizar procedimentos; 
3. Após o risco de exposição a fluídos corporais; 
4. Após o contato com o paciente; 
5. Após o contato com áreas próximas a ele. 
 
 META 6 – PREVENÇÃO DE DANOS DECORRENTES DEQUEDAS 
 Quedas em ambientes hospitalares podem causar danos aos pacientes. Deve-se avaliar individualmente 
todos os pacientes e identificar aqueles que apresentam uma propensão maior a sofrerem quedas, em função 
das condições clínicas atuais ou de fatores predisponentes. Diante do risco identificado, os profissionais 
adotam medidas preventivas e orientam pacientes e acompanhantes. Além disso, o ideal é um ambiente 
hospitalar que visa minimizar os riscos, disponibilizando mobiliários adequados e estrutura física planejada. 
 
 
 
12 
 
9- FUNÇÕES DO HOSPITAL 
 “O Hospital é parte integrante de uns sistemas coordenados de saúde, cuja função é dispensar à 
comunidade completa assistência médica, preventivas e curativas, incluindo serviços extensivos à família em 
seu domicílio e ainda um centro de formação dos que trabalham no campo da saúde e para as pesquisas 
biossociais”. (Organização Mundial da Saúde) 
 
9.1 OBJETIVO DO HOSPITAL 
 
✔ PREVENTIVA - Principalmente nos ambulatórios, onde os pacientes retornem após à alta para controle. 
A Prevenção consiste: Vigilância materno-infantil; vigilância no crescimento normal da criança e 
adolescente; controle as doenças transmissíveis e prevenção da invalidez mental e física. 
✔ EDUCATIVA - Através da educação sanitária e prática da saúde pública visando o paciente, a família e 
a comunidade. Sob o ponto de vista de formação e aperfeiçoamento de profissionais de saúde, como o 
campo de ensino a fim de formar pessoal médico e para médico, pois, e onde se colocam em pratica os 
conhecimentos teóricos e inovações relacionadas com a saúde e também com o objetivo de melhorar o 
padrão de atendimento nos locais de saúde. 
✔ PESQUISA - O hospital serve de campo para a pesquisa cientifica relacionada à saúde. 
✔ REABILITACAO - O hospital faz através do diagnóstico precoce utilizando os cuidados clínicos, 
cirúrgicos e especiais por meios dos quais os pacientes adquirem condições de retornar ao seu meio e suas 
atividades. 
✔ CURATIVA - A função a qual o Brasil faz como função principal. Tratamento de qualquer natureza. 
 
9.2 CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS: 
 
 9.2.1 SEGUNDO TRATAMENTO 
✔ GERAL - E o hospital destinado a atender pacientes portadores de doenças das várias especialidades 
médicas. Poderá ser restrito a um grupo etário (hospital infantil); a determinada camada da população 
(hospital militar); ou a finalidade específica como hospital de ensino. 
✔ ESPECIAL OU ESPECIALIZADA - Limita-se a atender pacientes necessitados da assistência de 
determinada especialidade médica. Ex. Hospital do Câncer. 
 
 9.2.2 SEGUNDO O NÚMERO DE LEITOS 
✔ PEQUENO PORTE - E o hospital que possui capacidade normal até 50 leitos; 
✔ MÉDIO PORTE - E o hospital que possui capacidade normal de 50 a 150 leitos; 
✔ GRANDE PORTE - E o hospital que possui capacidade normal de 150 a 500 leitos; 
✔ EXTRA OU ESPECIAL - E o hospital que possui capacidade de acima de 500 leitos. 
 
 9.2.3 SEGUNDO A CONSTRUÇÃO 
✔ MONOBLOCO - oferece serviços concentrados em uma única edificação. Ex. Hospital das Clínicas 
em SP, primeiro da América Latina. 
✔ PAVILHONAR - dividem os serviços em prédios isolados de pequeno porte, interligados ou não. 
Ex. Centro Especializado em Reabilitação Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti; 
✔ MULTIBLOCO - serviços distribuídos em edificações de médio ou grande porte, interligados ou 
não; 
✔ HORIZONTAL - estrutura predominantemente disposta na horizontal; 
✔ VERTICAL - apresenta estrutura principalmente na dimensão vertical. 
 
 9.2.4 TIPO DE ENTIDADE MANTENEDORA 
✔ PÚBLICO - sustentados por recursos provenientes da arrecadação de impostos e patrocinados pelo 
governo federal, estadual ou municipal. 
✔ PRIVADO - operam c/ finalidade de obter lucros, sendo em sua maioria financiados por médicos e 
outros indivíduos. 
✔ ESCOLA - são mantidos por uma universidade à qual estejam vinculados. 
✔ FILANTRÓPICOS - entidade particular e não lucrativa, que destina uma percentagem de seus 
rendimentos para assistência gratuita a pacientes sem recursos ou cobertura de saúde Exs: Santa Casa 
e Santa Marcelina. 
13 
 
 
 9.2.5 LOCALIZAÇÃO 
 O hospital deve ser instalado em local de fácil acesso e livre da agitação e do barulho. 
 
 9.2.6 ORGANIZAÇÃO 
 A organização do hospital depende de vários fatores como: Forma jurídica da instituição; complexidade; 
vinculação com a universidade e classificação. O hospital e composto pelos seguintes serviços: 
✔ SERVICOS MEDICOS: Dirigido pelo Diretor Clínico e constituído pelo Corpo Clínico. 
✔ SERVICOS MEDICOS AUXILIARES: Dirigido por chefia própria. 
✔ SERVICOS TÉCNICOS: Dirigidos por chefias próprias. 
● Clínica Médica; Clínica Cirúrgica; Clínica Pediátrica; Clínica Especializada; Laboratório de Análise; 
Raios-X; 
● Anestesia; Fisioterapia; Anatomia Patológica; Banco de Sangue; Serviço de Enfermagem; Serviço 
de Nutrição Dietética; Serviço Social; Arquivo Médico; Estatística; Farmácia; Departamento 
Pessoal; Registro Geral; Lavanderia; 
● Serviço de Limpeza; Manutenção e Portarias. 
 
 9.2.7 EQUIPE DE SAUDE 
 É composta por um conjunto de profissionais de diversas áreas que, por meio de um trabalho integrado 
dos seus elementos e pela contribuição dos seus conhecimentos, presta assistência de saúde à população. 
 
 9.2.8 EQUIPE DE ENFERMAGEM 
✔ Enfermeiros (assistencial e administrativo); 
✔ Técnico de Enfermagem (assistencial e administrativo, quando lhe é delegado algumas funções); 
✔ Auxiliar de Enfermagem (assistencial). 
 
 
10- TERMINOLOGIA HOSPITALAR 
 
✔ MATRÍCULA / REGISTRO - E definido como a inscrição de um paciente na unidade médica 
hospitalar que o habilita ao atendimento; 
✔ ADMISSÃO - É o momento de entrada do paciente no hospital ou na unidade de internação, neste 
momento devemos dar toda atenção ao paciente, prestando-lhe todas as informações necessárias, 
realizar a entrevista e o relatório impresso de enfermagem; 
✔ INTERNAÇÃO – Considerado quando o paciente está num período superior a 24 horas ocupando 
um leito, afim de ser submetido a tratamentos clínicos, cirúrgicos ou outros tratamentos específicos. 
No processo de internação, as rotinas e os procedimentos administrativos referem-se a: admissão, 
alta, transferência e óbito; 
✔ OBSERVAÇÃO – Considerado quando o paciente fica sob vigilância e cuidados por um período 
inferior a 24 horas ocupando um leito/poltrona. 
✔ LEITO HOSPITALAR - E a cama destinada à internação de um paciente em um hospital. Não e, 
considerado leito hospitalar (cama destinada a acompanhante, camas transitórias utilizadas no 
serviço diagnostico de tratamento, cama de pré-parto, recuperação pós-anestésica e pós-
operatórios, camas instaladas no alojamento de médicos). 
✔ CENSO HOSPITALAR DIARIO - E a contagem a cada 24hora de número de leitos ocupados. 
✔ PRONTUARIO MÉDICO - E o conjunto de documentos padronizados, destinados ao registro da 
assistência prestada ao paciente desde a sua matricula a sua alta. 
✔ TRANSFERENCIA DO PACIENTE - A transferência pode ser dentro do próprio hospital de uma 
enfermaria para outra ou de um hospital para outro. 
● A unidade para onde o paciente será transferida deverá ser avisada com antecedência para se 
preparar a fim de receber o paciente; 
● O prontuário deverá estar completo e ser entregue a chefe da outra unidade; 
● O paciente deverá ser transportado de acordo com suas condições; 
● Ela deve ser anotada no censo hospitalar diário. 
✔ ALTA HOSPITALAR - E o ato médica que configura a cessação da assistência prestada ao 
paciente. 
14 
 
● Alta condicional: quando concedida ao paciente em ocasiões especiais, coma condição de que 
retorne em data estabelecida (aniversário dos filhos, Natal etc.); 
● Alta a pedido: quando há solicitação de família ou do próprio paciente(nesse caso, deve-se 
providenciar documentação isentando o hospital e os profissionais de qualquer 
responsabilidade); 
● Alta por evasão: ocorre quando há fuga ou indisciplina grave. 
✔ OBITO HOSPITALAR - Consiste na constatação médica do falecimento do paciente. 
 
 
11- PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO (POP) 
 
 A padronização em serviços de enfermagem pode apresentar resultados positivos que vão desde a 
qualificação do profissional até redução de riscos e aumento da satisfação dos usuários. Cabe à instituição 
e saúde encontrar as metodologias e as ferramentas mais indicadas para cada situação. 
 
11.1 OBJETIVOS 
 
✔ Padronizar as ações assistenciais e administrativas da equipe de enfermagem; 
✔ Organizar o processo de trabalho; 
✔ Definir responsabilidades; 
✔ Estabelecer os procedimentos para a elaboração e validação das normas e rotinas de enfermagem; 
✔ Mapear, monitorar e estabelecer os fluxos de trabalho e seus resultados; 
✔ Identificar e priorizar os problemas e suas causas; 
✔ Implementar ações preventivas e de melhoria continua permitindo alcançar melhores resultados; 
✔ Qualificar os profissionais; 
✔ Reduzir os riscos, aumento da segurança da assistência e satisfação dos usuários. 
 
11.2 TIPOS DE PROTOCOLOS 
 
 Poderão ser confeccionadas pelos enfermeiros (as) do Serviço de Educação em Enfermagem (SEE) e/ou 
pelos enfermeiros (as) das Unidades Assistências e Administrativas. 
✔ ASSISTENCIAIS; (POP) - é um documento que expressa o planejamento do trabalho repetitivo 
e tem como objetivo padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução da atividade. 
Descreve o trabalho de enfermagem a ser executado e a forma correta de fazê-lo, sendo de 
responsabilidade da gerência a organização do mesmo. 
✔ ADMINISTRATIVOS (ORGANIZAÇÃO) - são instrumentos de gestão que abordam os métodos 
para organização do trabalho, os fluxos administrativos da instituição, os processos de avaliação, 
bem como a estruturação do sistema de informação que abrange toda empresa ou serviço; 
✔ ESPECÍFICOS (CLÍNICOS) - têm foco na padronização de condutas clínicas, baseados em 
fundamentação técnica e científica, diretrizes organizacionais e políticas. 
 
 
12- DEFININDO ALGUNS TERMOS 
 
✔ LIMPEZA – É o procedimento antimicrobiano de remoção de sujidades e detritos para manter em 
estado de asseio os artigos e áreas. A limpeza constitui o núcleo de todas as ações referentes aos 
cuidados de higiene com os artigos e áreas hospitalares, sendo o primeiro passo nos procedimentos 
técnicos de desinfecção e esterilização. 
✔ DESINFECÇÃO – É o processo de destruição de agentes infecciosos em forma vegetativa, 
potencialmente patogênicos e aplicando meios físicos (vapor) e químicos (líquidos ou gasosos). A 
desinfecção normalmente se aplica a áreas e artigos semicríticos e não críticos. 
✔ ESTERILIZAÇÃO – É o processo de destruição ou eliminação total de todas as formas de 
microorganismos (vegetativos ou esporulados) por meio de agentes físico ou químicos. Exemplos: 
Autoclave (calor úmido); Estufa (calor seco); Óxido de etileno (gás); ácido peracético (líquido); 
✔ ANTISSEPSIA – consiste na utilização de produtos (microbicidas ou microbiostáticos) sobre a pele 
ou mucosa com o objetivo de reduzir os micro-organismos em sua superfície. (ANVISA). 
✔ DEGERMAÇÃO - “é a remoção de sujidades, detritos, impurezas e microbiota transitória da pele 
através do uso de sabão e detergentes sintéticos. ” (MS). 
15 
 
✔ ASSEPSIA - É o conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos 
no organismo. 
✔ INFECÇÃO HOSPITALAR – É qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e se 
manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação 
ou procedimentos hospitalares; 
✔ INFECÇÃO CRUZADA – é um termo utilizado para referir-se à transferência de microrganismos 
de uma pessoa (ou objeto) para outra pessoa, resultando necessariamente em uma infecção. 
✔ INFECÇÃO COMUNITARIA – Aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do 
paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. 
 
 
13- UNIDADE DO PACIENTE 
 
13.1 UNIDADE DE INTERNAÇÃO 
 
✔ DEFINIÇÃO: E o conjunto de elementos destinados a acomodações do paciente internado e que 
englobam facilidades adequadas a prestação de cuidados necessários a um bom atendimento. 
(Ministério da Saúde); 
✔ FINALIDADE: Proporcionar ao paciente um ambiente propicio a sua rápida recuperação. Oferecer 
a enfermagem condições que favoreçam um bom desempenho de suas funções; 
✔ COMPONENTES: Diferem de hospital para hospital, mas de uma maneira geral e composto por: 
Posto de Enfermagem, sala de serviços, sala de enfermagem, sala de utilidade, copa, enfermarias ou 
quartos, rouparia, banheiro de paciente (com chuveiro, 1 sanitário) e banheiro de funcionários. 
✔ TIPOS DE UNIDADES: São unidades médicas cirúrgicas, pediátricas, isolamento, tratamento 
intensivo, etc. 
 
13.2 UNIDADE DO PACIENTE 
 
✔ DEFINIÇÃO: E o conjunto de espaços e moveis destinados a cada paciente; 
✔ COMPONENTES: Diferem de hospital para hospital, mas basicamente, consta de: cama com 
colchão e grades de proteção, mesa de cabeceira com gavetas, uma cadeira, campainha, mesa de 
refeições, escadinha, suporte de soro, régua de oxigênio e ar comprimido. A disposição dos moveis 
deverão ser de maneira que permita boa circulação ao redor. 
 
 
 
14- ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
Objetivos: Nortear os profissionais de Enfermagem para a prática dos registros de enfermagem no prontuário do 
paciente, garantindo a qualidade das informações que serão utilizadas por toda a equipe de saúde da 
instituição 
 
14.1 FINALIDADE DOS REGISTROS 
 
✔ PARTILHA DE INFORMAÇÕES: estabelece uma efetiva comunicação entre a equipe de 
enfermagem e demais profissionais envolvidos na assistência ao paciente; 
16 
 
✔ GARANTIA DE QUALIDADE: serve como fonte de subsídios para a avaliação da 
assistência prestada (comitê interno hospitalar); 
✔ RELATÓRIO PERMANENTE: registro escrito em ordem cronológica da enfermidade de 
um paciente e dos cuidados oferecidos, desde o surgimento do problema até a alta / óbito 
/transferência hospitalar; 
✔ EVIDÊNCIA LEGAL: documento legal tanto para o paciente quanto para a equipe médica 
e de enfermagem (e outros), referente à assistência prestada. Cada pessoa que escreve no prontuário 
de um paciente é responsável pela informação ali anotada; 
✔ ENSINO E PESQUISA: os registros do paciente contêm um grande número de informações 
e podem constituir uma fonte alternativa de dados; 
✔ AUDITORIA: refere-se à análise das atividades realizadas pela equipe de enfermagem por 
meio do prontuário do paciente. 
 
14.2 FUNDAMENTOS LEGAIS DAS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
 14.2.1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Art. 5º - X – São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito 
à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
 
 14.2.2 RESOLUÇÃO COFEN N. 429/12 
 Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos 
próprios da enfermagem, independente do meio de suporte – tradicional ou eletrônico. 
 
 14.2.3 RESOLUÇÃO COFEN N. 311/07 – Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem 
 
✔ DIREITOS 
Art. 68 - Registrar no prontuário, e em outros documentos próprios da enfermagem, informações referentes 
ao processo de cuidar da pessoa. 
 
✔ RESPONSABILIDADES E DEVERES 
Art. 25 - Registrar no Prontuário do Paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. 
Art. 41 - Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a 
continuidade da assistência. 
Art. 54 - Apor onúmero e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem em assinatura, 
quando no exercício profissional. 
Art. 71 - Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. 
Art. 72 - Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva 
e completa. 
 
✔ PROIBIÇÕES 
“Art. 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada 
Art. 42 - Assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam 
assinadas por outro. ” 
 
 14.2.4 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
“Art. 368 - As declarações constantes do documento particular, escrito e assinado, ou somente assinado, 
presumem-se verdadeiras em relação ao signatário. 
Parágrafo único - Quando, todavia, contiver declaração de ciência, relativa a determinado fato, o documento 
particular prova a declaração, mas não o fato declarado, competindo ao interessado em sua 
veracidade o ônus de provar o fato. ” 
Art. 386 - O juiz apreciará livremente a fé que deva merecer o documento, quando em ponto substancial e 
sem ressalva contiver entrelinha, emenda, borrão ou cancelamento. 
Art. 371 - Reputa-se autor do documento particular: 
I. Aquele que o fez e o assinou; 
II. Aquele que, mandando compô-lo, não o firmou, porque, conforme a experiência comum, 
não se costuma assinar, como livros comerciais e assentos domésticos. 
17 
 
Art. 372 - Compete à parte, contra quem foi produzido documento particular, alegar no prazo estabelecido 
no art. 390, se lhe admite ou não autenticidade da assinatura e a veracidade do contexto; presumindo-
se, com o silêncio, que o tem por verdadeiro. 
 
 14.2.5 LEI N. 8.078/90 – CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
Art. 43 - O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações existentes em 
cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as 
suas respectivas fontes. 
 § 1º – Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem 
de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a 
cinco anos.” 
 
14.3 ANOTAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM 
 
 14.3.1 FINALIDADE 
● Estabelecer uma efetiva comunicação entre a equipe de Enfermagem e demais profissionais; 
● Fonte de subsídios para avaliação da assistência prestada e evolução do cliente; 
● Contribuir com auditoria de prontuário, pois é um documento legal; 
● Contribuir para o ensino e pesquisa. 
 
 14.3.2 O QUE NÃO FAZER 
● Não rasurar, devido seu valor legal. Em caso de engano, usar a palavra “digo”; 
● Abreviaturas que impeçam a compreensão do que foi anotado, exceto se a mesma for de 
padronização universal; 
● Entre uma e outra anotação não pular linha; 
● Utilizar expressões como: sem anormalidades, sem intercorrências, sem queixas; 
● Anotar procedimentos realizados por outras pessoas. 
 
 14.3.3 REGRAS PARA ELABORAÇÃO DAS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM 
1. Devem ser precedidas de data e hora, conter assinatura e identificação do profissional com o 
número do COREN, conforme consta nas Resoluções COFEN 191/2009 e 448/2013 em seu art. 
6º, ao final de cada registro: O uso do carimbo pelos profissionais da Enfermagem é 
facultativo. 
 
2. Observar e anotar como o paciente chegou: 
a) Procedência do paciente (residência, pronto-socorro, transferência de outra instituição ou 
outro setor intrahospitalar); 
b) Acompanhante (familiar, vizinho, amigo, profissional de saúde); 
c) Condições de locomoção (deambulando, com auxílio, cadeira de rodas, maca, etc.); 
 
3. Observar e anotar as condições gerais do paciente: 
a) Nível de consciência; 
b) Humor e atitude; 
c) Higiene pessoal; 
d) Estado nutricional; 
e) Coloração da pele; 
f) Dispositivos em uso. Ex.: gelco, sondas, curativos. 
g) Queixas do paciente (tudo o que ele refere, dados informados pela família ou responsável); 
 
4. Anotar orientações efetuadas ao paciente e familiares. Ex.: Jejum, coleta de exames, inserção 
venosa, etc.; 
5. Dados do Exame Físico; 
6. Cuidados realizados; 
7. Intercorrências; 
8. Efetuar as anotações imediatamente após a prestação do cuidado; 
9. Não devem conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços; 
10. Não é permitido escrever a lápis ou utilizar corretivo líquido; 
11. Devem ser legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e cronológicas; 
18 
 
12. Conter sempre observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já padronizados, de 
rotina e específicos; 
13. Constar as respostas do paciente diante dos cuidados prescritos pelo enfermeiro, intercorrências, 
sinais e sintomas observados; 
14. Devem ser registradas após o cuidado prestado, orientação fornecida ou informação obtida; 
15. Devem priorizar a descrição de características, como tamanho mensurado (cm, mm, etc.), 
quantidade (ml, l, etc.), coloração e forma; 
16. Não conter termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco, etc.); 
17. Conter apenas abreviaturas previstas em literatura; 
18. Devem ser referentes aos dados simples, que não requeiram maior aprofundamento científico. 
 
14.3.4 COMPORTAMENTO E OBSERVAÇÕES RELATIVAS AO PACIENTE: 
 
1. Nível de consciência; 
2. Estado emocional; 
3. Integridade da pele e mucosa; 
4. Movimentação; 
5. Presença de cateteres e drenos; 
6. Hidratação; 
7. Aceitação de dieta; 
8. Manutenção venóclise; 
9. Funções fisiológicas; 
10. Cuidados de enfermagem prestados. 
 
EXEMPLO DE PRONTUÁRIO: 
7:00h - Recebo o plantão com o paciente apresentando-se consciente, comunicativo, ictérico, afebril, 
dispneico, normotenso, taquicárdico, andando, mantendo venóclise por scalp em MSE, salinizado e 
sem sinais flogísticos, abdômen ascístico doloroso à palpação, SVD com débito de 200ml de coloração 
alaranjada, eliminação intestinal ausente há 1 dia. Refere algia generalizada. Assinatura e Carimbo. 
8:00h - Aceitou o desjejum oferecido e encaminhado ao banho de aspersão Assinatura e Carimbo 
 
 14.3.5 ADMISSÃO 
 É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado período. Tem por objetivos 
facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança. 
Na unidade de internação o paciente é recebido por um profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou 
enfermaria. Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas apreensões e ansiedades. 
Geralmente, o paciente está preocupado com a sua saúde. 
 
Técnica: 
1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas; 
2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto possível; 
3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto; 
4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias; horários das refeições; 
modo de usar a campainha; nome do médico e da enfermeira chefe; 
5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário de visita; 
6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão, se não for possível, 
colocá-los em um saco e grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar para 
a sala de pertences; 
7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de obter sua cooperação; 
8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa; 
9. Fazer o prontuário do paciente; 
10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame físico; 
11. Puncionar acesso calibroso e colher exames laboratoriais conforme a prescrição médica; 
12. Anotar no relatório de enfermagem a admissão; 
13. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário. 
 
EXEMPLO DE ADMISSÃO: 
25/07/14, 11:00h-Paciente admitido no 10ª andar Clínica Médica, andando, acompanhado pela esposa, para 
tratamento clínico de amigdalite, apresentando os seguintes sintomas: "dor na garanta", dificuldade de 
19 
 
deglutição, hipertermia, cefaleia, calafrios e "dor na nuca". Trouxe uma sacola plástica de cor azul 
contendo um short preto, uma blusa branca, um par de chinelos, e pertences de higiene pessoal. Refere 
hipertensão arterial e faz uso de Captopril 5mg 1 vez ao dia pela manhã. Nega alergias, uso de drogas 
e álcool, diabetes e outras doenças. Trouxe da sala de admissão o prontuário de saúde e o cartão de 
retorno do hospital. Aferido os SSVV: PA=110x80 mmHg; FC=74 bpm; FR=15 ipm; SpO2=97 %, 
Tax=38ºC, peso corporal 72kg e altura 170 cm, puncionado acesso periférico em região cubital direita 
utilizando gelco 20, colhido exames laboratoriais e instalado SF0,9% conforme prescrição médica. 
ASSINATURA E CARIMBO. 
 
 14.3.6 ALTA 
 Alta Hospitalar é o encerramento da assistência prestada ao paciente no hospital. O paciente recebe 
alta quando seu estado de saúde permitir ou quando está em condições de recuperar-se e continuar o 
tratamento em casa. A alta do paciente deve ser assinada pelo médico. 
 
Técnica: 
1. Certificar-se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada pelo médico; 
2. Tipo de alta: médica ou a pedido; 
3. Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem feitos antes da saída do 
paciente; 
4. Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado; 
5. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-lo devidamente; 
6. Auxiliar o paciente a vestir-se; 
7. Reunir as roupas e objetos pessoais e colocá-los na mala ou sacola; 
8. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no hospital; 
9. Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente até o veículo; 
10. Anotar no prontuário as condições clínicas do paciente no momento da alta, precedida da data 
e do horário; 
11. Transportar o paciente; 
12. Preparar a unidade para receber outro paciente. 
 
EXEMPLO 1 DE ALTA HOSPITALAR: 
28/07/14, 10:30h – Paciente M.J.S. recebeu alta hospitalar após reavaliação médica e melhora clínica, deixou 
o setor às 11:00h, consciente, orientado, deambulando, acompanhado da mãe. No momento da alta: 
Tax=36ºC; FR=15 ipm; SpO2 98%; PA=110x70 mmHg e FC=80 bpm. Sendo fornecidas orientações 
quanto a troca diária do curativo oclusivo, localizado na região dorsal do pé MIE, mantendo sempre 
limpo e seco, evitar atividades físicas e exercícios excessivos, fazer uso correto das medicações 
prescritas, sendo prescrito inclusive os horários das doses e retornar ao médico em sete dias para nova 
avaliação. ASSINATURA E CARIMBO 
 
EXEMPLO 2 DE ALTA HOSPITALAR: 
10/08/2012- 10:45h - Paciente saiu de alta acompanhado pela esposa, em cadeira de rodas, orientado. Entregue 
a esposa uma sacola contendo um short preto, uma camisa branca, um par de chinelos e pertences de 
higiene pessoal. Orientado para retirada dos pontos na região abdominal na UBS da Vila Virginia. 
Entregue cartão do hospital e orientado para comparecer ao retorno no dia 10/12/12. Encaminhado 
prontuário e exames complementares para arquivamento. ASSINATURA E CARIMBO 
 
 14.3.7 TRANSFERÊNCIA INTERNA DO PACIENTE 
 É a transferência do paciente de um setor para o outro, dentro do próprio hospital. Poderá ser 
transferido quando necessitar de cuidados intensivos, mudança de setor e troca do tipo de acomodação. 
 
Técnica: 
1. Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente; 
2. Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados prestados; 
3. Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paciente; 
4. Proceder às anotações de enfermagem no plano assistencial; 
5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à família ou encaminhando junto 
ao paciente; 
6. Proceder o transporte do paciente, com auxílio; 
7. Anotar no prontuário o motivo da transferência com data e horário; 
20 
 
8. Setor e destino e forma de transporte; 
9. Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences; 
10. Auxiliar na acomodação do paciente; 
11. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas; 
12. Preparar a unidade para receber outro paciente. 
 
 
EXEMPLO DE TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE: 
30/07/16, 09:30h – Paciente M.J.S. apresentou PA=250x180mmHg, FC=145 bpm, FR=40 rpm, SpO2 90%, 
T.ax. =37.5ºC, com queixa de cefaleia e dispneia intensa. Comunicado médico assistente, sendo 
administrado as 9:40h, cinco gts de Adalat sublingual. Após 30 minutos, PA=230x170mmHg, sendo 
comunicado médico assistente, que solicitou transferência para UTI as 10:30h, foi encaminhado em 
maca, pela enfermagem, com soroterapia no dorso da mão esquerda, semiconsciente, com SVD, sendo 
drenado 200 ml de diurese clara com depósito, apresentando PA= 220 x 120 mmHg, P=80 bpm, T.ax. 
=37ºC, FR=32 rpm e SpO2 82%. ASSINATURA E CARIMBO. 
 
 14.3.8 ÓBITO 
Técnica: 
1. Cuidados e procedimentos realizados anteriormente – atendimento de urgências e emergência 
(PCR); 
2. Horário; 
3. Médico que constatou; 
4. Horário que foram desligados aparelhos e gazes; 
5. Curativos realizados; 
6. Materiais utilizados no preparo do corpo; 
7. Encaminhamento ao necrotério e horário. 
 
 
EXEMPLO DE REGISTRO DE ÓBITO: 
01/08/14, 17:00h - Paciente M.J.S. apresentou piora no seu estado geral, PA inaudível, pulso periférico não 
palpável, movimentos respiratórios ausentes. Comunicado médico plantonista responsável, iniciado 
manobras de RCP conforme protocolo de PCR, durante 45 minutos, sem sucesso. Constatado óbito as 
17:45h pelo médico plantonista. Realizado preparo do corpo pela equipe de enfermagem e 
encaminhado ao necrotério. ASSINATURA E CARIMBO. 
 
 14.3.9 ANOTAÇÃO NA MATERNIDADE 
Devem conter: 
✔ Condição mental – alegre, triste, feliz, coopera, participa; 
✔ Turgidez – contém alguma coisa, colostro? 
✔ Mamas turgidas flácidas, enrijecidas, entumecidas de fácil ou difícil esvaziamento? 
✔ Mamilos protusos, invertidos, planos? 
✔ Toda mulher necessita de observação rigorosa no período pós-parto imediato. 
✔ Sangramento é uma intercorrência grave; 
✔ Lóquios eliminação fisiológica aspecto: 
✔ Lóquios vermelho (rubra) 02 a 3 dias 
✔ Lóquios serosanguinolento (fusca) 03 a 05 dias 
✔ Lóquios amarelo (flava) 05 a 15 dias 
✔ Lóquios alvos (alba) 15 até o fim do puerpério. 
 
 
EXEMPLO 1 - ANOTAÇÃO DA PUÉRPERA 
7:00h - POI PN, Puérpera Ativa, comunicativa, alegre, participa, coopera nos cuidados e amamentação do RN, 
apresenta mamas tugidas, flácidas com presença de colostro, mamilos protusos, lóquios vermelho 
rubra, informa diurese e evacuação presente. 7:30h - encaminhado para banho no chuveiro, aceitou 
todo o desjejum. 8:00h - encontra – se sentada no leito amamentando o RN. ASSINATURA E 
CARIMBO. 
 
 
 
21 
 
EXEMPLO 2 - ANOTAÇÃO PARA O RN 
7:30h - RN Ativo, reativo, fontanela plana, coto umbilical em cicatrização, eliminou mecônio média 
quantidade, diurese presente, higiene corporal realizada pela mãe. 8:00h - encontra – se no colo da 
mãe sugando leite materno, com boa pega. ASSINATURA E CARIMBO. 
 
EXEMPLO 3 – ANOTAÇÃO DA PUÉRPERA 
7:00h – Recebo puérpera 2° DPPC, consciente, orientada, respondendo as solicitações verbais, deambulando, 
eupneica, sem queixas (hemodinamicamente estável, hipocorada, hidratada, afebril, mamas 
exsudativas, com presença de colostro. MMSS e MMII livres de edema, AVP salinizado em MSD sem 
sinais flogísticos e sem escoriações, loquiação fisiológica normal, eliminação fisiológica intestinal 
ausente e diurese presente no momento (SIC). 9:00h - Aceitou o desjejum totalmente. Segue sob 
cuidados e observações da Equipe de Enfermagem. ASSINATURA

Continue navegando