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A INFLUÊNCIA DOS JOGOS LÚDICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL-

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
A INFLUÊNCIA DOS JOGOS LÚDICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
RESUMO 
o presente artigo propõe discutir a necessidade do trabalho lúdico no desenvolvimento das crianças abrigadas que chegam as instituições apresentando deformidades não só físicas como psíquica carecendo de uma atenção maior por parte das políticas públicas que garantam a ludicidade intrínseca na vida destas, a fim de que ocorra o desenvolvimento das áreas psicomotora, cognitiva, afetiva, emocional e histórico-cultural das mesmas colaborando para inseri-las no meio social. Através de um estudo de pesquisa bibliográfica de enfoque interpretativo baseado nas leituras atenta e sistemáticas de livros, artigos e periódico explanaremos para os leitores o tema em questão. Este estudo visa contribuir alertando as instituições e escolas para que primem pela elevação da autoestima das crianças institucionalizadas tendo atrelado as atividades pedagógicas sempre ludicidade, a fim de que haja seres ativos, criadores, reinventores e transformadores do seu meio social.
Palavras-chave Educação Infantil. Jogos Lúdicos. Culturas na Infância. Aprendizagem. Currículo na Educação Infantil.
1 INTRODUÇÃO
Buscamos refletir sobre a evolução da educação infantil e sua importância para o desenvolvimento da criança. Falar em brincar é compreender o mundo das crianças, pois o brincar é fundamental para o crescimento e desenvolvimento saudável da criança. Acredita-se que a criança vai ganhando sua autonomia para escolher com o que quer brincar, se determinado objeto ou brincadeira lhe agrada ou não conforme sua idade. O jogo no contexto da educação infantil, e em relação ao conhecimento e aprendizagem, dependem em grande parte da motivação do docente que entusiasma o aluno. 
Diversos autores têm pesquisado sobre a influência do jogo e da brincadeira na aprendizagem real das crianças no período em que estão na educação infantil. A brincadeira é a ação que é desempenhada pela criança ao fazer concretizar as regras do jogo. 
Podemos dizer que brinquedo e brincadeira se relacionam diretamente com a criança e não se confundem com o jogo. Nos Centros de Educação Infantis, os educadores deixam seus alunos brincar por brincar, sendo que o mesmo pode ser um recurso pedagógico, tem se a certeza que não é falta de interesse por parte dos educadores, pois os mesmos são cobrados para educar; e o brincar é deixado como recreação. 
A organização do conteúdo quando elaborado com um planejamento adequado a atividade lúdica e não deixar o lúdico para recreação como observamos, a criança precisa ser trabalhada pelos educadores no resgate do lúdico como dimensão humana e não apenas infantil.
O objetivo da pesquisa está focalizado na organização de jogos e brincadeiras, facilitando a valorização com recursos pedagógicos importantes para aprendizagem, da criança. Sendo o objetivo geral, verificar e compreender a importância do brincar na educação infantil. Dividindo-se em três objetivos específicos:
Apresentar o conceito de jogos e brincadeiras, bem como seus benefícios;
Destacar a evolução do brincar, bem como seu histórico;
Destacar os jogos, as brincadeiras e a conscientização dos educadores para a necessidade de respaldar as atividades lúdicas nas salas de aula. 
Justificando o aprendizado estimulado através de ações lúdicas, nota-se que é uma ação importantíssima, já que possibilita a produção do saber, auxiliando, assim, a formação de seres críticos e ativos sob a realidade do seu cotidiano e despertando uma maior consciência de si mesmo. 
 Por meio da brincadeira, a criança se envolve no jogo/ atividade e sente a necessidade de partilhar com o outro, de dividir com o amigo. Esta relação expõe as potencialidades dos participantes, afeta as emoções e põe à prova as aptidões, testando limites e propondo desafios.
Brincando e jogando, a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis a sua futura atuação profissional e social, tais afetividade, o hábito de permanecer concentrada e outras habilidades perceptuais e/ou psicomotoras, pois brincando, a criança torna-se operativa.
Desta maneira, a criança aprende com mais facilidade; e dificilmente irá esquecer o conteúdo que foi passado, guardará em sua memória para o resto da vida e também terá incentivo em ensinar aos seus colegas, aprendendo cada vez mais, conseguindo se socializar com o próximo.
2. FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS 
No século XVII, o jogo exerceu um papel importante no que diz respeito às atividades do cotidiano das crianças e cada etapa de seu desenvolvimento físico e mental, não abandonam as brincadeiras que se perpetuam ao longo dos tempos. A criança abandona o traje da infância e sua educação é entregue aos cuidados do homem”. É clara a forma rígida com que as crianças eram vistas naquela época. Controladas, eram tratadas como adultos em miniatura. Com a influência dos jesuítas no século XVII, começa-se a perceber a possibilidade educacional nos jogos que até então eram tidos como simples atividades de prazer e lazer, passando a ser vista como uma maneira de auxiliar as crianças sua educação.
Froebel (1912, p.10) já pregava uma pedagogia de ação e em particular os jogos e brincadeiras, pois para ele a criança para se desenvolver não deveria apenas olhar e escutar e sim agir e produzir através de brincadeiras produtivas, as crianças encontrariam o seu canal de expansão da educação. Portanto entendia que o trabalho manual, jogos e brincadeiras é por onde a criança adquire a primeira representação do mundo e é também por meio deles que ela entra no mundo das relações sociais, desenvolvendo um senso de iniciativas e auxílio mútuo. Portanto, como pode ser observado, já havia uma preocupação por parte de alguns educadores do passado que reconhecendo o valor pedagógico dos jogos procuravam aproveitá-lo como agente educativo.
Hoje como afirma Kishimoto (1994, p.15), principalmente na educação infantil, há uma grande atenção por parte dos pedagogos e psicólogos para o papel do jogo na constituição das representações mentais e seus efeitos no desenvolvimento da criança em especial na faixa de 0 a 6 anos. Piaget, Vygotsky, Freud, Cailhois e Huizunga são teóricos que discutem os processos internos relacionados com o comportamento lúdico focalizando o jogo como representação. Portanto o jogo em um certo período de nossa história era tratado como mera forma de recreação sem um cunho pedagógico.
O jogo educativo surge no século XVI, na Roma e Grécia Antiga onde Platão comenta a ideia de “aprender brincando” fazendo assim oposição à utilização da violência e da repressão. Desta mesma forma Aristóteles também para a educação de crianças atividades sérias de ocupações adultas como uma maneira de preparo para a vida futura. Somente com o Renascimento o jogo deixa de ser objeto de reprovação incorporando-se assim no cotidiano dos jovens, não mais como diversão sim como tendência natural do ser humano. Desta forma a criança como um ser dotado de natureza distinta do adulto chega ao século XVIII, permitindo a criação e expansão de estabelecimentos para educar também as crianças. Froebel (1912, p.11) indica o jogo livre como suporte da ação docente. E desta forma nasce o jogo educativo.
Nesse tipo de abordagem, as brincadeiras são analisadas de acordo com o significado dos objetos e das ações para cada criança, das expectativas, do grau de esforço realizado para que as ações sejam valorizadas pelo grupo, dos papéis desempenhados e de como são desempenhados. O desenvolvimento da atividade intelectual foi a preocupação de Piaget e Vygotsky, considerados os grandes mestres da abordagem cognitiva.
Piaget (1977), afirma que, ao aprender, o indivíduo não tem um papel passivo perante as influências do meio, pelo contrário, procura adaptar-se a elas com uma atividade organizadora. Nesse sentido, a aprendizagem,para ele, é um processo adaptativo em função de respostas dadas pelo sujeito a um conjunto de estímulos anteriores e atuais. Sendo assim, o desenvolvimento é um fator condicionante da aprendizagem.
Piaget (1973), afirma que quatro fatores são responsáveis pelo desenvolvimento: a maturação, a experiência, as interações e transmissões sociais e a equilibrarão. Por maturação compreende-se um processo que ainda não é conhecido suficientemente, mas que abre novas possibilidades, e, nesse sentido, ela é uma condição necessária para o aparecimento de certas condutas por meio da experiência. Por interação entende-se a permissão ao indivíduo de receber e contribuir com a sociedade e por equilibrarão, a auto regulação.
Para Piaget (1977), a brincadeira é a conduta livre e espontânea, onde a criança expressa sua vontade e prazer. Quando brinca, a criança assimila o mundo a sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende de sua natureza, mas da função que a criança lhe atribui, é o que Piaget chama de jogo simbólico. O autor assegura que o desenvolvimento do jogo se faz através de processos puramente individuais e de símbolos idiossincráticos privados que derivam da estrutura mental da criança e que só por ela podem ser explicados. O brincar representa uma fase no desenvolvimento da inteligência, marcada pelo domínio da assimilação sobre a acomodação. Na assimilação, o sujeito incorpora eventos, objetos ou situações dentro de formas de pensamentos, que constituem as estruturas mentais organizadas. Na acomodação, as estruturas mentais existentes reorganizam-se para incorporar novos aspectos do ambiente externo. Ao brincar, o sujeito assimila eventos e objetos ao seu eu e a suas estruturas mentais. Piaget acredita que agindo sobre os objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e o seu tempo, desenvolvem a noção de causalidade, chegando à representação e finalmente, à lógica.
Na brincadeira infantil: a situação imaginária e a de regras onde a criança, por meio da atividade livre, desenvolve a iniciativa, expressa seus desejos, e internaliza as regras sociais. Mas, nem sempre a atividade lúdica traz prazer. Há atividades em que o desprazer fica caracterizado, como os jogos desportivos em que há um perdedor. Só à medida que o brincar se desenvolve em direção a um propósito realmente consciente é que existe a verdadeira ação simbólica, pois, nesse caso, os conceitos já estão formados e as brincadeiras ou jogos simbolizam essa ação.
É nesse período que surgem os jogos, a situação imaginária em grupos que envolvem regras de ações dos participantes. Portanto, uma criança menor de três anos, quando brinca, o faz de modo sério e ao fazê-lo não separa a situação imaginária da real. A essência do brincar é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o da percepção.
Vygotsky (1989.p.106-118), alerta sobre a importância e a necessidade do brinquedo na infância. No entendimento do autor as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. Ainda, segundo o autor, a brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras, podem aparecer também no desenho, como atividade lúdica.
Piaget (1982), também traz seu parecer descrevendo que o jogo é estruturado em três categorias: o jogo de exercício cujo objetivo é exercitar a função em si; o jogo simbólico no qual o indivíduo se coloca independente das características do objeto, funcionando em esquema de assimilação; e o jogo de regra, no qual está implícita uma relação interindividual que exige a resignação por parte do sujeito. Cita ainda uma quarta modalidade, que é o jogo de construção, em que a criança cria algo. Esta última situa-se a meio caminho entre o jogo e o trabalho, pelo compromisso com as características do objeto. Tais modalidades não se sucedem simplesmente acompanhando as etapas das estruturas cognitivas, pois, tanto o bebê pode fazer um jogo de exercício, como também uma criança poderá fazer sucessivas perguntas só pelo prazer de perguntar. 
Para o autor acima, a origem do jogo está na imitação que surge da preparação reflexa, imitar consiste em reproduzir um objeto na presença do mesmo. É um processo de assimilação funcional, quando o exercício ocorre pelo simples prazer. A essa modalidade especial de jogo, Piaget (1982) denominou de jogo de exercício. Em suas pesquisas ele mostra que a imitação passa por várias etapas até que, com o passar do tempo, a criança é capaz de representar um objeto na ausência do mesmo. Quando isso acontece, significa que há uma evocação simbólica de realidades ausentes. É uma ligação entre a imagem (significante) e o conceito (significado), capaz de originar o jogo simbólico, também chamado de faz-de-conta.
Segundo Piaget (1982), o símbolo nada mais é do que um meio de agregar o real aos desejos e interesses da criança, o jogo simbólico vai cedendo lugar ao jogo de regras, porque a criança passa do exercício simples às combinações sem finalidade e depois com finalidade. Esse exercício vai se tornando coletivo, tendendo a evoluir para o aparecimento de regras que constituem a base do contrato moral. As regras pressupõem relações sociais ou interpessoais, ou seja, elas substituem o símbolo, enquadrando o exercício nas relações sociais. As regras são, para Piaget (1982), a prova concreta do desenvolvimento da criança.
 Já Vygotsky (1991), diferente de Piaget (1998), considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para ele o sujeito não é ativo nem passivo: é interativo.
Vygotsky (1984, p.117). coloca que o comportamento das crianças em situações do dia a dia é, em relação aos seus fundamentos, o contrário daquele apresentado nas situações de brincadeira. A brincadeira cria zona de desenvolvimento proximal da criança que nela se comporta além do comportamento habitual para sua idade, o que vem criar uma estrutura básica para as mudanças da necessidade e da consciência, originando um novo tipo de atitude em relação ao real. Na brincadeira, aparecem tanto a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, como a criação das intenções voluntárias e as formações dos planos da vida real, constituindo-se assim, no mais alto nível do desenvolvimento pré-escolar. Outro aspecto importante colocado por Vygotsky (1984) é que, no jogo de faz-de-conta, a criança passa a dirigir seu comportamento pelo mundo imaginário, isto é, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das ideias. Assim, do ponto de vista do desenvolvimento, o jogo de faz-de-conta pode ser considerado um meio para desenvolver o pensamento abstrato.
A interpretação de Vygotsky atribui ao jogo imaginário uma dupla tendência - com ações subordinadas ao real, pelos seus vínculos com acontecimentos e regras daquilo que é vivenciado, e com a transformação do real, pelas possibilidades de recombinação criativa das experiências. No entanto, segundo a mesma autora, a primeira tendência foi enfatizada por outros autores da abordagem histórico-cultural, tendo sido subestimado aquilo que o teórico esboçou como processo de criação imaginativa. Tanto a atividade lúdica quanto a atividade criativa surgem marcadas pela cultura e mediadas pelos sujeitos com que ela se relaciona.
Para Oliveira (1990), as atividades lúdicas são a essência da infância. Por isso, ao abordar este tema não podemos deixar de nos referir também à criança. Ao retornar a história e a evolução do homem na sociedade, vamos perceber que a criança nem sempre foi considerada como é hoje. Antigamente, ela não tinha existência social, era considerada miniatura do adulto, ou quase adulto, ou adulto em miniatura. Seu valorera relativo, nas classes altas era educada para o futuro e nas classes baixas o valor da criança iniciava quando ela podia ser útil ao trabalho, colaborando na geração da renda familiar.
Os jogos e brinquedos, embora sendo um elemento sempre presente na humanidade desde seu início, também não tinham a conotação que têm hoje, eram vistos como fúteis e tinham como objetivo a distração e o recreio.
Salienta Almeida (2004), cada época e cada cultura têm uma visão diferente de infância, mas a que mais predominou foi a da criança como ser inocente, inacabado, incompleto, um ser em miniatura, dando à criança uma visão negativa. Entretanto já no século XVIII, Rousseau se preocupava em dar uma conotação diferente para a infância, mas suas ideias vieram a se firmar no início do século XX, quando psicólogos e pedagogos começaram a considerar a criança como uma criatura especial com especificidades, características e necessidades próprias.
Foi preciso que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas atividades espontâneas, surgindo como decorrência à valorização dos jogos e brinquedos.
O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é questão de consenso a importância do lúdico.Dentre as contribuições mais importantes destes estudos, segundo Negrine (1994, p. 41), podemos destacar:
As atividades lúdicas possibilitam fomentar a “resiliência”, pois permitem a formação do autoconceito positivo Às atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente.
O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade; Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação; Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.
Nos tempos atuais, as propostas de educação infantil dividem-se entre as que reproduzem a escola elementar com ênfase na alfabetização e números (escolarização) e as que introduzem a brincadeira valorizando a socialização e a recriação de experiências. No Brasil, grande parte dos sistemas pré-escolares tende para o ensino de letras e números excluindo elementos folclóricos da cultura brasileira de conhecimentos, competências, valores e símbolos. Não se pode dizer que a escola transmite o patrimônio simbólico unitário da cultura entendido na acepção de sociólogos e etnólogos, como o conjunto de modos de vida característicos de cada grupo humano, em certo como conteúdo de seu projeto pedagógico. As raras propostas de socialização que surgem desde a implantação dos primeiros jardins de infância acabam incorporando ideologias hegemônicas presentes no contexto histórico-cultural. 
Para Froebel (1912) .As concepções de homem e sociedade envolvendo a liberdade do ser humano de auto determinar-se, buscar o conhecimento para a humanidade desenvolver-se, definem a função da educação infantil que se reflete no brincar, considerado “a fase mais importante da infância” do desenvolvimento humano neste período por ser a auto ativa representação do interno a representação de necessidades e impulsos internos, "a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo - da vida natural interna no homem e de todas as coisas”. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo.A criança que brinca sempre, com determinação auto ativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto sacrifício para a promoção do seu bem e de outros. Como sempre falamos o brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação. 
Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos. Em torno dos 2-3 e 5-6 anos nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar o mentalmente o acontecido, mas de executar a representação.
Em período posterior surgem os jogos de regras, que são transmitidos socialmente de criança para criança e por consequência vão aumentando de importância de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social. Para Piaget (1998), o  jogo constitui-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade.
Já Vygotsky (1989.p.109), diferentemente de Piaget, considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para ele o sujeito não é ativo nem passivo: é interativo. Segundo ele, a criança usa as interações sociais como formas privilegiadas de acesso a informações: aprendem à regra do jogo, por exemplo, através dos outros e não como o resultado de um engajamento individual na solução de problemas.  Desta maneira, aprende a regular seu comportamento pelas reações, quer elas pareçam agradáveis ou não.
Enquanto Vygotsky fala do faz-de-conta, Piaget fala do jogo simbólico, e pode-se dizer segundo Oliveira (1990), que são correspondentes. “O brinquedo cria uma Zona de Desenvolvimento Proximal na criança”; lembrando que ele afirma que a aquisição do conhecimento se dá através das zonas de desenvolvimento: a real e a proximal.  A zona de desenvolvimento real é a do conhecimento já adquirido, é o que a pessoa traz consigo, já a proximal, só é atingida, de início, com o auxílio de outras pessoas mais “capazes”, que já tenham adquirido esse conhecimento. 
A esperança de uma criança, ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder - alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si de do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor.( Almeida,1987, P.195).
Para Vygotsky (2003) o aprendizado precede o desenvolvimento das crianças e pode ser considerado como o motor propulsor de vários processos de desenvolvimento que, de outra maneira, seriam impossíveis de acontecer. Para o autor, há dois tipos de aprendizado: o pré-escolar e o escolar, estes que diferem significativamente. Segundo Vygotsky, o aprendizado escolar além de apresentar um caráter sistematizado, “produz algo fundamentalmente novo no desenvolvimento da criança” (Vygotsky; 2003; p. 95). Vygotsky acreditava nisto por considerar que um processo de ensino bem organizado, com a mediação de todos os membros envolvidos, volta-se especificamente para as capacidades dos sujeitos para a aprendizagem, que segundo ele, são “funções não amadurecidas, que ainda estão em processo de maturação, presentemente em estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas de ‘brotos’ ou de ‘flores’ do desenvolvimento, ao invés de frutos do desenvolvimento.” (Vygotsky; 2003; p.97). 
Para Jean Piaget (apud Goulart; 2000; p.15) o jogo é assimilação, é o complemento da imitação e ele surge na fase que o teórico denomina como interação esporádica.
Já Vygotsky (apud Rego; 2002; p.70) não propõe uma classificação, para ele o jogo completa as necessidades da criança, na qual quando a criança joga ela imagina, tendo o encontro individual com o social, sendo a concepção do desenvolvimento abordado não como processo interno da criança, mas como resultante da sua inserção ematividades socialmente compartilhadas com os outros.
O esforço em desempenhar com fidelidade aquilo que observa em sua realidade faz com que a criança atue em um nível bastante superior ao que a criança na verdade se encontra.
O desenvolvimento pleno do ser humano, segundo Vygotsky (apud Rego; 2002; p.71) depende do aprendizado que ele realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação com os outros indivíduos da sua espécie. Nessa perspectiva é o aprendizado que possibilita e movimenta o processo do desenvolvimento.
Na perspectiva Vygotskiana, muito antes da criança entrar na escola, ela já construiu uma série de conhecimentos do mundo que a cerca, a partir disso, são distinguidos dois conhecimentos: os cotidianos, os quais se referem aos conceitos construídos a partir da observação, manipulação e vivência direta da criança de conceitos científicos, que são os conhecimentos chamados, sistematizados, adquiridos nas interações escolarizadas, diferentes, mas intimamente relacionadas.
Toda a ação imaginária contém regras de comportamento condizentes com aquilo que está sendo representado. O esforço em desempenhar com fidelidade aquilo que observa em sua realidade faz com que a criança atue num nível bastante superior ao que na verdade se encontra.
Através dos jogos com regras, citados no tópico anterior, segundo Piaget (1978), as atividades lúdicas atingem um caráter educativo, tanto na formação psicomotora, como também na formação da personalidade das crianças. Assim, valores morais como honestidade, fidelidade, perseverança, hombridade, respeito ao social e aos outros são adquiridos. Os jogos com regras são considerados por Piaget (1978) como uma ferramenta indispensável para este processo. Através do contato com o outro a criança vai internalizar conceitos básicos de convivência. A brincadeira e os jogos permitem uma flexibilidade de conduta e conduz a um comportamento exploratório até a consecução do modelo ideal de se portar com o próximo.
Para Vygotsky (1988, p.168), há dois elementos importantes na atividade lúdica das crianças no que se refere aos jogos com regras: o jogo com regra explícita e o jogo com regras implícitas. O primeiro destes fatores são as regras pré-estabelecidas pelas crianças e que a sua não realização é considerada uma falta grave, por exemplo, em um jogo de pega pega quem for tocado pelo pegador passa a ser o perseguidor, isto direciona a criança a seguir regras sociais já estabelecidas pelo mundo dos adultos. O outro segmento são regras que não estão propriamente ditadas, mas entende-se que são necessárias para o seguimento do jogo, no exemplo citado acima, não se coloca que as crianças não podem sair do local da brincadeira (como exemplo, uma quadra), portanto as regras implícitas oferecem a criança uma noção de entendimento às regras ocultas, mas necessárias.
Piaget (1998) acredita que os jogos são essenciais na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos. 
Em torno dos 2-3 e 5-6 anos (fase Pré-operatória) nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar o mentalmente o acontecido, mas também de executar a representação.
Em período posterior surgem os jogos de regras, que são transmitidos socialmente de criança para criança e por consequência vão aumentando de importância de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social. Para Piaget, o jogo constituiu-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade.
Com os jogos de regras podemos analisar por traz das respostas, informações sobre seus conhecimentos e conceitos.  Esses níveis de conhecimento podem ser classificados como: Motor, Egocêntrico, Cooperação e Codificação de Regras, e são paralelos ao desenvolvimento cognitivo da criança.
Motor: Nível apresentado nos primeiros anos de vida e que normalmente se estende até o estágio pré-operacional. No estágio de compreensão de regras, a criança não apresenta nenhuma compreensão de regras. O prazer da criança parece advir grandemente do controle motor e muscular, e não há atividade social nesse nível.
Egocêntrico: Em geral, essa fase se dá dos 2 aos 5 anos, a criança adquire a consciência da existência de regras e começa a querer jogar com outras crianças – vemos nesse ponto os primeiros traços de socialização. Mas notamos também que algumas crianças insistem em jogar sozinhas, sem tentar vencer, assim revelando uma atividade cognitiva egocêntrica. As regras são percebidas como fixas e o respeito por elas é unilateral.
Cooperação: Normalmente a cooperação acontece em torno dos 7 a 8 anos. Há uma compreensão quase que plena nas regras do jogo e o objetivo passa a ser a vitória.
Codificação das Regras: Por volta dos 11 a 12 anos, a maioria das crianças passam a entender que as regras são ou podem ser feitas pelo grupo, podem ser modificadas, mas nunca ignoradas. A presença de regras se torna um fator importantíssimo para a existência do jogo.
O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação do real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem a todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais e que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil. 
RESULTADOS
Observando tudo o que foi mencionado acima podemos chegar aos seguintes resultados:
A utilização dos jogos e das brincadeiras, do brincar como um meio educacional é um avanço para a Educação Infantil. Tomar consciência disto requer mudanças, o que nos leva a resgatar nossas vivências pessoais para incorporar o lúdico em nosso trabalho. Ainda há muito a ser aprendido e questionado, pois o lúdico oferece condições de sociabilidade levando a criança a se organizar mutuamente nas ações e intensificando a comunicação e a cooperação. Permite ainda, a descoberta do ‘outro' e isso repercute sobre a descoberta de si mesmo.
Pois como complementa Kishimotto (1993, p. 110) afirmando que:
Brincando as crianças aprendem a cooperar com os companheiros, a obedecer às regras do jogo, a respeitar os direitos dos outros, a acatar a autoridade, a assumir responsabilidades, a aceitar penalidades que lhes são impostas, a dar oportunidade aos demais, enfim a viver em sociedade.
É imprescindível que as instituições e escolas adotem as estratégias lúdicas em suas tarefas diárias proporcionando a estas crianças o desenvolvimento intelectual, a aprendizagem escolar e combatendo a depressão. Dessa forma só irão desenvolver crianças mais autônomas, criativas e críticas capaz de construir, reinventar e transformar o mundo a sua volta. Assim este artigo mostra as contribuições que a ludicidade oferece no desenvolvimento e aprendizagem das crianças abrigadas, tanto na casa de abrigamento quanto no espaço escolar. Sabe-se que brincando, ela não apenas se diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive relacionando-se com ele. Os estudos sobre o assunto revelam, inclusive, que crianças que brinca bastante tornam-se adultos mais ajustados e preparados para a vida. A brincadeira pode ser entendida como uma rica possibilidade de construção de identidade. A atividade lúdica fornece informações elementares a respeito da criança como suas emoções, a forma como interage com seus colegas, seu desempenho físico-motor, seu estágio de desenvolvimento, seu nível cultural e sua formação moral.
É perceptível que nem todas as escolas estão preparadas para educar alunos que vivem em casas de abrigamentos, como nem toda instituição também esta preparada, porém se estas tiverem algum respeito e carinho pelas crianças, será possível ajudá-las em todas as suas instâncias,prestando atenção em tudo que elas expressam através de palavras e gestos, sendo o lúdico quando utilizado de forma séria e intencional um bom aliado neste processo. Nas palavras de Bettelheim (1988, p. 105):
Nenhuma criança brinca espontaneamente só para passar o tempo. Sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas e ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não a entendemos.
Através de uma brincadeira de criança, pode-se compreender como ela vê e constrói o mundo – o que ela gostaria que fosse quais as suas preocupações e que problemas a estão assediando. Pela brincadeira a criança expressa o que teria dificuldade de colocar em palavras. E o adulto que convive com elas deve está atento as mensagens que as mesmas fornecem procurando ajudá-las nesta fase do seu desenvolvimento.
METODOLOGIA
 
Esta pesquisa utilizou analise de fontes bibliográficas, levantamentos de dados, onde foram coletadas informações de autores de livros, revistas e textos eletrônicos, alguns acervos educacionais, especializados no assunto. Após a seleção desses materiais deu-se início à o desenvolvimento do trabalho. Através deste estudo, foram estruturadas informações valiosas para o desenvolvimento das crianças no ambiente escolar. 
 O tema foi escolhido livremente, e opção por este assunto devido a importância do brincar e um novo propósito para a sua ação na escola, a partir de todas as vivencias na Educação Infantil. Está evidenciada nesta pesquisa a importância dos jogos na visão de autores que são: PIAGET, VYGOTSK, KISHMOTO e outros, tiveram também como foco a importância do lúdico na Educação Infantil.
A metodologia escolhida para desenvolver esse trabalho foi a pesquisa qualitativa baseada em estudos bibliográficos, observações e vivencias, e trocas de experiências com outras pessoas envolvidas diretamente ou indiretamente neste assunto. É na brincadeira, que as crianças vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim com o a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em situações de interação social.
A escola deve priorizar, em seu projeto político pedagógico, o desenvolvimento de atividades que privilegiem o lúdico. Os educadores, por sua vez, no espaço da sala de aula, devem fazer da Ludicidade um dos principais eixos norteadores de sua prática pedagógica, o qual deve ser trilhado no sentido de acreditar e confiar não somente nas propostas e estudos d e teóricos e pesquisadores.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espera-se que de alguma forma ter contribuído para o debate acadêmico e cientifico do tema proposto. Vale lembrar que o presente trabalho de conclusão de curso foi uma breve introdução ao tema, ou seja, tem muito mais para ser exposto sobre o lúdico no universo infantil.
No entanto, é possível acreditar que há duas questões de fundo nesse texto. O primeiro é o debate sobre o fazer e o segundo é a forma de como fazer. Pois, existe uma dificuldade que está atravancando um momento que poderia ser de grande crescimento para os estudantes.
A existência de liberdade ao professor de como ele pode dispor do lúdico em sala de aula e os entraves impostos por alguns gestores em não dar liberdade de ação ao professor em sala de aula, uma vez que somente ele conhece a realidade de sua sala, deve dispor de atitudes lúdicas que possam fazer fluir o aprendizado, não ficando à mercê de certas questões de cunho administrativo. 
No entanto, mais do que pensar o papel da ludicidade no processo pedagógico é hora de pensar de que forma é possível debater políticas de desenvolvimento e permanência no ensino infantil que possam ser eficazes na diminuição das diferenças de oportunidades, tão gritantes em nosso país.
Diante dessa riqueza que é produzida pela ludicidade esperamos que este artigo tenha contribuído no sentido de alertar as políticas públicas de proteção à criança institucionalizada, para a importância da inserção das atividades lúdicas atreladas ao cotidiano dos abrigados. Desejamos também que este estudo incentive educadores a implantar em suas aulas a prática lúdica tendo os jogos e as brincadeiras como aliados permanentes possibilitando às crianças principalmente as que vivem em instituições uma forma de desenvolver as suas habilidades intelectuais, sociais e físicas de forma prazerosa e participativa, uma vez que, os jogos e brincadeiras são de grande contribuição para o processo de ensino e aprendizagem e não devem jamais ficar fora desse contexto.
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