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* DRENOS E SONDAS * * Drenos São materiais colocados no interior de uma ferida ou cavidade Objetivo: permitir a saída de fluidos ou ar, evitando o acúmulo de líquido em espaços potenciais e removendo coleções diversas, permitindo a retirada de secreções normais ou patológicas de cavidades naturais, vísceras, locais de cirurgias. * Efeito do acúmulo de líquido O líquido pode: Meio de cultura Aumenta pressão local, interfere no fluxo local Comprime áreas adjacentes, Causa irritação e necrose tecidual (bile, pus, suco pancreático e urina) * Escolha do dreno Sua escolha é realizada pelo médico, que: Avalia o tipo de líquido a ser drenado; Cavidade a ser colocada o dreno; O tempo de duração do dreno. * Localização dos drenos locais que não toleram o acúmulo de líquido, Regiões vascularizadas, Feridas infectadas, Regiões que sofreram grande dissecção do tecido superficial * Localização Interior das feridas operatórias; Interior de deiscência operatória; Interior de feridas infectadas; Interior de abscessos; Interior de órgãos ocos. * Fixação dos drenos Linhas de sutura; Grampos de fixação; Alfinete de fixação. * Atenção!!!!!! Drenos atuam como corpo estranho: formam tecido de granulação à sua volta A granulação auxilia na diminuição do risco de saída do drenos, que deve permanecer de 7 a 10 dias. Saída precoce de um dreno pode causar extravasamento de secreção cáustica no tecido interno e externo * Drenagem O Débito de drenagem pode: Depender do local de inserção do dreno, De acordo ao procedimento realizado, Atenção: — Diminuição da drenagem por dias ou semanas, pode indicar a retirada do dreno,atenção para sinais de obstrução * SELEÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM O Sistema pode ser simples ou sistema fechado a escolha depende da: Necessidades do local da operação, Atividade do paciente, Da capacidade de completar a cicatrização. * Sistemas de drenagem Aberto - é aquele que possui interação com o meio, ou seja,necessário entrada de ar para bom funcionamento do sistema, risco aumentado de infecção dependendo da cavidade a que se destina drenar Fechado – não há interação com o meio, ou seja, não requer elementos externos adicionais para seu perfeito funcionamento, como por exemplo o ar, evitando infecções por microorganismos, utiliza-se um sistema vedado, estéril conectado a extremidade do dreno, pode ser um frasco ou uma bolsa. - Ex.: sistema coletor para cateter vesical, dreno de Kehr, dreno de tórax. * TIPOS MAIS COMUNS DE DRENOS Dreno torácico- selo d’água (Sistema drenagem fechado) Dreno Portovac (sanfona) Dreno de penrose (Sistema drenagem aberto) Dreno com reservatório de Jackson-Pratt (JP). * * Classificação dos Drenos Por Capilaridade: a saída das secreções se dá através da superfície externa do dreno. Não há passagem de líquidos pela sua luz. Por Gravitação: Ex: dreno torácico Quanto à Forma de Ação: * Classificação dos Drenos Quanto à Forma de Ação: Por Sucção: são geralmente utilizados nas circunstâncias em que se prevê o acúmulo de líquidos, como serosidades, em grande quantidade ou por períodos prolongados. * Classificação dos Drenos Quanto à Forma de Ação: Por Sucção: apresenta múltiplas fenestrações, é conectado, em sua extremidade externa, a um reservatório contendo um orifício para saída de ar. * Classificação dos Drenos Quanto a Estrutura Básica: Laminares: em forma de duas lâminas finas e flexíveis unidas entre si, tipo dedo de luva Ex: dreno de Penrose, apresentando em três diferentes larguras: o número 1, mais estreito; o número 2, intermediário; e o número 3, o mais largo. * Classificação dos Drenos Quanto a Estrutura Básica: Tubulares: É a forma da maioria dos drenos e cateteres, drenando por gravitação e podendo ser de vários materiais, como polietileno, silicone ou látex. tubo , com comprimento e diâmetro variável, amplamente utilizado exemplo: dreno de tórax, cateter foley, tubo de Malecot * * Dreno de Penrose É um tubo de látex mole e delicado, de vários diâmetros, colocado através de um pequeno orifício ou na própria cicatriz operatória; * Dreno de penrose É posicionado à menor distância da loja a ser drenado Utilizado através de uma contra-incisão cirúrgica É fixado à borda inferior do orifício cutâneo com fio inabsorvível * Dreno de Penrose É posicionado à menor distância da loja a ser drenado É fixado à borda inferior do orifício cutâneo com fio inabsorvível Utilizado através de uma contra-incisão cirúrgica orifício de saída deve ser ocluído com gaze estéril - curativo deve ser substituído sempre que necessário. * Dreno de penrose deve ser observado e mobilizado em intervalos de 12 horas Drenagem Sistema aberto. Indicação :cirurgias com abscesso na cavidade,sendo exteriorizado por um orifício próximo à incisão cirúrgica. * Dreno de Penrose * Dreno de Penrose * * DRENO DE KEHR Em forma T , descartável, estéril, material flexível, tubular, paredes finas e maleáveis. Indicação: restrita a drenagem da via biliar principal(hepático/colédoco) Finalidade : escoar a bile para fora, por um determinado período; * DRENO DE KEHR tem vários tamanhos(nº14, 16, 18); Haste vertical mede aproximadamente 30cm e a horizontal 10cm. finalidade de escoar a bile para fora, por um determinado período; * Dreno de Kher * Principais complicações Saída de bile em torno do dreno Saída de dreno Saída de um ramo do dreno do interior da via biliar Fechamento do dreno por nó. * * Drenos de sucção sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno, com dureza projetada para uma sucção contínua e suave * Dreno de Sucção É um sistema de drenagem fechado que utiliza de uma leve sucção (vácuo), apresentando um aspecto de sanfona. Consiste em manter a pressão dentro para facilitar a drenagem. É usada em cirurgias que se espera sangramento no pós-operatório, ou seja, secreção sanguinolenta. Pode ser usado em cirurgias ortopédicas, neurológicas e oncológicas * Dreno de sucção Efetua a drenagem fechada por sucção, evacuando o sangue à proporção que se vai escoando na área cirúrgica. O reservatório da drenagem é esvaziado quando necessário; * Dreno de sucção Ao se retirar o ar desse reservatório, cria-se o vácuo, fazendo-se a aspiração ativa do conteúdo dentro da ferida, até que a presença do líquido no reservatório iguale as pressões, perdendo-se o vácuo. * Dreno de sucção Evita formação de hematoma, que poderá infectar e obrigar à abertura das suturas cutâneas → drenagem aberta→ predispõe à infecção; * Contra indicação Não pode ser usado em cirurgias que a duramater não esteja totalmente fechada, ela aberta provoca dor, desconforto, e pode fazer sucção do LCR. Risco de infecção Fechar a ferida sem o dreno faz com o sangue se acumule entre os tecidos formando um hematoma, tornando meio de cultura. * Cuidados Específicos Prazo de permanência: aproximadamente 48horas. Não tracionar verificar drenagem (presença de coágulos) Manipulação asséptica * Dreno de Sucção (Portovac) * Dreno de Jackson Pratt/ Blake extremidade interna multifenestrado, conectado externamente a um bulbo ou pêra * Dreno de Jackson Pratt Drenos com reservatório JP - funciona com pressão negativa e possui a forma de uma pêra (geralmente permanece colapsado para criar constante pressão de sucção) Indicação: cirurgias abdominais. Principal cuidado: manter vácuo (então culmina por alterar o volume drenado, podendo acumular o que provocaria dor, desconforto, alteração de sinais vitais e outras. * * DRENO TORÁCICO * Dreno torácico Finalidade: Na presença de colapso pulmonar, quando por perfuração devido trauma, ou cirurgia, presençade ar, pus ou sangue, faz-se necessária drenagem para reexpansão pulmonar e restauração da pressão negativa. * Dreno torácico A drenagem torácica restabelece a pressão negativa pulmonar, esvazia a cavidade pleural e permite a expansão pulmonar * * * Dreno torácico O dreno torácico tubular é indicado para : Pneumotórax Hemotórax Hemopneumotórax Empiema Hidrotórax Toracotomia * Dreno torácico Ao instituir-se uma drenagem torácica pretende-se: Drenar para o exterior o liquido ou gás acumulados; Restaurar a pressão do espaço pleural; Reexpandir o pulmão colapsado. * Atenção!!! A equipe deve observar e realizar algumas ações específicas para impedir a entrada de ar no sistema, pois causa atelectasia e compressão pulmonar, provocando dispnéia e desconforto respiratório. Certificar se não há escape de ar; Manter o frasco coletor abaixo do nível do tórax, principalmente durante a deambulação; Evitar quebrar, caso ocorra, deve imediatamente pinçar com os dedos a extensão entre o dreno e o frasco o que impedirá um pneumotórax. * Atenção!!! O dreno deve ser mantido mergulhado em solução estéril (selo d’água) contida no frasco coletor, no qual deve ser colocada uma fita adesiva em seu exterior, para marcar o volume drenado (coloração, viscosidade, aspecto) Observar a oscilação da coluna de líquido no interior do frasco,pois deve estar de acordo com os movimentos respiratórios * Atenção!!!! Ao transportar o paciente, pinçar a extensão. Cuidado para não dobrar, e evitar obstrução, pois pode levar a PCR. A cada 24 horas realizar a troca do selo d’água de forma asséptica. Realizar o curativo diário do dreno. Estimular deambulação, fisioterapia respiratória para evitar infecção pulmonar. * Cuidados de enfermagem????? * * CARACTERÍSTICA DA SECREÇÃO DRENADA Serosa Sanguinolenta Sero sanguinolenta Pio sanguinolenta * * Como localizar um vazamento no sistema de drenagem de dreno torácico? Colocar um clampe no dreno: - Se a formação de bolhas parar quando o clampe estiver próximo ao tórax o vazamento é pleural; - Se a formação de bolhas continuar o vazamento é no sistema. * Dreno Torácico * Drenagem Torácica * * Riscos e Complicações * Riscos e Complicações * Cuidados de Enfermagem Curativo: -O curativo do dreno deve ser realizado separado do da incisão e o primeiro a ser realizado será sempre o do local menos contaminado; -O curativo com drenos deve ser mantido limpo e seco. -Se houver incisão limpa e fechada, o curativo deve ser mantido oclusivo por 24 horas e após este período poderá permanecer exposta e lavada com água e sabão; * Cuidados de Enfermagem -Limpar a pele ao redor e o dreno, com soro fisiológico; - O dreno de Penrose deve ser tracionado em cada curativo (exceto quando contra-indicado). -Observar e anotar o volume e o aspecto do material drenado. * ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM -A localização e tipo de dreno (Kher, Nelaton, Penrose, tórax, tubular, etc.); -O débito (volume, cor, aspecto, etc.); -A troca de coletor, especificando o horário; -O aspecto de inserção (hiperemia, lesão, ressecamento, presença de exsudato, condições gerais de pele); -O curativo de inserção (se houver): oclusivo, aberto, limpo, seco, compressivo; O tipo de fixação do dreno; -As queixas referidas pelo paciente com relação ao dreno (dor, prurido, etc.). * Complicações - Drenos Não funcionamento; Saída espontânea; Saída brusca; Penetração na cavidade; Dificuldades na remoção; Infecções . * * Finalidades Drenagem de conteúdo gástrico para alívio de pressão Obtenção de amostras para exames Retirada de conteúdos indesejáveis Administração de alimentos ou medicamentos Controle de sangramentos. * Sondagem nasogástrica É colocação de um cateter curto no estômago. * Sondagem nasogástrica Indicação: Administrar alimentos e medicação Drenagem para descompressão do conteúdo gástrico ou intestinal Esvaziamento gástrico Lavagem gástrica * Material Sonda de Levine ou sonda nasogástrica (SNG): em geral n 14 16 nas mulheres e n 16 a 18 nos homens; Lubrificante: pomada com anestésico; Gaze, esparadrapo; toalha; Seringa e estetoscópio; Luvas de procedimento. * Materiais utilizados seringa Espara-drapo Estetos-cópiuo xilocaína SNG Luvas de procedimentos * Materiais utilizados COPO COM ÁGUA COLETOR SISTEMA ABERTO (caso a finalidade seja para drenagem) GAZE TOALHA ALGODÃO UMEDECIDO COM ÁLCOOL 70% BIOMBO * Descrição do procedimento Lavar as mãos; Reunir o material; Orientar o paciente sobre o procedimento e colocá-lo em posição de Fowler ou em decúbito dorsal; Medir o comprimento da sonda a ser introduzido: do lóbulo da orelha até a asa do nariz e a até o apêndice xifóide. Marcar com uma tira de esparadrapo; * * Colocar a toalha sobre o tórax do paciente; Calçar as luvas; Lubrificar mais ou menos 10 cm da sonda, introduzir por uma das narinas, sem forçar para evitar traumatismos; Após a introdução da parte lubrificada, flexionar o pescoço de tal que o queixo se aproxime do tórax. Pedir ao paciente fazer movimentos de deglutição durante a passagem da sonda pelo esôfago (observar se a sonda não está na cavidade bucal); Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo; * Testar se a sonda está na cavidade gástrica por meio de um dos métodos: - Auscultar o estômago do paciente, injetando rapidamente 20 ml de ar. Se ouvir ruídos, é sinal de que está adequadamente posicionado; -Aspirar com uma seringa o conteúdo gástrico; -Colocar a extremidade da sonda em um copo com água. Se a água borbulhar, a sonda deverá ser retirada e o procedimento repetido, pois a sonda está nas vias respiratórias; Retirar a oleosidade do nariz com álcool a 70% e fixar a sonda com esparadrapo; Tirar a luva, recompor a unidade e anotar. * * * * Sonda nasoenteral É a introdução de uma sonda de poliuretano ou silicone, de pequeno diâmetro, com uma cápsula de peso em sua posição distal, através da narina até o estômago ou duodeno, utilizando-se um fio guia. * Indicação da SNE Para alimentação, quando o cliente necessita permanecer por longo tempo com a sonda; Patologias como neoplasia de cabeça e pescoço * Objetivo da SNE Promover uma via para suporte nutricional Administrar medicamentos * Procedimentos O procedimento é o mesmo que o da SNG, exceto por: na medição, deve-se acrescentar 10 cm; O fio guia deve ser retirado após a introdução da sonda; O paciente deve ficar em decúbito lateral esquerdo após o procedimento. * Procedimento Após 24h deve-se fazer um RX para visualizar a localização da sonda Os cuidados são os mesmos do SNG * * Complicações * * * CATETERISMO VESICAL É a introdução de um cateter estéril através da uretra até a bexiga, com o objetivo de drenar a urina. Deve-se utilizar técnica asséptica no procedimento a fim de evitar uma infecção urinária no paciente. * Indicações Aliviar a distensão vesical pela retenção urinária (quando as medidas para promover a diurese foram ineficazes); Evitar a constante umidade em pacientes com incontinência urinária (somente em casos especiais); Preparo pré-operatório de algumas cirurgias; Possibilitar o controle rigoroso da diurese Evitar a presença de urina em lesões perineais e genitais; Preparo pré-parto, pré-operatório e exames pélvicos (quando indicados); Evitar as complicações da incontinência urinária; Controlar hemodinamicamente o paciente crítico. Colher urina asséptica para exames * Destacar a importância da miccão voluntária, promovendo por todos os meios possíveis ao nosso alcance para evitar o cateterismo.Meios de estimulação. Abrir torneira próximo ao paciente; Compressa morna na região suprapúbica Promover privacidade do paciente. * Realizar a técnica de forma asséptica, Nunca forçar o cateter para evitar traumatismos, Observar presença de estenose de orifício uretral e se há cirurgia de prepúcio. Em pacientes homens uma vez colocada a sonda, baixar a pele do prepúcio para evitar possível parafimoses. * SITUAÇÃO DO PREPÚCIO NÃO SIM * As bolsas devem ser trocadas quando: •se troca a sonda, •se rompem, •apresentam escapes, •quando acumulam sedimentos ou adquirem um odor desagradável. - Trocar a sonda a cada 15 dias e usar coletores fechado. - Assegurar sempre um fluxo de urina descendente e contínuo. Manter a bolsa coletora sempre abaixa do nível da bexiga do paciente. * Tipos de cateterismo vesical Alívio: não permanecerá muito tempo no cliente, usado para colher amostra estéril de urina, para esvaziar a bexiga em retenção urinária. Usa-se o cateter de Nelaton. * Tipos de cateterismo vesical Demora: quando o cateter deve permanecer por mais tempo para drenagem contínua ou intermitente. Usa-se o cateter de Folley. * Cateterismo vesical de demora * Material Pacote de cateterismo contendo 1 cuba-rim, 1 cuba redonda, 1 pinça, gazes, 1 campo fenestrado e 1 ampola de água destilada Seringa de 10ml Povidine tópico Lubrificante estéril * Material Sistema de drenagem fechado (para cateterismo vesical de demora) Micropore, esparadrapo ou similar Um par de luvas estéril Sonda Folley ou uretrovesical simples Um pacote de compressas Biombo * Técnica para cateterismo no sexo feminino Explicar ao paciente o procedimento que será realizado Lavar as mãos Colocar a paciente em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados e os pés apoiados sobre a cama e as pernas afastadas Abrir as ampolas de água destilada, Abrir o pacote de cateterismo vesical; retirar a seringa da embalagem original, dispondo sobre este campo juntamente com a agulha. Expor a região perineal Despejar o PVPI-I tópico na cuba redonda Calçar as luvas estéreis com técnica asséptica * Técnica para cateterismo no sexo Feminino Aspirar para o interior da seringa o volume necessário de água destilada indicada na sonda para introduzir no balonete. Deixar sobre o campo estéril Retirar a sonda vesical de sua embalagem e colocar sobre o campo estéril Com a pinça, chumaço de gaze embebida em PVP-I tópico realizar a anti-sepsia da região perineal Colocar o campo fenestrado sobre a paciente, de maneira a permitir a visualização do meato urinário através da janela Colocar a cuba-rim, próxima às nádegas da paciente, para receber o fluxo de urina que drenará pela sonda vesical * Técnica para cateterismo no sexo feminino Lubrificar a ponta da sonda com gaze contendo anestésico gel a 2%, estéril. Introduzir na uretra 10 a 20ml de lubrificante estéril por meio da seringa – ocluir o meato urinário e aguardar 3 a 4 minutos. Introduzir a sonda vesical, até iniciar drenagem de urina e então avançar a sonda cerca de 3cm. Insuflar o balonete, com a quantidade de água destilada indicada na sonda Conectar a sonda vesical ao sistema da bolsa de drenagem urinária Fixar o cateter com fita adesiva na face interna da coxa Retirar o campo fenestrado e as luvas Fixar na cama do paciente a bolsa de drenagem urinária, em nível inferior ao da bexiga Anotar na bolsa de diurese a data do cateterismo * * * * * Técnica para cateterismo vesical masculino 1. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestésico tópico prescrito. 2. Realizar a antissepsia com PVPI tópico e gaze estéril em movimentos únicos da base do pênis até o púbis, e após da base do pênis até raiz da coxa, bilateralmente. Após, da glande até a base, e por último em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora. 3. Introduzir a sonda dentro da uretra quase até sua bifurcação, até que a urina flua. * 4.Quando a resistência é sentida no esfíncter externo, aumentar discretamente a tração do pênis e aplicar pressão suave e contínua sobre a sonda. Pedir para que o paciente faça força (como se estivesse urinando), para ajudar a relaxar o esfíncter. 5. Insuflar balonete com água destilada (aproximadamente 10 ml). 6. Fixar a sonda de demora, prendendo-a abaixo do umbigo na vertical. 7. Secar a área e manter paciente confortável. 8. Lavar as mãos. 9. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do COREN-SP-DIR/001/2000). 10. Registrar procedimento em planilha de produção. 11. Manter ambiente de trabalho em ordem. * Sonda Vesical Masculino * Sonda Vesical Masculino * Uretra Feminina * Sonda Vesical Feminino * *
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