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INTRODUÇÃO Principais Ambientes Aquáticos da Terra Lidando com a Diversidade Animal Referências 2 Introdução Há mais de um milhão de espécies de animais descritas. Desse número, cerca de 5% possuem uma espinha dorsal e são conhecidos como verte- brados (ver a figura na contracapa 1). Todos os outros, perfazendo a maior parte do Reino Animal, são invertebrados. Esses animais são o assunto desse livro. A divisão do Reino Animal em vertebrados e invertebrados é artificial e reflete uma inclinação humana histórica em favor dos próprios parentes da humanidade. Essa característica de um único subfilo de animais é utilizada como base para a separação de todo o Reino Animal em dois grupos. Poderiam-se dividir bem logicamente os animais em moluscos e não moluscos ou em artrópodos e não artrópodos. A última classificação poderia sustentar-se pelo menos a partir do ponto de vista dos números, pois aproximadamente 85% de to- dos os animais são artrópodos (ver a figura na contracapa 1). A artificialidade do conceito de vertebra- do/invertebrado fica especialmente aparente quan- do se considera a vasta e heterogénea reunião de grupos aglomerados nesta categoria. Os inver- tebrados não sustentam uma característica posi- tiva única em comum, com a exceção das caracte- rísticas animais gerais também compartilhadas com os vertebrados. A variação no tamanho, na diversidade estrutural e nas adaptações aos mo- dos de existência diferentes é enorme. Alguns invertebrados possuem origens filogenéticas co- muns; outros relacionam-se apenas remotamen- te. Alguns são muito mais intimamente relaciona- dos aos vertebrados que aos outros grupos de invertebrados. Mais obviamente, não se pode considerar a zoologia dos invertebrados como um campo espe- cial da zoologia, certamente não no mesmo sentido que a protozoologia ou a entomologia. O campo que engloba todos os aspectos biológicos - morfologia, fisiologia, embriologia e ecologia - de 95% do Reino Animal não representa nenhuma área distinta da zoologia propriamente dita. Pela mesma razão, não se pode chamar um zoólogo verdadeiramente de zoólogo de invertebrados. Ele é chamado de protozoologista, malacologista ou acarologista; ou estuda um certo aspecto da fisiologia, da embrio- logia ou da ecologia de um ou mais grupos ani- mais. Além de tais áreas limitadas, o número e a diversidade dos invertebrados são demasiadamente grandes para permitir muito mais que um bom conhecimento geral dos grupos principais. Nos capítulos seguintes, haverá referências contínuas a muitos tipos de ambientes nos quais se encontram os invertebrados. Como alguns de- les podem não ser familiares, nós descrevemos brevemente os mais comuns aqui. PRINCIPAIS AMBIENTES AQUÁTICOS DA TERRA Ambiente Marinho Geralmente acredita-se que o Reino Animal tenha se originado nos oceanos arqueozóicos bem antes do primeiro registro fóssil. Todo filo impor- tante de animais tem pelo menos alguns represen- tantes marinhos; alguns grupos, tais como os cnidários e os equinodermos, são em grande parte ou completamente marinhos. A partir do ambiente marinho ancestral, grupos diferentes de animais invadiram a água doce, e alguns moveram-se para a terra. Comparado com a água doce e com a terra, o ambiente marinho é relativamente uniforme. O oxigênio encontra-se geralmente disponível e a salinidade do oceano aberto é relativamente cons- tante, variando de 34 a 36 partes por milhar (3,4 a 3,6%), dependendo da latitude. No entanto, a luz e a temperatura variam enormemente, em grande parte como consequência da profundidade. Con- seqüentemente, a vida não se distribui uniforme- mente através da profundidade e da amplitude dos oceanos do mundo, que cobrem aproximadamente 71% da superfície da Terra. As margens dos con- tinentes estendem-se no litoral na forma de plata- formas subaquáticas até profundidades de 150 a 200m e depois inclinam-se mais ingrememente até profundidades de 3.000m ou mais. Antes de atin- gir o piso do oceano, o declive continental é interrompido por um terraço, ou por uma inclina- ção mais gradual, formada pela elevação conti- nental. O piso das bacias oceânicas, chamado de planície abissal, varia de 3.000 a 5.000m de profundidade e pode ser acentuado por caracterís- ticas tais como montanhas, cordilheiras e valas marinhas. As larguras das diferentes plataformas continentais variam consideravelmente. A borda da plataforma atlântica ocidental fica a uns 120km do litoral, mas ao longo da costa pacífica da América do Norte, a plataforma continental é mui- to estreita. As águas sobre as plataformas continentais constituem a zona nerítica. e as águas além da plataforma constituem a zona oceânica (Fig. 1.1). A superfície do mar, que sobe e desce com as ondas, é a zona intertidal (litoral). A região acima é a supratidal (supralitoral), e abaixo é a subtidal (sublitoral). Os declives continentais formam a zona batial, as planícies abissais formam a zona abissal e as valas formam a zona nadal. A distribuição vertical dos organismos mari- nhos é enormente controlada pela profundidade da penetração luminosa. Uma luz suficiente para que a fotossíntese exceda a respiração penetra Introdução Oceânica 100m FIGURA 1.1 -Ambientes marinhos. Abissopelágica apenas em curta distância abaixo da superfície ou a profundidades da ordem de 200m, depen- dendo da turbidez da água. Abaixo dessa zona eufótica superior está a zona de transição onde pode ocorrer uma certa fotossíntese, mas a taxa de produção é menor que a perda através da respiração. A partir da zona de transição para baixo, em direção ao piso oceânico, prevalece a escuridão total. Essa região constitui a zona afótica. Os animais que habitam permanente- mente as zonas afótica e de transição são carní- voros ou consumidores de detritos ou de suspen- são, e dependem mais indiretamente da atividade fotossintética das algas microscópicas das re- giões iluminadas superiores. Os animais suspensos ou natatórios das águas oceânicas constituem a fauna pelágica, e os que vivem no fundo compõem a fauna bentônica. Os habitantes do fundo podem viver na superfície (epifauna) ou abaixo da superfície (infauna) do piso oceânico e geralmente refletem notavelmen- te o caráter do substrato, ou seja, se é um fundo duro de coral ou de rocha ou um fundo macio de areia ou lama. Muitos animais são adaptados para viver nos espaços entre os grãos de areia e compõem o que comumente se denomina como fauna intersticial ou meiofauna. Esse grupo inclui representantes de virtualmente cada filo importante de animais, aí têm sido descobertos, nos anos recentes, vários grupos de animais ante- riormente desconhecidos. Os animais pelágicos e bentônicos são encontrados em todas as zonas horizontais. Por exemplo, pode-se referi-los como animais pelágicos neríticos ou como a infauna da zona abissal. Muitos habitats intertidais e de águas rasas contêm uma rica diversidade de espécies. Eles também contêm os invertebrados melhor estuda- dos, já que esses habitats são mais acessíveis aos investigadores. As praias de arrebentação e os litorais rochosos são certamente os habitats mari- nhos de água rasa mais familiares, mas existem outras áreas ricas para coleta e estudo. No caso das baías e estreitos protegidos, há geralmente extensões rasas de areia e lama que ficam expostas a ondas baixas, mas são cobertas por água alta. Muitos animais marinhos vivem em tais plata- formas de areia ou de lama. geralmente enterra- dos, mas frequentemente com evidências de ocu- pação na superfície acima, tais como aberturas de buracos. Os leitos de gramas-marinhas das águas rasas subtidais também são habitats para muitos invertebrados. As gramas-marinhas (tais como a grama-de-enguia, a grama-de-tartaruga, a grama- de-manati e outras de mares tanto temperados como tropicais) são plantas floríferas adaptadas para uma vida de submersão total na água mari- nha. As folhas longas são chatas ou em forma de corda, e as plantas ancoram-se no fundo por meio 3 Nerítica Eufótica Epipelágica Mesopelágica 200m Afótica 1 .000m Batipelágica 4.000m PLATAFORMA Sublitoral Bentônica de raízes. Ambientes de Agua Doce e Estuário Os lagos do mundo também apresentam um zoneamento horizontal e vertical, mas seu menor Introdução tamanho, sua profundidade mais rasa e o conteú- do da água doce tornam-nos ecologicamente dife- rentes em muitos pontos dos oceanos. A temperatura é um fator primário que contro- la o ambiente lacustre. Ao contrário da água salgada, que fica progressivamente mais densa em temperaturas reduzidas, a água doce alcança a sua maior densidade a 4°C; conseqüentemente, quando os lagos nas partes temperadas do mundo ficam aquecidos durante a primavera e o verão, a água aquecida fica na superfície, e a água mais fria e mais pesada permanece no fundo. Ocorre pouca circulação entre os níveis superior e inferior, de forma que a zona do fundo não é somente escura, mas também é relativamente estagnada por falta de oxigênio e sustenta apenas uma fauna limitada. Ocorre uma circulação geral no outono e na prima- vera com as alterações de temperatura. Os lagos tropicais ou apresentam uma movi- mentação de inverno única ou uma condição alta- mente estável, com pouca circulação vertical. Se profundas e estáveis, as camadas do fundo da água são anaeróbicas. A junção dos rios e das correntes de água doce com o mar não é abrupta. Em vez disso, os dois ambientes misturam-se gradualmente, cri- ando um ambiente de estuário, caracterizado por uma água salobra, ou seja, as salinidades si- tuam-se consideravelmente abaixo dos 3,5% típi- cos do mar aberto. O ambiente estuarino inclui as fozes dos rios e os deltas circundantes, os pânta- nos costeiros, as pequenas enseadas e as exten- sões digitiformes do mar que sondam a costa ou as margens dos estreitos. É geralmente afetado por ondas, a partir das quais a palavra estuário teve origem (aestus, onda). A maioria dos animais que vive em oceano aberto é osmoconformista e esteno-halina e não pode sobreviver em salini- dades enormemente reduzidas. As salinidades inferiores e flutuantes dos estuários restringem conseqüentemente a fauna estuarina aos invaso- res marinhos euri-halinos e às poucas espécies de água doce que podem tolerar essas condições. A fauna também contém alguns animais que se tornaram especialmente adaptados às condições estuarinas e não são encontrados em nenhum outro lugar. Nas regiões temperadas, uma comunidade estuarina característica é o pântano salgado, com- posto principalmente por várias gramas e juncos. Os pântanos salgados diferem dos leitos de grama - marinha em serem intertidais e emergentes. So- mente a metade inferior da planta é coberta pela maré alta. Ao longo da costa oriental dos Estados Unidos, a grama-corda (Spartina) forma grandes extensões de pântano salgado onde a salinidade não é muito baixa. Nos trópicos, a contraparte ecológica dos pân- tanos salgados é o mangue. Mangue refere-se a uma espécie de árvores pequenas que podem tolerar condições salinas. Elas ocupam a zona intertidal e comumente possuem raízes de suporte ou raízes aéreas especiais (pneumatóforos) que se projetam acima da superfície da água. As comuni- dades de mangue mais altamente desenvolvidas são encontradas no Indo-Pacífico, onde numero- sas espécies formam muitas zonas que se esten- dem em direção ao mar. Tais mangues podem ocupar vastas áreas costeiras e são virtualmente impenetráveis. O mangue-vermelho (Rhizophora mangle), que possui longas raízes de suporte es- tendendo-se diretamente para baixo dos braços, é o mangue comum da América tropical (Fig. 1.2). Os mangues aprisionam sedimentos, contribuindo portanto para a formação de terra. Eles criam um habitat que é ocupado por muitos animais e outras plantas. Plâncton, Produção Primária e Cadeias Alimentares Tanto os oceanos como os lagos de água doce contêm um grande agrupamento de organismos microscópicos que são livre-natantes ou suspen- sos na água. Esses organismos constituem o plâncton e incluem tanto as plantas (fitoplâncton) como os animais (zooplâncton). Embora muitos organismos planctônicos sejam capazes de loco- moção, eles são demasiamente pequenos para moverem-se independentemente das correntes. O fitoplâncton compõe-se de um número enorme de diatomáceas e de outras algas microscópicas. O zooplâncton marinho inclui representantes de vir- tualmente todos os grupos de animais, ou como adultos, ou como estágios de desenvolvimento. Algumas espécies (holoplâncton) passam todas as suas vidas no plâncton; as larvas de outras (meroplâncton) entram e saem do plâncton em pontos diferentes no curso de seu desenvolvimen- to. Os animais constituintes do plâncton de água doce são mais limitados em número. O plâncton, especialmente o marinho, possui importância pri- mária na cadeia alimentar aquática. O fitoplâncton fotossintético - principalmente as diatomáceas, os dinoflagelados, os flagelados pequeninos e as cianobactérias - formam o nível trófico primário e servem como alimento para os animais maiores. Como seria de se esperar, o plâncton alcança a sua maior densidade na zona de águas iluminadas superiores com altos níveis de nutrientes (nitra- tos, fosfatos e daí por diante). Os nutrientes inor- gânicos são necessários na síntese dos compostos orgânicos por parte do fitoplâncton. Em geral, os níveis de nutrientes mais altos são encontrados 4 Introdução FIGURA 1.2 - Um mangue em maré baixa. Esse é o mangue-vermelho (Rhyzophora mangle). Observe os suportes de algas nas águas costeiras rasas, em áreas de ressurgência e nas águas de superfície dos mares frios e tempe- rados, onde não se impede a mistura com níveis mais profundos. As águas de superfície oceânicas tropicais e subtropicais são geralmente empobrecidas por- que a mistura com a água mais profunda e rica em nutrientes é mínima. A água de superfície, que é morna (e conseqüentemente, menos densa), desli- za em cima da água mais fria (e portanto mais pesada) dos níveis mais profundos. As águas oceâ- nicas que apresentam uma baixa produtividade (tais como a Corrente do Golfo e o Mar de Sargaço) são limpas e azuis. A baixa concentração de plâncton permite que a luz penetre a uma profun- didade considerável, e os comprimentos de onda azuis são refletidos pelas moléculas da água. A água marinha rica em plâncton é verde ou cinza. O plâncton e o detrito orgânico refletem os compri- mentos de onda amarelos, que, combinados com os comprimentos de onda azuis refletidos pelas moléculas de água, produzem uma coloração ver- grosseiramente 30 projetos fundamentais diferen- tes, e cada um tem a sua própria terminologia anatómica especial. Além do mais, cada um dos 30 filos de animais multicelulares possui uma classi- ficação distinta, e torna-se necessário um certo conhecimento dessa classificação para discutir a diversidade dentro dos filos maiores. Todos eles tendem a aumentar as diferenças entre os grupos e a esconder as semelhanças funcionais e estrutu- rais que resultam de modos de existência e de condições ambientais semelhantes, bem como a mascarar as homologias que surgem a partir de relacionamentos evolutivos próximos. Uma forma importante de se lidar com a diversidade animal consiste em compreender os princípios e os pa- drões subjacentes que são repartidos pêlos nume- rosos grupos de animais, permitindo portanto que se unam grandes grupos de filos e que se façam ou até mesmo prevejam correlações entre o "design", a função e o ambiente. Para ajudar nesses relacionamentos, a seção entitulada PRINCÍPIOS E PADRÕES EMERGENTES, que precede cada um dos capítulos nesse texto, dis- cutirá algumas das muitas condições estruturais, fisiológicas e de desenvolvimento que se relacio- nam com a grande diversidade de animais. Alguns desses princípios e padrões são encontrados em muitos grupos de animais; outros são encontrados em poucos. Alguns são primários, ou seja, seriam encontrados no ancestral comum de todos os grupos nos quais a condição estivesse presente; outros são secundários ou convergentes, signifi- cando que evoluíram independentemente nos gru- 5 circundando as raízes de suporte.(A foto é uma cortesia de Betty M. Barnes.) de ou cinza. LIDANDO COM A DIVERSIDADE ANIMAL Para aquele que estiver tentando estudar os invertebrados em alguma profundidade pela pri- meira vez, a tarefa pode parecer esmagadora. Cada grupo tem determinadas peculiaridades estrutu- rais, ou em outras palavras, um projeto funda- mental ou um "design" de arquitetura exclusivos. De fato, os animais multicelulares apresentam 6 Introdução pos em que se encontraram presentes em resposta a desafios ambientais semelhantes. Nós coloca- mos esses tópicos antes dos capítulos para os quais o grupo ao qual o capítulo se dedica propor- cione ilustrações especialmente boas. No entanto, para distribuir os tópicos desses princípios e pa- drões emergentes por todos os capítulos, nem sempre se pôde colocá-los nos capítulos onde poderiam ser primeiro ilustrados. Os PRINCÍPIOS E PADRÕES EMERGENTES podem aumentar enorme- mente a sua compreensão acerca da grande diver- sidade de animais que a maior parte dos capítulos trata. Eles podem fornecer algumas estruturas importantes às quais podem-se relacionar muitos aspectos da estrutura e da função dos inver- tebrados. Ao mesmo tempo, essas seções de aber- tura tornam-se compreensíveis se lidas indepen- dentemente do resto dos capítulos. REFERÊNCIAS As referências no final de cada capítulo não pretendem ser uma seleção de títulos recomen- dada para leitura adicional. A literatura sobre invertebrados é enorme, como seria de se esperar, considerando a vasta área da biologia que cobre. A maior parte dessa literatura consiste de traba- lhos de pesquisa dispersos através de um grande número de jornais de biologia publicados em todo o mundo nos últimos 100 anos. As referências neste texto podem ser colocadas em duas catego- rias. Uma categoria compreende os trabalhos de pesquisa e revisão que focalizam aspectos especí- ficos da biologia dos invertebrados, e a outra consiste de trabalhos de referência maiores na biologia geral ou na sistemática do grupo de invertebrados do qual o capítulo trata. As cita- ções de referência cujo conteúdo não for clara- mente indicado tiveram seus títulos providencia- dos com anotações breves. Os trabalhos, artigos de revisão e os livros listados ao final de cada capítulo e as referências que eles proporcionam, por sua vez, levarão o estudante a mais literatura disponível para qualquer grupo de invertebrados. As referências a seguir são compostas de trabalhos gerais sobre invertebrados. Os volumes específicos especialmente importantes para de- terminados grupos são citados novamente nos capítulos posteriores. REFERÊNCIAS Trabalhos de Vários Volumes que Cobrem Grupos de Invertebrados Bronn,H. C. (Ed.): 1866 -. Klassen und Ordnungen des Tierreichs. C. F. Winter, Leipzig and Heidelberg. (Diversos volumes; série ainda incompleta.) Grasse, P. (Ed.): 1948 -. Trait de Zoologie. Masson et Cie, Paris. (Cobre todo o Reino Animal; ainda incompleto.) Hyman. L. H., 1940-1967. The Invertebrates. McGraw-Hill Book Co., New York. (Seis volumes. 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