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Circulação dos Artrópodes

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
MARANHÃO CAMPUS CAXIAS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
DEPARTAMENTO DE ENSINO
DISCIPLINA: MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DE INVERTEBRADOS
SUPERIORES
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROF° PAULO SÉRGIO DA SILVA MORAES
DIGESTÃO E EXCREÇÃO DOS ARTRÓPODES
MÔNICA MARCELA DA CONCEIÇÃO SOUSA
CAXIAS (MA)
2021
Circulação dos Artrópodes
O sistema circulatório dos artrópodes é aberto com a presença de um coração
muscular, variando de acordo com e parte do tamanho e da forma do corpo dos
artrópodes, variando tamanho e da forma do coração, número de óstios, comprimento e
quantidade de vasos sanguíneos, disposição dos seios hemocélicos e das estruturas
circulatórias associadas às trocas gasosas. O sangue é ejetado da câmara cardíaca por
meio de vasos curtos e levado à hemocele, onde irriga os órgãos internos. O sangue
retorna ao coração por meio de um seio pericárdico não celômico e perfurações da
parede cardíaca conhecidas como óstios. O sangue circula de volta ao coração ao longo
de um gradiente de pressão decrescente, resultando na diminuição da pressão dentro do
seio pericárdico à medida que o coração contrai.
Excreção dos Artrópodes
Os artrópodes possuem estruturas excretoras eficientes e fechadas, a captação de
materiais da hemocele pelas extremidades internas desses nefrídios envolve um
movimento passivo em resposta à pressão de filtração, bem como transporte ativo. O
líquido que entra no nefrídio geralmente tem composição semelhante à própria
hemolinfa, mas, à medida que passa ao longo do sistema tubular do nefrídio, ocorre
grande parte da reabsorção seletiva, principalmente de sais e nutrientes. Desse modo, a
urina que sai pelos poros nefridiais é muito diferente da hemolinfa e representa uma
concentração de escórias metabólicas nitrogenadas.
Os túbulos de Malpighi desempenham igualmente a função, porém necessitam
da assistência do trato digestivo. A captação no túbulo malpighiano a partir da hemocele
é relativamente não seletiva, e a “urina primária” resultante (que contém nutrientes,
água, sais e outros elementos) é eliminada diretamente dentro do trato digestivo. Ao
longo do comprimento dos próprios túbulos, ocorre pouca reabsorção de materiais não
residuais. O trato digestivo posterior é o principal responsável pela concentração da
urina, através da reabsorção das frações não residuais.

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