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A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CRAS - CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

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1 
 
A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CRAS - CENTRO DE REFERÊNCIA DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Aluno 11Matheus Barbosa da Silva 
Docente 12 Sara Gladys Toninato 
 
 
RESUMO 
Este artigo tem por finalidade apresentar e relatar as atividades executadas no CRAS 
(Centro de Referência de Assistência Social) para o cumprimento da disciplina de 
Estágio Básico. Foram realizados grupos de usuários no território de moradia dos 
mesmos, com o foco no fortalecimento dos vínculos (familiares e comunitários), 
promoção de autonomia dos participantes e prevenção de situações de risco por meio 
do desenvolvimento de potencialidades. Aos usuários foi permitido um lugar de fala, 
o que propiciou um crescimento no sentido da autonomia e protagonismo do grupo, 
reforçando a premissa da importância da participação social dos usuários nos grupos 
que ocorrem na comunidade. Os grupos tiveram a condução de técnicos de nível 
superior do CRAS (assistentes sociais e psicólogos) em conjunto com o estagiário. 
 
Palavras-chaves: psicologia; assistência social; CRAS; grupos. 
 
ABSTRACT 
This article aims to present and report on the activities performed by CRAS senior level 
technicians to comply with the Basic Stage discipline, where it was accompanied by 
regional groups with a focus on participants' autonomy, gathering data and allowing 
users to have a safe place of speech given by a psychology professional in conjunction 
with the social worker and the trainee, where it was possible to observe the 
development of the users together with the group. 
 
Keywords: psychology, social work; CRAS. 
 
INTRODUÇÃO 
O presente artigo tem por finalidade apresentar as atividades executadas para 
o cumprimento da disciplina Estágio Básico do curso de Psicologia da Faculdade 
Pitágoras em Londrina/PR. Tal disciplina requer que o aluno realize atividades práticas 
no campo de atuação do profissional da Psicologia, preferentemente no campo das 
Políticas Públicas. 
 
1 Discente do Curso de Psicologia – Faculdade Pitágoras – Londrina-Pr. 
2 Docente supervisor – Curso de Psicologia – Faculdade Pitágoras – Londrina-Pr. 
2 
 
As Políticas Públicas são conjuntos de programas que correspondem a direitos 
assegurados constitucionalmente ou que são reconhecidos pela sociedade e o poder 
público, com ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou 
indiretamente, com a participação e/ou cooperação de entes públicos ou privados, que 
visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para 
determinado seguimento social, cultural, econômico ou étnico. 
Nesse sentido temos o Sistema Único de Saúde (SUS) que oferece a todo 
cidadão brasileiro acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde tendo sua 
administração dividida em três esferas, sendo elas o poder público federal, estadual e 
municipal. 
A Educação, que constitui-se em um dos fundamentos para a consolidação da 
democracia, é direito público universal, pelo menos nos graus elementares e 
fundamentais e isso quer dizer que o acesso ao ensino fundamental é obrigatório e 
gratuito, com isso é um dever o oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, 
seja ele federal, estadual ou municipal. Compete ao Poder Público recensear os 
educandos no ensino fundamental criando enfrentamentos para o abandono escolar 
e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. 
O Sistema Único de Assistência Social (Suas) que é um sistema público que 
organiza os serviços de assistência social no Brasil. Com um modelo de gestão 
participativa, ele articula os esforços e os recursos dos três níveis de governo, isto é, 
municípios, estados e a União, para a execução e o financiamento da Política Nacional 
de Assistência Social (PNAS), envolvendo diretamente estruturas e marcos 
regulatórios nacionais, estaduais e municipais. 
Dentro da Política Pública da Assistência Social, encontramos a proteção 
básica, que é descrita da seguinte forma pela secretaria de desenvolvimento social de 
São Paulo: 
“Tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento 
de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários. Destina-se à população que vive em situação de 
vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, 
precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou 
fragilização de vínculos afetivos - relacionais e de pertencimento social 
(discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre 
3 
 
outras).” (SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE SÃO 
PAULO. [2017-?]). 
A Proteção Social Básica, conta como porta de entrada do Sistema Único da 
Assistência Social os Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, sendo 
uma instituição instalada nos territórios de moradia do público atendido, atendendo, 
portanto, de forma territorializada, facilitando a atuação dos técnicos que acabam 
ficando presentes no cotidiano dos usuários. 
Na proteção social especial, encontramos dois níveis de complexidade, dentro 
da média complexidade temos o Centro de Referência Especializado de Assistência 
Social (Creas) que é uma unidade pública da política de Assistência Social onde são 
atendidas famílias e pessoas que estão em situação de vulnerabilidade ou que tiveram 
seus direitos violados. 
Já dentro da alta complexidade temos os acolhimentos. Quando o Centro de 
Referência Especializado de Assistência Social não consegue dar o suporte 
necessário para essas famílias, o acolhimento acaba sendo a solução. Dentro do 
acolhimento encontramos instituições dos mais diversos tipos, tanto com 
financiamento do governo, quanto privado e filantropo, também encontramos 
instituições de saúde, para suprir as necessidades que não são atendidas pelo 
governo, como a dependência química, que é considerado um transtorno mental. De 
acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dependência química é tida 
como doença crônica, que na maioria das vezes atinge indivíduos que utilizam 
constantemente de substancias. O portador desse tipo de distúrbio, não conseguir 
conter o vício se tornando dependente da substancia, afetando sua vida psíquica, 
emocional, física e, consequentemente, se tornando um problema na vida social. 
Como a principal ferramenta de proteção básica é o CRAS, tendo em vista a 
adequação das ações em conformidade com as diretrizes gerais de regulamentação 
da política de Assistência Social, é de suma importância a descentralização dos 
serviços e ações da Secretaria Municipal de Assistência Social, na cidade de 
Londrina/PR ela aconteceu em outubro de 2002. 
A descentralização objetiva não apenas cumprir os aspectos legais é uma nova 
forma de agir, onde os técnicos se deparam enquanto gerenciadores das ações da 
política de Assistência social ao nível regional. Desenvolvendo um conjunto de ações 
4 
 
integradas e de forma descentralizada viabilizando o atendimento aos segmentos 
prioritários da LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social – visando a melhoria de 
qualidade de vida dessa população, sua proteção e inserção nas demais políticas 
públicas. Com isso é necessário um Centro de Referência de Assistência Social em 
cada região, para um acompanhamento de qualidade, na medida do possível. O 
cumprimento da disciplina de Estágio Básico ocorreu no CRAS da região Oeste B, 
que por se tratar de uma região de grande demanda, é dividido em duas partes. 
Entre os principais serviços executados no CRAS, se encontra o PAIF - Serviço 
de Proteção e Atendimento Integral a Família, nesse sentido são realizados grupos 
com mulheres inseridas no referido serviço, o serviço foi acompanhadotendo por 
finalidade apresentar e relatar as atividades executadas para o cumprimento da 
disciplina Estágio Básico, os grupos tiveram a condução de técnicos de nível superior 
do CRAS em conjunto com o estagiário. 
 
METODOLOGIA 
Inicialmente, foi realizado um levantamento, junto aos usuários do Centro de 
Referência de Assistência Social (CRAS) do território Oeste B, de temas que seriam 
de seu interesse para o desenvolvimento do trabalho nos grupos, que eram divididos 
por regiões do território atendido. À princípio, todos os encontros eram realizados 
dentro da sala de convivência do CRAS, que fica localizado na Rua Angelo Gaiotto, 
s.n. no bairro Leonor. Este território é bastante extenso, e no ano de 2018 foram 
acompanhadas um total de 163 famílias, de acordo com o portal da prefeitura 
municipal de Londrina. 
Para a facilitação do acesso aos moradores do jardim Bandeirantes (território 
que fica longe da sede do CRAS), os grupos do bairro começaram a ser realizados na 
Legião da Boa Vontade que fica localizada na R. Serra dos Pirineus, 920. 
A metodologia utilizada foi de grupos operativos, criando um ambiente 
agradável e aberto para discussões dos mais variados temas e também sanar dúvidas 
que poderiam vir a surgir. Nesta modalidade de atendimento foi possível atender a 
toda a demanda da região, além de propiciar que a comunidade se tornasse mais 
unida, como explica Gayoto: 
5 
 
“O grupo aparece também como objeto privilegiado na elaboração do 
conhecimento pela significação histórica: pelo fato de nos havermos 
constituído como sujeitos, em uma trajetória de experiências grupais, ou seja, 
pelo lugar importante das relações com os outros (o processo de interação) 
na constituição de nossa subjetividade, de nosso psiquismo.” (GAYOTO, 
[1992]). 
Através da exposição de suas opiniões, duvidas e críticas, por parte dos 
usuários, foi possível coletar dados para a melhorar o atendimento, assim como 
fortalecer os vínculos comunitários. 
 
DESENVOLVIMENTO 
O PAIF (Proteção e Atendimento Integral à Família) é um serviço desenvolvido 
pelo CRAS, e se encontra integrado ao nível de proteção social básica. Possui a 
característica de ser continuado, tendo por finalidade fortalecer os vínculos familiares, 
como forma de prevenção a rupturas, promovendo o acesso a informações sobre seus 
direitos, bem como contribuir na melhoria da qualidade de vida dos usuários, 
facilitando a criação de vinculo da comunidade bem como com os técnicos que atuam 
no CRAS. Visto que o PAIF busca o desenvolvimento de potencialidades e aquisições 
das famílias, além do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, através 
de ações de caráter preventivo, protetivo e de transferência. 
No CRAS, os atendimentos pelas equipes que executam o PAIF são realizados, 
em sua grande maioria, utilizando-se da metodologia de trabalho em grupos, pois a 
demanda é grande e são poucos os profissionais. Os grupos tem o objetivo de fugir 
das práticas do senso comum e permitir que essas famílias encontrem um ambiente 
sem preconceitos e que lhes dê autonomia. 
No decorrer da realização deste trabalho, foram realizados encontros mensais, 
com objetivos de curto prazo a serem atingidos com um conjunto de famílias. Os 
grupos são compostos principalmente por mulheres, que são as responsáveis pelo 
cadastro único da família, sob a condução de técnicos de nível superior do CRAS em 
conjunto com o estagiário. A opção de se trabalhar com um grupo de mulheres, 
decorre da compreensão de que as mesmas tem um protagonismo maior na família, 
6 
 
que muitas vezes é formada somente por elas e seus filhos, permitindo assim que as 
mesmas tenham maior autonomia. 
Os temas levantados para o grupo partiram da demanda dos próprios usuários; 
foram levantadas também algumas atividades a serem desenvolvidas para melhoria 
da comunidade e para o desenvolvimento do trabalho das equipes do CRAS. 
O uso de grupos é de grande utilidade na área social, por ser uma técnica 
bastante ampla podendo promover mudanças necessárias tanto no plano individual, 
social, proporcionando a interação grupal criando o pensamento coletivo, com isso 
criando uma comunidade mais unida e fortalecida. Uma das técnicas bastante 
utilizadas é o grupo operativo, que consiste em um trabalho grupal com intuito de 
promover um processo de aprendizagem para aqueles que estão envolvidos, onde se 
busca assuntos de interesse dos usuários, tanto como apresentação dos direitos dos 
mesmos, na qual o aprendizado significa uma apresentação com base na realidade 
vivenciada, uma abertura para os questionamentos, bem como para as novas 
inquietações abordando assim temas para um desenvolvimento interpessoal e de 
autonomia para o grupo. 
 
RESULTADOS 
A análise do feedback de três grupos de mulheres acompanhados, de regiões 
distintas, demonstrou grandes avanços, assim como o desejo de continuidade dos 
grupos. O trabalho com os grupos se encontra em fase inicial, visto que os técnicos 
que assumiram o território começaram a atuar naquele CRAS recentemente, por isso 
foi possível acompanhar o início dos grupos. 
Nos encontros iniciais, os participantes se apresentavam um pouco tímidos e 
com receio de se expressarem, visto que havia ocorrido a troca recente de 
profissionais que acompanhavam aquelas famílias. A profissional responsável pelo 
grupo iniciou realizando um levantamento de temas que as usuárias consideravam 
importantes de serem abordados no grupo. Neste momento inicial também foi 
realizado um planejamento acerca de palestras para o esclarecimento de dúvidas 
relativas aos benefícios que as famílias recebem. 
7 
 
 Após a análise da demanda dos grupos, percebeu-se que um tema bastante 
recorrente foi sobre a internet, em seus mais variados temas, que vão desde redes 
sociais até a utilização segura da mesma. Visto que boa parte dos participantes tinha 
interesse neste tema, foi proposto que nos encontros subsequentes se tratasse deste 
assunto. Outras propostas que surgiram seguiam na direção de melhorias no 
atendimento das famílias no CRAS, pois muitos documentos tem seus agendamentos 
realizados pela internet. Como alguns membros do grupo não tem acesso ou não são 
alfabetizados, os recepcionistas começaram a agendar no CRAS a segunda via de 
documentos (RG, carteira de trabalho). 
No decorrer dos encontros percebeu-se que o grupo foi adquirindo autonomia, 
ou seja, com reuniões feitas pelos próprios membros. Percebe-se também o 
surgimento de lideranças no grupo, que passou a ser mais coeso a cada encontro. 
Como a frequência do grupo era mensal, também foram realizadas outras 
atividades, de caráter recreativo e também para garantir o acesso dos usuários a 
outros locais além do seu bairro, como festa de fim de ano e visita ao Parque de 
Exposições Governador Ney Braga. Com esta atividade, se reforçou a importância da 
interação grupal, visto que o ser humano é um ser essencialmente relacional, 
necessita do diálogo, da participação e da comunicação, até mesmo para criar uma 
comunidade mais forte e unida que se apoia e cresce. A realização destas atividades 
fora do bairro foi muito bem avaliada pelos participantes. 
A população atendida no CRAS deve ser considerada como um todo, ou seja, 
suas características socioeconômicas, sua cultura, seus saberes, seu cotidiano e seus 
problemas. Em um grupo especifico alguns membros demonstraram bastante 
preocupação com uma questão premente, pois boa parte da comunidade trabalhava 
em uma cooperativa de reciclagem no próprio bairro e muitas delas dependiam deste 
trabalho para subsistência, no entanto a cooperativa estava com uma ordem da 
Companhia Municipal de Trânsitoe Urbanização (CMTU) de Londrina para o 
fechamento ou mudança de endereço. Esta mudança deveria ocorrer para outro local, 
e ficaria em torno de 20 quilômetros de distância do bairro, o que implicaria em tempo 
de deslocamento além do gasto com o transporte. Os profissionais do CRAS se 
prontificaram em tentar uma mediação, junto à CMTU, na solução deste problema, 
visto que esta mudança impactaria diretamente na vida financeira destas famílias. 
8 
 
Foi possível observar, no decorrer dos grupos, o quanto os vínculos com os 
profissionais foram se estreitando, permitindo o crescimento do grupo e a organização 
em torno de tarefas coletivas, que visavam o bem comum, como foi o caso da reunião 
em que foi tratado do fechamento da cooperativa no bairro. Os profissionais do CRAS 
se destacam como importantes parceiros da comunidade, na sua luta por direitos, mas 
isso só ocorre quando existe uma abertura, por parte destes, de lançar um olhar 
cuidadoso e sensível para a comunidade atendida 
No final das atividades foi possível também observar um vínculo extremamente 
positivo tanto entre os membros do grupo como deles com os funcionários do CRAS. 
 
REFERÊNCIAS 
BASTOS, Alice Beatriz B. Izique. A técnica de grupos-operativos à luz de 
PichonRivière e Henri Wallon. Piscólogo inFormação, ano 14, n. 1, jan/dez 2010, p. 
160- 169. 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações 
técnicas sobre o PAIF. v. 2. Trabalho Social com famílias do Serviço de Proteção e 
Atendimento Integral à Família – PAIF. Brasília: MDS/SNAS, 2012. 
GAYOTTO, M. L. Conceitos básicos que facilitam a compreensão do início de um 
grupo. Artigo referente ao curso de especialização em Coordenação de grupos 
operativos do Instituto Pichon-Rivière. [S.l.: s.n.], 1992. 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Transtornos devido ao uso de 
substâncias. Em Organização Pan-Americana da Saúde e Organização Mundial da 
Saúde (Orgs.), Relatório sobre a saúde no mundo, Saúde Mental: Nova concepção, 
nova esperança (pp. 58-61). Brasília: Gráfica Brasil (2001). 
SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Prefeitura de Londrina, 2019. CRAS - 
Centro de Referência de Assistência Social - Oeste B. Disponível em: 
<https://www.londrina.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=103
8&Itemid=1176&limitstart=6>. Acesso em: 24 de Abril de 2019. 
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL. Prefeitura de São Paulo, 2017. 
PROTEÇÃO BASICA. Disponível em: 
9 
 
<http://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/portal.php/assistencia_basica>. Acesso 
em: 20 de Dezembro de 2018.

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