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1 Boas Práticas em Manipulação Farmacêutica - BPMF - Janaina Janaina VillanovaVillanova Doutoranda em Ciências e Engenharia dos Materiais -UFMG Mestre em Fármaco e Medicamentos - USP Especialista em Fármacos e Medicamentos - UFJF Atividade farmacêutica; Boas Práticas de Fabricação ð histórico; Atualização ð RDC 67/07; Abrangência das BPMF; Normas técnicas; Fármacos potentes e SBIT; Qualificação de fornecedores; Controle de processo; Garantia de qualidade; Programas; Inspeções sanitárias. ConteConteúúdodo Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 2 Introdução Aspectos legais Lei Federal 5.991/73 ð dispõe sobre o controle sanitário do comércio de medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos; Lei Federal 6.360/76 ð vigilância sanitária; Portaria Federal 344/98 ð IAs de controle especial; Lei Federal 9782/99 ð ANVISA; RDC 33/00 ð BPMF; RDC 186/04 ð reprovação de insumos; RDC 306/04 ð gerenciamento de resíduos; SS 17/2005 ð SGQ; RDC 67/2007 ð BPMF; ...entre outras. ConteConteúúdodo Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 3 Farmácia: “Estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo a dispensação e o atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica.” LF 5.991/73 Atividade farmacêuticaAtividade farmacêutica “O comércio de determinados correlatos, tais como, aparelhos e acessórios, produtos utilizados para fins de diagnóstico e analíticos, odontológicos, veterinários, de higiene pessoal ou de ambiente, cosméticos e perfumes, exercido por estabelecimentos especializados, poderá ser extensivo às farmácias e drogarias, observado o disposto em Lei Federal e na supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.” Art. 5º § 1 Atividade farmacêuticaAtividade farmacêutica Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 4 Nenhum dos produtos de que trata esta Lei - drogas, medicamentos, cosméticos, insumos farmacêuticos, correlatos e outros produtos, inclusive os importados, poderá ser industrializado, exposto à venda ou entregue ao consumo antes de registrado no Ministério da Saúde. LF 6.360/76 - Art. 12 Atividade farmacêuticaAtividade farmacêutica Definições Preparação magistral ð é aquela preparada na farmácia, a partir de uma prescrição de profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado, e que estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar. Preparação oficinal ð é aquela preparada na farmácia, cuja fórmula esteja inscrita no Formulário Nacional ou em Formulários Internacionais reconhecidos pela ANVISA. Atividade farmacêuticaAtividade farmacêutica Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 5 Formulário Nacional ð 82 medicamentos. Resolução RDC 222, de 29 de julho de 2005 ð aprova a primeira edição do Formulário Nacional. Art. 3º ð “as farmácias e os laboratórios industriais farmacêuticos que manipulem ou fabriquem os produtos constantes do Formulário Nacional devem ter, ao menos, um exemplar atualizado e seus suplementos”. Atividade farmacêuticaAtividade farmacêutica Definições Medicamento ð produto tecnicamente elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Forma farmacêutica que contém o fármaco e excipientes. Cosméticos, produtos de higiene e perfumes ð preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo: pele, cabelo, unha, lábio, dente e mucosas (da cavidade oral e órgãos genitais externos), com objetivo exclusivo ou principal de limpar, perfumar, alterar a aparência, corrigir odores corporais, proteger e manter em bom estado. Atividade farmacêuticaAtividade farmacêutica Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 6 2Enxaguatório anti-séptico 1Dentifrício Higiene Dental e Bucal 2Condicionador anti-caspa 1Creme rinse e Condicionador 2Xampu anti-caspa 1Xampu e Xampu condicionador Higiene dos Cabelos e Couro Cabeludo 1Sabonete desodorante 2Sabonete anti-séptico 1Sabonete abrasivo/esfoliante 1Sabonete facial e/ou corporal Sabonetes GRAU DE RISCOGRUPO CATEGORIA: PRODUTO DE HIGIENE Grau de risco 1 ð risco mínimo (segurança); Grau de risco 2 ð risco potencial (eficácia e segurança). Atividade farmacêuticaAtividade farmacêutica Aspectos bioéticos ð como, quando e para quem delegar funções. Art. 1545 do Código Civil ð determina a obrigação dos farmacêuticos em satisfazer o dano, sempre que da imprudência, negligência ou imperícia em atos profissionais, resultar morte, inabilitação de servir ou ferimento. Art. 18 do Código Penal, inciso II ð estabelece como crime culposo, quando este ocorre por imprudência, negligência ou imperícia. É considerado agravo se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício,... (§ 4 do Art. 121 do Código Penal), sendo a pena aumentada em um terço. Atividade farmacêuticaAtividade farmacêutica Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 7 Três pilares Farmacotécnica ð aspectos técnicos da preparação, conservação e estabilização dos medicamentos. Conhecer os IA’s e excipientes: propriedades físico-químicas, perfil de estabilidade, acondicionamento, incompatibilidades, etc. Controle de qualidade ð eficácia, segurança e qualidade. Dispensação ð atenção farmacêutica. Atividade farmacêuticaAtividade farmacêutica Décadas de 40 e 50 ð fomento do setor industrial; FSA ð perde espaço para produção em série (grande escala); Perda do referencial humanístico ð personalização e atenção farmacêutica são “negligenciadas”; Autoridades sanitárias (anos 60) ð regulamentações; A partir de 1973 ð FDA x força legal (GMP); Anos 80 ð manipulação “ressurge” no Brasil para suprir demanda do mercado; Boas PrBoas Prááticasticas Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 8 Boas Práticas ð bom senso, conhecimento e responsabilidade; A partir de 1999 ð VS (MS) x ANVISA e Genéricos (BPF); 2002 ð crescimento de 73% (cerca de 5.200). RDC 33/00 ð BPMF – cunho rigoroso para minimizar risco sanitário; RDC 67/07 ð maior rigor e exigências técnico- científicas; Farmacovigilância ð intercorrências. Boas PrBoas Prááticasticas Ocorrência IOcorrência I Ano:Ano: 19371937 Local:Local: Estados UnidosEstados Unidos IndIndúústria:stria: MassengillMassengill Produto:Produto: elixir de elixir de sufanilamidasufanilamida Causa:Causa: substituisubstituiçção do ão do solvente glicerina por solvente glicerina por dietilenoglicoldietilenoglicol Efeito:Efeito: morte de 107 morte de 107 pessoas por intoxicapessoas por intoxicaççãoão Ocorrência IIOcorrência II Ano:Ano: 19411941 Local:Local: Estados UnidosEstados Unidos IndIndúústria:stria: WinthropWinthrop Produto:Produto: comprimidos de comprimidos de sulfatiazolsulfatiazol Causa:Causa: contaminacontaminaçção ão cruzada por cruzada por fenobarbitalfenobarbital Efeito:Efeito: morte de 300 morte de 300 pessoas por intoxicapessoas por intoxicaççãoão - BP - Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 9 Ocorrência IIIOcorrência III Ano:Ano: 19581958 Local:Local: Estados UnidosEstados Unidos Produto:Produto: ccáápsulas de psulas de vitaminasvitaminas Causa:Causa: contaminacontaminaççãoão cruzada por estrcruzada por estróógenosgenos Efeito:Efeito: surgimento de surgimento de mamas em crianmamas em criançças com as com idade entre 5 e 10 anos idade entre 5 e 10 anos Ocorrência IVOcorrência IV Ano:Ano: 19601960 Local:Local: Estados UnidosEstados Unidos IndIndúústria: stria: -- Produto:Produto: suspensão antisuspensão anti-- áácidacida Causa:Causa: contaminacontaminaçção ão cruzada por cruzada por penicilpenicilíínicosnicos Efeito:Efeito: morte de pessoas morte de pessoas alaléérgicas rgicas - BP - Ocorrência VOcorrência V Ano:Ano: 19651965 Local:Local: ColômbiaColômbia IndIndúústria:stria: -- Produto:Produto: ccáápsulas de psulas de cloranfenicolcloranfenicol (gen(genéérico)rico) Causa:Causa: diferentes formas diferentes formas polimpolimóórficasrficas Efeito:Efeito: tratamento não tratamento não surtiu efeito esperadosurtiu efeito esperado Ocorrência VIOcorrência VI Ano:Ano: 19671967 Local:Local: AustrAustráálialia IndIndúústria: stria: -- Produto:Produto: ccáápsulas de psulas de fenitofenitoíínana Causa:Causa: substituisubstituiçção do ão do diluente sulfato de cdiluente sulfato de cáálcio lcio por lactosepor lactose Efeito:Efeito: morte de 107 morte de 107 pessoas por intoxicapessoas por intoxicaççãoão - BP - Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 10 Ocorrência VIIOcorrência VII Ano:Ano: 2003 / 20042003 / 2004 Local:Local: BrasilBrasil IndIndúústria:stria: -- Produto: Produto: ccáápsulas contendo psulas contendo clonidinaclonidina e e levotiroxinalevotiroxina Causa: Causa: quantidade de quantidade de ffáármaco 100 x maiorrmaco 100 x maior Efeito:Efeito: morte de crianmorte de criançças as no DF e na BAno DF e na BA Ocorrência ?Ocorrência ? Ano:Ano: 2006/20072006/2007 Local:Local: PanamPanamáá, EUA, China, EUA, China IndIndúústria:stria: CSS (PanamCSS (Panamáá) ) utilizou glicerina chinesa utilizou glicerina chinesa Produtos: Produtos: xarope xarope antitussantitussíígeno e dentifrgeno e dentifrííciocio Causa:Causa: uso de glicerina uso de glicerina contaminada por contaminada por dietilenoglicoldietilenoglicol Efeito:Efeito: morte 471 morte 471 panamenhos e 705 denpanamenhos e 705 denúúncias. ncias. RecallRecall de dentifrde dentifríícios nos cios nos EUA.EUA. - BP - RDC 67 / 2007 BPMF Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 11 Direito do paciente** 1. Receber o fármaco apropriado... 2. ...na dose indicada... 3. ...para o paciente correto... 4. ...pela via de administração apropriada... 5. ...durante o tempo ideal... 6. ...baseado em informações pertinentes. **OMS. Organización Mundial de la Salud. El uso racional de medicamentos. Ginebra: OMS; 1985. ** Portaria 3.916/98 ð Política Nacional de Medicamentos. “Fixa os requisitos mínimos exigidos para o exercício das atividades de manipulação de formulações magistrais e oficinais das farmácias, desde suas instalações, equipamentos e recursos humanos, aquisição e controle da qualidade da matéria-prima, armazenamento, avaliação farmacêutica da prescrição, manipulação, fracionamento, conservação, transporte, dispensação de preparações e de outros produtos de interesse da saúde, além da atenção farmacêutica aos usuários ou seus responsáveis, visando à garantia de sua qualidade, segurança, efetividade e promoção do seu uso seguro e racional.” - RDC 67 - Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 12 Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF) ð conjunto de ações organizadas que visam assegurar que os produtos sejam consistentemente manipulados, em conformidade com padrões de qualidade, originando um medicamento apropriado para o uso pretendido e requerido na prescrição. Sua aplicação visa minimizar desvios de qualidade. Atividade magistralAtividade magistral BPMF abrangem: Infra-estrutura; Equipamentos; Documentação; Organização e pessoal; Procedimento Operacional Padrão; Treinamentos; Manipulação; Controle de Qualidade; Controle de Processo; Garantia de Qualidade. Abrangência Abrangência Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 13 Regulamento Técnico, Anexos I (no que couber), Anexo IV (quando couber) e Anexo VI Manipulação de doses unitárias e “unitarização” de dose de medicamentos em serviços de saúde.GRUPO VI Regulamento Técnico e Anexos I (quando aplicável) e V Manipulação de medicamentos homeopáticos. GRUPO V Regulamento Técnico e Anexos I e IV Manipulação de produtos estéreis.GRUPO IV Regulamento Técnico e Anexos I e III Manipulação de antibióticos, hormônios, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial.GRUPO III Regulamento Técnico e Anexos I e II Manipulação de substâncias de baixo índice terapêutico (SBIT).GRUPO II Regulamento Técnico e Anexo I Manipulação de medicamentos a partir de insumos/matérias primas, inclusive de origem vegetal (FITOTERÁPICOS). GRUPO I DISPOSIÇÕES A SEREM ATENDIDAS ATIVIDADES/NATUREZA DOS INSUMOS MANIPULADOSGRUPOS - RDC 67 - Substâncias de controle especial ð vedada a captação, exceto no mesmo município. Continuidade do tratamento ð duração indicada na prescrição. Rastreabilidade do produto ð garantida. Franqueadoras ð “responsabilidade solidária”. Estoque mínimo ð FN e bases galênicas. Substituição ð não permitida. Fitoterápicos ð Grupo I. RDC 354/03 ð revogada. RDC 67 – Pontos críticos Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 14 Programas de treinamento ð necessários (N). Qualificação de fornecedores ð itens mínimos. Controle de qualidade ð IAs e excipientes. Identificação ð todas as unidades de MP’s recebidas. Monitoramento do processo ð periodicidade de análises. Espaço físico ð ante-câmaras. EPI ð farmácia é responsável pela lavagem. RDC 67 – Pontos críticos Infra-estrutura Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 15 a) atividades administrativas; b) armazenamento: - Controle especial; -SBIT; - MPs; c) controle de qualidade; d) pesagem de matérias-primas ð separado ou em cada laboratório; com sistema de exaustão; e) manipulação ð áreas segregadas; f) dispensação; g) vestiário; h) paramentação ð ante-câmaras, barreira sujo/limpo, anti-sepsia, acesso à pesagem/manipulação; i) sanitários ð sem acesso; j) lavagem de utensílios e materiais de embalagem; k) depósito de material de limpeza (DML). Mínima para: Sala ð ambiente envolto por paredes em todo seu perímetro e com porta(s). Área ð ambiente aberto, sem paredes em uma ou mais de uma das faces. Local ð espaço fisicamente definido dentro de uma área ou sala para o desenvolvimento de determinada atividade. Importante diferenciarImportante diferenciar Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 16 Área ou sala ð acesso restrito; Protegido ð aves, insetos, animais, roedores e poeira; Setorizado ð assegurar armazenagem ordenada: - Matérias-primas; - Materiais de embalagem; - Produtos manipulados; - Controle especial (armário ou sala); - SBIT e potentes (local distinto e restrito). Controle de temperatura e umidade Área ou local, em condições de segurança para: - Quarentena; - Reprovados, devolvidos, vencidos; - Inflamáveis, cáusticos, corrosivos e explosivos; ArmazenamentoArmazenamento Ventilado, longe de fontes de calor e de materiais que provoquem faíscas Controle de qualidadeControle de qualidade Área ou sala; Protegido ð entrada de aves, insetos, animais,roedores e poeira; Ensaios ð identidade, solubilidade, pH, ponto de fusão, densidade, aspecto; Equipamentos mínimos ð pHmetro, balança analítica, capela de exaustão; ponto de fusão; Controle ambiente ð umidade e temperatura. SES/MG 1332 - Insuflamento com filtro G3; - Bancada com pia; - Equipamentos necessários; - 3 m2 – dimensão mínima: 1,5 m. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 17 PesagemPesagem Sala ou local; Sistema de exaustão; Dimensões e instalações compatíveis com o volume de matérias-primas; Pode estar localizado dentro da sala de manipulação; Protegido ð entrada de aves, insetos, animais, roedores e poeira; Controle ambiente ð umidade e temperatura. RE 1332 SES/MG: - Sala específica ð acesso independente; - Box ð fechamento até o teto e acesso através de porta (dentro de cada laboratório). ManipulaManipulaççãoão Salas totalmente separadas: Sólidos; Líquidos e semi-sólidos; **Saneantes e domissanitários (consumo próprio); Sistema de exaustão (saída para ar livre); Sistema de insuflamento G3 (85% de fração grossa); Protegido ð entrada de aves, insetos, animais, roedores e poeira; Sólidos ð bancada seca; Encapsulamento ð local específico com exaustão direcionada. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 18 ManipulaManipulaççãoão Fonte: Exaust-farma ManipulaManipulaççãoão Condições especiais: Acesso através de ante- câmaras ð espaço fechado com duas ou mais portas, interposto entre áreas de classes de limpeza distintas, com o objetivo de controlar o fluxo de ar; Impedir contaminação cruzada e do ambiente; Pressão negativa em relação ao ambiente adjacente; Exaustão com eficiência comprovada. Prazo para adequação: 03/10/2008 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 19 Ambiente Ambiente –– Ponto crPonto crííticotico Controlar UR e temperatura ambiente: Controle do ambiente nas áreas de manipulação e almoxarifados. Verificação e registro diário (2x); Uso de ar condicionado; Uso de desumidificadores (cpacidade adequada) e termoigrômetros (também no almoxarifado); Temperatura ideal ð 20oC (máximo de 25oC); UR ideal ð 40%; - Manipulação de higroscópicos ð ~ 25%; - Manipulação de efervescentes ð menos de 25%. ParamentaParamentaççõoõo Sala de colocação de EPI’s, que serve de barreira física para o acesso às salas de manipulação: Ventilada; Preferencialmente com 2 ambientes; Acesso às áreas de pesagem e manipulação; Lavatório com sabonete líquido e anti-séptico; Uso exclusivo para paramentação; Recursos para secagem das mãos; Local para guarda de roupa limpa e EPI. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 20 SanitSanitáários e vestirios e vestiááriosrios Fácil acesso; Sem comunicação com direta com laboratórios, armazenamento e CQ; Comunicação bypass com 1 ambiente da sala de paramentação; Detergente líquido e toalha descartável; Lixeira identificada com pedal e tampa. SES 1332: 1 conjunto de aparelhos sanitários para cada 10 funcionários; Provido de escaninhos; Lavatório(s) e box(s) individualizado(s); 2m2 – dimensão mínima: 1,2 m. Outros Outros Copa, refeitório e sala de descanso: • Totalmente separados dos demais ambientes, com acesso independente; Lavagem de utensílios e material de embalagem: • Área ou local; Permitida dentro do laboratório ð horário distinto das atividades de manipulação. Depósito de material de limpeza: • Presença de tanque; • Espaço mínimo de 1 m. Resíduos: Local separado para guarda de resíduos; Fechado, ventilado e com acesso independente; De acordo com a natureza e volume gerado. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 21 Equipamentos e acessórios: • Dispostos de forma organizada e racional ð garantindo a sequência das operações; Superfícies (chão, parede, bancada, teto): - Lisas e impermeáveis; - Sem rachaduras e reentrâncias; - Resistentes aos agentes sanitizantes; - Facilmente laváveis. • Ralos sifonados, com tampas escamoteáveis; • Presença de equipamentos de combate à incêndio; • Sistema de ventilação compatível com demanda; • Iluminação ð compatível com produtos: - Luz vermelha ou amarela ð fotodegradação. Outros Outros DimensionamentoDimensionamento Resolução SES nº 1332. Normas Complementares á Resolução RDC 67, de 08 de outubro de 2007. Minas Gerais, 2007. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 22 Projeto arquitetônicoProjeto arquitetônico RDC 189/2003: Todos os projetos de arquitetura de estabelecimentos de saúde, públicos e privados, devem ser avaliados e aprovados pelas vigilâncias sanitárias estaduais ou municipais antes do início da obra... - Projeto em cópia heliográfica ou plotada - 1:50; - Dimensionamento de todos os ambientes, com detalhes; - Representação de sanitários, pias de despejo, pia em bancadas; - Representação e identificação de equipamentos; - Especificação dos materiais de acabamento de piso, parede e teto; - Descrição sobre coleta, acondicionamento, transporte e destinação de resíduos; - Descrição e identificação dos ambientes dotados de ventilação de ar condicionado, insuflamento e exaustão. Postos de coleta ð não permitido; Atividades centralizadas: - manipulação de controlados (mesmo município); - CQ (exceto controle em processo); Devem atender à RDC 67. FiliaisFiliais FranquiasFranquias Responsabilidade solidária pela qualidade; CQ ð franqueadoras para franqueadas (exceto controle em processo); Devem atender à RDC 67. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 23 Equipamentos Qualificação ð ação de provar e de documentar que os equipamentos ou os sistemas estão devidamente instalados, operam corretamente e conduzem aos resultados previstos. A qualificação é parte da validação, mas as etapas individuais da qualificação não constituem a validação. Anexo I – 3.1.1 – Responsabilidades e atribuições: m) garantir que a validação dos processos e a qualificação dos equipamentos, quando aplicáveis, sejam executadas e registradas e que os relatórios sejam colocados à disposição das autoridades sanitárias... EquipamentosEquipamentos Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 24 Projeto / aquisição; Localização / instalação; Limpeza e sanitização; Desempenho; Monitoramento dos equipamentos. Calibração ð conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre valores indicados por um instrumento, sistema de medição ou valores representados por uma medida de referência correspondentes aos padrões; RBC ð rastreabilidade. EquipamentosEquipamentos Verificação da calibração ð operação documentada que visa avaliar o desempenho de um instrumento, comparando um parâmetro com determinado padrão. Ajuste ð operação automática, semi- automática ou manual, destinada a fazer com que um equipamento apresente desempenho compatível com o seu uso. EquipamentosEquipamentos Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 25 Calibração ð empresas capacitadas com padrões rastreáveis pela RBC. Periodicidade anual ou conforme avaliação dos registros; Selo de verificação ð certificação que constata que o instrumento satisfaz às exigências regulamentares; Verificação ð realização diária por pessoal treinado (padrões de referência) conforme POPs. Manterregistros; Manutenção preventiva. EquipamentosEquipamentos EquipamentosEquipamentos Legislação preconiza o uso de balança de dois pratos Classe A (III) ou eletrônica que apresente: Capacidade apropriada; Sensibilidade ð classe A é 6 mg; Legibilidade adequada (0,001g); Precisão e exatidão; QMP determinada (erro £ 5%) ð para 100 mg, sensibilidade de 0,005 g; Selo de verificação ð certificação que constata que o instrumento satisfaz às exigências regulamentares. Pesagem ð determinação das massas das MP’s. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 26 EquipamentosEquipamentos Fonte: Marconi Fonte: Powdermix Fonte: Tepron Fonte: PCCA Fonte: PCCA Fonte: Multilabor Fonte: Capsutec Fonte: Gehaka Fonte: Gehaka Fonte: Adelphi Fonte: Adelphi Documentação sanitária Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 27 DocumentosDocumentos Autorização de funcionamento; Autorização especial ð RDC 23/03 – GVS eletrônica; Alvará sanitário; Manual de boas práticas de manipulação. Normas para documentos: - Aprovados, assinados e datados pelo RT ou pessoa por ele autorizada; - Qualquer alteração introduzida deve permitir o conhecimento de seu conteúdo original e, conforme o caso, ter justificado o motivo da alteração; - Sem emendas ou rasuras. EscrituraEscrituraççãoão Livro de Receituário Geral (todas as atividades); - Termo de abertura e encerramento; - Ordem sequencial de recebimento; - Forma legível, sem emendas ou rasuras; - Sistema informatizado ð arquivo mensal impresso. Livro de Registro Específico (Portaria 344/98): - Termo de abertura e encerramento; - Legível, sem emendas ou rasuras; - Histórico ð número de registro geral; - Entrada ð Nota Fiscal; - Saída ð receitas/notificações; - Perdas ð vencidos, extravio (BO), perdas. Autenticados junto à Autoridade Sanitária; Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 28 Acompanha todas as etapas da manipulação ð garante a rastreabilidade; a) Número de ordem do Livro de Receituário; b) Descrição qualitativa e quantitativa; c) Lotes das MP’s, fornecedor e quantidade pesada; d) Nome e assinatura dos responsáveis pela pesagem e manipulação; e) Visto do farmacêutico; f) Data da manipulação; g) “Cápsulas” ð tamanho e a cor da cápsula utilizada. Ordem de manipulaOrdem de manipulaççãoão ArquivoArquivo Prazos e critérios para arquivamento: Ordem de manipulação (ficha de manipulação) ð até 6 meses ou 2 meses (após a data de expiração); Notificações e receitas ð em ordem cronológica, por 2 anos; Notas fiscais de substâncias com regime especial ð 2 anos; Livros ð 2 anos; Mapas e balanços ð 2 anos; Certificado de análise controlados ð 2 (dois) anos após o término da data de expiração do último produto com ela manipulado; Registros referentes à calibrações e manutenções preventivas e corretivas ð 2 (dois) anos. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 29 PrescriPrescriççãoão Receitas legíveis e sem rasuras; Profissionais habilitados ð médico, veterinário, dentista; Fisioterapeuta e nutricionista ð listas permitidas pelos respectivos conselhos (suplementação alimentar, fitoterápicos, etc); DCB/DCI; Substâncias de controle especial ð receituários específicos; Continuidade ð duração indicada. É vedado ð aviamento de receitas em código, siglas ou números; Receituário ð não pode conter identificação ou propaganda do estabelecimento. PrescriPrescriççãoão Avaliação da prescrição • Deve ser feita antes do início da manipulação; • Legalidade; • Legibilidade; • Concentração; • Viabilidade; • Compatibilidade ð físico-química e farmacológica dos componentes; • Dose e via de administração; • Aplicação de cálculos matemátios. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 30 Portaria 344/98 (controle especial): - Listas A1 (entorpecentes), A2 (entorpecentes em concentrações especiais), A3 (psicotrópicos): ReceituReceituááriosrios A Endereço: ___________________________________ Nome IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE ___ / ___ / ___ Data Dados da Gráfica: Nome, endereço completo e CGC Identificação do Comprador 13 12 11 7 6 54 32 Assinatura do Emitente Data Especialidade Farmacêutica Nome Quantidade e Apresentação Forma Farm.Concent./Unid. Posologia 8 9 10 1 Portaria 344/98 (controle especial): - Listas B1 (psicotrópicos), B2 (psicotrópicos anorexígenos): Quantidade e Forma Farmacêutica Medicamento ou Substância Dose por Unidade Posológica Posologia B Endereço: ___________________________________ Nome do vendedor IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE ___ / ___ / ___ Data Dados da Gráfica: Nome, endereço completo e CGC Numeração desta impressão: de _____________ a ____________ Identificação do Comprador 1514 1312 11 10 9 8 7 6 54 3 21 Assinatura do Emitente ReceituReceituááriosrios Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 31 - Lista C1: substâncias sujeitas a controle especial; - Lista C2: substâncias retinóicas; - Lista C3: substâncias imunossupressoras (notificação de receita especial); - Lista C4: substâncias anti-retrovirais (receituário do programa DST/AIDS); - Lista C5: substâncias anabolizantes. Endereço: ___________________________________ Nome IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE ___ / ___ / ___ Data Dados da Gráfica: Nome, endereço completo e CGC Identificação do Comprador 13 12 11 7 6 5 4 32 Assinatura e Carimbo ESPECIALIDADE/ SUBSTÂNCIA Nome 89 10 1 Prescrição: Inicial Subsequente Idade Sexo Numeração desta impressão de_______até______ Posologia GRAVIDEZ PROIBIDA Risco de graves defeitos na face, nas orelhas,no coração e no sistema nervoso do feto. 14 15 Acitretina Isotretinoína Tratinoína ReceituReceituááriosrios Assinatura do Farmacêutico 1a Via Farmácia 2a Via Paciente Paciente: _______________________________________________________________________ Endereço: ______________________________________________________________________ Prescrição: ____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE Nome:____________________________________ _________________________________________ CRM ___________ UF _____ N ____________ Endereço completo e telefone: _________________________________________ _________________________________________ Cidade: __________________________ UF ____ O ___ / ___ / ___ RECEITUÁRIO CONTROLE ESPECIAL RDC 58/07 ReceituReceituááriosrios Validade ð 30 dias; Dose máxima diária: - Femproporex: 50,0 mg/dia - Fentermina: 60,0 mg/dia - Anfepramona: 120,0 mg/dia - Mazindol: 3,0 mg/dia Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 32 ReceituReceituááriosrios RDC 58/07 ReceituReceituááriosrios ...considerando o elevado risco sanitário relacionado ao consumo indiscriminado de substâncias psicotrópicas anorexígenas e a necessidade de efetivaçãode medidas regulatórias que possibilitem o uso seguro .... Art. 3° ð fica vedada a prescrição, dispensação e aviamento de fórmulas de dois ou mais medicamentos, seja em preparação separada ou associada, com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade, que contenham substâncias psicotrópicas anorexígenas associadas entre si ou com as seguintes substâncias: I. ansiolíticas, antidepressivas, diuréticas, hormônios ou extratos hormonais e laxantes; II. simpatolíticas ou parassimpatolíticas. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 33 SNGPCSNGPC Padrão SNGPC – sistema informatizado das farmácias Cadastro no sistema informatizado ANVISA Credenciamento confirmação do inventário inicial Certificado de escrituração digital Transmissão ( máximo 7 dias consecutivos) RDC 27/07 RT ð perfil de acesso para abertura e encerramento do inventário. SNGPCSNGPC Art. 19 ð os estabelecimentos continuarão a apresentar e encaminhar aos órgãos competentes de vigilância sanitária, conforme disposto na legislação vigente, mesmo após o credenciamento do estabelecimento junto ao SNGPC, os balanços: (i) Trimestral e Anual de Substâncias Psicoativas e outras Sujeitas a Controle Especial - BSPO; (ii) Trimestral e Anual de Medicamentos Psicoativos e outros Sujeitos a Controle Especial – BMPO; e (iii) a Relação Mensal das Notificações de Receitas “A” – RMNRA. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 34 MapasMapas Balanço: - Listas A1, A2, A3, B1, B2, C1, C2, C5 e D1; - Preenchido em 3 vias; - Trimestral: até dia 15; - Anual: até dia 31 de janeiro; Relação Mensal das Notificações de Receita “A” (RMNRA): - 2 vias; - Acompanhadas das notificações; - Mensalmente, até dia 15. SNGPCSNGPC Instrução Normativa nº11 - Prazo: 27/01/08 - Encerramento do livro ð após prazo final de credenciamento (26/04/08) e efetivo cadastramento dos gestores estaduais e municipais. Art. 6º ð não deverão ser objeto de autuação pelo órgão de vigilância sanitária competente os problemas decorrentes de dificuldades técnicas temporárias, entendidas como dificuldade de natureza operacional ocorrida no sistema, caracterizado como falha, interrupção ou ausência de comunicação na transmissão de dados e informações por período igual ou superior a 24 horas. sngpc.controlados@anvisa.gov.br RDC 76/07 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 35 RDC 58/07 – RMNRB2 MapasMapas Procedimento Operacional Padrão: Prover treinamento adequado; Permitir que pessoa qualificada reproduza atividades conforme treinamento; Assegurar repetitibilidade; Conformidade com requisitos; Avaliar eficácia e continua adequação. POPPOP Elaborados, revisados e distribuídos segundo metodologia previamente estabelecida; Dados inseridos devem ser claros, legíveis e sem rasuras; Alterações devem ser datadas e assinadas pelo responsável técnico ou pessoa designada por ele; Registro do motivo de alteração. Normas: Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 36 POP ð deve conter, no mínimo: 1. Cabeçalho; 2. Objetivo; 3. Responsabilidade / abrangência; 4. Referências*; 5. Especificações do equipamento*; 6. Material necessário; 7. Instruções gerias; 8. Procedimentos (detalhados); 9. Registros*; 10. Especificações (CQ); 11. Anexos*. POPPOP POPPOP Cargo: Gerente de Garantia de Qualidade Cargo: Coordenador de Desenvolvimento Cargo: Farmacêutico responsável pelo setor de Desenvolvimento Aprovado por: Ivana de Cássia Revisado por: Janaina Villanova Elaborado por: Tanúsia Brandão Palavra(s) Chave: Desenvolvimento farmacotécnico; densidade; calibração de gotas Números de cópias: Descrição da revisão: emissão inicial Título: Calibração do número de gotas em formulações líquidas (gotas orais) Data para reavaliação: 27/01/2005 Folha: 1/n Revisão:Localizador: 2.07.03 Número: 01.01 Data da aprovação: 21/07/2003 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Corpo Rodapé Logotipo Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 37 Fontes de conhecimento técnico-científico ð Farmacopéias, compêndios oficiais (Remington, Martindale) e artigos científicos publicados em periódicos indexados. Outros livros não oficiais aceitos ð Merck Index, British National Formulary, Handbook of Pharmaceutical Excipients. Revistas selecionadas para indexação em bases de dados (coleção de documentos). PORTAIS (disponibilizam periódicos) ð CAPES, BVS, DOMÍNIO PÚBLICO..... Bases de dados: BIOISIS, LILACS, MEDLINE, SCIELO, IPA... Visam a QUALIDADE CIENTÍFICA garantida por critérios de aceitação. Compêndios oficiaisCompêndios oficiais ResoluResoluçção RDC 169, 21/08/2006ão RDC 169, 21/08/2006 ResoluResoluçção RDC 222, de 29/07/05ão RDC 222, de 29/07/05 ResoluResoluçção RDC 79, 11/04/2003ão RDC 79, 11/04/2003 ResoluResoluçção RDC 102, de 30 /11/2000ão RDC 102, de 30 /11/2000 Farmacopéia Portuguesa, 2008 Formulário Nacional, 2005 Farmacopéia Brasileira Farmacopéia Européia Farmacopéia Britânica Farmacopéia Francesa Farmacopéia Japonesa Farmacopéia Mexicana Farmacopéia Americana/NF Farmacopéia Alemã (última edição) Martindale Remington USP DI Le Dictionaire Vidal Revistas indexadas Compêndios oficiaisCompêndios oficiais Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 38 Recursos humanos Além das atribuições definidas na RDC33/00: “garantir que a validação dos processos e a qualificação dos equipamentos, quando aplicáveis, sejam executadas e registradas e que os relatórios sejam colocados à disposição das autoridades sanitárias”; notificar desvios de qualidade de insumos à ANVISA; aprovar procedimentos relativos à manipulação. FarmacêuticoFarmacêutico Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 39 Programa inicial e contínuo: Todo o pessoal; Efetividade avaliada; Registros: a) documentação; b) data da realização e carga horária; c) conteúdo ministrado; d) trabalhadores treinados / assinaturas; e) identificação da equipe de treinamento. TreinamentoTreinamento Abrangência: Normas de conduta e higiene; Conceitos básicos de microbiologia; Saúde; Riscos inerentes à atividade e medidas preventivas; Uso de EPIs; Procedimentos para acidentes e incidentes; BPMF; Garantia de Qualidade; Manipulação. TreinamentoTreinamento Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 40 Fontes geradoras de partículas: Limpeza e higieneLimpeza e higiene Sanitização ð conjunto de procedimentos que visam a manutenção das condições de higiene. Limpeza ð remoção de sujidades e detritos para manter em estado de asseio, reduzindo a população microbiana. Deve preceder a desinfecção, pois, reduz a carga microbiana através da remoção da matéria orgânica presente (p.ex.: uso de detergentes). Limpeza e higieneLimpeza e higiene Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 41 Desinfecção ð redução do número de microorganismos em superfícies, pela ação de agentes químicos ou físicos (p. ex.: álcool 70% ou 77%, hipoclorito, solução de clorexidina a 1%). Antissepsia ð eliminação ou redução do número de microorganismos da pele, mucosa, tecidos, ou fluidos através de agentes químicos (p.ex.: sabonetes anti-sépticos, álcool 70% ou 77% com1% de glicerina). Limpeza e higieneLimpeza e higiene Paramentação e higiene (mãos e antebraços) ð sala de paramentação (sujo/limpo); Limpeza e higieneLimpeza e higiene Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 42 PCMSO (NR-7), PPRA (NR-9); Exames específicos ð provas bioquímicas; Rodízio; EPI’s conforme o risco; Enfermidades ou lesão exposta; Uso de cosmético, jóias e acessórios; Proibido fumar, comer, beber, etc SaSaúúde e condutade e conduta Garantia da Qualidade Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 43 Garantia da qualidade ð esforço organizado e documentado dentro de uma empresa, no sentido de assegurar as características do produto, de modo que, cada unidade do mesmo esteja de acordo com suas especificações. SGQSGQ Principais objetivos: 1. Observância das BPMF; 2.Assegurar condições adequadas para manipulação, conservação e realizar CQ; 3.Avaliar a conformidade dos excipientes com a literatura oficial (farmacopéias, compêndios e artigos científicos); 4. Garantir demanda compatível com capacidade; 5. Utilizar o CQ como ferramenta de qualidade; 6. Assegurar utilização de insumos farmacêuticos após análise do CQ; 7. Monitorar todas etapas envolvidas na manipulação e registrá-las; 8. Garantir a rastreabilidade dos insumos e do produto acabado; 9. Assegurar a utilização de equipamentos apropriados à finalidade de uso; 10. Tomar medidas preventivas. SGQSGQ Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 44 Cálculos farmacêuticos P Ó S - G R A D U A Ç Ã O Matemática ð uma das maiores causas de erros; Correção de teor ð fármacos e/ou outros componentes da formulação; Conversão entre formas ð sal/base e anidro/hidratado; Interpretar o laudo de análise da matéria-prima; Não correção ou correção indevida ð alterações no teor ð sanções legais. Clonidina 70 mg (mcg) 0,07 mg 7,0 mg 7.000,0 mg 100 X MatemMatemááticatica Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 45 P Ó S - G R A D U A Ç Ã O Relação entre desejado e disponível; Sempre considerar o laudo de análise da matéria- prima; Aplicado para: Compensar a diluição de uma substância; Ajustar o teor de IA’s conforme laudo; Ajustar o teor de sais minerais ou minerais quelatos em prescrições do teor elementar; Ajustar o teor de fitoterápicos; Corrigir o teor conforme a umidade em uma matéria-prima. Fc = “desejado (100%)” “disponível” Fator de correFator de correççãoão P Ó S - G R A D U A Ç Ã O Exemplo: Teor de umidade descrito no laudo de análise do atenolol = 9%. Correção de teor 100 91 Fc = 1,1 Fator de correFator de correççãoão Fc = “desejado (100%)” “disponível” Diluições especiais - IA’s muito higroscópicos ð podem ser diluídos com excipientes diferenciados; - Antes do uso ð aplicar Fc: Ex.: Anfepramona cloridrato Anfepramona HCl.......100,0 g Ác.tartárico.............3,0 g Aerosil®..................10,0 g Fc =1,13 113 g 100 g X g 1 g Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 46 P Ó S - G R A D U A Ç Ã O F3C O NH CH3 C18H22F3NO 325.37 Ü Conversão ð compensação; Ü Substituição ð alteração no PM das moléculas. F3C O NH CH3 HCl C18H23ClF3NO 361.83 Fluoxetina Cloridrato de fluoxetina ð 345,79 309,33 FEq = 1,12 Cloridrato de fluoxetina / fluoxetina PM= 345,79 PM=309,33 Eqg= 345,79 Eqg= 309,33 1 1 309,33 345,79 Feq = Eqg do sal Eqg da base Feq = PM hidratada PM anidra Relação Fator de equivalênciaFator de equivalência P Ó S - G R A D U A Ç Ã O Conceitos pertinentes: Base ð substância na forma livre; Sal ð produto de reação entre ácido e base; Éster ð compostos orgânicos, produto de reação entre anidrido ou ácido com álcool ou glicol; Água de cristalização ð água ligada quimicamente à molécula; * Substância hidratada: contém H2O; * Substância anidra: sem água de cristalização; * Hemiidratada: contém 1/2 molécula de H2O; * Sesquiidratada: contém 1 1/2 H2O; * Umidade: H2O livre que impregna a MP. Fator de equivalênciaFator de equivalência Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 47 Conversão entre base /sal: Amitriptilina / cloridrato de amitriptilina Enalapril / maleato de enalapril Fluoxetina / cloridrato de fluoxetina Ranitidina / cloridrato de ranitidina Salbutamol / sulfato de salbutamol Conversão entre forma anidra e hidratada: Alendronato de Na anidro / sal triidratado Amoxicilina anidra / amoxicilina triidratada Lisinopril anidro / lisinopril diidratado FEq = 1 ð ativo prescrito e MP são iguais. FEq > 1 ð MP disponível é sal ou éster e o PA for a base (forma livre). FEq > 1 ð MP for hidratada e o PA for anidro. Volume ð unidade de volume é o mililitro (mL). Pipeta ð rigor na medida do volume; Proveta ð não exija a medição com rigor extremo; Cálices ð dão menor rigor na medição de volumes; Becker ð transferências, dissoluções, etc. VolumeVolume Conta-gotas: - Fármacos geralmente muito ativos: - Frascos conta-gotas ð formatos variados; - Fatores que afetam ð temperatura, capilaridade e densidade do líquido; - Correto ð calibração do número de gotas. Formas farmacêuticas líquidas - na forma de solução, suspensão aquosa, suspensão oleosa, destinada ou emulsão – podem ser administradas na forma de gotas, pelas vias oral, nasal, auricular ou ótica. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 48 VolumeVolume Determinação do número de gotas Influenciam na medida: - Temperatura; - Tensão superficial; - Densidade do líquido ð relação volume / massa; - Diâmetro / abertura do conta-gotas ou frasco gotejador. VolumeVolume Procedimento 1. Contar o número de gotas na transferência de 2 mL do produto, utilizando seu respectivo conta-gotas ou gotejador, para uma proveta graduada calibrada de 5mL; 2. Dividir o número de gotas gasto por 2 ð número de gotas dispensado por mL. 3. Calcular o volume dispensado por gota: 40 gotas 2 mL (20 gotas 1 mL) 1 gota X X = 2 x 1 / 40 ð 0,15 mL Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 49 Densidade ð relação entre a massa (g) pelo volume (mL) de um líquido, em dada temperatura; Líquidos viscosos ð pesagem; Por exemplo: Densidade da glicerina = 1,25 g/mL (200C); V = 10 mL; 1,25 = m / 10 ð m = 12,5 g Densidade aparente de pós ð volume ocupado pelo pó (grânulos) após ciclo de impacto; - Considera interstícios (espaços vazios); - Acomodação dos pós; - Padronização de “batidas”. d = m (g) V (mL) DensidadeDensidade Fórmula padrão ð documento que especifica as matérias-primas com respectivas quantidades e materiais de embalagem, juntamente com a descrição dos procedimentos, incluindo instruções sobre o controle em processo e precauções necessárias para a manipulação de determinada quantidade de um produto. Quantidades ð expressas no sistema métrico decimal (g, mg, mL). DensidadeDensidade Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 50 Rx Iodopovidona 10% 10,0 g Álcool etílico qs qs Glicerina 5% 5,0 mL* Propilenoglicol 1,5% 1,5 mL* Água purificada qsp 100 mL (100%) 100,0 mL *Glicerina: densidade = 1,25 g/mL ð 6,25 g *Propilenoglicol: densidade = 1,04 g/mL ð 1,56 g MedidaMedida Unidades de concentraçãousuais: Quantidade em mg/mL; % ð partes “por uma centena”; % p/V ð g em 100 mL; % V/V ð mL em 100 mL; % p/p ð g em 100 g; % v/p ð mL em 100 g; Unidades Internacionais (UI). Conversões ð regra de três simples. ConcentraConcentraççãoão Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 51 142,25 mgq.s.p. 100,0Lactose 5,55 mg1,5LSS 3,7 mg1,0Aerosil® 18,5 mg5,0Amido glicolato Na 200 mg54,05Carbamazepina Quantidade (para 370 mg)Quantidade (%p/p)Componentes % ð partes “por uma centena”; % p/p ð gramas em 100 g \ 3% p/p = 3 g em 100 g Exemplo: excipiente para fármaco insolúvel (considerando densidades aparentes iguais à 1): Carbamazepina 200 mg ð emprego de invólucro no2 (370 mL) Errado: 1,5% de LSS com relação ao fármaco = 3,0 mg ConcentraConcentraççãoão Soluções eletrolíticas ð empregadas nos distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico no organismo. Dose dada em mEq. Miliequivalente (mEq) ð reflete a atividade química de um eletrólito com base na sua valência. Eletrólitos presentes no plasma ð Na+, K+, Ca+2, Mg+2, ânions (Cl-, HCO3-, HPO4-2, SO4-2), ácidos, proteínas e aminoácidos. ConcentraConcentraççãoão Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 52 Equivalentes (Eq) ð número de contra-íons univalentes necessários para reagir com uma molécula de certa substância. Eg-grama (Eqg) ð massa de elemento ou substância que se combina quimicamente com outra. Miliequivalente (mEq) ð milésima parte do Eq. Usual para soluções eletrolíticas (K+, Na+, Ca+2, Cl-). ConcentraConcentraççãoão Cloreto de sódio PM = 58,5 (1) Bicarbonato de sódio PM = 84 (1) Acetato de sódio anidro PM = 82 (1) Acetato de sódio triidratado PM = 136 (1) Lactado de cálcio anidro PM = 218,5 (2) Lactato de sódio PM = 112 (1) Cloreto de potássio PM = 74,6 (1) Gluconato de potássio PM = 234,25 (1) Gluconato de cálcio PM = 430,5 (2) Cloreto de cálcio anidro PM = 111 (2) Citrato de magnésio PM= 450 (6) Sulfato de magnésio anidro PM = 120,5 (2) Sulfato de magnésio heptaidratado PM = 246,5 (2) Cloreto de magnésio anidro PM = 95,20 (2) Cloreto de magnésio hexaidratado PM = 203,5 (2) Carbonato de lítio PM = 73,9 (2) Fosfato de sódio monobásico PM = 120 (1) Valores dos pesos moleculares (PM) e das valências ( ) dos principais componentes utilizados no preparo de soluções eletrolíticas ConcentraConcentraççãoão Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 53 Ex.: Quantos mEq equivalem a 50 mg de Al2(CO3)3? Al+3 ð valência = 3; massa molar = 27. CO3-2 ð valência = 2; massa molar = 60. Al2(CO3)3 ð valência = 6; massa molar = 234. 50 = mEq x 234 = 1,28 mEq 6 mg = mEq x massa molar valência ConcentraConcentraççãoão DiluiDiluiçção de fão de fáármacosrmacos Dilu ição geo mét rica Técnica empregada para facilitar a pesagem (mg ou mg) e/ou garantir a segurança na manipulação de fármacos potentes. Faixas de diluição usuais: Até 0,1 mg ð diluição 1:1000 De 0,11 a 0,9 mg ð diluição 1:100 De 1,0 à 5,0 mg ð diluição 1:10 Ex.: Buspirona diluição 1:10 com lactose 1 g buspirona + 1 g lactose = 2 g mistura 2 g mistura + 2 g lactose = 4 g mistura 4 g mistura + 4 g lactose = 8 g mistura 8 g mistura + 2 g lactose = 10 g mistura Fármaco + excipiente (lactose, amido, MCC, ácido tarátrico, Aerosil®, etc). Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 54 P Ó S - G R A D U A Ç Ã O Modelo do relatório de diluição Fármaco X g Diluente(s) X g Quantidade final:.......................................... Data da diluição: ..../....../...... Assinatura do responsável pela diluição: .............. Assinatura do farmacêutico responsável:.............. Teor:...................... UC:......... FC:......... Validade: ..../....../......(Re-análise) Informações do ativo e excipiente: Fornecedor:..................... Lote:.................. Embalagem e rótulo; Relatório; Análises trimestrais. DiluiDiluiçção de fão de fáármacosrmacos Manipulação Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 55 Sólidos, líquidos e semi-sólidos ð separados; Avaliação das prescrições ð cálculos; POPs específicos para cada FF; Garantia de rastreabilidade ð ordem de manipulação; Pesagem ð central ou área separada; Limpeza do recipiente ð antes da pesagem; Utensílios ð uso interno e externo. Sensibilizantes; Contaminação cruzada ð exaustão de ar (pós/gases); Inspeção final ð visual e conferência de etapas; Rótulos ð identificação do produto, data da manipulação, número do lote e prazo de validade; Monitoramento da manipulação ð análises de teor e UC (diluído) e análise completa das fórmulas. RequerimentosRequerimentos Estoque mínimo ð oficinais e bases galênicas; Unidade hospitalar ð preparações magistrais, oficinais e bases - conforme demanda; Não permitido ð controlados, antibióticos, hormônios e citostáticos. RequerimentosRequerimentos Ordem de manipulação específica: a) nome e a forma farmacêutica; b) composição qualitativa e quantitativa da formulação; c) tamanho do lote; d) data da preparação / prazo de validade; e) número de identificação do lote; f) número do lote de cada componente utilizado na formulação; g) registro assinado de todas as operações realizadas; h) registro das observações especiais; i) avaliação do produto manipulado. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 56 Ácico valpróico Aminofilina Carbamazepina Ciclosporina Clindamicina Clonidina Clozapina Colchicina Digoxina Disopiramida Fenitoína Lítio Minoxidil Oxcarbazepina Prazosina Primidona Procainamida Quinidina Teofilina Verapamil Varfarina (Cl) Baixo IT = DL 50 DE 50 Reflete a margem de segurança relativa do medicamento. SBITSBIT Autorização da VS local (LS); Uso interno; Bula simplificada; Atenção farmacêutica ð monitorização; Requisitos IMPRESCINDÍVEIS; Perfil de dissolução (FFOS); Identificação no ato do recebimento; Identificação especial no rótulo das MP’s; Armazenamento ð local distinto e acesso restrito; Dupla checagem na pesagem; Excipientes padronizados; Cápsulas de menor tamanho SBITSBIT Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 57 SBIT de baixa dose e alta potência: Pesagem e homogeneização; Diluído ð análise de teor e UC; Monitoramento ð análise completa trimestral; Amostras ð rodízio para contemplar diferentes manipuladores, fármacos, dosagens e formas farmacêuticas previsto em POP. SBITSBIT Biodisponibilidade“Medida da quantidade de medicamento, contida em uma FF, que chega à circulação sistêmica e, da velocidade na qual este processo ocorre”. “Expressa a relação entre a administração intravenosa de um ingrediente ativo (biodisponibilidade absoluta) e a administração do mesmo, por outra via, por exemplo, a via oral (biodisponibilidade relativa). Genérico ð bioequivalência entre FFSO’s. BiofarmacotBiofarmacotéécnicacnica Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 58 PadronizaPadronizaçção de excipientesão de excipientes FFSO ð principais problemas de biodisponibilidade. Por quê ??? “...quando incorporado em uma cápsula de gelatina dura bem formulada, a biodisponibilidade pode ser igual ou melhor a do mesmo PA na FF comprimido...” Excipientes oficiais são aqueles de uso reconhecido por órgãos regulatórios e que possuem monografias inscritas no NF / USP (ou em outrasfarmacopéias), contendo padrões/especificações para identidade, pureza e teor. São incluídos, preferencialmente, aqueles excipientes reconhecidos como seguros (GRAS) e são empregados em preparações aprovadas pelo FDA ou de uso em alimentos. A seção 14 do “Handbook of Pharmaceutical Excipients” traz um resumo de quais formulações determinado excipiente pode fazer parte. Section 14, Safety (Pharmaceutical Excipients, 2006) Describes briefly the types of formulations in which the excipient has been used and presents relevant data concerning possible hazards and adverse reactions that have been reported. Relevant animal toxicity data are also shown. PadronizaPadronizaçção de excipientesão de excipientes Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 59 Agentes aglutinantes ð empregados em processo de granulação de pós de baixa coesividade e/ou fluxo. Promovem maior coesão e melhor consolidação. Auxiliam na preparação de comprimidos; Utilizados pelas indústrias ð preparação de comprimidos pela via seca, úmida e direta; Emprego na manipulação ð não há necessidade !!!!! Amido ð goma de amido 5-25%; Celulose e derivados ð MCC: 20 – 90 %p/p; CMC-Na: Povidona ð PVP (0,5 a 5%). Dispersões coloidais em geral. Comprimidos por diferentes vias. Podem reduzir a velocidade de dissolução. PadronizaPadronizaçção de excipientesão de excipientes “Excipientes padronizados” ð pré-mistura de excipientes, preparada e armazenada, para utilização na manipulação de cápsulas; Desconsidera: - propriedades físico-químicas do fármaco; - aspectos biofarmacotécnicos; - uso de adjuvantes com mesma função; - natureza indesejada de muitos excipientes; - escolha incorreta ð função farmacotécnica inadequada; Prática comum e incorreta ð utilização de uma mesma pré-mistura para manipular todas ou muitas formulações. PadronizaPadronizaçção de excipientesão de excipientes Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 60 O uso das gomas e derivados da celulose deve ser evitado na preparação de cápsulas de liberação imediata para que a dissolução não seja afetada de modo negativo (THOMPSON, 2006). Na escolha e preparação de excipientes para a manipulação de FFSO, considerar: Tipo de liberação (IR); Solubilidade do ativo; SCB; Componentes mínimos; Compatibilidade; Custo. Lubrificante; Desintegrante; Tensoativo; Antioxidante; Tamponante; Alcalinizante. Adição seletiva %p/p PadronizaPadronizaçção de excipientesão de excipientes “a extensão em que o medicamento mantém, dentro de limites especificados e durante o período de armazenagem e uso, as mesmas propriedades e características apresentadas no momento da preparação”. Nenhum produto é estável indefinidamente ð mínimo aceitável de ativo íntegro varia entre 90% e 95%. Prazo de validade ð data limite para a utilização de um produto farmacêutico, definida com base nos respectivos testes de estabilidade. Data de expiração ð data limite para a utilização de um produto manipulado fundamentada na literatura e no conhecimento do IA. Segundo USP 30/NF 25 Segundo USP 30/NF 25 éé:: EstabilidadeEstabilidade Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 61 Fatores intervenientes: Natureza do IA; Excipientes e processo de fabricação; Forma farmacêutica e acondicionamento; Condições de armazenamento e transporte. Produto estável mantém inalterado: **Teor (90%) **Aspecto **Sabor e odor **Toxicidade 5 tipos de estabilidade 5 tipos de estabilidade ðð ffíísica, qusica, quíímica, microbiolmica, microbiolóógica, gica, toxicoltoxicolóógica e terapêutica (gica e terapêutica (biofarmacotbiofarmacotéécnicacnica).). Do ponto de vista farmacotDo ponto de vista farmacotéécnico (cnico (galênicogalênico) ) ðð estabilidade festabilidade fíísica, qusica, quíímica e microbiolmica e microbiolóógica;gica; FFíísica sica ðð manutenmanutençção de gosto, aparência, uniformidade, ão de gosto, aparência, uniformidade, suspensibilidadesuspensibilidade e dissolue dissoluçção da forma farmacêutica. ão da forma farmacêutica. Pode ou não ocorrer diminuiPode ou não ocorrer diminuiçção do teor rotulado de IA. ão do teor rotulado de IA. EstabilidadeEstabilidade P Ó S - G R A D U A Ç Ã O Higroscopicidade ð medida da tendência dos sólidos capturarem água (vapor d’água) atmosférica, à temperatura constante, em condições variadas de UR. Fenômenos ð adsorção, liquefação e absorção. Nas condições usuais de manipulação, capturam os IA’s: Dietilpropiona, difosfato de cloroquina, atenolol, carnitina, metformina, cloridrato de bupropiona, sulfato de condroitina, sulfato de indinavir, glucosamina, valproato sódico, ranitidina, amoxicilina, cloreto de potássio, extratos secos de fitoterápicos em geral; Excipientes Sorbitol, MCC, amido, lactose monoidratada, sacarose, gelatina, ácido cítrico; Germall® 115, amido glicolato de sódio, etc. EstabilidadeEstabilidade Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 62 P Ó S - G R A D U A Ç Ã O Trabalhar em local com temperatura e UR controlados; Preparar a formulação utilizando excipientes específicos, estáveis frente à umidade ð manitol, lactose anidra; Adicionar absorvente na formulação (Aerosil®, ZnO); Utilizar embalagens produzidos a partir dos materiais ð PEAD, PP, vidro; Blisters ð alumínio, PVDC, Aclar®; Adcionar dessecantes nas embalagens e reduzir headspace; Acondicionar em recipientes herméticos. Como evitar a instabilidade devido à adsorção de umidade? P Ó S - G R A D U A Ç Ã O Controlar UR e temperatura ambiente: Controle do ambiente nas áreas de manipulação e almoxarifados. Verificação e registro diário (2x); Uso de ar condicionado; Uso de desumidificadores (cpacidade adequada) e termoigrômetros (também no almoxarifado); Temperatura ideal ð 20oC (máximo de 25oC); UR ideal ð 40%; - Manipulação de higroscópicos ð 20 - 25%; - Manipulação de efervescentes ð menos de 25%; Como corrigir problemas de liquefação e adsorção de umidade? EstabilidadeEstabilidade Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 63 P Ó S - G R A D U A Ç Ã O A adsorção/absorção de água na forma de umidade/contaminante é um exemplo de instabilidade física ð altera aparência, induz à degradação e reduz teor. Prejudica ð IA, excipiente e o produto acabado. Química ð retenção da integridade e do teor do IA. Mantida dentro de limites especificados. Reações químicas modificam a estrutura molecular, ê teor do IA e alteram aparência na formulação. Mais efetiva quanto mais pertinentes as escolhas durante a formulação. Microbiológica ð sem crescimento microbiano. Requer: Manutenção das condições de esterilidade e GMP; Utilização de conservantes; Ajuste de pH para valores ácidos; Ambiente osmótico inapropriado. Requer presença de água livre para proliferação FFS não devem conter conservantes. EstabilidadeEstabilidade Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 64 Fatores que determinam Fatores que determinam a estabilidadea estabilidade Fatores EXTRÍNSECOS Tempo ð envelhecimento do produto; Temperatura ð ↑ acelera reações físico-químicas; ↓ acelera alterações físicas (produção, transporte, estocagem); Luz e oxigênio ð RL – reações de oxi-redução; Umidade (residual ou absorvida) ð aspecto físico, teor, contaminação (revestimento e agentes absorventes); Embalagem ð testes de compatibilidade e estanquicidade; Microrganismos ð água livre (sistemasconservantes); Fatores INTRÍNSECOS ð incompatibilidades. EstabilidadeEstabilidade P Ó S - G R A D U A Ç Ã O a) C O2 H O O C O2 H O Hhidrólise HO H O H O ác. acetil salicílico ác. salicílico ác. acético + cloranfenicol O2N OH NH OH Cl Cl O O H H hidrólise O2N OH NH OH H HO Cl Cl O + b) Hidrólise ð ataque nucleofílico com quebra de ligação menos estável. Água ð bom nucleófilo devido aos 2 pares de elétrons não ligantes do O. Meio ácido Meio básico Enalaprilato ð hidrólise; DKP ð ciclização. Anfepramona NitrofurantoNitrofurantoíínana OxazolamOxazolam OxazepamOxazepam PenicilinaPenicilina GG PilocarpinaPilocarpina PralidoximaPralidoxima ProcaProcaíínana ProcainamidaProcainamida RifampicinaRifampicina TetracaTetracaíínana TriazolamTriazolam WarfarinaWarfarina DiazepamDiazepam DigoxinaDigoxina DigitoxinaDigitoxina EritromicinaEritromicina FamotidinaFamotidina FenilbutazonaFenilbutazona FenobarbitalFenobarbital FisiotigminaFisiotigmina FurosemidaFurosemida HidroclorotiazidaHidroclorotiazida IndometacinaIndometacina LincomicinaLincomicina LoratadinaLoratadina LovastatinaLovastatina MaleatoMaleato de de enalaprilenalapril MazindolMazindol MeperidinaMeperidina MetilfenindatoMetilfenindato NistatinaNistatina NitrazepamNitrazepam AcetaminofenoAcetaminofeno ÁÁcidocido acetilsalicacetilsalicíílicolico AlantoAlantoíínana AldosteronaAldosterona AmobarbitalAmobarbital AmoxicilinaAmoxicilina AmpicilinaAmpicilina AtropinaAtropina BarbitalBarbital BenzocaBenzocaíínana CarbamazepinaCarbamazepina CefadroxilCefadroxil CefalotinaCefalotina CefalosporinaCefalosporina CitarabinaCitarabina ClindamicinaClindamicina ClorambucilClorambucil CloranfenicolCloranfenicol ClordiazepClordiazepóóxidoxido CloxazolamCloxazolam IngredientesIngredientes ativosativos Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 65 Sulfametoxazol (solução)Indometacina (solução) Sulfacetamida (solução)Furosemida (solução) RiboflavinaFenobarbital ReserpinaFamotidina (solução) Quinina (solução)Ergotamina Prednisolona (solução alcoólica)Dopamina PantoprazolDobutamida NorepinefrinaDipirona NitroprussiatoDiltiazem (solução) NitrofurazonaDiclofenaco (solução) NimodipinaDaunorubicina Nifedipina (solução e suspensão)Clorpromazina (solução) NicardipinaCloroquina (solução) Naproxeno (solução)Fenilefrina, HCl (solução) Minoxidil (solução)Clordiazepóxido MidazolamCiprofloxacina MetronidazolCimetidina MetotrexatoCianocobalamina (solução) Metilprednisolona (solução alcoólica)Antipirina Mesilato de diidroergotaminaAnfotericina B Maleato de enalapril (solução)Ácido nalidíxico (solução) Ingredientes ativos Estudos demonstraram redução de 10% na concentração da nifedipina na forma líquida, após 1 minuto e, após 40 minutos, a redução do teor foi de 20% para a forma sólida. Fotodegradação ð decomposição por ação da luz (UV e Vis). OxidaOxidaçção ão ðð transferência de elétrons ou formação de radicais livres (RL) – reação em cadeia. Cinética mais lenta em meios sólido. Vitaminas A, B, D e EIsotretinoína TretinoínaFurosemida TetraciclinaHidroquinona Sulfato ferrosoHidrocortisona SinvastatinaHeparina SalbutamolGentamicina RanitidinaErgotamina PrednisolonaEpinefrina PrednisonaDopamina PravastatinaDobutamina NortriptilinaDipirona NorepinefrinaDexametasona NoradrenalinaClorpromazina NitrofurantoínaCloridrato de prometazina NeomicinaCloranfenicol MorfinaCaptopril MetoclopramidaAmitriptilina MetilprednisolonaAmicacina MetildopaAdrenalina MaprotilinaÁcido ascórbico LovastatinaÁcido 5-aminosalicílico Ingredientes ativos O HO OH OHO OH O OH O OH O HO OH + 2H+ + 2e- Ácido ascórb ico Ácido deidroascórbico Hidroquinona Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 66 Controle de Qualidade Qualidade no âmbito farmacêutico: características esperadas e verificadas para os produtos, visando atender e superar as necessidades (segurança e eficácia) e expectativas de satisfação dos envolvidos (médico/paciente). “Numa escala de valores, qualidade permite avaliar e, conseqüentemente, aprovar, aceitar ou recusar, qualquer coisa”. (Dicionário Aurélio) Concordância Conformidade RequisitosEspecificações Legislação Padrão Aceitar QualidadeQualidade Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 67 IAs ð pelo menos 1 ensaio de identificação do sal ou base, em todos os volumes recebidos, conforme compêndios reconhecidos; Excipientes ð monografias farmacopéicas ou análises compendiais; Equipamentos não disponíveis/alto custo ð terceirização; Ausência de monografia ð metodologia do fabricante, validada*. *Transferência de metodologia do fabricante para laboratório. CQCQ CQCQ Aquisição Inspeção de RecebimentoReprovado Aprovado Quarentena Controle de Qualidade Devolução Amostragem Aprovado Uso Insumos farmacêuticos em geral: - Fármacos; - Excipientes; - Material de acondicionamento. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 68 CQCQ a) Nome ð DCB, DCI ou CAS, quando couber; b) MP vegetal ð nome popular, nome científico, parte da planta utilizada; c) Nome e código interno de referência, quando houver; d) Insumos farmacêuticos ativos e adjuvantes ð referência de monografia da Farmacopéia Brasileira ou outros compêndios reconhecidos pela ANVISA. Na ausência de monografia oficial, especificação estabelecida pelo fabricante; e) Requisitos quanti e qualitativos com limites de aceitação; f) Orientações sobre amostragem, ensaios de qualidade, metodologias e referência utilizada no controle; g) Condições de armazenamento e precauções; h) Periodicidade, quando couber, com que devem ser feitos novos ensaios de cada MP para confirmação das especificações farmacopéicas. Ficha de especificações de MP’s CQCQ Ficha de especificações de MP’s A solução a 2% (p/V) em água isenta de dióxido de carbono é límpida e incolor. Limpidez da solução Captopril padrão. A coloração devida ao iodo desaparece imediatamente Identificação : A - absorção IV B - dissolver cerca de 20 mg de amostra em 2 ml de água. Acrescentar 0,5 ml de iodo 0,05M. Água: facilmente solúvel Metanol:facilmente solúvel Cloreto de metileno: facilmente solúvel Soluções diluídas de hidróxidos alcalinos: solúvel. Solubilidade Pó cristalino branco ou quase brancoCaracteres físicos Limites de aceitaçãoRequisitos qualitativos Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 69 CQCQ Mínimo 97,5% e máximo 102,0% de C9H15NO3S, em relação à substância dessecada. Doseamento Máximo 0,2%Cinzas sulfatadas Máximo 1%Perda por dessecação Máximo 0,002% (20 ppm)Metais pesados Individual: máximo 1,0% Total: máximo 2,0% Substâncias relacionadas (V.2.17.4) 2,0 a 2,6. Determinar na solução obtida em limpidez da solução pH -156° a -161° em relação à substância dessecada. Determinar em solução a 2% (p/V) em água isenta de dióxido de carbono. Poder rotatório específico 105ºc a 108ºcFaixa de fusão Limites de aceitaçãoRequisitos quantitativos CQCQ SemestralPeriodicidade de análise Armazenar em recipientes bem fechados.Condições de armazenamento e precauções Farmacopéia brasileira 4ª. Ed. P.181/2 Métodos gerais: V.2.2, v.2.8, v.2.14-4, iv-3, v.2.19, v.2.17.4, v.3.2.3 – método II, V.2.9, v.2.10 Referência Caracteres físicos (POP.....) Solubilidade (POP...) Faixa de fusão (POP...). pH (POP.....)Ensaios de qualidade e metodologia .... Gramas de acordo com POP......Amostragem Limites de aceitaçãoRequisitos quantitativos Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 70 CQCQ Potência não inferior a 610 UI/mg, em relação à substância anidra No mínimo, 93,0% e, no máximo, 100,5%Teor No máximo 0,5%No máximo 0,2%Cinzas sulfatadas Não constaNo máximo 10% (Utilizar 20mL de metanol contendo 10% de imidazol no frasco de titulação) Perda por dessecação 4,5 a 7,08,0 a 10,5pH 135 a 140ºC, com decomposição135 – 140ºCPonto de fusão Água: praticamente insolúvel Etanol: solúvel Clorofórmio: solúvel Acetona: solúvel Ácido clorídrico diluído: praticamente insolúvel Água: pouco solúvel Etanol: facilmente solúvel Clorofórmio: facilmente solúvel Éter etílico: facilmente solúvel Solubilidade Pó cristalino brancoPó cristalino branco ou ligeiramente amarelo Caracteres organolépticos Eritromicina estolatoEritromicina baseEnsaio CQCQ 7.3.10 ð As matérias-primas devem ser analisadas, no seu recebimento efetuando-se, no mínimo, os testes abaixo, respeitando-se as suas características físicas e mantendo os resultados por escrito: a) caracteres organolépticos; b) solubilidade; c) pH; d) peso; e) volume; f) ponto de fusão; g) densidade; h) avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor. Cor do material; Existência de pontos de coloração e/ou aspecto diferentes do restante da amostra; Tendência à adsorção de água (grumos); Odor; Sabor. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 71 CQCQ < 1.0³ 10.000Praticamente insolúvel (practically insoluble – pi) 0.1 – 1.0Entre 1.000 e 10.000 Muito pouco solúvel (very sligthly soluble – vss) 1- 10Entre 100 e 1.000 Pouco solúvel (sligthly soluble – ss) 10 – 33Entre 30 e 100Ligeiramente solúvel (sparingly soluble – sps) 33 – 100Entre 10 e 30Solúvel (soluble – s) 100 – 1.000 Entre 1 e 10Facilmente solúvel (freely soluble – fs) ³ 1.000Menos de 1Muito solúvel (very soluble – vs) Solubilidade (mg/mL) No de partes do solvente para 1 de soluto Termos descritivos Português (inglês) Solubilidade CQCQ Ensaios de pureza Medidas de características específicas de cada substância, em dadas condições. pH ð acidez ou alcalinidade; Densidade ð relação massa/volume; Ponto ou faixa de fusão: Ponto ð temperatura em que a substância se encontra completamente fundida; Faixa ð compreendida entre a temperatura em que a substância começa a liquefazer-se e a temperatura de fusão completa. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 72 CQCQ Insumos de origem vegetal Fornecedor qualificado: • Caracteres organolépticos; • Determinação de materiais estranhos; • Caracteres macroscópicos (íntegra ou rasurada); • Determinação de densidade (líquidos). Fornecedor não qualificado: • Caracteres organolépticos; • Determinação de materiais estranhos; • Densidade (líquidos); • Caracteres macroscópicos (íntegras ou rasuradas); • Caracteres microscópicos; • Pesquisa de contaminação microbiológica (contagem total, fungos e leveduras); • Umidade; • Determinação de cinzas totais. CERTIFICADO DE ANÁLISE nº.________ Amostra_____________________________ Lote:_____________ Fornecedor ______________________________ Data Fabricação ______________ Data validade _____________ Referências Microbiológico Doseamento: Ponto de Fusão Solubilidade: Agua Alcool Éter Acetona Caracteristicas: Aspecto Cor Odor Sabor RESULTADOSESPECIFICAÇÃOENSAIOS _________________ _____________________ ________________________ LAUDO Data Responsável técnico Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 73 CQCQ RDC 184/06 A reprovação de insumos deve ser notificada à Autoridade Sanitária. VerificaVerificaççõesões realizadas durante a manipuladurante a manipulaççãoão, a fim de monitorarmonitorar e, se necessário, ajustarajustar o processo de forma a assegurar que o produto esteja em produto esteja em conformidade com as suas especificaconformidade com as suas especificaçções.ões. O controle do ambiente e dos equipamentos pode também ser considerado parte integrante do controle em processo. Todas as preparações magistrais e oficinais; Resultados registrados na Ordem de Manipulação; Farmacêutico ð avaliação dos resultados. CQ em processoCQ em processo Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 74 Equipamentos: Verificação da calibração ð realização diária por pessoal treinado, empregando POPs; Monitoramento do ambiente: Máxima MínimaMáxima Mínima ObservaçãoUmidadeTemperaturaData CQ em processoCQ em processo Estoque mínimo ð ensaios: Pode terceirizar ð teor de IAs, dissolução e pureza microbiológica (monitoramento). VolumeViscosidadepH Dissolução Densidade Teor Peso médio Caracteres organolépticos Gaduação ou teor alcoólico Pureza microbiológica POPs para: CQ em processoCQ em processo Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 75 CQ em processoCQ em processo Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, pH, peso ou volume antes do envase. Líquidas não estéreis Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, pH (quando aplicável), peso. Semi-sólidas Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, peso médio – desvio padrão e coeficiente de variação em relação ao peso médio. Sólidas EnsaioForma Farmacêutica CQ no produto acabadoCQ no produto acabado Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 76 CQ no produto acabadoCQ no produto acabado Análise completa de formulação sólida: - Caracteres organolépticos; - Peso médio; - Teor; - Teste de dissolução; - Uniformidade de conteúdo ð variação de peso médio ou teor individual; - Identificação; - Reanálise ð resultados insatisfatórios. Número de amostras ð realizar as análises exigidas: - UC: 30 unidades; - Teor: 20 unidades; - Dissolução: 24 unidades. CQ no produto acabadoCQ no produto acabado Determinação de peso em cápsulas duras: 1. Pesar individualmente 20 cápsulas e determinar o PM; 2. Verificar a variação dos pesos individuais em relação ao PM: ± 10,0% ± 7,5% Até 300 mg Acima de 300 mg Cápsulas duras e moles, cápsulas vaginais Limites de variação Peso médio ou valor nominal declarado Forma Farmacêutica S = ∑ (xi – x)2 n – 1 Onde: S = desvio padrão xi = valores individuais x = média dos valores obtidos n = número de unidades testadas DPR = desvio padrão relativo (%) DPR = 100 x S X Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. 77 MonitoramentoMonitoramento Formas farmacêuticas sólidas Diluído: - Análise de teor; - 3 pontos. Separadamente; - Periodicidade trimestral; Fórmula: - Teor e uniformidade de conteúdo; - ≤ 25 mg; – prioridade: ≤ 5 mg; - Periodicidade trimestral; Amostragem: - Manipuladores: - Fármacos; - Dosagens/concentrações; - Sistema de rodízio. Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro Citostáti -co fórmula - Análise completa Hormônio fórmula - Análise completa ATBC fórmula - Análise completa SBIT fórmula – Análise completa SBIT diluído - Teor e UC Bases galênicas Microbiol. Monit. fórmula (< 25 mg) Teor e UC Monit.
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