Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 e-book em PD F 2 ÍNDICE 3 5 6 8 8 9 15 11 12 13 17 18 19 Guia Prático de Medição de Temperatura Medir e controlar variáveis físicas são atividades de fundamental importância em processos industriais que têm impacto direto na qualidade dos produtos, no uso eficiente de recursos, na segurança de equipamentos e pessoas e para garantir custos e competitividade de mercado. O monitoramento da variável temperatura é amplamente utilizado nos mais variados segmentos industriais como químico, petroquímico, farmacêutico, alimentício, siderúrgico, papel e celulose, nuclear e também na indústria de manufatura em geral. A OMEGA Engineering Brasil oferece produtos e soluções para medição e controle de processos e elaborou esse e-book especialmente para auxiliar os profissionais das mais diversas áreas em suas aplicações de medição de temperatura. 1 - O que é temperatura? 2 - Medição de Temperatura 2.1. Sensores para medição de temperatura por condução 2.2. Sensores para medição de temperatura por radiação 3 - Sensores para Medição Industrial 3.1. RTDs 3.2 Termopares 4 - Tipos de termopares e suas aplicações 4.1. Código de Cores ANSI e IEC 4.2. Termopar ou PT100, qual devo utilizar? 5 - Aquisição de Dados de Temperatura e Análise de Dados 6 - Aplicações Especiais 7 - Materiais Técnicos 8 - A OMEGA Engineering 5 3 o que é temperatura?1 Temperatura Independe do Tamanho ou Volume Nós humanos percebemos instantaneamente o que é quente e o que é frio. Por esse motivo, o conceito de temperatura é tão intuitivo. Mas quente e frio não são medidas científicas. Para definir melhor precisamos do conceito de temperatura. Por exemplo: quão quente deve estar a água para ela evaporar? Para responder essa pergunta, um cientista usou a temperatura para definir o conceito de ponto de ebulição. Todos os materiais são feitos de partículas. Essas partículas são átomos ou moléculas que estão em movimento constante. Esse movimento constante nada mais é que energia cinética. Desta forma, quanto mais agitação nas partículas, mais energia cinética. Temperatura é uma grandeza física que mede a energia cinética média das partículas de um objeto ou substância. Temperatura não depende do tamanho do objeto (quantidade de partículas), ou mesmo do material do objeto, uma vez que é a grandeza que mede a energia cinética média. 1.300°C 3 kg de aço 1.300°C 100 kg de aço 4 É muito comum confundir temperatura e calor. Temperatura é a medição da energia interna de um objeto ou substância, enquanto calor é como a energia é transferida de um sistema para outro, ou de um corpo para outro. A transferência de calor sempre acontece do corpo de maior temperatura para o corpo de menor temperatura. Como não podemos falar de temperatura sem falar um pouco sobre calor, vamos apresentar os três métodos de transferência de calor: Convecção: A convecção é um método de transferência de calor, muito comum para líquidos e gases. Basicamente, o calor é transferido para uma superfície em contato com o fluído que quando aquecido entra em movimento e a energia térmica se propaga devido a diferença de densidade e ação da gravidade. Radiação: Na radiação, o calor é transferido na forma de energia radiante ou movimento de onda de um corpo para outro corpo. Nenhum meio é necessário, porque essas ondas podem se propagar no vácuo, ou seja, as superfícies não precisam estar em contato para transferência de calor por radiação. Condução: A condução ocorre principalmente em sólidos onde a energia térmica se propaga partícula a partícula. A transferência de calor por condução se caracteriza pelo contato térmico entre os corpos sem a mistura de suas massas. 5 Quando pensamos em medição de temperatura, é impossível não pensar no termômetro de vidro. Nele o calor é transferido para o termômetro por condução, colocando-o debaixo do braço, por exemplo. Por esse motivo devemos colocar o sistema que desejamos medir em equilíbrio térmico com o instrumento que irá medir a temperatura. Em outras palavras, precisamos aguardar até que o termômetro esteja na mesma temperatura do seu corpo para poder medir corretamente a temperatura corporal. Expansão Elétrico Termômetro de dilatação de líquido Termômetro de dilatação de gás Termômetro de tensão de vapor saturante Termômetro de dilatação de sólido Par Termoelétrico - Termopares Resistências Elétricas: Termistores Termorresistências (RTD) Semicondutores SensorPrincípios de Funcionamento Os instrumentos ou sensores de medição apresentam uma grandeza física, chamada de grandeza termométrica, que varia em função da temperatura, e utilizam uma escala numérica, ou escala termométrica, que associa as mudanças na grandeza termométrica com a temperatura. Classificamos os medidores de temperatura em dois grupos: Todos os métodos de medição de temperatura são indiretos, pois não existe uma medida padrão para a agitação de partículas. Na medição direta, comparamos a grandeza que se deseja medir com uma unidade padrão. As medições de peso e distância geralmente são feitas de maneira direta. 2.1 Sensores para medição de temperatura por condução medição de temperatura2 Você Sabia? 6 Na indústria, os sensores para medição de temperatura por condução são vastamente utilizados, principalmente os sensores de princípio elétrico como termopares e RTDs. Um exemplo de aplicação industrial é a instalação de sensores de temperatura em trocadores de calor. Neste caso, os sensores ficaram em contato com o fluído que passa pelo trocador de calor e a transferência de calor ocorre por condução, por contato. Muitas vezes a temperatura é medida em diversos pontos e também pode ser necessário calcular a média das últimas medições para obter um valor mais apropriado dependendo da aplicação. Trocador de Calor Industrial 2.2 Sensores para medição de temperatura por radiação Pirômetros Ópticos Pirômetros de Radiação Total Os pirômetros medem a radiação térmica da superfície de um objeto e convertem essa radiação em temperatura. Como não há contato entre instrumento e o sistema que será medido, o tempo de exposição é muito menor e a medição é muito mais rápida, pois não exige equilíbrio térmico. Na indústria siderúrgica é muito comum utilizar sensores por radiação, uma vez que as altas temperaturas impedem o contato entre sensor e metal em estado líquido. 7 Pirômetro em aplicação na siderurgia Ebulição da Água Pura Congelamento da Água Pura Zero Absoluto (ausência total de movimento molecular) (°C) (K) (°F) (°R) 100 0 0 0 373 273 -273 Celsius Kelvin Fahrenheit Rankine -460 212 32 492 672 Curiosidade Escalas Termométricas As escalas de temperatura, ou escalas termométricas, podem ser: Absolutas: Kelvin e Rankine; Relativas: Celsius e Fahrenheit. 8 Os principais sensores de medição de temperatura utilizados em aplicações industriais são os Termopares e as Termorresistências de Platina, também conhecidas como RTDs. Sensores para Medição Industrial3 3.1 RTDs RTD significa Resistance Temperature Detector e são muitas vezes conhecidos como termômetros de resistência. Um RTD é um sensor de temperatura que utiliza o princípio de que a resistência de um metal varia de acordo com a variação de temperatura. Na prática, uma corrente elétrica é transmitida por meio de uma peça de metal (o elemento RTD ou resistência) localizada próximo de onde a temperatura será medida. O valor da resistência do elemento RTD é então medido por um instrumento. Este valor de resistência é então correlacionado com a temperatura com base nas características conhecidas de resistência do elemento RTD. As termorresistências de platina mais comuns são: PT25,5, PT-100, PT-120, PT-130, PT-500 e PT-1000, com grande destaque para o PT-100 em função da sua ampla gama de aplicações e versatilidade. O PT-100 tem esse nome em função do material do qual é constituído, Platina, por ser uma Termorresistência, e também pelo fato da sua resistência nominal de 100 ohms a 0°C. PT-100 para Aplicações Industriais Principais características do PT-100 Faixa de Temperatura: - 270°C a 660°C Alta estabilidade e repetibilidade Rápido tempo de resposta - - - Cabeçote e Terminais de Ligação Termorresistência Poço Termométrico ou Bainha 9 Quando configurado corretamente, termopares podem fornecer medições de temperatura em uma ampla faixa de temperatura. Um termopar é também conhecido por sua versatilidade como sensor de temperatura. Portanto, normalmente são utilizados em uma ampla gama de aplicações - desde termopares para uso industrial até termopares encontrados em aparelhos em geral. Devido à sua vasta gama de modelos e especificações técnicas, é extremamente importante entender a sua estrutura básica, como um termopar funciona e suas escalas, para melhor determinar qual é o tipo certo e material do termopar para sua aplicação. Como um Termopar Funciona? Quando dois fios compostos por metais diferentes são unidos em ambas as extremidades e uma das extremidades é aquecida, há uma corrente contínua que flui no circuito termoelétrico. Se este circuito é interrompido no centro, a tensão de circuito aberto líquido (tensão de Seebeck) é uma função da temperatura de junção e da composição dos dois metais. O que significa que, quando a junção dos dois metais é aquecida ou arrefecida, a tensão produzida pode ser correlacionada a uma temperatura. O EFEITO SEEBECK Em 1821 Thomas Seebeck descobriu o fluxo de corrente contínua no circuito termoelétrico quando dois fios de metais diferentes são unidos em ambas extremidades e uma das extremidades é aquecida. 3.2 Termopares Os termopares são constituídos de dois metais distintos, na forma de metais puros ou de ligas homogêneas. Os fios são soldados em uma extremidade chamada de junta quente ou junta de medição. Junta Quente Junta Fria +NiCr +NiAl 10 Qual é o tempo de resposta? Constante de tempo é definida como o tempo necessário para que um sensor alcance 63,2% da temperatura máxima, sob condições predeterminadas. Um valor cinco vezes maior do que a constante de tempo é necessário para que o termopar se aproxime de 100% do valor de mudança de temperatura. Um termopar de junção exposta oferece o tempo de resposta mais rápido. Além disso, quanto menor o diâmetro da bainha da sonda, mais rápida será a resposta. Porém, a temperatura máxima poderá ser menor. No entanto, a bainha da sonda pode não resistir a intervalos de temperatura completos dependendo do tipo de termopar. (constante de tempo) 63% de Tmax. Tmax. Temperatura Tempo 11 Já que um termopar mede amplos intervalos de temperatura e é também um sensor robusto, ele é muito utilizado na indústria. Os seguintes critérios devem ser observados na escolha de um termopar: - Faixa de temperatura; - Resistência química do termopar ou material do poço termométrico (bainha); - Resistência à abrasão e vibração; - Requisitos para instalação: - Compatibilidade com equipamentos existentes; - Orifícios existentes podem determinar o diâmetro e comprimento do poço. Termopares estão disponíveis em diferentes combinações de metais ou calibrações. As quatro calibrações mais comuns são J, K, T e E, e existem também as calibrações de alta temperatura como R, S, C, G e B. Dependendo da faixa operacional e da variação diferencial de resposta, podemos selecionar o tipo de termopar que melhor atende a aplicação, observando os extremos térmicos e valores tabelados. Tipos de termopares E suas aplicações4 Temperatura (ºC) E J T K N G C R S B 70 65 60 55 50 45 40 F. E. M . ( m V ) 35 30 25 20 15 10 5 0 -5 -10 -2 00 20 0 40 0 60 0 80 0 10 00 12 00 14 00 16 000 12 4.1 Código de Cores ANSI e IEC * Designação de símbolo ou padrão não oficial † O código de cores JIS também está disponível. Todos os conectores, sondas e fios dos termopares OMEGATM estão disponíveis com os códigos de cores ANSI ou IEC. D (W3) C (W5) G (W) B R/ SX U S R N E T K J D (W3) C (W5) G (W) B R/ SX U S R N E T K J NENHUM ESTABELECIDO NENHUM ESTABELECIDO NENHUM ESTABELECIDO NENHUM ESTABELECIDO NENHUM ESTABELECIDO NENHUM ESTABELECIDO NENHUM ESTABELECIDO NENHUM ESTABELECIDO + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – + – FERRO Fe (magnético) CHROMEGATM NÍQUEL-CROMO Ni-Cr COBRE Cu CHROMEGATM NÍQUEL-CROMO Ni-Cr OMEGA-PTM NICROSIL Ni-Cr-Si PLATINA- 13% RÓDIO Pt-13% Rh PLATINA- 10% RÓDIO Pt-10% Rh COBRE Cu COBRE Cu PLATINA- 30% RÓDIO Pt-30% Rh TUNGSTÊNIO W TUNGSTÊNIO- 5% RÊNIO W-5% Re TUNGSTÊNIO- 3% RÊNIO W-3% Re CONSTANTAN COBRE-NÍQUEL Cu-Ni ALOMEGATM NÍQUEL- ALUMÍNIO Ni-Al (magnético) CONSTANTAN COBRE-NÍQUEL Cu-Ni CONSTANTAN COBRE-NÍQUEL Cu-Ni OMEGA-NTM NISIL Ni-Si-Mg Platina Pt Platina Pt COBRE BAIXO- NÍQUEL Cu-Ni COBRE Cu Platina- 6% RÓDIO Pt-6% Rh TUNGSTÊNIO- 26% RÊNIO W-26% Re TUNGSTÊNIO- 26% RÊNIO W-26% Re TUNGSTÊNIO- 25% RÊNIO W-25% Re Código ANSI Código IEC * * * Conectores Conectores Reduzido, vácuo, Inerte. Uso limitado em oxidação em altas temperaturas. Não recomendado para baixas temperaturas. Oxidante limpo e inerte. Uso limitado em vácuo ou redução. Amplo intervalo de temperatura, calibração mais popular Oxidação leve, Vácuo de redução ou inerte. Bom onde houver umidade. Aplicações criogênicas e de baixa temperatura Oxidante ou inerte. Uso limitado em vácuo ou redução. Maior mudança de FEM por grau Alternativa para o Tipo K. Mais estável em altas temperaturas Oxidante ou inerte. Não inserir em tubos de metal. Cuidado com a contaminação. Temperatura alta Oxidante ou inerte. Não inserir em tubos de metal. Cuidado com a contaminação. Temperatura alta Grau de extensão Fio conector para termopares R & S, também conhecido como Fio de extensão RX e SX Não compensado para uso com RTDs e termistores Oxidante ou inerte. Não inserir em tubos de metal. Cuidado com a contaminação. Alta temp. Usado normalmente na indústria de vidro Vácuo, inerte, hidrogênio. Cuidado com a fragilização. Não utilizável abaixo de 399 °C (750 °F). Não indicado em atmosferas de oxidação Vácuo, inerte, hidrogênio. Cuidado com a fragilização. Não utilizável abaixo de 399 °C (750 °F). Não indicado em atmosferas de oxidação Vácuo, inerte, hidrogênio. Cuidado com fragilização. Não utilizável abaixo de 399 °C (750 °F) – Não indicado em atmosferas de oxidação –8,095 a 69,553 –6,458 a 54,886 –6,258 a 20,872 –9,835 a 76,373 –4,345 a 47,513 -0,226 a 21,101 –0,236 a 18,693 0 a 13,820 0 a 38,564 0 a 37,066 0 a 39,506 –210 a 1200 °C –346 a 2193 °F –270 a 1372 °C –454 a 2501 °F –270 a 400 °C –454 a 752 °F –270 a 1000 °C –454 a 1832 °F –270 a 1300 °C –450 a 2372 °F -50 a 1768 °C -58 a 3214 °F –50 a 1768 °C–58 a 3214 °F 0 a 1820 °C 32 a 3308 °F 0 a 2320 °C 32 a 4208 °F 0 a 2320 °C 32 a 4208 °F 0 a 2320 °C 32 a 4208 °F NENHUMA NORMA USA O CÓDIGO DE CORES ANSI NENHUMA NORMA USA O CÓDIGO DE CORES ANSI NENHUMA NORMA USA O CÓDIGO DE CORES ANSI * Ambiente para Fio Desencapado Máximo Intervalo de Temperatura para Cabo Termopar FEM (mV) para Máximo Intervalo de Temperatura Combinação de liga Fio + Fio - ANSI/ASTM E-230 Codificação por cores Cabo Termopar Cabo de Extensão IEC 584-3 Codificação por cores Cabo Termopar Intrinsecamente Seguro 13 4.2 Termopar ou PT100, qual devo utilizar? Existem muitas aplicações nas quais podemos usar tanto um PT-100 quanto um Termopar, e nesses casos optaremos pelo Termopar para nos beneficiarmos de seu baixo custo. Vamos ilustrar alguns segmentos e aplicações onde o termopar e o PT-100 são mais utilizados. O PT-100 é adequado para aplicações com faixa de temperatura de -200°C a 600°C, mais é comumente utilizado na gama de -50°C a + 250°C, por exemplo em aplicações de refrigeração de água, arrefecimento de óleo, aplicações de refrigeração em geral, na indústria de processos, na indústria alimentícia e em medições de temperatura em ambientes. Tolerâncias de termopar (Junção de referência a 0 °C) Limites americanos de erro ASTM E230-ANSI MC 96.1 Código ANSI Limites padrão† Limites especiais† Intervalo de temperatura > 0 a 750 °C > 32 a 1382 °F 0 a 750 °C 32 a 1382 °F Valor de tolerância 2,2 °C ou 0,75% 4,0 °F ou 0,75% 1,1 °C ou 0,4% 2,0 °F ou 0,4% Intervalo de temperatura > 0 a 1250 °C > 32 a 2282 °F 0 a 1250 °C 32 a 2282 °F Valor de tolerância 2,2 °C ou 0,75% 4,0 °F ou 0,75% 1,1 °C ou 0,4% 2,0 °F ou 0,4% Intervalo de temperatura* -200 a 0 °C -328 a 32 °F Valor de tolerância 2,2 °C ou 2,0% 4,0 °F ou 2,0% Intervalo de temperatura > 0 a 350 °C > 32 a 662 °F 0 a 350 °C 32 a 662 °F Valor de tolerância 1,0 °C ou 0,75% 1,8 °F ou 0,75% 0,5 °C ou 0,4% 1 °F ou 0,4% Intervalo de temperatura* -200 a 0 °C -328 a 32 °F Valor de tolerância 1,0 °C ou 1,5% 1,8 °F ou 1,5% Intervalo de temperatura > 0 a 900 °C > 32 a 1652 0 a 900 °C 32 a 1652 °F Valor de tolerância 1,7 °C ou 0,5% 3 °F ou 0,5% 1,0 °C ou 0,4% 1,8 °F ou 0,4% Intervalo de temperatura* -200 a 0 °C -328 a 32 °F Valor de tolerância 1,7 °C ou 1,0% 3 °F ou 1,0% Intervalo de temperatura > 0 a 1300 °C > 32 a 2372 °F 0 a 1300 °C 32 a 2372 °F Valor de tolerância 2,2 °C ou 0,75% 4,0 °F ou 0,75% 1,1 °C ou 0,4% 2,0 °F ou 0,4% Intervalo de temperatura* -270 a 0 °C -454 a 32 °F Valor de tolerância 2,2 °C ou 2,0% 4,0 °F ou 2,0% Intervalo de temperatura 0 a 1450 °C 32 a 2642 °F 0 a 1450 °C 32 a 2642 °F Valor de tolerância 1,5 °C ou 0,25% 2,7 °F ou 0,25% 0,6 °C ou 0,1% 1 °F ou 0,1% Intervalo de temperatura 800 a 1700 °C 1472 a 3092 °F Não Valor de tolerância 0,5% 0,5% Estabelecido Intervalo de temperatura 0 a 2320 °C 32 a 4208 °F Não Valor de tolerância 4,5 °C ou 1,0% 9 °F ou 1,0% Estabelecido 14 Os termopares são mais adequados para temperaturas elevadas (até 1.700°C) ou muito baixas (até -200°C) e também são ideais onde há presença de vibração (onde um PT-100 está sujeito a quebra). Se você precisa de um sensor de temperatura de resposta rápida, recomendamos o uso de termopares, que são muito utilizados na indústria de plástico, farmacêutica, no processo de produção de açúcar e álcool, na indústria de óleo e gás e na indústria automotiva. Os termopares e os PT-100 podem utilizar o mesmo conjunto de montagem mecânica e interface com o processo industrial. Esse conjunto é composto basicamente de poço termométrico ou bainha e um cabeçote. A OMEGA Engineering disponibiliza uma ferramenta para configurar um sensor de temperatura. Nessa ferramenta você seleciona o estilo e material do poço, rosca de montagem, comprimento do poço, se a sonda será um termopar ou PT-100 e o tipo do cabeçote. Ao final você terá o código do produto configurado para sua aplicação. Acesse a ferramenta clicando aqui: http://br.omega.com/hwc/thermowell_type.html A tabela ao lado nos ajuda a avaliar qual aplicação é mais indicada para um Termopar e para um PT-100 Indústria Alimentícia Indústria Automotiva Indústria Farmacêutica Refrigeração PT-100Termopar TEMPERATURA TEMPERATURA TE N SÃ O RE SI ST ÊN CI A Va nt ag en s Simples Reforçado Barato Com autoalimentação Grande variedade Grande intervalo de temperatura Não linear Baixa tensão Referência necessária Menos estável Menos sensível Caro Fonte de corrente necessária Pequeno ø R Resistência absoluta baixa Mais estável Mais exato Mais linear do que termopar D es va nt ag en s V T T R 15 Os diferentes tipos de aplicação para medição de temperatura exigem diferentes métodos para aquisição dos dados. Além da escolha do melhor sensor, é necessário também escolher o sistema de aquisição mais adequado e, posteriormente, a melhor maneira de analisar as informações. Abaixo alguns exemplos que ilustram essas diferenças. Sistemas de refrigeração, ventilação e aquecimento Também conhecidos como HVAC (heating, ventilation and air conditioning), são sistemas responsáveis por controlar a temperatura em um determinado ambiente, que pode ser um auditório, uma sala de aula ou um automóvel. 5 Aquisição de Dados deTemperatura e Análise de Dados Aplicação HVAC 16 Este tipo de aplicação requer múltiplos pontos de medição, pois deseja-se medir a distribuição da temperatura no ambiente. Para análises, pode-se utilizar uma ferramenta 3D e, quando possível, alguma ferramenta que possua modelos matemáticos de mecânica dos fluídos para análise dinâmica do sistema. Neste caso geralmente são utilizados sistemas de aquisição de dados com alta densidade de canais (menor custo por canal) e com taxas de aquisição mais lenta, pois exige uma precisão elevada. Análise de comportamento térmico de materiais Outra aplicação muito comum é a análise do comportamento térmico de materiais quando submetidos a diferentes temperaturas. Esse processo é muito utilizado na indústria automotiva para garantir que a dilatação de uma superfície (por exemplo, o painel interno do automóvel) irá acontecer dentro do esperado e não haverá rachaduras ao longo do tempo. Neste caso também são utilizados múltiplos sensores medindo a temperatura em diferentes partes da superfície e são utilizados sistemas 3D para análise dos resultados, além de uma análise visual e dimensional para confirmar que a peça em questão continua com sua estrutura mecânica original. Também é comum na indústria automotiva o teste de choque térmico de componentes, muito utilizado em testes de durabilidade. Neste caso submete-se a peça a choques que podem ir de 40°C a 70°C repetidas vezes para garantir a resistência mecânica e funcional da peça analisada. Neste caso a medição de temperatura é usada para validar a temperatura ambiente, ou seja, para garantir que o teste está sendo executado nas faixas de temperatura corretas, que geralmente seguem uma norma internacional. A análise neste caso é geralmente feita de forma visual e funcional da peça, ou seja, verifica-se se o componente testado funciona corretamente e tem suas características mecânicas mantidas após a execução do teste. Laminação de Metais 17 Em algumas aplicações, nem sempre é possível instalar um sensor de temperatura convencional e precisamos de um sistema que armazene a temperatura ao longo do tempo. Esse tipo de dispositivo é chamado de datalogger ou registrador de dados. O OM-CP-EGGTEMP foi projetado especificamente para medir e registrar a temperatura dos ovos durante o transporte, o armazenamento e a incubação. O registradorresponde termicamente a um ambiente da mesma forma que um ovo verdadeiro faz, simulando a experiência com a temperatura do produto real. Esse é um exemplo típico onde qualquer outro sistema de medição poderia influenciar na temperatura do ambiente, impedindo a obtenção da verdadeira temperatura do sistema em condições reais de trabalho. O registrador de dados de temperatura OM-CP-EGGTEMP é submersível e pode medir temperaturas de 0°C a 60°C (32°C a 140°F). Este coletor de dados tem uma bateria que normalmente dura até um ano e que pode ser facilmente substituída. A memória não volátil pode conter até 32.767 leituras e irá reter dados mesmo sem bateria. A recuperação de dados é simples. Basta ligá-lo a uma porta USB disponível e com um software simples e amigável faz todo o resto. Os dados podem ser visualizados em graus Celsius ou Fahrenheit, em um gráfico ou tabela de dados. Para análises mais detalhadas, os dados também podem ser exportados para uma planilha Excel. Aplicações Especiais6 Registrador de dados de temperatura para indústria alimentícia OM-CP-EGGTEMP OM-CP-EGGTEMP-RH 18 Materiais Técnicos7 Manuais de Referência Técnica Baixe gratuitamente ou receba no endereço indicado. Basta se cadastrar! http://br.omega.com/literature Siga-nos nas Redes Sociais Não perca nossas próximas publicações: Leia os Artigos Técnicos SOLICITAR Assista nossos Vídeos 19 Sobre a empresa A OMEGA Engineering é referência mundial e oferece vasta gama de equipamentos para medição e controle de processos industriais. Fundada em 1962 em Stanford nos EUA, a empresa faz parte do grupo Spectris e destaca-se em tecnologia e soluções customizadas. Referência mundial em equipamentos de medição e controle de processos industriais, a OMEGA™ conta com um portfólio de mais de 100 mil itens nas áreas de temperatura, umidade, pressão, deformação, força, vazão, nível, pH e condutividade. Desde 2013 no Brasil, a empresa tem sede em Campinas-SP e realiza entregas em todo país a partir do site br.omega.com e Central de Atendimento gratuito 0800 773 2874. A qualidade dos produtos e serviços de suporte no pré e pós-venda oferecidos pela OMEGA™ renderam uma reputação incomparável, resultando em altos níveis de recompra através de escritórios presentes em quase todos os países do mundo. a OMEGA Engineering8
Compartilhar