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AVANÇOS EM NUTRIÇÃO MINERAL DE RUMINANTES

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Multidisciplinar
Antonio Ferriani Branco
Avanços em Nutrição
Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
Capítulo 1
Introdução
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
10 IEPEC
1. Introdução
Os elementos minerais são essenciais aos animais e, como são inorgânicos, não 
podem ser sintetizados. Um determinado elemento só é considerado como es-
sencial a partir do momento em que a pesquisa identifica que quando retirado 
da dieta, há redução na taxa de crescimento ou alterações no metabolismo do 
organismo animal.
Pelo fato das exigências de minerais serem muito inferiores a de outros nu-
trientes, como proteína e energia, esses são considerados erroneamente menos 
importantes. O que podemos admitir, é que as deficiências de proteína ou de 
energia na dieta são mais comuns e observadas mais rapidamente que a de 
minerais, em decorrência das quantidades diárias necessárias para manutenção 
e produção.
Para animais criados em condições de pastagem, como no caso de bovinos ou 
de outros ruminantes, essas deficiências podem ser estudadas com mais facilida-
de e de forma mais evidente em regiões que apresentam deficiência severa de 
alguns elementos no solo e que apresentarão o pasto ou as forrageiras também 
com grande deficiência.
Na tabela 1.1 são apresentados os macro e micro elementos minerais essenciais 
e as funções orgânicas mais importantes relacionadas a cada um deles.
1.1 Macroelementos
Os macroelementos são exigidos em quantidades maiores e quando sua concen-
tração na dieta é considerada, os técnicos adotam a porcentagem como unidade 
de referência. Alguns dos macroelementos são catiônicos, ou seja, deficientes 
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
11O portal do agroconhecimento
em elétrons, e aqui se incluem o cálcio (Ca), o fósforo (P), o sódio (Na), o po-
tássio (K) e o magnésio (Mg). Outros são aniônicos, ou seja, ricos em elétrons, e 
são eles, o cloro (Cl) e o enxofre (S). As principais funções dos macroelementos 
minerais considerados essenciais para ruminantes são mostradas na tabela 1.2.
Tabela 1.1 - Minerais essenciais e principais funções no organismo 
animal.
Macro Função
Cálcio
Formação de ossos e dentes, além das atividades 
muscular e nervosa.
Enxofre
Funções metabólicas e formação de aminoácidos no 
rúmen.
Fósforo Reprodução e formação de ossos e dentes.
Magnésio Crescimento, reprodução e funções metabólicas.
Potássio Funções metabólicas.
Micro Função
Cobalto Componente da vitamina B12.
Cobre Formação da hemoglobina e metabolismo nos tecidos.
Cromo Resposta imune e fator de tolerância a glicose.
Iodo
Produção de hormônios da tireóide e metabolismo 
energético.
Manganês
Formação de enzimas envolvidas no processo 
reprodutivo.
Selênio Antioxidante, presente na enzima glutationa peroxidase.
Zinco Atividade enzimática.
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
12 IEPEC
1.1.1 Cálcio e Fósforo
O cálcio e o fósforo representam aproximadamente 70% de toda a matéria mi-
neral presente no organismo dos ruminantes e estão presentes principalmente 
nos ossos, onde encontramos 99% do Ca orgânico e 80% do P orgânico. No osso, 
a relação entre cálcio e fósforo é próxima de 2:1, mudando apenas nas situações 
em que ocorre deficiência na dieta. Em bovinos, as concentrações consideradas 
normais para estes dois elementos são de 9-11 mg/100 mL (2,1 – 2,8 mmol/L) 
de soro para o cálcio e 4-9 mg/100 mL (1,4 – 1,5 mmol/L) de soro para o fósfo-
ro. O organismo dos bovinos contém aproximadamente 12 g de Ca/kg de peso 
vivo, enquanto ovinos apresentam um pouco mais, ou seja, 15 g/kg.
O controle hormonal do metabolismo de cálcio e de fósforo ocorre pela ação 
do hormônio da paratireóide (PTH, paratormônio) e da calcitonina. O PTH é se-
cretado na glândula paratireóide e aumenta a síntese biológica de 1,25 dihi-
droxicolecalciferol, que mobiliza cálcio do osso e aumenta a absorção de cálcio 
no intestino delgado, além de aumentar a concentração sanguínea de cálcio. 
A calcitonina é secretada pelas células ultimobraquiais da glândula tireóide e 
inibe a reabsorção de cálcio dos ossos, diminuindo a concentração de cálcio do 
sangue. A vitamina D (1,25 dihidroxicolecalciferol ou calcitriol) é indispensável 
para que o processo ocorra, e esse é o motivo pelo qual as deficiências de Ca, P 
e de vitamina D produzem sinais clínicos semelhantes, ou seja, raquitismo em 
animais jovens e osteomalácea em animais adultos. 
A disponibilidade aparente de cálcio nas forrageiras é baixa e muitos dados 
mostram que fica entre 10 e 40%, mas a verdadeira é mais alta e varia entre 
30 e 45%, sendo que em animais jovens é mais alta que em adultos. Em rela-
ção ao fósforo, encontramos disponibilidade mais alta, sendo que a verdadeira 
normalmente é superior a 60%, mas é importante destacar que aumentando as 
concentrações de fósforo da dieta, ocorre redução na absorção aparente deste 
elemento.
A proteína ligadora de Ca auxilia na absorção deste elemento e a síntese desta 
proteína é controlada pela vitamina D. A absorção de Ca não é dependente da 
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
13O portal do agroconhecimento
vitamina D da dieta, mas é regulada por esta vitamina, em relação às exigências 
do elemento. Dietas com altas concentrações de Ca resultam em menor absor-
ção de Ca. Em bovinos, a absorção de cálcio decresce com a idade. O cálcio tem 
baixa solubilidade no rúmen e a absorção ruminal é insignificante.
A absorção de P não é regulada com a mesma intensidade que a de Ca. O P é 
absorvido na forma de ortofosfato. As formas meta e piro fosfatos têm disponi-
bilidade biológica bem menor e há evidência de que o fosfato é transportado 
através da parede intestinal por transporte ativo e passivo. Nos grãos e con-
centrados, a forma orgânica mais abundante de fósforo está na forma de ácido 
fítico. Em forrageiras, ocorre aumento na concentração de fósforo fítico com o 
avanço da idade. Em ruminantes, os microorganismos do rúmen hidrolisam a 
molécula de ácido fítico e liberam o P. Dessa forma, para ruminantes, trabalha-
se com fósforo total como sendo todo disponível. Em dietas de pré-ruminantes, 
quanto ao fósforo fítico, deve-se tomar os mesmos cuidados que se toma para 
não ruminantes.
As deficiências gerais destes dois elementos se traduzem em má formação dos 
ossos, produzindo raquitismo em animais jovens (ossos fracos e quebradiços) e 
osteomalácea em adultos (queda na mineralização do osso).
A deficiência de Ca após o parto leva a uma baixa concentração de cálcio no 
plasma, com quadro de febre do leite (tetania, coma e morte). Em função de um 
desequilíbrio na ação hormonal, logo após o parto, a vaca tem menor capacida-
de de mobilização de cálcio.
Na maior parte das situações, a deficiência de fósforo produz um quadro de 
apetite depravado, que em casos extremos pode levar indiretamente ao apareci-
mento do botulismo, uma doença causada pelo consumo de carcaça contamina-
da com Clostridium botulinicum. O apetite depravado pode levar também a um 
aumento nos casos de intoxicação pelo consumo de plantas tóxicas. A deficiência 
de fósforo também produz redução nos índices relacionados ao desempenho 
reprodutivo dos animais.
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
14 IEPEC
Tabela 1.2 - Funções específicas no organismo animal dos macroele-
mentos minerais.
Mineral Função
Cálcio
Controle da excitabilidade de nervos e músculos, além 
da contração muscular. Importante na coagulação 
do sangue. Estimula a síntese de proteína muscular. 
Regula o metabolismo celular através da ativação da 
calmodulina.
Fósforo
Componentedos fosfolipídeos da membrana celular, 
do ATP, da fosfocreatina, do DNA, do RNA e de impor-
tantes coenzimas.
Magnésio
Ativação de enzimas envolvidas com as transfor-
mações do ATP. Importante para o metabolismo de 
carboidratos e participa na fosforilação oxidativa.
Constituinte de ossos e dentes.
Sódio, Potássio e 
Cloro
Manutenção da pressão osmótica e do balanço 
ácido-base do organismo. Participam da bomba Na/K 
ATPase. Metabolismo hídrico. Transmissão impulso 
nervoso. Transporte ativo de glicose e aminoácidos 
(Na). Produção de HCl no estômago e regulação do 
pH sanguíneo (Cl).
Enxofre
Componente de aminoácidos (metionina e cistina), das 
cartilagens como sulfato de condroitina, da biotina, da 
tiamina, da insulina e da coenzima A. Importante para 
as pontes de S nas ligações das cadeias peptídicas.
O aumento da concentração de fósforo na dieta produz aumento dos níveis séricos 
de fósforo e deprime o nível de cálcio, principalmente em dietas com baixo cálcio, 
isso é provável de ocorrer em dietas de confinamentos para altos ganhos e com 
vacas de alta produção, situações nas quais ocorre alto consumo de concentrados.
A concentração de cálcio em forrageiras tropicais varia de 0,10% a 0,80%, com 
valor médio de 0,40%. O cálcio é encontrado em maior concentração nas folhas 
e menor no colmo das plantas forrageiras. No caso do fósforo, em condições tro-
picais, 75% das forrageiras apresentam concentração de fósforo inferior a 0,3% 
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
15O portal do agroconhecimento
na matéria seca. A distribuição de fósforo na planta é praticamente a mesma 
quando consideramos folha e colmo.
1.1.2 Magnésio
O magnésio está distribuído no organismo com 70% nos ossos e dentes e 30% 
nos tecidos moles. A concentração no soro sanguíneo varia de 2-5 mg/100 mL.
A absorção de magnésio diminui com a idade e ocorre no rúmen, retículo, oma-
so, intestino delgado e cólon. Essa absorção pode ocorrer por transporte ativo 
(baixo Mg dieta) e passivo (alto Mg dieta). Em ruminantes, a reciclagem de Mg 
via saliva é baixa, contrapondo à exigência das bactérias, que é alta. O coeficien-
te de absorção aparente de magnésio em forrageiras é baixo e situa-se entre 
15 e 20%. 
A deficiência mais comum de magnésio é a tetânia das pastagens, que ocorre 
com muita frequência em vacas em lactação (2-3 semanas após parto). O ní-
vel sanguíneo de magnésio nestas condições é menor que 0,5 mg/100 mL. O 
quadro se traduz em tremor muscular, ataxia, fraqueza muscular, convulsões, 
taquicardia, fibrilação, coma e morte. 
1.1.3 Sódio, potássio e cloro
O sódio, o potássio e o cloro ocorrem nos fluidos e tecidos moles do organismo, 
não havendo tecidos que depositam os mesmos em quantidades significativas.
O sódio é o principal cátion extracelular, representando 90% das bases do san-
gue, e 0,15-0,20 do organismo animal.
O potássio é o principal cátion intracelular, e o organismo contém aproximada-
mente 0,35% de K. O potássio tem o transporte acoplado ao transporte de Na. A 
proteína Na/K ATPase, que faz o transporte de Na e K, é a principal consumidora 
de energia do organismo (30% da mantença).
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
16 IEPEC
O cloro está distribuído tanto dentro como fora da célula, representando 2/3 dos 
ânions do sangue.
O sódio, o potássio e o cloro são absorvidos principalmente por transporte ativo 
no intestino delgado superior e pouco por transporte passivo em outras áreas do 
trato, inclusive rúmen, sendo que o Na é o mais absorvido.
O hormônio que regula os níveis desses minerais no sangue é a aldosterona, que 
é secretada pelo córtex da adrenal e aumenta a reabsorção de Na, ou excreção 
de K pelos túbulos renais. A secreção de aldosterona está sob influência da 
adrenocorticotropina secretada pela pituitária anterior. O hormônio antidiurético 
responde basicamente a modificações na pressão osmótica, no entanto, a con-
centração de eletrólitos é usada para regular a pressão osmótica.
Os sintomas gerais de deficiência de Na, K e Cl são apetite reduzido ou depra-
vado, menor taxa de crescimento, perda de peso e queda nos índices reproduti-
vos em adultos, e desidratação. A deficiência de sódio produz perda de apetite, 
redução na taxa de crescimento e apetite depravado. A deficiência de potássio 
produz fraqueza muscular, convulsões e paralisia. Aparecem também lesões no 
músculo cardíaco e respiratório, degeneração dos túbulos renais e redução da 
tonicidade do trato digestório, tornando-o distendido.
1.1.4 Enxofre
O enxofre se encontra presente no organismo em moléculas orgânicas como em 
aminoácidos, em vitaminas, na insulina e na coenzima A.
O enxofre é absorvido principalmente como componente de moléculas orgânicas 
e também, em formas inorgânicas como sulfatos, os quais são absorvidos com 
menor eficiência. Em ruminantes, o S inorgânico pode ser utilizado na síntese de 
compostos orgânicos, ou seja, aminoácidos sulfurados, pelos microorganismos 
do rúmen. Esse fato se deve à redução do sulfato a sulfito no meio ruminal. A re-
lação N: S na célula microbiana é de 14:1. A formação de sulfito no rúmen pode 
prejudicar a disponibilidade de Cu pela formação de sulfito de cobre, e assim 
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
17O portal do agroconhecimento
níveis elevados de enxofre prejudicam a absorção de cobre. Níveis elevados de 
S podem afetar a absorção de Se pelos microrganismos. Apesar de S e Se apre-
sentarem estruturas análogas, o S não substitui o Se em sua atividade biológica. 
A deficiência deste elemento está associada aos compostos orgânicos dos quais 
faz parte produzindo emaciação da pele, queda do apetite, queda na utilização 
de NÑP pelos microrganismos do rúmen, acumulação de lactato no rúmen e 
redução na digestão da fibra.
A intoxicação por enxofre ocorre quando a porcentagem na dieta de ruminantes 
é superior a 0,4% na MS, o que está muito próximo das exigências. A intoxicação 
por enxofre produz anorexia, perda de peso e necrose hepática.
1.2 Microelementos
Os microelementos são exigidos em concentrações abaixo de 100 ppm (100 
mg/kg de matéria seca) na dieta. Os já definitivamente aceitos como essen-
ciais são ferro (Fe), cobre (Cu), iodo (I), zinco (Zn), cobalto (Co, ruminantes), 
manganês (Mn), selênio (Se), flúor (F) e cromo (Cr). Nas tabelas 1.3 e 1.4 são 
mostradas, respectivamente, as principais funções, e os principais complexos 
enzimáticos com envolvimento dos microelementos. Apesar das dificuldades de 
trabalhar com microelementos, as exigências desses minerais são mais compre-
endidas atualmente. 
Uma discussão mais recente e que envolve microelementos refere-se aos radi-
cais livres, que são extremamente prejudiciais aos sistemas biológicos. É impor-
tante destacar que durante a atividade fagocítica dos granulócitos ocorre produ-
ção de radicais de oxigênio para destruir os patógenos intracelulares. Contudo, 
estes produtos oxidativos, se não forem eliminados podem prejudicar a saúde 
das células. Os antioxidantes servem para estabilizar estes radicais livres alta-
mente reativos. Portanto, os antioxidantes são muito importantes para a resposta 
imune e a saúde dos animais. Os mecanismos de defesa contra os radicais livres 
geralmente incluem diversas metaloenzimas, das quais podemos destacar a glu-
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
18 IEPEC
tationa peroxidase (Se), a catalase (Fe) e a superóxido dismutase (Cu, Zn e Mn). 
A função antioxidante contribui com parte da resposta imune, pois ajuda a man-
ter a integridade estrutural e funcional de importantes células imunes. O com-
prometimento da resposta imune resultaráem prejuízo à produção animal pela 
maior susceptibilidade a doenças, com aumento da morbidade e da mortalidade.
1.2.1 Iodo
De todo o iodo presente no organismo, 70 - 80% está presente na glândula 
tireóide por ação do seu hormônio estimulante (TSH), o qual é secretado pela 
glândula pituitária anterior. O iodo está armazenado nesta glândula na forma de 
uma proteína chamada tireoglobulina. Sua única função é participar da síntese 
dos hormônios T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina), que afetam o metabolismo de 
lipídeos, carboidratos e proteínas.
São poucos os trabalhos que mostram a concentração de iodo em forrageiras, 
mas os disponíveis na literatura apresentam concentrações variando de 0,05 a 
1,90 mg/kg de matéria seca, com uma média de 0,26 mg/kg, portanto bem 
abaixo das exigências que consideraremos em capítulos posteriores. Além dis-
so, é importante destacar que a concentração de iodo na planta forrageira cai 
abruptamente com o amadurecimento. O iodo é absorvido no trato digestório na 
forma inorgânica.
A deficiência de iodo produz redução da taxa metabólica basal e extrema fraque-
za. O bócio é o principal sinal clínico da deficiência de iodo, ocorrendo aumento 
da glândula tireóide resultante da alta atividade da glândula no sentido de sin-
tetizar quantidade suficiente de hormônios com quantidade insuficiente de iodo. 
Algumas plantas apresentam características goitrogênicas, ou seja, desenvolvem 
o bócio, pois tem moléculas que se ligam ao grupo hidroxila do hormônio e evi-
tam a ligação com o iodo.
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
19O portal do agroconhecimento
Tabela 1.3 - Principais funções no organismo animal dos microele-
mentos minerais.
Mineral Função
Iodo
Constituinte do hormônio tiroxina e outros compostos 
ativos da tireóide (mono, di e triiodotironina). Atua no 
controle da taxa metabólica.
Ferro
Componente da hemoglobina, da mioglobina, do citocromo, 
da actina e da miosina. Presente em várias metaloenzimas.
Cobre
Participa do metabolismo do ferro (ceruloplasmina), da 
formação da elastina e do colágeno, além de manter a 
integridade do sistema cardiovascular. Importante para a 
formação do osso, para a integridade do sistema nervoso 
central (formação da mielina que reveste as fibras nervo-
sas), para a hematopoiese e para a pigmentação dos pelos.
Cobalto Constituinte da vitamina B12.
Manganês
Ativação de enzimas na síntese de polissacarídeos e glico-
proteínas. Importante para o metabolismo do piruvato e 
para a síntese de ácidos graxos, de colesterol e de sulfato 
de condroitina.
Zinco
Constituinte de diversas enzimas, componente da insulina, 
e de parte da configuração do DNA e RNA.
Selênio Componente da enzima glutationa peroxidase.
Molibdênio
Faz parte da enzima xantina oxidase (reações de óxido 
redução).
Cromo
Participa do metabolismo de carboidratos e lipídeos
Fator de tolerância à glicose.
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
20 IEPEC
Tabela 1.4 - Principais sistemas enzimáticos com envolvimento de 
microelementos.
Mineral Enzima Função
Fe
Succinato Desidrogenase Oxidação aeróbica de carboidratos.
Citocromos a, b, c Transferência de elétrons.
Catalase Proteção contra H
2
O
2
.
Cu
Citocromo oxidase Oxidase terminal.
Lisil oxidase Oxidação de lisina.
Ceruloplasmina Utilização de Fe e transporte de Cu.
Superóxido dismutase Dismutação do radical superóxido O
2
-.
Zn
Anidrase carbônica Formação de CO
2
.
Álcool desidrogenase Metabolismo de Álcool.
Carboxipeptidase A Digestão de proteínas.
Polimerase nuclear poli (A) Hidrólise de ésteres de fosfato.
Fosfatase Alcalina Replicação celular.
Colagenase Cicatrização de injúrias.
Mn
Piruvato carboxilase Metabolismo do piruvato.
Superóxido dismutase Antioxidante na remoção de O
2
-.
Glicosilaminotransferases Síntese de proteoglicanas.
Mo
Xantina desidrogenase Metabolismo de purinas.
Sulfito oxidase Oxidação de sulfitos.
Aldeído oxidase Metabolismo de purinas.
Se
Glutationa peroxidase Remoção de H
2
O
2
 e hidroperóxidos.
Deiodinases tipo I e II
Conversão da tiroxina p/ forma 
ativa.
 
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
21O portal do agroconhecimento
1.2.2 Ferro
O ferro ocorre em duas formas: ferroso (Fe2+) e férrico (Fe3+). É absorvido na 
forma Fe2+ (somente 5 - 10% de eficiência) e, na mucosa do duodeno, o Fe2+ é 
oxidado a Fe3+ e transportado ligado à proteína transferrina. A enzima xantina 
oxidase da mucosa intestinal é que catalisa esta ação. A concentração de ferro 
nas células da mucosa é que regula a extensão da absorção deste elemento. Este 
elemento é altamente conservado e reciclado no organismo e como resultado, 
pouco ferro é exigido, exceto sob certas circunstâncias como perda de sangue 
(hemorragias).
O ferro é armazenado no fígado, no baço e no osso marrom em duas formas: 
como ferritina (proteína complexa e solúvel) e como hemosiderina (hidróxido 
de ferro e insolúvel). Em situações de excesso, o mineral é armazenado como 
hemosiderina. O ferro da transferrina (Fe3+) deve ser reduzido à forma Fe2+ antes 
de ser incorporado na ferritina.
A deficiência de ferro produz anemia microcítica e hipocrômica, com quantidade 
insuficiente de hemoglobina para suprir oxigênio às células e tecidos. Essa defi-
ciência ocorre principalmente em animais lactentes. 
1.2.3 Cobre
As mais altas concentrações de cobre ocorrem no fígado, cérebro, rins, coração, 
partes pigmentadas dos olhos, pelos e lã. Encontramos concentrações intermedi-
árias no pâncreas, baço, músculos, pele e osso. O cobre sanguíneo está associado 
com a α
2
-globulina e com a ceruloplasmina (90%). Também é encontrado na 
eritrocupreína das células vermelhas do sangue (10%) e no osso marrom, onde 
é usado na síntese de hemácias.
O local e a taxa de absorção de cobre variam com a espécie e ocorre predomi-
nantemente no intestino delgado. Para que ocorra a absorção do cobre, é funda-
mental a presença da proteína ligadora de cobre. Os sais são mais amplamente 
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
22 IEPEC
absorvíveis do que íons metálicos. O cobre é transportado no plasma fracamente 
ligado à albumina até os tecidos alvos.
A absorção de cobre em ruminantes é baixa (1 a 10%) em relação aos valores 
reportados para não ruminantes. A baixa absorção em ruminantes é devido a 
complexas interações que ocorrem no rúmen. Antes do completo desenvolvi-
mento do rúmen, a absorção de cobre é alta (70-85%) em ovinos alimentados 
com leite, mas se reduz a até no máximo 10% após o desmame. 
O cobre tem uma importante inter-relação com molibdênio e enxofre e altos 
teores destes elementos na dieta aumentam as exigências desse mineral. É bem 
documentado que as exigências de cobre têm grande variação em ruminan-
tes, dependendo da concentração de outros nutrientes na dieta, especialmente 
molibdênio e enxofre. Há 3 possibilidades de interação entre Mo, S e Cu. Essas 
interações podem ocorrer com as concentrações normalmente encontradas de 
Mo e S nos alimentos e estão centradas na formação de tiomolibdatos no rúmen 
(mono, di, tri e tetratiomolibdatos). Os tiomolibdatos são formados pela reação 
de molibdatos com sulfitos, que são produzidos pelos microrganismos quando 
reduzem sulfatos e também quando degradam aminoácidos. Os tiomolibdatos, 
quando associados com a fase sólida da digesta do rúmen (bactérias, protozoá-
rios e partículas alimentares não digeridas), formam complexos insolúveis com 
cobre, os quais não o liberam sob condições de baixo pH. Di e tritiomolibdatos 
podem ser absorvidos. 
Efeitos sistêmicos sobre o metabolismo do cobre são atribuídosa absorção de 
tiomolibdatos e estes são:
1) Aumento da excreção biliar de cobre dos estoques hepáticos;
2) Forte ligação do cobre à albumina plasmática, reduzindo o trans-
porte do cobre disponível para processos bioquímicos;
3) Remoção de cobre de metaloenzimas. Quando a concentração 
ruminal de sulfito é baixa, o Mo tem pouco efeito sobre a dispo-
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
23O portal do agroconhecimento
nibilidade de cobre. Quanto ao enxofre, independente do papel 
na interação Mo – Cu, aumentos na concentração reduzem a dis-
ponibilidade de Cu. O enxofre na forma de sulfito reduz a dispo-
nibilidade de Cu pela formação de sulfito de cobre, insolúvel no 
trato digestório. Os ruminantes são expostos a consumo excessivo 
de ferro com muita frequencia, seja através da ingestão de água, 
de solo ou de alimentos ricos em ferro. Dietas com alto ferro não 
reduzem o status de cobre em ruminantes jovens, lactentes, o 
que sugere que a plena funcionalidade do rúmen contribui para 
a interferência do Fe no metabolismo do Cu. Não está claro se os 
efeitos antagônicos do ferro e do molibdênio sobre o cobre são 
aditivos.
O principal sinal clínico da deficiência de cobre é a despigmentação dos pelos, lã 
e pele. A despigmentação dos cílios é bem característica. A deficiência de cobre 
produz anemia macrocítica e hipocrômica. Ocorre também ruptura da aorta em 
virtude dos efeitos deste elemento na formação da elastina. Os animais apresen-
tam também sinais clínicos ligados ao sistema nervoso em função da deficiência 
de formação de mielina. Os ossos são mais frágeis e ocorre deficiência na forma-
ção e pigmentação de pelos. A deficiência de cobre reduz o número de células T, 
células B e neutrófilos na circulação, portanto, ocorre queda da resposta resposta, 
além de reduzir os índices relacionados à fertilidade do rebanho. 
1.2.4 Cobalto
O cobalto se encontra em altas concentrações no fígado, nos rins, na adrenal e 
no tecido ósseo. O Co inorgânico é muito pouco absorvido e o excesso dele é 
excretado pelos rins.
A única função do cobalto estabelecida de forma evidente é a participação na 
estrutura da molécula de vitamina B12,
 
que é sintetizada pelos microrganismos 
do rúmen (figura 1.1).
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
24 IEPEC
A deficiência de cobalto, que na realidade é uma deficiência de vitamina B12, 
produz perda de apetite, fraqueza, anemia, e redução no crescimento e desen-
volvimento dos animais, sendo os jovens mais sensíveis que os adultos. Reco-
menda-se maior inclusão do cobalto em dietas ricas em grãos, como é caso de 
confinamentos e rebanhos leiteiros de alta produtividade, quer sejam vacas, 
ovelhas ou cabras.
H2N
NH2
NH2 O
R
O
O
O
O
O
O
OPi
O
O
O
OH
HO
NH2
NH2NH2
O
N
N
H
N
N
NN
N
Co
Figura 1.1 - Molécula da vitamina B12.
1.2.5 Manganês
O manganês se encontra em altas concentrações nos ossos, rins, fígado, pâncre-
as e glândula pituitária, todos tecidos ricos em mitocôndrias. O Mn é um co-fator 
essencial para muitas enzimas. Possui uma ampla gama de atividades, incluindo 
a síntese de mucopolissacarídeos, necessários para a formação da matriz orgâ-
nica dos ossos e dentes. É importante para a síntese de hormônios esteróides e 
para a gliconeogênese e utilização da glicose. 
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
25O portal do agroconhecimento
O manganês tem uma taxa de absorção baixa (menor que 10%), é absorvido na 
forma Mn2+ e oxidado à Mn3+ para ser transportado em uma fraca ligação com a 
β
1
-globulina. Os excessos de Ca e P aumentam a absorção de Mn. Os fatores da 
dieta envolvidos na disponibilidade de manganês têm recebido pouca atenção 
em ruminantes, provavelmente porque a deficiência de manganês não é proble-
ma importante na nutrição desses animais. Existem algumas evidências de que 
as altas porcentagens de cálcio e fósforo na dieta reduzem a disponibilidade de 
manganês.
A deficiência de manganês produz má formação óssea, atraso na ovulação, rea-
bsorção de fetos e redução na produção de leite. 
1.2.6 Zinco
O zinco ocorre amplamente distribuído no organismo em altas concentrações 
(100 – 300 mg/kg) e é encontrado principalmente na pele, pelos, lã, fígado, 
ossos, rins, músculo e pâncreas. Geralmente está associado com tecidos onde 
ocorre alta atividade enzimática.
É constituinte de muitas metaloenzimas que estão envolvidas no metabolismo 
do ácido araquidônico e das prostaglandinas, balanço de cátions e peroxidação 
das membranas. O desenvolvimento testicular e a espermatogênese são depen-
dentes do zinco da dieta.
O zinco é absorvido principalmente no intestino delgado, sendo que de 5 a 40% 
do ingerido pode ser absorvido. Nas células intestinais o Zn está parcialmente 
ligado à sua proteína ligadora, chamada de metalotioneina, cuja síntese é regu-
lada pela absorção de Zn. Um excesso na absorção do Zn pode levar à secreção 
do mesmo de volta à luz do intestino. No plasma ele é transportado fracamente 
associado à albumina. Alguns fatores, como alta concentração de Ca e de fitatos, 
podem se complexar com o Zn limitam a absorção deste elemento. A absorção 
de zinco diminui quando a relação ferro: zinco na dieta é superior a 2: 1. Zinco e 
cobre são competitivos no processo de absorção e recomenda-se que a relação 
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
26 IEPEC
Zn: Cu da dieta seja próxima de 3: 1. Em ruminantes, a absorção de zinco diminui 
quando a concentração de zinco na dieta aumenta. Em forrageiras, uma porção 
relativamente alta do zinco está associada à parede celular, mas não está claro 
se a associação do zinco com a parede celular reduz a digestão da fibra.
Os tecidos tendem a redistribuir o Zn de áreas de alta concentração para áreas de 
menor concentração. No fígado, o Zn em excesso será ligado à metalotioneina.
A deficiência de zinco produz problemas de pele (paraqueratose), pelos e lã. 
Ocorrem dermatites e prejuízos à formação do osso. Ocorre também hipogona-
dismo, ou seja, supressão das características sexuais secundárias, gerando pro-
blemas reprodutivos.
Em função da relação do zinco com a insulina, ocorre também menor tolerância 
à glicose. Deficiência de zinco está associada com aumento da morbidade e da 
mortalidade. A deficiência de zinco está associada com redução da fagocitose e 
morte pela ação dos macrófagos, além da redução dos linfócitos no sangue. 
1.2.7 Selênio
As maiores concentrações de selênio ocorrem no fígado, rins e músculo. Esse 
elemento é absorvido no duodeno em formas orgânicas e inorgânicas. Sua ab-
sorção é muito menor em ruminantes do que em não ruminantes. A baixa ab-
sorção de selênio em ruminantes pode estar ligada à redução do selênio da dieta 
no rúmen, formando estruturas insolúveis. O selênio e o enxofre têm proprieda-
des físicas e químicas semelhantes, e vários estudos indicam que o aumento da 
concentração de enxofre na dieta diminui a absorção de selênio. No plasma, é 
transportado associado com a albumina e armazenado nos tecidos principalmen-
te como selenometionina e selenocistina.
A deficiência de selênio produz uma distrofia muscular nutricional conhecida 
como doença do músculo branco em bezerros, diminui o peso ao nascer, au-
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
27O portal do agroconhecimento
menta os casos de mastite e retenção de placenta em vacas leiteiras e aumenta 
os casos de doenças ligadas ao aparelho reprodutor. O selênio como parte da 
enzima glutationa peroxidase protege o citosol contra os peróxidos produzidos 
no processo metabólico.1.2.8 Cromo
O cromo é importante para a atividade de enzimas, a estabilidade de proteínas, 
e o metabolismo de carboidratos. No entanto, o principal papel do cromo é 
potencializar a interação entre a insulina e receptores celulares, através da for-
mação do fator de tolerância à glicose. O fator de tolerância à glicose estimula a 
ação da insulina e potencializa a entrada de glicose para dentro da célula.
A forma ativa do cromo é o Cr3+ e não Cr2+. A absorção de cromo ocorre princi-
palmente no intestino delgado, e as formas inorgânicas (cloreto e óxido) têm 
baixa absorção (0,4 – 3%). As formas orgânicas de cromo têm maior absorção, 
e atualmente há 6 formas orgânicas utilizadas na alimentação animal. São elas: 
cromo-aminoácido, cromo-picolinato, cromo-nicotinato, cromo-quelato, cromo-
proteína e cromo-levedura. 
1.2.9 Flúor
O flúor está presente principalmente nos ossos e é essencial para o crescimento. 
A parte inorgânica do osso é hidróxi-apatita (3 Ca
3
(PO
4
)
2
Ca(OH)
2
) e em condi-
ções de excesso de flúor, o radical OH pode ser substituído pelo F. As espécies 
de animais domésticos apresentam diferenças quanto à tolerância em relação à 
concentração de F na dieta e para vacas leiteiras, a ingestão máxima segura é 
de 0,01 ppm.
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
28 IEPEC
1.3 Consumo de minerais
O entendimento de quais fatores afetam o consumo de minerais é fundamental 
para a avaliação dos programas de suplementação, bem como detectar proble-
mas relacionados a esta prática. Essa informação parece uma coisa óbvia, mas é 
um ponto crítico e deve ser enfatizado.
Os problemas relacionados a programas de suplementação mineral em diversas 
regiões do planeta têm sido sumarizados por (McDowell, 1999) e incluem: 
1) Análises químicas insuficientes e falta de dados biológicos para de-
terminar quais minerais são necessários e em quais quantidades;
2) Falta de dados sobre consumo de minerais para formulação dos 
suplementos;
3) Informações irreais e inexatas dos rótulos;
4) Suplementos que contêm quantidades inadequadas e são desba-
lanceados;
5) Misturas minerais padronizadas que são inflexíveis para diversas 
regiões;
6) Pecuaristas que não seguem as recomendações dos fabricantes 
nas diluições de produtos concentrados;
7) Falta de administração contínua de suplemento;
8) Dificuldades envolvendo principalmente o transporte e a armaze-
nagem dos suplementos. 
O consumo de minerais por animais criados a campo, como o caso de bovinos, é 
muito variável e depende de diversos fatores que serão abordados a seguir. 
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
29O portal do agroconhecimento
1.3.1 Condição fisiológica do animal
A categoria animal, bem como a condição fisiológica, determina diferenças em 
relação às exigências dos diferentes dos minerais essenciais. Quando considera-
mos o consumo de suplementos minerais em base relativa, ou seja, proporcional 
ao peso vivo, constata-se que vacas normalmente consomem mais. Bezerros ao 
pé da vaca consomem muito pouco, mas à medida que crescem, esse consumo 
aumenta consideravelmente. 
1.3.2 Fertilidade do solo
Uma característica importante e que afeta grandemente a composição mineral 
da planta forrageira é o pH do solo.
Apenas como exemplo dessa importância, observa-se que solos corrigidos ou 
com pH mais elevado, por exemplo, possibilitam maior absorção de molibdênio 
que prejudica a absorção de cobre. Por outro lado, em pH mais baixo aumentam 
a absorção de cobre, zinco e manganês.
Outra prática importante é a adubação, principalmente com fósforo, que produz 
melhorias não somente de produção, mas também na composição da forrageira. 
Segundo a pesquisa, adubações com 20-50 kg de P
2
O
5
/ha podem elevar as con-
centrações de fósforo na forragem de 0,02-0,12% para 0,07-0,21%. A adubação 
pode ser uma prática importante para melhorar os níveis de zinco e enxofre nos 
solos, e consequentemente, na forrageira.
É importante destacar que toda prática de calagem e adubação deve ser reali-
zada apenas após correta amostragem e análise do solo e com a orientação de 
um técnico competente. Mas, é fundamental não exaurir todos os recursos nutri-
cionais do solo para pensar em realizar estas práticas, que devem ser periódicas.
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
30 IEPEC
1.3.3 Qualidade da forragem
A maturidade da planta forrageira traz modificações no teor de minerais, e des-
ses, o elemento que tem a maior queda é o fósforo. As concentrações de ou-
tros minerais como magnésio, zinco, cobre, manganês, cobalto e ferro também 
caem, mas não com a mesma intensidade do fósforo. Essas modificações são 
reflexo da relação entre folha e colmo e da relação entre folhas novas e folhas 
velhas. Com o avanço da idade da planta forrageira, ocorre acúmulo de colmos 
e folhas velhas que apresentam menor concentração de minerais. 
1.3.4 Espécie forrageira
É indiscutível as diferenças existentes entre distintas forrageiras quanto ao teor 
de minerais em sua composição. Tal fato é decorrente de diversos fatores, entre 
eles a capacidade de extração de minerais do solo (sistema radicular), hábito 
vegetativo, relação colmo/folha da espécie, entre outros. 
1.3.5 Ingestão de solo
A contribuição da ingestão de solo para a ingestão total de minerais é mais 
importante onde observamos superpastejo. A ingestão de solo pode ser consi-
derada benéfica para alguns minerais (cobalto, iodo e selênio) que apresentam 
maiores concentrações no solo do que na planta. Por outro lado, a ingestão de 
solo pode ser considerada prejudicial se considerarmos a ingestão de antagonis-
tas do cobre como zinco, molibdênio e ferro. 
1.3.6 Disponibilidade da forragem
Para uma mesma forrageira, com a mesma qualidade, de forma geral, à medida 
que temos maior disponibilidade de forragem, observamos maior consumo de 
forragem e maior ingestão de suplementos minerais. 
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
31O portal do agroconhecimento
1.3.7 Conteúdo mineral da água
O consumo de minerais através da água disponibilizada aos animais pode ter 
uma contribuição importante no consumo total de minerais, e esse fator é muito 
importante principalmente para os elementos sódio e enxofre. 
1.3.8 Aceitabilidade da mistura mineral
O uso de flavorizantes pode aumentar o consumo de suplementos minerais. Bons 
suplementos, formulados com matéria prima de qualidade, apresentam consumo 
adequado por parte dos animais e dispensam o uso destes flavorizantes.
1.3.9 Localização de saleiros e fontes de água 
Saleiros devem ser monitorados pelo menos duas vezes por semana e devem 
ser conservados limpos e secos. Eles devem ser mantidos em local de alta dis-
ponibilidade de forragem, próximos de sombras ou aguadas, ser cobertos, ter 
dimensão que possibilite que todos os animais possam consumir o suplemento, 
e de preferência cada saleiro deve atender aproximadamente 50 animais.
Os suplementos minerais completos para bovinos de corte devem apresentar 
algumas características mínimas para serem considerados adequados à boa su-
plementação, as quais podem ser observadas na tabela 1.5.
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
32 IEPEC
Tabela 1.5 - Características de um bom suplemento mineral para 
bovinos de corte criados em condições de pastagem.
1
Conter % de P que seja compatível com as exigências dos ani-
mais e a fertilidade do solo e composição forrageira.
2 Ter uma relação entre Ca e P não muito superior a 2:1.
3
Suprir pelo menos 50% das exigências de micro elementos (Co, 
Cu, I, Zn e Se). Em áreas de deficiênciaconhecida, deve suprir 
100% das exigências de elementos específicos. 
4
Incluir sais minerais de alta qualidade que sejam das formas de 
mais alta biodisponibilidade de cada elemento. Evitar a inclusão 
de fontes que contenham contaminantes tóxicos. Dar atenção 
às fontes de fósforo.
5
Ser suficientemente palatável no sentido de produzir o consumo 
desejado. 
6
Ser misturado por empresas idôneas, com controle de qualidade 
e confiabilidade dos níveis de garantia divulgados nos rótulos.
7
Ter um tamanho de partícula médio que permita uma mistura 
homogênea sem estratificação das partículas menores.
8
Ter uma relação entre o fósforo e o flúor de no mínimo 100: 1. 
Apesar do Ministério da Agricultura permitir registros com rela-
ção inferior.
9 A solubilidade do fósforo deve ser de no mínimo 90%.
10
Seja formulado no sentido de atender necessidades da área de 
exploração, categoria animal, nível de produtividade, e dessa 
forma, seja o mais econômico possível. 
Fonte: Adaptado de McDowell, (2002).
Um aspecto importantíssimo refere-se à qualidade da fonte de fósforo presente 
nos suplementos minerais. Além de aspectos ligados à absorção aparente do 
fósforo, deve-se considerar o consumo de metais pesados e de flúor. Na tabela 
1.6, podemos observar grandes diferenças na relação entre o fósforo e o flúor 
para as matérias-primas fornecedoras de fósforo. 
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
33O portal do agroconhecimento
Tabela 1.6 - Relação P: F em diferentes matérias primas fornece-
doras de fósforo.
Matéria Prima
% de 
Flúor
% de 
Fósforo
Relação
P:F
Fosfatos Processados Quimicamente de H
3
PO
4 
Desfluorado - Via Úmida
Fosfato Desfluorado 0,16 18,0 113
Monoamônio Fosfato 0,18 24,0 133
Diamônio Fosfato 0,16 20,0 125
Ácido Fósforico Via Úmida Desfluorado 0,18 23,7 132
Fosfatos Processados de H
3
PO
4
 - Via Seca
Fosfato Monocálcico 0,03 23,0 767
Fosfato Bicálcico 0,05 18,5 370
Ácido Fósforico Via Seca 0,03 23,7 790
Fosfatos Altos em Flúor
Superfosfato Triplo 2,00 21,0 10,5
Ácido Fosfórico Via Úmida 
não Desfluorado
2,50 23,7 9,5
Fosfato de Patos 1,85 10,5 5,7
Fosfato de Catalão 2,52 14,6 5,8
Fosfato de Araxá 2,40 14,1 5,9
Fonte: Adaptado de Ammerman, (1982).
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
34 IEPEC
Tabela 1.7 - Concentração mineral média de macroelementos em 
forrageiras da América Latina.
Elemento
Exigências
(% na MS)2
Na forragem
(% na MS)
Frequência (%)
Cálcio 
(1.128)1
0,22 – 0,86
< 0,20 16
0,21 – 0,30 15
0,31 – 0,49 27
> 0,50 42
Fósforo 
(1.129)
0,14 – 0,44
< 0,10 14
0,11 – 0,20 34
0,21 – 0,30 27
> 0,30 25
Magnésio 
(290)
0,10 – 0,20
< 0,04 1
0,05 – 0,20 34
0,21 – 0,40 44
> 0,40 21
Sódio (146) 0,06 – 0,10
< 0,05 18
0,06 – 0,10 42
0,11 – 0,20 18
> 0,20 22
Potássio 
(198)
0,60 – 0,70
< 0,60 13
0,61 – 0,80 3
0,81 – 2,00 53
> 2,00 32
1 Valores entre parênteses = número de amostras.
2 NRC (2000).
Fonte: Adaptado de McDowell et al. (1977).
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
35O portal do agroconhecimento
Tabela 1.8 - Concentração mineral média de microelementos em 
forrageiras da América Latina.
Elemento
Exigências
(mg/kg na 
MS)2
Na forragem
(mg/kg na MS)
Frequência 
(%)
Cobalto (140) 0,10
< 0,05 18
0,06 – 0,10 25
0,11 – 0,20 24
> 0,20 33
Cobre (236) 10
< 4 23
5 – 20 24
20 – 50 48
> 50 5
Ferro (256) 50
< 30 4
31 – 100 21
101 -500 54
> 500 21
Manganês (293) 20 – 40
< 20 5
21 – 40 16
41 – 100 37
> 100 42
Zinco (177) 30
< 30 49
31 – 50 25
51 – 75 19
> 75 7
1 Valores entre parênteses = número de amostras.
2 NRC (2000).
Fonte: Adaptado de McDowell et al. (1977).
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
36 IEPEC
As pesquisas têm demonstrado que alguns minerais assumem importância 
maior em condições tropicais devido às características dos solos e das forra-
geiras predominantes nessas regiões. Quanto aos macrominerais, os de maior 
importância são o fósforo e o sódio, pois de forma geral, as nossas forrageiras 
apresentam teores inadequados. Quanto aos microminerais, destacam-se zinco, 
cobre, cobalto, iodo e selênio. Cálcio, magnésio, enxofre, potássio, manganês e 
ferro assumem menor importância em relação à suplementação, pois em gran-
de parte de nossas forrageiras seus teores são adequados. As tabelas 1.7 e 1.8 
apresentam uma compilação de análises realizadas em forrageiras tropicais da 
América Latina, onde podemos observar essas afirmações.
1.4 Estimativa de consumo de suplementos 
minerais
Considerando os fatores que afetam o consumo de suplementos minerais, já 
abordados no item 3, concluímos facilmente que podem ser observados consu-
mos bem diferentes para uma mesma categoria animal se variações referentes 
à esses fatores ocorrerem.
Apesar das dificuldades de estimarmos esse consumo, alguns parâmetros po-
dem ser utilizados com o objetivo de obtermos esses dados. Considerando as 
diferentes situações de pastagem que podem ocorrer em nosso país, é consta-
tado pela pesquisa que a ingestão de matéria seca na maior parte das vezes se 
situa entre 1,5% e 2,3% do peso vivo do animal. Considerando que as exigências 
mínimas de sódio é próxima de 0,1% da ingestão de matéria seca (NRC, 2000), 
podemos, com alguma segurança, estimar o provável consumo de um determi-
nado suplemento conforme os passos dados a seguir.
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
37O portal do agroconhecimento
O consumo de matéria seca se situará entre:
e
Consumo de Matéria Seca (g/dia) = [peso vivo x 1,5]
100
x 1000
Consumo de Matéria Seca (g/dia) = [peso vivo x 2,3]
100
x 1000
Em seguida, para obtermos o consumo de sódio, fazemos o seguinte cálculo:
Consumo de Sódio (g/dia) = [consumo de matéria seca x 0,1]
100
E finalmente obtemos a estimativa de consumo do suplemento:
Suplemento (g/dia) = consumo de Sódio x 100
%Na no suplemento
1.5 Avaliação de carências minerais
A tabela 1.9 mostra as concentrações de minerais nos principais tecidos do or-
ganismo animal, suas vias de excreção e os níveis de ingestão considerados 
tóxicos. Esses valores podem ser tomados como referenciais. Na tabela 1.10 
e na tabela 1.11 são mostrados os níveis considerados críticos para configurar 
um quadro de carência e quais os tecidos a serem amostrados para realizar as 
análises pertinentes.
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
38 IEPEC
Tabela 1.9 - Concentração dos minerais nos tecidos, as vias de excre-
ção e níveis tóxicos de microelementos minerais em ruminantes.
Elemento
Concentração (ppm)
Via 
Primária 
de 
Excreção
Nível Tóxico
PPM
Soro Músculo Fígado Leite
Gado 
Leiteiro
Gado 
de 
Corte
Cobalto 0,005 0,20 0,25 0,005 Fezes > 50 10
Cobre 1 5 – 10 70 - 80 0,1 - 0,2 Fezes 80 100
Iodo Variável 0,5 - 1 Urina 50 50
Ferro 1,5 3,3 9 0,3 - 0,6 Fezes 500 1.000
Manganês 0,02 - 0,1 0,1 - 0,3 2,5 0,03 Fezes 50 – 900 1.000
Molibdênio 0,06 - 0,6 1 – 2 1 - 4 3,2 Fezes 5 5
Níquel 0 - 0,3 0 – 1 0,1 0,03 Fezes 50 50
Selênio 0,06 - 1,1 0,05 2,5 0,03 Urina 5 2
Zinco 0,8 50 70 3,3 Fezes 500 500
Flúor 30 30
Fonte: Hansard (1983) e McDowell (1986).
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
39O portal do agroconhecimento
Tabela 1.10 - Variações bioquímicas séricas de referência em bo-
vinos, ovinos e caprinos.
Mineral Bovino Ovino Caprino
Ca (mg/dL) 8,4 – 11,0 9,3 – 11,7 9,0 – 11,6
Ca (mmol/L) 2,1 – 2,8 2,3 – 2,9 2,3 – 2,9
Mg (mg/dL) 1,7 – 3,0 2,0 – 2,7 2,1 – 2,9
Mg (mmol/L) 0,7– 1,2 0,8 – 1,1 0,9 – 1,2
P (mg/dL) 4,3 – 7,8 4,0 – 7,3 3,7 – 9,7
P (mmol/L) 1,4 – 2,5 1,3 – 2,4 1,2 – 3,1
K (mEq./L) 4,0 – 5,8 4,3 – 6,3 3,8 – 5,7
K (mmol/L) 4,0 – 5,8 4,3 – 6,3 3,8 – 5,7
Na (mEq./L) 134,5 – 148,1 141,6 – 159,6 136,5 – 151,5
Na (mmol/L) 134,5 – 148,1 141,6 – 159,6 136,5 – 151,5
Fonte: Adaptado de Manual Merck de Veterinária (2001).
Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes
Suplementando com precisão
40 IEPEC
Tabela 1.11 - Níveis críticos de macrominerais nos tecidos do 
organismo animal utilizados para avaliar carências.
Elemento Tecido Níveis Críticosa, b, c
Cálcio
Osso (s/ gordura) 24,5 %
Osso (cinza) 37,6 %
Plasma 8 mg/100 ml
Magnésio
Soro 2 mg/100 ml
Urina 2 - 10 mg/100 ml
Fósforo
Osso (s/ gordura) 11,5 %
Osso (cinza) 17,6 %
Plasma 4,5 mg/100 ml
Sódio Saliva 100 - 200 mg/ml
a Valores baseados na matéria seca.
b As concentrações no solo que sugerem deficiências são: cálcio (0,35 meq/100 g), 
potássio (0,16 meq/100g), magnésio (0,07 meq/100 g), fósforo (10 ppm).
Capítulo 1
Os minerais na nutrição de ruminantes
41O portal do agroconhecimento
Tabela 1.12 - Níveis críticos de microminerais nos tecidos do or-
ganismo animal utilizados para avaliar carências.
Elemento Tecido Níveis Críticosa, b, c
Cobalto Fígado 0,07 ppm
Cobre
Fígado 75 ppm
Soro 0,65 µg/ml
Iodo Leite 0,02 µg/ml
Ferro
Hemoglobina 10 g/100 ml
Fígado 80 ppm
Transferrina 15% Saturação
Manganês Fígado 8 ppm
Selênio
Fígado 0,25 ppm
Soro 0,03 µg/ml
Pelo ou lã 0,25 ppm
Zinco
Soro 0,80 µg/ml
Fígado 80 ppm
a Valores baseados na matéria seca.
b Técnicas de análises não rotineiras para os seguintes elementos são diagnósticos 
bastante sensíveis: cobalto (vitamina B12), iodo (tiroxina livre), cobre (ceruloplas-
mina) e selênio (glutationa peroxidase). 
c As concentrações no solo que sugerem deficiências são: cobre (0,6 ppm), manga-
nês (19 ppm) e zinco (2 ppm).
 
Material Complementar
.pdf
Copper Antagonists in Cattle Nutrition 
capitulo-1-arquivo-1.pdf
Recent Advances in Minerals and Vitamins on Nutrition of 
Lactating Cows 
capitulo-1-arquivo-2.pdf
Nutritional Composition of Latin American Forages 
capitulo-1-arquivo-3.pdf
Major Advances in Applied Dairy Cattle Nutrition 
capitulo-1-arquivo-4.pdf
Update on Trace Mineral Requirements for Dairy Cattle 
capitulo-1-arquivo-5.pdf
 
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