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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE FORTALEZA/CE.
		
		
MOEMA, brasileira, solteira, desempregada, natural de Fortaleza/CE, nascida em xx/xx/xx, portadora do R.G nº x, inscrita no C.P.F sob nº x, residente e domiciliada em Fortaleza/CE, por seu advogado in fine assinado, ut instrumento de procuração em anexo, vem, respeitosamente, promover a presente
AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS
com fulcro na Lei n. 11.804/2008 (Lei dos Alimentos Gravídicos), contra 
TOMÁS, brasileiro, solteiro, natural do Rio de Janeiro, nascido em xx/xx/xx, portador do R.G nº x, inscrito no C.P.F sob nº, residente e domiciliado no Rio de Janeiro, pelas razões de fato e direito adiante articuladas:
DOS FATOS
	A autora relata que conheceu Tomás em uma de suas viagens a trabalho para Fortaleza, pois o mesmo era empresário e viajava com frequência à cidade durante todo ano de 2010.
Logo iniciaram um namoro, frequentavam lugares juntos e o Réu sempre a apresentava como sua namorada. Passado um tempo, Moema deparou-se grávida de Tomás. 
Ao descobrir sua gravidez, a autora estava desempregada e impossibilitada de custear gastos como o do plano de saúde e das despesas da gestação, que era de risco.
Através de fotos, declarações de amigos e diversos documentos conferem indícios da paternidade de Tomás.
Tendo em vista que o pai se recusa a custear as despesas, a presente demanda se faz necessária.
DO DIREITO
A Lei de Alimentos Gravídicos em seu art. 2º prevê como alimentos aqueles valores necessários para cobrir despesas durante o período de gravidez, que traz o dever do futuro pai de custear as despesas da mulher grávida.
Art. 2o  Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes.
Deste modo o próprio art. 2° do Projeto de Lei dispõe sobre o que compreende os alimentos gravídicos: ‘valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez.
Com base na Lei supramencionada, em seu art. 6º prevê a possibilidade do juiz fixar alimentos gravídicos, assim vejamos: 
Art. 6o  Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré. 
Parágrafo único.  Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão. 
Portanto podemos demostrar a paternidade através das testemunhas e dos documentos que juntados nos autos, sendo fotos e demostrados nos fatos que assumiram o namoro para o público e nesse período surgiu a gravides.
O entendimento deste artigo é exposto em um julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS. POSSIBILIDADE, NO CASO. O requisito exigido para a concessão dos alimentos gravídicos, qual seja, "indícios de paternidade", nos termos do art. 6º da Lei nº 11.804/08, deve ser examinado, em sede de cognição sumária, sem muito rigorismo, tendo em vista a dificuldade na comprovação do alegado vínculo de parentesco já no momento do ajuizamento da ação, sob pena de não se atender à finalidade da lei, que é proporcionar ao nascituro seu sadio desenvolvimento”.
 De fato, a autora da presente ação possui meios de provar o relacionamento com o Réu, através de testemunhas e documentos que demonstram 
A ação de alimentos gravídicos é o meio adequado para satisfazer as necessidades da autora e do nascituro.
III – PEDIDO
Por todo o exposto, requer:
a fixação de alimentos desde o despacho inicial no valor equivalente a x salários mínimos; 
a procedência do pedido, para condenar o réu, dentro de suas possibilidades, ao pagamento de prestação alimentícia no valor suficiente para atender as necessidades do autor, valor este, não inferior aos fixados liminarmente;
CITAÇÃO PESSOAL POR OFICIAL DE JUSTIÇA do réu, no prazo de 5 dias, para querendo, contestar a presente ação, sob pena de serem tidos como verdadeiros os fatos alegados na inicial;
Intimação do membro do Ministério Público;
Pretende provar o alegado através de todos os meios de prova em Direito admitidos, em especial a testemunhal e documental. 
Requer o deferimento dos Benefícios da Gratuidade da Justiça, por não ter condições de arcar com as despesas processuais e honorários sem prejuízo do próprio sustento. Junta declaração de carência (doc. x).
Requer a prioridade na tramitação do presente feito, nos termos do artigo 152, § único do ECA.
Ainda requer que o réu seja condenado ao pagamento de custas e honorários advocatícios.
		Dá-se à causa o valor de R$ 12.000,00 (doze mil) reais, conforme art. 259 do CPC.
	
Termos em que,
Pede Deferimento.

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