ESTUDO DE CASO-BLAINE KITCHENWARE INC ESTRUTURA DE CAPITAL- ANDREZZA DA CONCEIÇÃO LAIA DE SOUZA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Andrezza da Conceição Laia de Souza
Trabalho da disciplina Gestão de riscos financeiros,
 Tutor: Prof. Marcelo Brum Braggio
Duque de Caxias - RJ
2019
Estudo de Caso de Harvard: 
GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS:
Blaine Kitchenware Inc.: estrutura de capital
Referência: LUEHRMAN, Timothy; HEILPRIN Joel. Blaine Kitchenware Inc.:Estrutura de Capital. Harvard Business School, 413 – P02, 2009.
O presente estudo de caso sobre a empresa Blaine, baseia-se em uma análise de estrutura de capital. A empresa foi fundada em 1927, com o nome de The Blaine Electrical Apparatus Company, de médio porte que produzia eletrodomésticos como ferro de passar, aspirador de pó, máquinas de waffle e desnatadeiras. Para sua época, os produtos eram considerados muito modernos e de simples utilização quando comparados com os de seus concorrentes que eram movidos manualmente ou a óleo, carvão e gás. Em 2006 se tornou maior no segmento de utensílios de cozinha.
Blaine era uma empresa conservadora e de capital aberto com a maior parte de suas ações pertencentes aos seus fundadores (membros familiares). Ela detinha e operava uma pequena fábrica em Minnesota onde eram produzidas peças de ferro fundido, para alguns de seus produtos da linha de cozinha. Porém esses e outros produtos eram manufaturados em empresas terceirizadas. Blaine mantinha por muito tempo uma postura financeira conservadora, somente duas vezes nesses longos anos de existência, a empresa precisou tomar empréstimos, a primeira foi durante a Segunda Guerra Mundial, e a outra foi após a crise do petróleo em 1970. Nessas duas ocasiões conseguiu quitar a dívida o mais breve possível. 
Em 2006 a empresa já havia expandido seu portfólio a uma grande variedade de utensílios de cozinha além de vários outros eletrodomésticos residenciais, contudo, no período de 2003 a 2006 o setor de pequenos eletrodomésticos cresceu apenas 2%, apesar das positivas condições do mercado. Esse crescimento modesto foi fruto da grande concorrência dos produtos importados e da política agressiva de preços praticados pelos hipermercados. Devido a esse cenário a Blaine decidiu adicionar ao seu portfólio, eletrodomésticos mais tecnológicos e refinados, com a intenção de obter maior valor agregado e conquistar um público alvo de consumidores de classe alta. 
Durante esse processo de mudança para o foco nos produtos de ponta, Blaine teve elevados gastos com investimentos (aquisições de ativos) a partir de 2004, o pagamento de dividendos aos acionistas ficou abaixo da média e o retorno sobre o patrimônio líquido estava significativamente atrás do de seus concorrentes de capital aberto. O que podemos dizer que já era esperado, pois foi um período de mudança e adaptação.
Em 2006, Blaine já estava sem dívidas, teve um lucro líquido de US$ 53,6 milhões e 15% desse valor era devido aos produtos de ponta. No fim de 2006, seu balanço patrimonial era o mais forte do setor e os pagamentos de dividendos aos acionistas, que havia aumentado modestamente nos anteriores, esse ano teve repasse aumentado em mais de 50%.
Em 2007, o CEO da empresa Blaine, Victor Dubinski refletia sobre a possibilidade de recompra de ações. Nessa reflexão percebeu que só poderia considerar essa ação através de todas as políticas financeiras da empresa: liquidez, estrutura de capital, política de dividendos, estrutura societária e planos de aquisições. Nesse momento as ações estavam com valor razoável, mas o desempenho estava claramente atrás de seus concorrentes.
A recompra de ações por um lado, traria flexibilidade para o conselho definir futuros dividendos, mas por outro lado, gerava preocupação em relação à descontinuidade das aquisições e diminuição das reservas de caixa da empresa, e ainda mais perturbadora a possibilidade de um terceiro empréstimo na história da empresa Blaine, onde teriam que pagar significativos juros.
Local: Biblioteca virtual da disciplina.
	
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