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Aula - 02 - Apresentacao Inst Hidraulicas1

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Profº Joel Filho 
- Arquitetura e Urbanismo 
INSTALAÇÕES 
HIDRÁULICAS 
- Arquitetura e Urbanismo 
INFLUÊNCIA DOS RESERVATÓRIOS NA QUALIDADE DA ÁGUA: 
Todo reservatório deve ser construído com material adequado, para 
não comprometer a potabilidade da água. 
Os principais fatores que contribuem para a alteração da qualidade 
da água, são: 
- a localização imprópria do reservatório, 
- a falta de cobertura adequada e de limpezas periódicas. 
- a negligência do usuário em relação à sua conservação, 
- Arquitetura e Urbanismo 
Consumo diário de 100 litros: 
Asseio pessoal – 50l. 
WC – 20l. 
Bebida/Cozinha – 15l. 
Lavagem de roupas – 15l. 
FENOMÊNOS HIDRÁULICOS: 
Para trabalharmos com tubulação, precisamos primeiro conhecer os 
cincos importantes “fenômenos” que ocorrem com a água, que são: 
Pressão, Vazão, Velocidade, Perda de carga e Golpe de aríete. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRESSÃO: 
Pressão é uma força aplicada sobre uma área. 
Tomemos um bloco medindo 10 cm x 10 cm x 50 cm que pesa 50 kgf. 
Qual a pressão que ele exerce sobre o solo? Isto depende da área de 
apoio do bloco sobre o solo. Veja as duas possibilidades abaixo. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRESSÃO: 
Veja os exemplos abaixo. Vamos calcular a pressão exercida pela 
água sobre o fundo dos reservatórios. Lembre-se que o peso 
específico da água é de 1.000 kgf/m³(1Kgf/l). 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRESSÃO: 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRESSÃO: 
Comparando-se a altura dos reservatórios com a pressão, pode-se 
observar que a pressão não depende da área, mas somente da altura 
do reservatório, ou seja, a pressão é proporcional aos METROS DE 
COLUNA DE ÁGUA (mca). Nos exemplos anteriores temos: 
PRESSÃO= 1000 Kgf/m² 
ou 1 mca. 
PRESSÃO= 1000 Kgf/m² 
ou 1 mca. 
PRESSÃO= 2000 Kgf/m² 
ou 2 mca. 
PRESSÃO= 4000 Kgf/m² 
ou 4 mca. 
PRESSÃO= 4000 Kgf/m² 
ou 4 mca. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRESSÃO: 
Observe nas figuras abaixo o fenômeno da pressão. 
___mca ? 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRESSÃO: 
Qual dos dois reservatórios tem a maior pressão. 
Pressão nas canalizações de um Prédio 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRESSÃO: 
Quanto maior 
for esta altura 
(h) maior será a 
pressão. 
Então podemos 
concluir que, 
nos andares 
mais baixos 
terão maior 
pressão 
comparados 
aos que estão 
situados mais 
próximos ao 
reservatório. 
Pressão no 
ponto D = 
Altura do 
nível da 
água no 
reservatório 
até o ponto 
D. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRESSÃO: 
As unidades de pressão mais utilizadas são: 
Kgf/cm2 -------------- Quilograma força por centímetro quadrado. 
m.c.a (mH2O)-------- Metro de coluna de água. 
Lbf/pol2 (psi) -------- Libra força por polegada quadrada. 
Pa----------------------- Pascal. 
Mpa ------------------- Mega pascal = N/mm2 . 
N/mm2 --------------- Newton por milímetro quadrado. 
1Kgf/cm² - 1 atm. 
1Kgf/cm² - 10 m.c.a. 
1Kgf/cm² - 14,2 Lbf/pol² (psi). 
1Kgf/cm² - 98.100 Pa = 0,1 Mpa (Megapascal). 
1000 Kgf/m² - 1 m.c.a. 
Equivalências Aproximadas: 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRESSÃO: 
As unidades de pressão mais utilizadas são: 
Pressão estática, é a pressão medida quando a água está parada, 
sem movimentar nas tubulações. 
Pressão dinâmica, é a pressão medida quando a água está em 
movimento nas tubulações. 
Pressão nominal, é a pressão responsável pela escolha do material e 
a determinação da espessura do material. 
Pressão de trabalho permitida, é a maior pressão permitida, ela 
depende do tipo de material, da temperatura e outros esforços. 
Pressão de ensaio, é a pressão sob a qual o fabricante aplica os 
ensaios, sempre é maior do que a pressão nominal e a permitida. 
- Arquitetura e Urbanismo 
A Rede de Distribuição de Água Fria deve ter em qualquer dos seus 
pontos: 
Pressão estática máxima: 400 kPa (40 mca) 
Pressão dinâmica mínima: 5 kPa (0,5 mca) 
Conclusão: A pressão que a água exerce sobre uma superfície 
qualquer só depende da altura do nível da água. Não depende do 
volume do líquido contido. 
Níveis iguais Pressões iguais 
Maior altura 
Menor altura 
Maior pressão 
Menor pressão 
- Arquitetura e Urbanismo 
VAZÃO: 
Denomina-se vazão (Q), o volume (V) de líquido que escoa por 
unidade de tempo (t). A expressão matemática que relaciona estas 
grandezas é: 
Q=V/t 
- Arquitetura e Urbanismo 
VAZÃO: 
Equivalência: 
 
1 m³ = 1000 l 
1 dm³ = 1 l 
Uma mangueira é conectada em ao tanque da figura abaixo. O 
tempo gasto para encher totalmente o tanque é de 500 minutos. 
Calcule a vazão máxima da mangueira em litros/seg. 
As unidades de vazão mais utilizadas são: 
 
m³/s - Metro cúbico por segundo 
l/s - Litro por segundo 
(Resposta: Q=0,33 litros/s) 
O termo velocidade normalmente refere-se à velocidade média de 
escoamento através de uma seção. Ela pode ser determinada 
dividindo-se a vazão pela área da seção considerada. 
- Arquitetura e Urbanismo 
VELOCIDADE 
- Arquitetura e Urbanismo 
PERDA DE CARGA: 
É uma perda de pressão, causada pelo atrito entre o fluxo do líquido 
e as paredes da tubulação, ou pela mudança de direção ou 
estrangulamento causado pelas conexões ou registros. 
Perda de Carga Normal: é devida ao comprimento da tubulação. As 
tubulações de cobre e de plástico (PVC) normalmente com grande 
emprego nas instalações, oferecem grande vantagem em relação as 
tubulações de ferro galvanizado ou ferro fundido no aspecto de 
perda de carga (energia) no trajeto do líquido, para a mesma seção e 
distância linear. 
Perda de Carga Localizada ou acidental: são as perdas que ocorrem 
nas mudanças de direção, como por exemplo nas conexões (joelhos, 
reduções, tês), ou quando a água passa por dispositivos de controle, 
tipo registro. Portanto, quanto maior for o número de conexões de 
um trecho de tubulação, maior será a perda de pressão ou perda de 
carga nesse trecho, diminuindo a pressão ao longo da tubulação. 
- Arquitetura e Urbanismo 
- Arquitetura e Urbanismo 
PERDA DE CARGA: 
A pressão só varia se variarmos a altura de coluna de água. 
A perda de carga é maior nos tubos mais rugosos, pois ocorre 
maiores choques das partículas de água. 
PERDA DE CARGA LOCALIZADA: 
Aquela que ocorre nas conexões, ou seja, quando a água muda de 
direção. Quanto maior o número de conexões maior a perda de 
carga no trecho. 
+ 
Atritos e Choques 
+ 
Perdas de cargas 
- 
Pressão 
Maiores comprimentos de canos - Maior número de conexões 
Tubos mais rugosos - Menores diâmetros 
- Arquitetura e Urbanismo 
Rugosidade do conduto (tubo, calha, etc.); 
 
Viscosidade e densidade do líquido conduzido; 
 
Velocidade de escoamento; 
 
Grau de turbulência do fluxo; 
 
Comprimento da tubulação (distância percorrida); 
 
Mudança de direção; 
 
Dimensão da tubulação (diâmetro) – é o único fator que contribui 
para diminuir a perda de carga. 
Esses fatores determinantes para que a água possa vencer a 
resistência em seu trajeto são: 
- Arquitetura e Urbanismo 
GOLPE DE ARÍETE: 
Existe um fenômeno na hidráulica conhecido por “golpe de aríete”. 
 
O nome “golpe de aríete” provêm de uma antiga arma de guerra, formada por 
um tronco, com uma peça de bronze semelhante a uma cabeça de carneiro 
numa das extremidades, que era usada para golpear portas e muralhas, 
arrombando-as. 
 
Nas instalações hidráulicas ocorre um fenômeno semelhante quando a água, ao 
descer com velocidade elevada pela tubulação, é bruscamente interrompida, 
ficando os equipamentos das instalações sujeitas a golpes de grande intensidade 
(elevação de pressão). 
 
Explicando:se um líquido, ao passar por uma calha, tiver sua corrente 
bruscamente interrompida, seu nível subirá rapidamente, passando a escorrer 
pelos lados. Se tal fenômeno for observado dentro de um tubo, o líquido, não 
tendo por onde sair, provocará um aumento de pressão contra as paredes do 
tubo, causando sérias consequências na instalação. 
- Arquitetura e Urbanismo 
LINHA PIEZOMÉTRICA – PERDA DE CARGA: 
Com registro fechado (R), a água sobe na tubulação vertical até o nível do 
reservatório (A). 
Abrindo o registro, a água entra em movimento e o nível da pressão cai do ponto 
A para B, esta diferença é o que denominamos de perda de carga (∆h). 
Tubulação de menor diâmetro oferece maior resistência à vazão ocasionando 
maior perda de carga. 
Tubulação de maior diâmetro oferece menor resistência à vazão ocasionando 
menor perda de carga. 
A pressão hA é a pressão estática neste ponto, ou seja, quando a água está 
parada. 
A pressão hB é a pressão dinâmica neste ponto, ou seja, a água está em 
movimento. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: 
Água potável: água que atende ao padrão de potabilidade 
determinado pela Portaria no 36 do Ministério da Saúde. 
Água fria: água à temperatura dada pelas condições do ambiente. 
Ramal Predial ou ramal externo: é a tubulação compreendida entre 
a rede pública de abastecimento (distribuidor público) e a instalação 
predial caracterizada pelo medidor público (hidrômetro) ou limitador 
de consumo, o qual é considerado como parte integrante do ramal 
externo. 
Alimentador predial ou Ramal interno: é a tubulação que liga a 
fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso 
doméstico. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: 
Torneira de bóia: válvula com bóia destinada a interromper a 
entrada de água nos reservatórios e caixas de descargas quando se 
atinge o nível operacional máximo previsto. 
Reservatório inferior: reservatório intercalado entre o alimentador 
predial e a instalação elevatória, destinado a reservar água e a 
funcionar como poço de sucção da instalação elevatória. 
Reservatório superior: reservatório ligado a tubulação de recalque, 
destinado a alimentar a rede predial de distribuição. 
Instalação elevatória: conjunto de tubulação, equipamentos e 
dispositivos destinado a levar a água para o reservatório superior. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: 
Tubulação de Recalque: tubulação compreendida entre o orifício de 
saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório superior (de 
distribuição). 
Tubulação de Sucção: tubulação compreendida entre o ponto de 
tomada no reservatório inferior e o orifício de entrada da bomba. 
Barrilete: conjunto de tubulações que se origina no reservatório 
superior e do qual se derivam as colunas de distribuição. 
Colunas de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada 
a alimentar ramais. 
Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a 
alimentar os sub- ramais. 
Sub-ramais: tubulação que liga ramal à peça de utilização. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: 
Rede predial de distribuição: conjunto de tubulações constituído de 
barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de 
alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de 
utilização; 
Ponto de utilização da água: extremidade à jusante do sub-ramal a 
partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida. 
Qualquer parte da instalação predial de água fria, a montante desta 
extremidade, deve preservar as características da água para o uso a 
que se destina. 
Aparelho sanitário: componente destinado ao uso da água ou ao 
recebimento de dejetos líquidos e sólidos. Inclui-se nessa definição 
aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias, lavadoras de 
roupa, lavadoras de prato, banheiras etc. 
Diâmetro nominal (DN): número que serve para designar o diâmetro 
de uma tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas 
normas específicas de cada produto. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: 
Duto: espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água 
e componentes em geral, construídos de tal forma que o acesso ao 
seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em 
pontos específicos. Inclui também o shaft que é normalmente 
entendido como um duto vertical. 
Fonte de abastecimento: sistema destinado a fornecer água para a 
instalação predial de água fria. Pode ser a rede pública da 
concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de 
água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de 
abastecimento é a extremidade à jusante do ramal predial. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: 
Metal sanitário: expressão usualmente empregada para designar 
peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, 
cozinhas e outros ambientes do gênero, fabricados em liga de cobre. 
Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores, 
válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira. 
 Registro de fechamento: componente instalado na tubulação e 
destinado a interromper a passagem da água. Deve ser utilizado 
totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente empregam-se 
registros de gaveta ou de esfera. Em ambos os casos, o registro deve 
apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção 
interna da tubulação onde está instalado. 
- Arquitetura e Urbanismo 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: 
Tubulação de limpeza: tubulação destinada ao esvaziamento do 
reservatório para permitir sua limpeza e manutenção. 
Tubulação de extravasão ou extravasor: tubulação destinada a 
escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi 
superado o nível de transbordamento, sendo popularmente 
denominado de ladrão. 
Registro de utilização: componente instalado na tubulação e 
destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente 
empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais. 
- Arquitetura e Urbanismo 
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA: 
Subsistema de alimentação: 
- Ramal predial; 
- Cavalete/hidrômetro; 
- Alimentador predial. 
Subsistema de alimentação: 
- Reservatório inferior; 
- Estação elevatória; 
- Reservatório superior. 
Subsistema de distribuição interna: 
- Barrilete; 
- Coluna; 
- Ramal; 
- Sub-ramal. 
- Arquitetura e Urbanismo 
1 
2 
3 
4 5 
6 7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
PARTES 
CONSTITUINTES DO 
SISTEMA PREDIAL 
DE ÁGUA FRIA: 
1 – Distribuidor Público 
2 – Ramal Predial 
3 – Abrigo 
4 – Cavalete Hidrômetro 
5 – Alimentador Predial 
6 – Reservatório Inferior 
7 – Sucção 
8 – Recalque 
9 – Reservatório Superior 
10 – Barrilete 
11 – Ramal 
12 – Sub-ramal 
13 – Coluna de distribuição 
14 – Válvula Redutora de 
Pressão 
- Arquitetura e Urbanismo 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO: 
A rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de 
canalizações que interligam os pontos de consumo ao reservatório 
da edificação. 
Dessa forma, os pontos de consumo do banheiro devem ser 
alimentados por uma canalização, e os pontos de consumo da 
cozinha e da área de serviço por outra. 
Para traçar uma rede de distribuição, é sempre aconselhável fazer 
uma divisão dos pontos de consumo. 
Quanto menor for o número de pontos de consumo de uma 
canalização, tanto menor será seu diâmetro e, consequentemente, 
seu custo. 
Tal fato se justifica por dois motivos: 
- canalização mais econômica e uso não simultâneo. 
Elementos do Sistema: 
Cavalete/ Hidrômetro. 
- Arquitetura e Urbanismo 
Elementos do Sistema: 
Reservatório Inferior e Estação Elevatória. 
- Arquitetura e UrbanismoElementos do Sistema: 
Reservatório Inferior - RI. 
- Arquitetura e Urbanismo 
Elementos do Sistema: 
Reservatório Superior - RS. 
- Arquitetura e Urbanismo 
- Arquitetura e Urbanismo 
BARRILETE: 
O tipo ramificado é mais econômico, possibilita uma quantidade 
menor de tubulações junto ao reservatório, os registros são mais 
espaçados e colocados antes do início das colunas de distribuição. 
Barrilete é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório 
e do qual se derivam as colunas de distribuição. 
O barrilete pode ser: concentrado ou ramificado. 
O tipo concentrado tem a vantagem de abrigar os registros de 
operação em uma área restrita, facilitando a segurança e o controle 
do sistema, possibilitando a criação de um local fechado, embora de 
maiores dimensões. 
Barrilete concentrado. 
Barrilete ramificado. 
- Arquitetura e Urbanismo 
Elementos do Sistema: 
Barrilete. 
- Arquitetura e Urbanismo 
COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS: 
- Arquitetura e Urbanismo 
As colunas de distribuição de água fria derivam do barrilete, descem 
na posição vertical e alimentam os ramais nos pavimentos que, por 
sua vez, alimentam os sub-ramais das peças de utilização. 
Cada coluna deverá conter um registro de gaveta posicionado à 
montante do primeiro ramal. 
Deve-se utilizar coluna exclusiva para válvulas de descarga para 
evitar interferências com os demais pontos de utilização. 
Entretanto, devido à economia, muitos projetistas utilizam a mesma 
coluna, que abastece a válvula para alimentar as demais peças de 
utilização. 
Colunas de distribuição 
- Arquitetura e Urbanismo 
Elementos do Sistema: 
Coluna/Ramal/Sub-ramal. 
- Arquitetura e Urbanismo 
Elementos do Sistema: 
Coluna/Ramal/Sub-ramal. 
- Arquitetura e Urbanismo 
Aparelho Altura do ponto (cm) 
Válvula de descarga 110 (80 a 150) 
Vaso sanitário com caixa acoplada 20 (e 15 cm à esquerda do eixo) 
Caixa de descarga 200 (150 a 180) 
Banheira 30 
Bidê 30 
Chuveiro 200 a 220 
Lavatório 60 
Máquina de lavar roupa 75 
Máquina de lavar louça 75 
Tanque 90 
Pia de cozinha 100 
Tabela - Altura recomendada para os pontos de utilização. 
- Arquitetura e Urbanismo 
ALTURA DOS PONTOS: 
O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição de 
registros e outros elementos pode variar em função de 
determinados modelos de aparelhos. Porém, as alturas mais 
utilizadas para diversos tipos de aparelhos são: 
- Arquitetura e Urbanismo 
ALTURA DOS PONTOS: 
- Arquitetura e Urbanismo 
Diâmetros mínimos dos sub-ramais: 
Peças sanitárias Diâmetro (mm) Diâmetro (“) 
Vaso sanitário com caixa de descarga 15 ½” 
Vaso sanitário com válvula de descarga 40/50 1 ½” - 2” 
Banheira 15 ½” 
Bebedouro 15 ½” 
Chuveiro 15 ½” 
Lavatório 15 ½” 
Máquina de lavar roupas 20 ¾” 
Máquina de lavar louças 20 ¾” 
Mictório 25 1” 
Pia de Cozinha 15 ½” 
Tanque de lavar roupas 20 ¾” 
Torneira de jardim 20 ¾” 
Filtro 15 ½” 
Ducha 15 ½” 
- Arquitetura e Urbanismo 
Correspondência de mm e polegadas: 
Milímetros Polegadas 
15 ½” 
20 ¾” 
25 1” 
32 1 ¼” 
40 1 ½” 
50 2” 
60 2 ½” 
75 3” 
100 4” 
- Arquitetura e Urbanismo 
MATERIAIS UTILIZADOS: 
Uma escolha adequada dos materiais, dispositivos e peças de 
utilização é condição básica para o bom funcionamento das 
instalações, pois, mesmo existindo um bom projeto, na etapa de 
construção poderá ocorrer uma série de erros que pode 
comprometer a qualidade da construção. 
O conhecimento de alguns aspectos tecnológicos das instalações 
prediais, visando à sua adequação aos sistemas construtivos, é de 
fundamental importância para o projetista. 
Para a escolha dos materiais, é fundamental a observância da NBR 
5626, que fixa as condições exigíveis, a maneira e os critérios pelos 
quais devem ser projetadas as instalações prediais de água fria, para 
atender às exigências técnicas de higiene, segurança, economia e 
conforto dos usuários. 
- Arquitetura e Urbanismo 
MATERIAIS UTILIZADOS: 
Os materiais mais comumente utilizados nos tubos são: cloreto de 
polivinila (PVC rígido), aço galvanizado e cobre. 
Existem vários componentes empregados nos sistemas prediais de 
água fria: tubos e conexões, válvulas, registros, hidrômetros, 
bombas, reservatórios etc. 
Normalmente, as tubulações destinadas ao transporte de água 
potável são executadas com tubos de plástico (PVC), imunes à 
corrosão. 
Existe o PVC rígido soldável marrom, com diâmetros externos que 
variam de 20 mm a 110 mm, e o PVC rígido rosqueável branco, com 
diâmetros que vão de ½” a 4”. 
- Arquitetura e Urbanismo 
MATERIAIS UTILIZADOS: 
PVC: surgiu em 1835. 
No Brasil surgiu na década de 50. 
Material maleável, leve, durável e sobretudo econômico. 
Divisão: 
Termoplásticos: Possuem a característica básica de, uma vez, 
moldados pela ação do calor e pressão, adquirem, quando 
resfriados, a forma do molde utilizado. (São reversíveis). 
Ex: PVC – Polipropileno – Nylon – Polietileno – Poliestireno etc. 
Termofixos: São aqueles tipos de plásticos que, uma vez moldados, 
não podem ser reaproveitados. Não sofrem alteração sob a ação do 
calor. (São irreversíveis). 
Ex: Resinas de Poliéster – Baquelite – Resina Epóxi etc. 
- Arquitetura e Urbanismo 
MATERIAIS UTILIZADOS: 
A diferenciação do seu uso se faz pela cor: PVC. 
PBA – ponta e bolsa - anel de borracha – cor: marrom. 
PBS – ponta e bolsa soldável – cor: marrom. 
Esgoto Predial - Branco. 
Irrigação - Azul. 
Eletrodutos – Preto (amarelo). 
Drenagem – Cinza. 
- Arquitetura e Urbanismo 
MATERIAIS UTILIZADOS: 
As principais vantagens dos tubos e conexões de PVC em relação 
aos outros materiais são: 
- leveza e facilidade de transporte e manuseio; 
- durabilidade ilimitada; 
- resistência à corrosão; 
- facilidade de instalação; 
- baixo custo e menor perda de carga. 
- baixa resistência ao calor 
- e degradação por exposição prolongada ao sol. 
As principais desvantagens são: 
- suscetíveis à corrosão; 
- possibilidade de alteração das características - físico-químicas da 
água pelo processo de corrosão e de outros resíduos; 
- maior transmissão de ruídos ao longo dos tubos; 
- maior perda de pressão. 
- Arquitetura e Urbanismo 
MATERIAIS UTILIZADOS: 
Os tubos metálicos apresentam como vantagens: 
- maior resistência mecânica; 
- menor deformação; 
- resistência a altas temperaturas (não entram em combustão nas 
temperaturas usuais de incêndio). 
As desvantagens são: 
Os tubos e conexões de ferro galvanizado, geralmente, são 
utilizados em instalações aparentes e nos sistemas hidráulicos de 
combate a incêndios. 
- Arquitetura e Urbanismo 
MATERIAIS UTILIZADOS: 
Os tubos e conexões de cobre são tradicionalmente utilizados nas 
instalações de água quente, mas também podem ser utilizados nas 
de água fria. As tubulações de cobre proporcionam menores 
diâmetros no dimensionamento, entretanto seu custo é maior que 
as de PVC. 
Qualquer que seja o material escolhido para a instalação, é 
importante verificar se obedecem a alguns parâmetros fixados pelas 
normas brasileiras. 
- Arquitetura e Urbanismo 
DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO: 
São dispositivos destinados a controlar, interromper e estabelecer o 
fornecimento da água nas tubulações e nos aparelhos sanitários. 
Normalmente, são confeccionados em bronze, ferro fundido, latão e 
PVC, satisfazendo as especificações das normas vigentes. 
Os mais importantes dispositivos controladores de fluxo utilizados 
nas instalações hidráulicas são: 
• válvulas de alívio ouredutoras de pressão (que mantêm constante 
a pressão de saída na tubulação, já reduzida a valores adequados). 
- Arquitetura e Urbanismo 
DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO: 
• torneiras; • misturadores; 
• registros de gaveta (que permitem a abertura ou fechamento de 
passagem de água por tubulações); 
• registros de pressão (utilizados em pontos onde se necessita de 
regulagem de vazão, como chuveiros, duchas, torneiras etc.); 
• válvulas de descarga (presentes nas instalações de bacias 
sanitárias); 
• válvulas de retenção (utilizadas para que a água flua somente em 
um determinado sentido na tubulação); 
- Arquitetura e Urbanismo 
DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO: 
Depois de escolher o modelo de registro adequado ao tipo de 
tubulação da instalação (soldável ou roscável) o projetista deve 
estudar o posicionamento e altura de cada registro dentro do 
compartimento. 
- Arquitetura e Urbanismo 
INSTALAÇÃO DE REGISTROS: 
A altura padrão do registro de gaveta é de 180 cm em relação ao 
piso acabado. O seu posicionamento na parede depende do detalhe 
isométrico de água fria e quente e das interfaces com o leiaute do 
compartimento. 
A altura ideal desses registros de pressão deve estar compreendida 
entre 100 e 110 cm em relação ao piso acabado. 
Posições possíveis do registro geral. 
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INSTALAÇÃO DE REGISTROS: 
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DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: 
Os desenhos das instalações baseiam-se no projeto arquitetônico; 
portanto, um projeto bem resolvido, com as peças sanitárias e os 
equipamentos corretamente definidos e localizados, pontos de água 
devidamente cotados, é condição básica para que se consiga um 
leiaute adequado para a futura elaboração do projeto de instalações. 
Os desenhos dos projetos das instalações devem seguir basicamente 
as normas brasileiras para desenho técnico, no geral, atendendo 
também às especificidades de cada projeto: água fria, água quente, 
incêndio, esgoto e águas pluviais. 
Alternativas de leiaute de banheiro. 
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DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: 
Alternativas de leiaute de banheiro. 
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DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: 
Alternativas de leiaute de banheiro. 
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DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: 
Alternativas de leiaute de banheiro. 
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DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: 
Alternativas de leiaute de banheiro. 
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DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: 
Alternativas de leiaute de banheiro. 
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DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES:

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