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Profº Joel Filho - Arquitetura e Urbanismo INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - Arquitetura e Urbanismo INFLUÊNCIA DOS RESERVATÓRIOS NA QUALIDADE DA ÁGUA: Todo reservatório deve ser construído com material adequado, para não comprometer a potabilidade da água. Os principais fatores que contribuem para a alteração da qualidade da água, são: - a localização imprópria do reservatório, - a falta de cobertura adequada e de limpezas periódicas. - a negligência do usuário em relação à sua conservação, - Arquitetura e Urbanismo Consumo diário de 100 litros: Asseio pessoal – 50l. WC – 20l. Bebida/Cozinha – 15l. Lavagem de roupas – 15l. FENOMÊNOS HIDRÁULICOS: Para trabalharmos com tubulação, precisamos primeiro conhecer os cincos importantes “fenômenos” que ocorrem com a água, que são: Pressão, Vazão, Velocidade, Perda de carga e Golpe de aríete. - Arquitetura e Urbanismo PRESSÃO: Pressão é uma força aplicada sobre uma área. Tomemos um bloco medindo 10 cm x 10 cm x 50 cm que pesa 50 kgf. Qual a pressão que ele exerce sobre o solo? Isto depende da área de apoio do bloco sobre o solo. Veja as duas possibilidades abaixo. - Arquitetura e Urbanismo PRESSÃO: Veja os exemplos abaixo. Vamos calcular a pressão exercida pela água sobre o fundo dos reservatórios. Lembre-se que o peso específico da água é de 1.000 kgf/m³(1Kgf/l). - Arquitetura e Urbanismo PRESSÃO: - Arquitetura e Urbanismo PRESSÃO: Comparando-se a altura dos reservatórios com a pressão, pode-se observar que a pressão não depende da área, mas somente da altura do reservatório, ou seja, a pressão é proporcional aos METROS DE COLUNA DE ÁGUA (mca). Nos exemplos anteriores temos: PRESSÃO= 1000 Kgf/m² ou 1 mca. PRESSÃO= 1000 Kgf/m² ou 1 mca. PRESSÃO= 2000 Kgf/m² ou 2 mca. PRESSÃO= 4000 Kgf/m² ou 4 mca. PRESSÃO= 4000 Kgf/m² ou 4 mca. - Arquitetura e Urbanismo PRESSÃO: Observe nas figuras abaixo o fenômeno da pressão. ___mca ? - Arquitetura e Urbanismo PRESSÃO: Qual dos dois reservatórios tem a maior pressão. Pressão nas canalizações de um Prédio - Arquitetura e Urbanismo PRESSÃO: Quanto maior for esta altura (h) maior será a pressão. Então podemos concluir que, nos andares mais baixos terão maior pressão comparados aos que estão situados mais próximos ao reservatório. Pressão no ponto D = Altura do nível da água no reservatório até o ponto D. - Arquitetura e Urbanismo PRESSÃO: As unidades de pressão mais utilizadas são: Kgf/cm2 -------------- Quilograma força por centímetro quadrado. m.c.a (mH2O)-------- Metro de coluna de água. Lbf/pol2 (psi) -------- Libra força por polegada quadrada. Pa----------------------- Pascal. Mpa ------------------- Mega pascal = N/mm2 . N/mm2 --------------- Newton por milímetro quadrado. 1Kgf/cm² - 1 atm. 1Kgf/cm² - 10 m.c.a. 1Kgf/cm² - 14,2 Lbf/pol² (psi). 1Kgf/cm² - 98.100 Pa = 0,1 Mpa (Megapascal). 1000 Kgf/m² - 1 m.c.a. Equivalências Aproximadas: - Arquitetura e Urbanismo PRESSÃO: As unidades de pressão mais utilizadas são: Pressão estática, é a pressão medida quando a água está parada, sem movimentar nas tubulações. Pressão dinâmica, é a pressão medida quando a água está em movimento nas tubulações. Pressão nominal, é a pressão responsável pela escolha do material e a determinação da espessura do material. Pressão de trabalho permitida, é a maior pressão permitida, ela depende do tipo de material, da temperatura e outros esforços. Pressão de ensaio, é a pressão sob a qual o fabricante aplica os ensaios, sempre é maior do que a pressão nominal e a permitida. - Arquitetura e Urbanismo A Rede de Distribuição de Água Fria deve ter em qualquer dos seus pontos: Pressão estática máxima: 400 kPa (40 mca) Pressão dinâmica mínima: 5 kPa (0,5 mca) Conclusão: A pressão que a água exerce sobre uma superfície qualquer só depende da altura do nível da água. Não depende do volume do líquido contido. Níveis iguais Pressões iguais Maior altura Menor altura Maior pressão Menor pressão - Arquitetura e Urbanismo VAZÃO: Denomina-se vazão (Q), o volume (V) de líquido que escoa por unidade de tempo (t). A expressão matemática que relaciona estas grandezas é: Q=V/t - Arquitetura e Urbanismo VAZÃO: Equivalência: 1 m³ = 1000 l 1 dm³ = 1 l Uma mangueira é conectada em ao tanque da figura abaixo. O tempo gasto para encher totalmente o tanque é de 500 minutos. Calcule a vazão máxima da mangueira em litros/seg. As unidades de vazão mais utilizadas são: m³/s - Metro cúbico por segundo l/s - Litro por segundo (Resposta: Q=0,33 litros/s) O termo velocidade normalmente refere-se à velocidade média de escoamento através de uma seção. Ela pode ser determinada dividindo-se a vazão pela área da seção considerada. - Arquitetura e Urbanismo VELOCIDADE - Arquitetura e Urbanismo PERDA DE CARGA: É uma perda de pressão, causada pelo atrito entre o fluxo do líquido e as paredes da tubulação, ou pela mudança de direção ou estrangulamento causado pelas conexões ou registros. Perda de Carga Normal: é devida ao comprimento da tubulação. As tubulações de cobre e de plástico (PVC) normalmente com grande emprego nas instalações, oferecem grande vantagem em relação as tubulações de ferro galvanizado ou ferro fundido no aspecto de perda de carga (energia) no trajeto do líquido, para a mesma seção e distância linear. Perda de Carga Localizada ou acidental: são as perdas que ocorrem nas mudanças de direção, como por exemplo nas conexões (joelhos, reduções, tês), ou quando a água passa por dispositivos de controle, tipo registro. Portanto, quanto maior for o número de conexões de um trecho de tubulação, maior será a perda de pressão ou perda de carga nesse trecho, diminuindo a pressão ao longo da tubulação. - Arquitetura e Urbanismo - Arquitetura e Urbanismo PERDA DE CARGA: A pressão só varia se variarmos a altura de coluna de água. A perda de carga é maior nos tubos mais rugosos, pois ocorre maiores choques das partículas de água. PERDA DE CARGA LOCALIZADA: Aquela que ocorre nas conexões, ou seja, quando a água muda de direção. Quanto maior o número de conexões maior a perda de carga no trecho. + Atritos e Choques + Perdas de cargas - Pressão Maiores comprimentos de canos - Maior número de conexões Tubos mais rugosos - Menores diâmetros - Arquitetura e Urbanismo Rugosidade do conduto (tubo, calha, etc.); Viscosidade e densidade do líquido conduzido; Velocidade de escoamento; Grau de turbulência do fluxo; Comprimento da tubulação (distância percorrida); Mudança de direção; Dimensão da tubulação (diâmetro) – é o único fator que contribui para diminuir a perda de carga. Esses fatores determinantes para que a água possa vencer a resistência em seu trajeto são: - Arquitetura e Urbanismo GOLPE DE ARÍETE: Existe um fenômeno na hidráulica conhecido por “golpe de aríete”. O nome “golpe de aríete” provêm de uma antiga arma de guerra, formada por um tronco, com uma peça de bronze semelhante a uma cabeça de carneiro numa das extremidades, que era usada para golpear portas e muralhas, arrombando-as. Nas instalações hidráulicas ocorre um fenômeno semelhante quando a água, ao descer com velocidade elevada pela tubulação, é bruscamente interrompida, ficando os equipamentos das instalações sujeitas a golpes de grande intensidade (elevação de pressão). Explicando:se um líquido, ao passar por uma calha, tiver sua corrente bruscamente interrompida, seu nível subirá rapidamente, passando a escorrer pelos lados. Se tal fenômeno for observado dentro de um tubo, o líquido, não tendo por onde sair, provocará um aumento de pressão contra as paredes do tubo, causando sérias consequências na instalação. - Arquitetura e Urbanismo LINHA PIEZOMÉTRICA – PERDA DE CARGA: Com registro fechado (R), a água sobe na tubulação vertical até o nível do reservatório (A). Abrindo o registro, a água entra em movimento e o nível da pressão cai do ponto A para B, esta diferença é o que denominamos de perda de carga (∆h). Tubulação de menor diâmetro oferece maior resistência à vazão ocasionando maior perda de carga. Tubulação de maior diâmetro oferece menor resistência à vazão ocasionando menor perda de carga. A pressão hA é a pressão estática neste ponto, ou seja, quando a água está parada. A pressão hB é a pressão dinâmica neste ponto, ou seja, a água está em movimento. - Arquitetura e Urbanismo PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: Água potável: água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria no 36 do Ministério da Saúde. Água fria: água à temperatura dada pelas condições do ambiente. Ramal Predial ou ramal externo: é a tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento (distribuidor público) e a instalação predial caracterizada pelo medidor público (hidrômetro) ou limitador de consumo, o qual é considerado como parte integrante do ramal externo. Alimentador predial ou Ramal interno: é a tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico. - Arquitetura e Urbanismo PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: Torneira de bóia: válvula com bóia destinada a interromper a entrada de água nos reservatórios e caixas de descargas quando se atinge o nível operacional máximo previsto. Reservatório inferior: reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória, destinado a reservar água e a funcionar como poço de sucção da instalação elevatória. Reservatório superior: reservatório ligado a tubulação de recalque, destinado a alimentar a rede predial de distribuição. Instalação elevatória: conjunto de tubulação, equipamentos e dispositivos destinado a levar a água para o reservatório superior. - Arquitetura e Urbanismo PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: Tubulação de Recalque: tubulação compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório superior (de distribuição). Tubulação de Sucção: tubulação compreendida entre o ponto de tomada no reservatório inferior e o orifício de entrada da bomba. Barrilete: conjunto de tubulações que se origina no reservatório superior e do qual se derivam as colunas de distribuição. Colunas de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais. Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub- ramais. Sub-ramais: tubulação que liga ramal à peça de utilização. - Arquitetura e Urbanismo PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: Rede predial de distribuição: conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização; Ponto de utilização da água: extremidade à jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a montante desta extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que se destina. Aparelho sanitário: componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos. Inclui-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras etc. Diâmetro nominal (DN): número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto. - Arquitetura e Urbanismo PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: Duto: espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e componentes em geral, construídos de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em pontos específicos. Inclui também o shaft que é normalmente entendido como um duto vertical. Fonte de abastecimento: sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é a extremidade à jusante do ramal predial. - Arquitetura e Urbanismo PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: Metal sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas e outros ambientes do gênero, fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira. Registro de fechamento: componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água. Deve ser utilizado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente empregam-se registros de gaveta ou de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado. - Arquitetura e Urbanismo PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS: Tubulação de limpeza: tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório para permitir sua limpeza e manutenção. Tubulação de extravasão ou extravasor: tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento, sendo popularmente denominado de ladrão. Registro de utilização: componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais. - Arquitetura e Urbanismo SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA: Subsistema de alimentação: - Ramal predial; - Cavalete/hidrômetro; - Alimentador predial. Subsistema de alimentação: - Reservatório inferior; - Estação elevatória; - Reservatório superior. Subsistema de distribuição interna: - Barrilete; - Coluna; - Ramal; - Sub-ramal. - Arquitetura e Urbanismo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA: 1 – Distribuidor Público 2 – Ramal Predial 3 – Abrigo 4 – Cavalete Hidrômetro 5 – Alimentador Predial 6 – Reservatório Inferior 7 – Sucção 8 – Recalque 9 – Reservatório Superior 10 – Barrilete 11 – Ramal 12 – Sub-ramal 13 – Coluna de distribuição 14 – Válvula Redutora de Pressão - Arquitetura e Urbanismo REDE DE DISTRIBUIÇÃO: A rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de canalizações que interligam os pontos de consumo ao reservatório da edificação. Dessa forma, os pontos de consumo do banheiro devem ser alimentados por uma canalização, e os pontos de consumo da cozinha e da área de serviço por outra. Para traçar uma rede de distribuição, é sempre aconselhável fazer uma divisão dos pontos de consumo. Quanto menor for o número de pontos de consumo de uma canalização, tanto menor será seu diâmetro e, consequentemente, seu custo. Tal fato se justifica por dois motivos: - canalização mais econômica e uso não simultâneo. Elementos do Sistema: Cavalete/ Hidrômetro. - Arquitetura e Urbanismo Elementos do Sistema: Reservatório Inferior e Estação Elevatória. - Arquitetura e UrbanismoElementos do Sistema: Reservatório Inferior - RI. - Arquitetura e Urbanismo Elementos do Sistema: Reservatório Superior - RS. - Arquitetura e Urbanismo - Arquitetura e Urbanismo BARRILETE: O tipo ramificado é mais econômico, possibilita uma quantidade menor de tubulações junto ao reservatório, os registros são mais espaçados e colocados antes do início das colunas de distribuição. Barrilete é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição. O barrilete pode ser: concentrado ou ramificado. O tipo concentrado tem a vantagem de abrigar os registros de operação em uma área restrita, facilitando a segurança e o controle do sistema, possibilitando a criação de um local fechado, embora de maiores dimensões. Barrilete concentrado. Barrilete ramificado. - Arquitetura e Urbanismo Elementos do Sistema: Barrilete. - Arquitetura e Urbanismo COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS: - Arquitetura e Urbanismo As colunas de distribuição de água fria derivam do barrilete, descem na posição vertical e alimentam os ramais nos pavimentos que, por sua vez, alimentam os sub-ramais das peças de utilização. Cada coluna deverá conter um registro de gaveta posicionado à montante do primeiro ramal. Deve-se utilizar coluna exclusiva para válvulas de descarga para evitar interferências com os demais pontos de utilização. Entretanto, devido à economia, muitos projetistas utilizam a mesma coluna, que abastece a válvula para alimentar as demais peças de utilização. Colunas de distribuição - Arquitetura e Urbanismo Elementos do Sistema: Coluna/Ramal/Sub-ramal. - Arquitetura e Urbanismo Elementos do Sistema: Coluna/Ramal/Sub-ramal. - Arquitetura e Urbanismo Aparelho Altura do ponto (cm) Válvula de descarga 110 (80 a 150) Vaso sanitário com caixa acoplada 20 (e 15 cm à esquerda do eixo) Caixa de descarga 200 (150 a 180) Banheira 30 Bidê 30 Chuveiro 200 a 220 Lavatório 60 Máquina de lavar roupa 75 Máquina de lavar louça 75 Tanque 90 Pia de cozinha 100 Tabela - Altura recomendada para os pontos de utilização. - Arquitetura e Urbanismo ALTURA DOS PONTOS: O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição de registros e outros elementos pode variar em função de determinados modelos de aparelhos. Porém, as alturas mais utilizadas para diversos tipos de aparelhos são: - Arquitetura e Urbanismo ALTURA DOS PONTOS: - Arquitetura e Urbanismo Diâmetros mínimos dos sub-ramais: Peças sanitárias Diâmetro (mm) Diâmetro (“) Vaso sanitário com caixa de descarga 15 ½” Vaso sanitário com válvula de descarga 40/50 1 ½” - 2” Banheira 15 ½” Bebedouro 15 ½” Chuveiro 15 ½” Lavatório 15 ½” Máquina de lavar roupas 20 ¾” Máquina de lavar louças 20 ¾” Mictório 25 1” Pia de Cozinha 15 ½” Tanque de lavar roupas 20 ¾” Torneira de jardim 20 ¾” Filtro 15 ½” Ducha 15 ½” - Arquitetura e Urbanismo Correspondência de mm e polegadas: Milímetros Polegadas 15 ½” 20 ¾” 25 1” 32 1 ¼” 40 1 ½” 50 2” 60 2 ½” 75 3” 100 4” - Arquitetura e Urbanismo MATERIAIS UTILIZADOS: Uma escolha adequada dos materiais, dispositivos e peças de utilização é condição básica para o bom funcionamento das instalações, pois, mesmo existindo um bom projeto, na etapa de construção poderá ocorrer uma série de erros que pode comprometer a qualidade da construção. O conhecimento de alguns aspectos tecnológicos das instalações prediais, visando à sua adequação aos sistemas construtivos, é de fundamental importância para o projetista. Para a escolha dos materiais, é fundamental a observância da NBR 5626, que fixa as condições exigíveis, a maneira e os critérios pelos quais devem ser projetadas as instalações prediais de água fria, para atender às exigências técnicas de higiene, segurança, economia e conforto dos usuários. - Arquitetura e Urbanismo MATERIAIS UTILIZADOS: Os materiais mais comumente utilizados nos tubos são: cloreto de polivinila (PVC rígido), aço galvanizado e cobre. Existem vários componentes empregados nos sistemas prediais de água fria: tubos e conexões, válvulas, registros, hidrômetros, bombas, reservatórios etc. Normalmente, as tubulações destinadas ao transporte de água potável são executadas com tubos de plástico (PVC), imunes à corrosão. Existe o PVC rígido soldável marrom, com diâmetros externos que variam de 20 mm a 110 mm, e o PVC rígido rosqueável branco, com diâmetros que vão de ½” a 4”. - Arquitetura e Urbanismo MATERIAIS UTILIZADOS: PVC: surgiu em 1835. No Brasil surgiu na década de 50. Material maleável, leve, durável e sobretudo econômico. Divisão: Termoplásticos: Possuem a característica básica de, uma vez, moldados pela ação do calor e pressão, adquirem, quando resfriados, a forma do molde utilizado. (São reversíveis). Ex: PVC – Polipropileno – Nylon – Polietileno – Poliestireno etc. Termofixos: São aqueles tipos de plásticos que, uma vez moldados, não podem ser reaproveitados. Não sofrem alteração sob a ação do calor. (São irreversíveis). Ex: Resinas de Poliéster – Baquelite – Resina Epóxi etc. - Arquitetura e Urbanismo MATERIAIS UTILIZADOS: A diferenciação do seu uso se faz pela cor: PVC. PBA – ponta e bolsa - anel de borracha – cor: marrom. PBS – ponta e bolsa soldável – cor: marrom. Esgoto Predial - Branco. Irrigação - Azul. Eletrodutos – Preto (amarelo). Drenagem – Cinza. - Arquitetura e Urbanismo MATERIAIS UTILIZADOS: As principais vantagens dos tubos e conexões de PVC em relação aos outros materiais são: - leveza e facilidade de transporte e manuseio; - durabilidade ilimitada; - resistência à corrosão; - facilidade de instalação; - baixo custo e menor perda de carga. - baixa resistência ao calor - e degradação por exposição prolongada ao sol. As principais desvantagens são: - suscetíveis à corrosão; - possibilidade de alteração das características - físico-químicas da água pelo processo de corrosão e de outros resíduos; - maior transmissão de ruídos ao longo dos tubos; - maior perda de pressão. - Arquitetura e Urbanismo MATERIAIS UTILIZADOS: Os tubos metálicos apresentam como vantagens: - maior resistência mecânica; - menor deformação; - resistência a altas temperaturas (não entram em combustão nas temperaturas usuais de incêndio). As desvantagens são: Os tubos e conexões de ferro galvanizado, geralmente, são utilizados em instalações aparentes e nos sistemas hidráulicos de combate a incêndios. - Arquitetura e Urbanismo MATERIAIS UTILIZADOS: Os tubos e conexões de cobre são tradicionalmente utilizados nas instalações de água quente, mas também podem ser utilizados nas de água fria. As tubulações de cobre proporcionam menores diâmetros no dimensionamento, entretanto seu custo é maior que as de PVC. Qualquer que seja o material escolhido para a instalação, é importante verificar se obedecem a alguns parâmetros fixados pelas normas brasileiras. - Arquitetura e Urbanismo DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO: São dispositivos destinados a controlar, interromper e estabelecer o fornecimento da água nas tubulações e nos aparelhos sanitários. Normalmente, são confeccionados em bronze, ferro fundido, latão e PVC, satisfazendo as especificações das normas vigentes. Os mais importantes dispositivos controladores de fluxo utilizados nas instalações hidráulicas são: • válvulas de alívio ouredutoras de pressão (que mantêm constante a pressão de saída na tubulação, já reduzida a valores adequados). - Arquitetura e Urbanismo DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO: • torneiras; • misturadores; • registros de gaveta (que permitem a abertura ou fechamento de passagem de água por tubulações); • registros de pressão (utilizados em pontos onde se necessita de regulagem de vazão, como chuveiros, duchas, torneiras etc.); • válvulas de descarga (presentes nas instalações de bacias sanitárias); • válvulas de retenção (utilizadas para que a água flua somente em um determinado sentido na tubulação); - Arquitetura e Urbanismo DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO: Depois de escolher o modelo de registro adequado ao tipo de tubulação da instalação (soldável ou roscável) o projetista deve estudar o posicionamento e altura de cada registro dentro do compartimento. - Arquitetura e Urbanismo INSTALAÇÃO DE REGISTROS: A altura padrão do registro de gaveta é de 180 cm em relação ao piso acabado. O seu posicionamento na parede depende do detalhe isométrico de água fria e quente e das interfaces com o leiaute do compartimento. A altura ideal desses registros de pressão deve estar compreendida entre 100 e 110 cm em relação ao piso acabado. Posições possíveis do registro geral. - Arquitetura e Urbanismo INSTALAÇÃO DE REGISTROS: - Arquitetura e Urbanismo DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: Os desenhos das instalações baseiam-se no projeto arquitetônico; portanto, um projeto bem resolvido, com as peças sanitárias e os equipamentos corretamente definidos e localizados, pontos de água devidamente cotados, é condição básica para que se consiga um leiaute adequado para a futura elaboração do projeto de instalações. Os desenhos dos projetos das instalações devem seguir basicamente as normas brasileiras para desenho técnico, no geral, atendendo também às especificidades de cada projeto: água fria, água quente, incêndio, esgoto e águas pluviais. Alternativas de leiaute de banheiro. - Arquitetura e Urbanismo DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: Alternativas de leiaute de banheiro. - Arquitetura e Urbanismo DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: Alternativas de leiaute de banheiro. - Arquitetura e Urbanismo DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: Alternativas de leiaute de banheiro. - Arquitetura e Urbanismo DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: Alternativas de leiaute de banheiro. - Arquitetura e Urbanismo DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES: Alternativas de leiaute de banheiro. - Arquitetura e Urbanismo DSESENHOS DAS INSTALAÇÕES:
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