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2 09 ET Metodologias e Técnicas para um Projeto Industrial

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INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 
Renato de Brito Sanchez 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 METODOLOGIAS E TÉCNICAS PARA UM PROJETO INDUSTRIAL 
Apresentação 
Olá alunos, bem-vindos ao Bloco 2, no Bloco 1 iniciamos os estudos sobre as 
instalações industriais, aprendendo cada uma das importantes fases desde o momento 
da coleta de dados para a preparação do projeto até seu comissionamento e entrega 
das instalações. Com uma abordagem prática, no Bloco 2, serão apresentadas as 
metodologias e técnicas de um projeto de instalações industriais. 
2.1 Objetivos 
A aplicação de metodologias e técnicas para a construção de um projeto de instalações 
industriais se justifica para que desde a etapa inicial até a conclusão das instalações do 
empreendimento em questão, seja possível garantir que as melhores práticas de 
engenharia sejam aplicadas e que os conceitos usados no projeto, planejamento, 
implementação e na conclusão da obra alcancem altos índices de qualidade e 
funcionalidade. 
Quando falamos de metodologia de projeto, estamos nos referindo a uma importante 
ferramenta de auxílio ao planejamento e a execução do projeto. Com a metodologia 
adequada, torna-se possível determinar os conhecimentos necessários e elencar as 
ferramentas ideais para que o objetivo do projeto seja alcançado com as melhores 
relações entre o investimento e o resultado técnico. 
A metodologia de projeto pode ser encarada como uma espécie de sistematização 
com o objetivo de efetuar o gerenciamento do planejamento e da execução do 
projeto, preocupando-se assim com a maneira de organizar o cumprimento de cada 
atividade do projeto em seu devido tempo e com os recursos adequados. 
Uma vez que a metodologia seja determinada, os métodos e técnicas de trabalho são 
devidamente aplicados, permitindo inclusive estabelecer indicadores de desempenho 
para avaliar os resultados em cada etapa da execução do projeto. 
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Após entendermos a importância da metodologia de projeto, surge a questão: Como 
definir a metodologia adequada para cada projeto de instalação industrial? 
Um importante fator a ser levado em consideração para esta definição, trata do layout 
industrial. Esse, por sua vez, apresenta-se como parte do projeto de engenharia, que 
deve ser concebido em plena consonância com as características do produto ou 
serviço a ser produzido na respectiva planta fabril. 
A definição do layout industrial deve contemplar de maneira macro o ambiente da 
instalação e prever de maneira detalhada as necessidades de cada célula produtiva, 
conforme demanda técnica diretamente ligada ao tipo de produto ou serviço a ser 
produzido. O diagrama em blocos a seguir apresenta uma metodologia para o 
processo de definição de layout industrial: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: MKSZ Engenharia e Tecnologia. 
Figura 2.1 – Diagrama de processo de definição de layout industrial – Ambiente 
produtivo 
A partir das macro definições do ambiente produtivo e suas condicionantes associadas 
ao tipo de indústria a ser instalada, é hora de tratar do pacote de produtos e serviços a 
serem produzidos pela unidade em projeto, incluindo as respectivas tecnologias de 
produção dos mesmos. Neste ponto do processo, deve-se entender com exatidão 
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quais produtos e serviços serão fabricados pela instalação em projeto. Aqui, são 
definidos todos os processos de produção necessários em conformidade com as 
normas e legislações pertinentes a cada tipo de produto ou serviço, assim, 
determinam-se quais células produtivas devem ser previstas em função dos produtos e 
serviços a serem fabricados e do tratamento de cada um de seus componentes, 
culminando na definição de todos os processos envolvidos na transformação desde o 
recebimento das matérias-primas até a concepção do produto acabado. 
Ao seguirmos a metodologia apresentada na Figura 2.1, e após concluída a etapa de 
definição dos produtos e serviços a serem produzidos e de suas respectivas demandas 
tecnológicas, chega o momento de mensurar os recursos necessários para cada 
processo produtivo. Esta etapa pode ser definida como o “Dimensionamento 
Produtivo”. Aqui, quantifica-se os recursos diretos e indiretos relacionados à produção 
e divididos por cada categoria, a saber: Recursos Humanos e de Materiais e 
Equipamentos. 
Após a quantificação e dimensionamento produtivo, a próxima etapa do processo 
sugerido na metodologia apresentada pela Figura 2.1, é construir os templates 
associados aos centros produtivos. Neste ponto, são construídas as representações 
espaciais, trata-se de uma etapa fundamental do processo no projeto do layout das 
instalações, aqui, apresenta-se uma ferramenta que irá refletir diretamente na 
qualidade do projeto no que tange às questões espaciais e de interação entre as 
células produtivas e suas conexões adjacentes. 
Não obstante a importância dos centros produtivos, nesta etapa também se considera 
todas as demais questões espaciais da planta, tais como: serviços auxiliares, utilidades, 
gestão e todos os departamentos necessários para que as atividades produtivas 
aconteçam. 
Com esta etapa finalizada, o projeto estará pronto para seguir com a construção do 
layout em si. 
 
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A etapa de construção do layout é paralelamente considerada com a definição de 
estratégia de produção e de simulação, é neste ponto em que são simuladas as 
alternativas de layout de maneira a coletar dados que apontem os pontos positivos e 
negativos de cada alternativa em função das estratégias produtivas para cada tipo de 
produto ou serviço a ser produzido. Dessa maneira, pode-se considerar em detalhes os 
diferentes tipos de arranjos técnicos para cada estratégia de produto que será 
fabricado. 
Nesta etapa do processo sugerido na metodologia da Figura 2.1, é quando são 
consideradas todas as interações e conexões entre os setores produtivos e não 
produtivos, para que as simulações tenham a tendência de apontar as melhores 
opções construtivas, e que viabilizem a implementação com uso racional e inteligente 
dos recursos investidos e que proporcionem o projeto de uma unidade fabril o mais 
sustentável possível. 
Neste ponto, a interação dos projetistas com os envolvidos tanto com a gestão do 
empreendimento como com os aspectos técnicos dos produtos e serviços, é de suma 
importância para a escolha assertiva das soluções mais funcionais. 
A validação final da solução de layout escolhida acontece ao considerar as estratégias 
de produção e as simulações realizadas que integrem todas as células produtivas. 
A simulação é estratégica e importante para a validação, pois evidencia as 
configurações das instalações para que se atinja os melhores resultados produtivos, 
além de apontar as condições ideais de ergonomia e conforto para os postos de 
trabalho. 
Ainda nesta etapa é importante considerar a influência da estratégia de produção na 
mão de obra, pois essa questão irá refletir diretamente na produtividade e na 
flexibilidade de todo o complexo produtivo. 
Após essa etapa, o processo, segundo a metodologia sugerida pela Figura 2.1, integra a 
estratégia de produção escolhida e validada após as simulações com a etapa de 
detalhamento do layout. 
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Agora, ao chegar à fase de detalhamento do layout, temos a especificação final de 
todas as partes que irão compor a instalação industrial. 
A documentação detalhada será o embasamento para todas as áreas envolvidas na 
implementação da unidade fabril e para o início das atividades da instalação industrial. 
2.2 Memoriais 
Memorial Descritivo e Memorial de Cálculo são documentos anexos ao projeto que, 
indicam toda e qualquer informação descritiva e cálculo dimensional para as 
especificações técnicas do projeto, atendendo aos requisitos normativos e legais. 
Trata-se da ferramenta que irá amparar tecnicamente o departamento de manutenção 
em eventuais necessidades de manutençõespreventivas ou corretivas. A memória de 
cálculo serve também para a transferência de conhecimento técnico em processos de 
substituição de profissionais na gestão da unidade produtiva. 
Eventuais problemas encontrados nas instalações industriais que demandem algum 
tipo de retrofit ou até mesmo um processo de modernização, contam com a memória 
de cálculo para melhor entendimento do projeto implementado. 
A memória de cálculo pode incluir tabelas de levantamento de dados pertinentes às 
demandas das instalações elétricas, mecânicas e hidráulicas do empreendimento, além 
de apresentar detalhadamente todos os cálculos e fórmulas utilizados nos 
dimensionamentos e especificações técnicas. 
 
Fonte: MKSZ Engenharia e Tecnologia. 
Figura 2.2 – Exemplo de tabela de demanda de carga de iluminação – Planta fabril 
SETOR DIMENSÕES DA ÁREA 
(M2)
Manutenção 60 200 + 100 + 300 + 150 750
Armazém 1 - Matéria Prima 250 500 + 100 +100 + 300 + 250 1250
Armazém 2 - Produtos Acabados 350 500 + 200 + 200 + 300 + 250 1450
Armazém 3 - Não Produtivos 100 500 500
Célula Produtiva A 200 1000 + 500 1500
Célula Produtiva B 200 1000 + 500 1500
Célula Produtiva C 300 1000 + 500 + 500 2000
Administração 150 420 + 80 500
Expedição 200 300 + 100 + 200 600
Refeitório 150 500 + 150 650
Vestiário Masculino 100 100 + 100 200
Vestiário Feminino 100 100 + 100 200
Área Externa 600 1200 + 500 + 100 1800
POTÊNCIA DE ILUMINAÇÃO
(VA)
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As tabelas podem incluir o levantamento de dados das instalações elétricas, mecânicas 
e hidráulicas e servirão para embasamento dos cálculos que levarão ao 
dimensionamento e adequada especificação de cada componente da Instalação. 
 
Fonte: Universidade da Elétrica - IPT Engenharia. 
Figura 2.3 – Exemplo de cálculo de secção transversal de cabo condutor – Parte 
integrante de projeto elétrico 
A exemplo do cálculo apresentado na Figura 2.3 para o dimensionamento de um 
condutor elétrico, todos os dimensionamentos, sejam elétricos, hidráulicos, mecânicos 
e qualquer outro, devem obedecer aos preceitos normativos e legais e serem 
anexados ao projeto por meio da memória de cálculo. 
As informações baseadas nos cálculos ou mesmo nos levantamentos de dados, são 
responsáveis pela base para os memoriais descritivos, os quais ainda podem conter 
detalhes de máquinas de equipamentos, como códigos de identificação ou mesmo a 
localização na fábrica e observações quanto à condição em que se encontram. 
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Fonte: MKSZ Engenharia e Tecnologia. 
Figura 2.4 – Exemplo de tabela de inventário de máquinas e equipamentos 
Os memoriais descritivos também contém as informações sobre a metodologia 
utilizada no projeto, em sua implementação e para o desenvolvimento das atividades, 
tais como para uma análise de risco em instalações de máquinas e equipamentos para 
a NR-12, conforme dados: 
• Informações iniciais para apreciação de risco - São informações básicas 
referente a análise de risco qualitativa e quantitativa, considerando: 
o Quais são os limites das máquinas; 
o Desenhos dos projetos e informações sobre a natureza da máquina; 
o Informações das fontes de energias utilizadas para operação da máquina; 
o Quais são os incidentes que já ocorreram durante a operação da máquina; 
o Informações relacionadas à existência de possíveis danos à saúde dos 
operadores que trabalham ou trabalhavam com a máquina. 
Todas as informações citadas poderão ser atualizadas conforme o andamento do 
processo, assim como consideradas outras informações referentes as condições 
perigosas por ocorrência em máquinas similares à que está sendo analisada. 
 
LOCAL/ENDEREÇO:
ENGENHEIRO:
ITEM CÓDIGO NOME FABRICANTE MODELO FUNÇÃO SETOR
1 PS.01 Prensa CRESPI - Prensamento de peças Produção
Ausência de sinalização, ausência de proteção 
fixa ou móvel na parte de operação de 
prensagem, ausência de proteção fixa ou móvel 
nos sistemas de temperatura e quadro de 
2 PS.02 Prensa CRESPI - Prensamento de peças Produção
Ausência de sinalização, ausência de proteção 
fixa ou móvel na parte de operação de 
prensagem, ausência de proteção fixa ou móvel 
nos sistemas de temperatura e quadro de 
3 PS.03 Prensa CRESPI - Prensamento de peças Produção
Ausência de sinalização, ausência de proteção 
fixa ou móvel na parte de operação de 
prensagem, ausência de proteção fixa ou móvel 
nos sistemas de temperatura e quadro de 
SISTEMA DE SEGURANÇA / DISPOSITIVOS DE 
PROTEÇÃO
IDENTIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO
INVENTÁRIO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
EMRPESA:
CNPJ: ART Nº 
, 
 
 
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Quando o projeto é concebido e para a implementação das instalações industriais é 
comum que sejam apresentadas as informações pertinentes aos memoriais e que 
partem da análise de dados inicial, sendo minimamente, como no exemplo para 
sistemas de águas e tratamento de efluentes: 
• Objetivo; 
• Introdução; 
• Análise preliminar do sistema; 
o Descrição do empreendimento; 
o Descrição do corpo receptor. 
• Descrição do projeto; 
• Etapas do processo; 
• Fluxograma do processo; 
• Relação dos equipamentos e tanques; 
o Equipamentos; 
o Tanques e reservatórios. 
• Descrição e função dos equipamentos; 
• Descrição e função dos tanques; 
• Descrição e função da contenção; 
• Especificações; 
o Equipamentos; 
o Tanques e reservatórios; 
o Materiais e acessórios gerais. 
, 
 
 
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▪ Alvenaria e Impermeabilização – Contenção; 
▪ Instalação hidráulica e pneumática; 
▪ Instalação elétrica. 
• Observações gerais; 
• Anexo I – A.R.T. do projeto químico; 
• Anexo II – Layout de localização ETE; 
• Anexo III – Layout de disposição dos tanques. 
 2.3 Especificações 
As especificações tratam da escolha de materiais e equipamentos a serem usados para 
a execução do projeto e são o resultado do levantamento de dados associado aos 
cálculos dimensionais. As especificações consideram ainda a preferência do investidor 
ou do proprietário das instalações projetadas por alguma marca específica face às suas 
parcerias comerciais ou simplesmente por escolha. 
 
Fonte: MKSZ Engenharia e Tecnologia. 
Figura 2.5 – Exemplo de tabela de especificação de materiais – Parte integrante do 
projeto elétrico 
Quando trata-se das especificações, é comum se associar equivocadamente a planilha 
de materiais, entretanto esta é uma etapa que complementa as informações do 
projeto, e como citada no item 2.2 sobre memoriais, embora tenha no memorial a 
indicação de especificações, é necessário detalhar, como o exemplo no tratamento de 
águas de uma usina termoelétrica, onde para um projeto tenha-se os seguintes itens: 
EQUIPAMENTO FABRICANTE QUANTIDADE CÓDIGO - MODELO
Relé de Controle de Tensão Trifásico Pextron 3 TST v 204
Cabo de Entrada - 400 mm2 Prysmian 1 Bobina - 500m (500m) Preto 400mm2
Cabo para Iluminação Prysmian 10 Rolos - 100m (1.000m) Vermelho 1,5mm2
Cabo para aterramento Tomadas Prysmian 5 Rolos - 100m (500m) Verde 2,5mm2
Cabo para Tomadas Prysmian 20 Rolos - 100m (2.000m) Branco 2,5mm2
Luminárias LED - Pátio Merydian 10 Unidades POSTE 500MM 220W
Disjuntores Auxiliares QGBT 1 STECK 60 Monopolar - 20A - Curva C - 3KA - SDD6120
Disjuntores Auxiliares QGBT 2 STECK 50 Bipolar - 20A - Curva C - 3KA - SD62
Contatores Auxiliares - Máquina 1 Schneider 20 LC1DT25D7
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• Considerações iniciais; 
o Contratante; 
o Contratada; 
o Sistema envolvido. 
• Fluxograma de processo ETA (A); 
• Fluxograma de processo ETA (B); 
• Fluxograma de processo DI (C); 
• Fluxograma de processo ETE (D); 
• Fluxograma de processo ETB (E); 
• Fluxograma de processo torre de resfriamento (F); 
• Lista de equipamentos ETA; 
• Lista de equipamentos DI; 
• Lista de equipamentos ETE; 
• Lista de equipamentos ETB; 
• Lista de equipamentos torre de resfriamento; 
• Previsão de custo material elétrico e hidráulico; 
• Custo de projeto. 
As especificações podem ser realizadas por meio de descritivos completosou por meio 
de tabelas que concentram todos os componentes, materiais, máquinas e 
equipamentos, como por exemplo: 
• Referência de projeto: Bomba Lodo (BLD-01); 
o Fabricante: SOS Máquinas; 
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o Modelo: ---; 
o Fixação: Parafusado em base elevada a 0,4m do piso da contenção; 
o Tensão de Alimentação: Trifásico, 220VCA; 
o Conexão de entrada: Roscável, diâmetro de 1.1/4”; 
o Conexão de saída: Roscável, diâmetro de 1.1/4”. 
• Referência de projeto: Filtro Biológico (FB-01 e FB-02); 
o Fabricante: Axonn Ambiental; 
o Modelo: Filtro Biológico Anaeróbico 4.500; 
o Fixação: Apoio em base plana de concreto; 
o Conexão de entrada: Flange PVC, diâmetro 1.1/2”, soldável; 
o Conexão de saída: Flange PVC, diâmetro 1.1/2”, soldável. 
• Referência de projeto: Hidrômetro Totalizador (HDRT-01); 
o Fabricante: Hidrometer; 
o Modelo: Hidrômetro totalizador multijato; 
o Fixação: Apoio em base plana de concreto; 
o Conexão de entrada: União PVC, diâmetro 1.1/2”, roscável; 
o Conexão de saída: União PVC, diâmetro 1.1/2”, roscável. 
No caso de planilhas, podem ser dispostas conforme o sistema e por unidade em que 
estão inseridas no projeto, como por exemplo: 
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Fonte: MKSZ Engenharia e Tecnologia. 
Figura 2.6 – Exemplo de tabela de especificação de materiais – Parte integrante do 
projeto 
Conclusão 
O Bloco 2 trouxe a importância da definição de uma metodologia e da observância às 
técnicas e práticas adequadas segundo cada tipo de projeto, que passam por 
importantes etapas que não podem ser suprimidas do processo de desenvolvimento e 
execução de um projeto de instalações industriais. Os conceitos aplicados na 
metodologia adotada, por exemplo, nos estudos do Bloco 2 são passíveis de serem 
usados em todos os âmbitos do projeto de instalação industrial. 
 
 
 
 
 
Lista de Equipamentos - Termoelétrica – 50MW – ETA 
Quantidade Especificação Valor Total 
1 Tanque de água bruta, 1000 m³, aço carbono, 
revestido com fibra de vidro 
R$200.000,00 
1 Gradeamento de linha, 160m³/h R$20.000,00 
2 Bombas centrífugas, Rotor aberto 
300 m³/h, 5 kgf/cm², auto escorvante 
90.000,00 
2 Bombas centrífugas, Rotor aberto, 300 m³/h, 
5kgf/cm² 
60.000,00 
2 Rotâmetro de linha, 200m³/h, 7,5 kgf/cm² 40.000,00 
4 Tanque decantador primário, 55 m³, 27,5m², aço 
carbono, revestido com fibra de vidro, fundo cônico 
múltiplo 
50.000,00 
4 Bombas centrífugas, rotor aberto, 30 m³/h, 5 kgf/cm² 6.000,00 
3 Reator, 30 m³, fibra de vidro, fundo chato. 60.000,00 
4 Tanque decantador secundário, 55 m³, 27,5m², aço 
carbono, revestido com fibra de vidro, fundo cônico 
múltiplo 
50.000,00 
1 Agitação mecânica, 50HP, 1700 RPM 20.000,00 
 
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REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, Paulo Samuel de. Manutenção mecânica industrial: conceitos básicos e 
tecnologia aplicada. São Paulo: Érica, 2014. 
ALMEIDA, Paulo Samuel de. Manutenção mecânica industrial: princípios técnicos e 
operações. São Paulo: Érica, 2015. 
GREGÓRIO, Gabriela Fonseca Parreira; SANTOS, Danielle Freitas; PRATA, Auricélio 
Barros. Engenharia de manutenção. Porto Alegre: Sagah, 2018. 
MACINTYRE, Archibald J. Instalações Hidráulicas: prediais e industriais. 4. ed. Rio de 
Janeiro: Grupo GEN, 2010. E-book. 
SARAIVA, Eduardo S. et al. Instalações elétricas industriais. Porto Alegre: Grupo A, 
2021. 
SELEME, Robson. Manutenção industrial: mantendo a fábrica em funcionamento. 
Curitiba: InterSaberes, 2015. 
SHIGUNOV NETO, Alexandre; SCARPIM, João Augusto. Terceirização em serviços de 
manutenção industrial. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. 
TOMPKINS, James A.; WHITE, John A.; BOZER, Yavuz A.; et al. Planejamento de 
Instalações. 4.ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2013. E-book.

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