Seminário Biossegurança Apresentação

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Curso: Engenharia Biotecnológica
Disciplina: Biossegurança
Docente: Marcelo Nogueira
AVALIAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA NOS 
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE QUÍMICA 
E MICROSCOPIA DA FCL UNESP ASSIS
Amanda de Andrade
André Ferreira
Gabriel Soares
Hiago Moleiro
João Guilherme
Jordy Héricles
Júlia Ishimi
Leticia Lacerda
Sarah Mendes
LABORATÓRIOS
Locais com alto potencial de risco;
Podem conter materiais corrosivos, tóxicos, irritantes,
inflamáveis e outros;
Assim como equipamentos que trabalham em
temperaturas extremas, alta velocidade, com radiação,
etc.
RISCOS OCUPACIONAIS
Elementos presentes em muitos ambientes de trabalho;
Têm potencial de prejudicar a saúde dos que estão 
exercendo alguma atividade.
 Identificação:
De acordo com Catai (2012), não há um protocolo 
específico para se identificar riscos;
As listas de verificações (checklists) podem ser 
uma solução.
COMO DIMINUIR OS RISCOS
Como Diminuir os Riscos
Boas Práticas Laboratoriais
 Higienização e limpeza adequada;
 Utilização de EPIs e EPCs;
 Disponibilização de Procedimentos Operacionais 
Padrão (POPs);
 Manter a organização;
 Evitar trabalhar sozinho(a);
 Não comer nem beber no laboratório, etc.
COMO DIMINUIR OS RISCOS
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE 
QUÍMICA E MICROSCOPIA
Usados para ministrar aulas;
Utilizados por vários professores, de diferentes 
disciplinas, dos cursos de Ciências Biológicas e 
Engenharia Biotecnológica;
Possuem Nível de Biossegurança 1 (NB-1).
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE 
QUÍMICA E MICROSCOPIA
Principais riscos presentes:
Laboratório didático de química: químicos, físicos, 
ergonômicos e acidentais;
Laboratório didático de microscopia: físicos, 
ergonômicos e acidentais.
Os laboratórios estavam desprovidos de mapa de risco 
para consulta.
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE 
QUÍMICA E MICROSCOPIA
MAPA DE RISCO
ANÁLISE DO LABORATÓRIO 
DIDÁTICO DE MICROSCOPIA
 Tomada em cima da porta;
 Portas duplas.
PORTAS
 Tomada sem voltagem;
 Falta luz de emergência;
 Luz guardada na gaveta.
 Porta aberta, facilitando a entrada 
de animais, insetos e poeira.
PORTAS
BANCADAS
 Capas protetoras.
 Equipamento quebrado;
 Água próximo ao equipamento;
 Acúmulo de microscópios sem 
uso.
CORREDORES
 Bancos sem uso guardados.
 Equipamento quebrado;
 Acúmulo de microscópios sem 
uso.
 Mochilas no corredor.
ARMAZENAMENTO
 Armário mantido fechado;
 Capas protetoras.
 Objetos em local inadequado;
 Ausência de capa de proteção;
 Mistura de materiais.
ARMAZENAMENTO
 Armário mantido fechado e 
setorizado.
 Armazenamento em cima do 
armário;
 Portas do guarda-volumes 
quebradas.
CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA
 Lava-olhos e chuveiro 
funcionando.
 Não se encontra em lugar livre 
e de fácil acesso;
 Não é feito teste semanal de 
funcionamento.
BANQUETAS
 Impermeáveis;
 Resistentes à produtos químicos;
 Diversas alturas.
LINHAS DE SERVIÇOS
 Identificação correta.
 Tomadas sem especificação 
(110/220);
 Interruptor inacessível atrás do 
armário.
ARMAZENAMENTO
 Material armazenado em local 
seco e limpo.
 Falta de identificação nos frascos;
 Armazenamento em local errado;
 Frasco aberto.
ARMAZENAMENTO
 Material de aula prática não está 
separado por categoria;
 As prateleiras não estão 
identificadas com os materiais;
 Recipientes abertos que permitem 
entrada de sujeira e danificação.
ARMAZENAMENTO
 Reagentes vencidos 
utilizados nas aulas práticas;
 Ausência de informações 
sobre armazenamento, 
toxicidade e modo de uso 
para reagentes preparados.
 Falta de limpeza regular.
LIMPEZA
LIMPEZA
 Bancadas sujas e com 
poeira;
 Cortinas com mofo e poeira.
LIMPEZA
 Reagentes envelhecidos, 
mofados e oxidados;
 Falta de descarte de material 
inapropriado para uso.
DESCARTE DE MATERIAIS
 Não foram encontrados locais de 
descarte de materiais perfuro-
cortantes;
 Indicações sem o local de descarte.
 Aviso sobre o descarte de 
resíduos sólidos próximos à pia.
ORGANIZAÇÃO
 Materiais de limpeza junto à 
vidros de reagentes.
ORGANIZAÇÃO
 Materiais sem utilização e 
sem organização nos 
armários.
ORGANIZAÇÃO
 Reagentes no armário de 
recipientes.
 Não há categorização no 
tipo de recipiente/utensílio.
 Recipientes guardados 
com suas devidas tampas.
ORGANIZAÇÃO
 Gavetas com etiquetas de 
objetos distintos
 Etiquetação que não condiz 
com objetos armazenados.
 Gavetas etiquetadas de 
acordo com o conteúdo 
armazenado.
ORGANIZAÇÃO
 Materiais que não são de 
uso do laboratório 
armazenados junto com 
materiais didáticos.
 Gaveta com objetos de 
microscópio separados por 
tipos.
ORGANIZAÇÃO
 Materiais diversos 
armazenados juntos;
 Materiais perfuro-cortantes 
com fácil acesso e sem 
proteção;
 Materiais de inoculação 
armazenados com 
materiais de limpeza.
ORGANIZAÇÃO
 Difícil identificação dos 
materiais presentes na 
gaveta.
SEGURANÇA
 Há apenas extintor de água 
quando o correto é que tenha 
os três tipos de extintores;
 Não há indicação de saída de 
emergência.
 Extintor dentro da validade;
 O alarme de incêndio está 
próximo ao extintor.
ANÁLISE DO LABORATÓRIO 
DIDÁTICO DE QUÍMICA
BANCADAS
 Torneira ao lado da tomada;
 Placa de madeira em cima 
das tomadas.
 Sinalização das tomadas;
 Aviso para verificar 
tensão;
 Aviso Ácido na Água.
 Reagentes com fungos;
 Armazenamento em local sujo;
 Outros materiais junto aos 
reagentes.
ARMAZENAMENTO
ARMAZENAMENTO
 Reagentes com fungos;
 Armazenamento em local sujo;
 Outros materiais (óleo) junto aos 
reagentes;
 Material que não deveria estar 
guardado com os reagentes 
(sacola, esponja).
ARMAZENAMENTO
 Armazenamento em local 
sujo;
 Falta de divisão em 
categorias;
 Estrutura das tábuas 
deficiente.
ARMAZENAMENTO
 Reagentes vencidos.
EQUIPAMENTOS
 Exaustor com fluxo de ar 
para fora;
 Aviso sobre reagentes.
EQUIPAMENTOS
 Capela usada como depósito 
de reagentes;
 Sujeira e outros materiais 
dentro da capela;
 Pia oxidada e suja.
EQUIPAMENTOS
 Estufa enferrujada e 
inutilizável.
VIDRARIAS
 Algumas gavetas sem 
identificação;
 Placas de Petri com fungo.
 Armários fechados;
 Algumas gavetas com 
identificação;
 Vidrarias organizadas.
VIDRARIAS
 Gavetas sem identificação;
 Vidrarias espalhadas pela 
gaveta.
DESCARTE DE MATERIAIS
 Descarte inadequado de vidrarias;
 Sem descarte específico para 
materiais perfuro-cortantes;
 Galões antigos de descarte;
 Tijolo no meio dos galões;
DESCARTE DE MATERIAIS
 Vidrarias sujas;
 Frascos de descarte dentro da 
capela;
 Descartes muito antigos;
LIMPEZA
 Ausência de tampa no congelador;
 Espessa camada de gelo;
 Restos de comida e outros 
materiais dentro do congelador;
LIMPEZA
 Armários sujos, enferrujados e 
com fungos;
 Frascos de reagentes misturados 
com outros materiais;
 Material desorganizado.
LIMPEZA
 Presença de animais (aranhas).
ORGANIZAÇÃO
 Disposição desorganizada dos 
equipamentos na bancada;
 Fios soltos;
 Material diverso em cima do 
equipamento.
ORGANIZAÇÃO
 Materiais sujos e desorganizados 
dentro da gaveta;
 Mistura de reagentes com 
descartes.
ORGANIZAÇÃO
 Armário apoiado sobre um pedaço 
de piso;
 Bancos em cima do armário;
 Armazenamento inadequado; Perigo de acidentes.
ORGANIZAÇÃO
 Identificação dos 
materiais presentes 
dentro da gaveta.
ORGANIZAÇÃO
 Materiais diversos em cima da 
bancada sem estar em uso;
 Empilhamento de materiais em 
cima do armário.
ORGANIZAÇÃO
 Armazenamento de materiais 
diversos dentro do 
dessecador.
ORGANIZAÇÃO
 Armazenamento de materiais 
diversos dentro do armário;
 Materiais dispostos de 
maneira desorganizada e 
sem identificação.
CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA
 Chuveiro de emergência de corpo 
e de rosto;
 Queda d’água em ralo apropriado.
 Não é feito teste semanal de 
funcionamento.
SEGURANÇA
 Extintor dentro da validade, com 
identificação e avisos na parede;
 Tomada com identificação de 
voltagem.
 Não conta com os três tipos de 
extintores.
SEGURANÇA
 Alarme de incêndio próximo ao 
extintor.
 Vidro do alarme quebrado.
SEGURANÇA
 Fiação solta;
 Fios das estufas entre 
elas (ambiente 
aquecido).
 Tomada com 
identicação em Watts 
em vez de Volts.
 Aviso para não jogar 
resíduos na pia.
SEGURANÇA
 Quadro de procedimentos de primeiros socorros.
PROPOSTA ORGANIZACIONAL 
DE MELHORIA PARA OS 
LABORATÓRIOS DE QUÍMICA E 
MICROSCOPIA
METODOLOGIA DE GESTÃO POR 
PROJETOS PARA MELHORIA DOS 
LABORATÓRIOS
 Metodologia organizacional desenvolvida para diversos setores, 
não apenas empresas;
 Capaz de melhorar o dinamismo e a flexibilidade dos processos;
 Maior eficiência dos processos;
 É divido em 4 passos:
Mapas e detalhamentos;
 Indicadores de desempenho;
Oportunidade de melhorias;
Treinamento e cuidados.
GESTÃO POR PROCESSOS
1º PASSO: MAPAS E DETALHAMENTO
Mapeamento geral de todos os processos;
Definição de padrões;
Definição dos processos bons e falhos.
2º PASSO: INDICADORES DE 
DESEMPENHO
Monitoramento do andamento da 
metodologia;
Desenvolvimento de indicadores;
Análise do pontos falhos ainda existentes.
3º PASSO: OPORTUNIDADES DE 
MELHORIAS
Busca por melhorias nos processos;
Eliminação do máximo de interferências 
negativas nos processos.
4º PASSO: TREINAMENTOS E 
CUIDADOS
Objetivos de curto, médio e longo prazos;
Conscientização de todos os membros;
Treinamentos para sincronia e sucesso da 
metodologia.
APLICAÇÃO DA METODOLOGIA 
DE GESTÃO POR PROJETOS 
PARA OS LABORATÓRIOS DE 
QUÍMICA E MICROSCOPIA
1º PASSO: DETALHAMENTO
Listar os docentes que farão uso do laboratório;
Listar as atividades que cada docente pretende fazer;
Listar o que é necessário para cada atividade.
1º PASSO: DETALHAMENTO
Verificar a quantidade necessária de 
reagentes/equipamentos/descartes necessários;
Verificar se a estrutura do laboratório é adequada para 
as atividades/reagentes/equipamentos/descartes 
solicitados;
Verificar se as medidas de segurança estão 
adequadas para a realização das atividades;
2º PASSO: INDICADORES 
(SEMESTRAIS)
Verificar se todo o planejado ocorreu e se novas 
atividades foram solicitadas;
Verificar se faltaram ou sobraram 
reagentes/equipamentos/descartes;
Avaliar a estrutura do laboratório;
Verificar se houveram acidentes
Se sim, verificar se as medidas de segurança foram 
suficientes.
3° PASSO – OPORTUNIDADES DE 
MELHORIAS
 Incrementar: 
Aquisição de armários novos, com tamanho adequado 
para armazenar equipamentos não utilizados;
Organizar um armário apenas para reagentes e 
organizá-los por tipo, com identificações nas 
prateleiras.
 Incrementar: 
Mapa de riscos;
Guia de primeiros socorros;
Identificação de periculosidade e modo de uso de 
cada reagente.
3° PASSO – OPORTUNIDADES DE 
MELHORIAS
Otimizar:
Limpeza, no mínimo semanal, dos armários e 
geladeiras, descongelando quando necessário, e 
fazendo o descarte de materiais que foram esquecidos 
dentro destes;
Limpeza das vidrarias, removendo poeiras e 
descartando materiais contaminados.
3° PASSO – OPORTUNIDADES DE 
MELHORIAS
Otimizar:
Identificar cada porta e gaveta dos armários com o 
conteúdo dentro das mesmas, para facilitar o encontro 
de materiais e evitar acidentes;
Montar um inventario de todos os reagentes, incluindo 
a data de validade de cada um;
Atualizar mensalmente o inventário, descartando itens 
vencidos quando necessário.
3° PASSO – OPORTUNIDADES DE 
MELHORIAS
Otimizar:
Agendar uma data por mês para descartar 
adequadamente os reagentes armazenados no 
descarte, evitando sua acumulação no laboratório;
Agendar uma data por mês para descarte adequado de 
vidrarias quebradas, evitando acúmulos.
3° PASSO – OPORTUNIDADES DE 
MELHORIAS
Verificar:
Encapar fios soltos ou removê-los quando possível;
Checar se a identificação das tomadas está correta;
Limpeza dos equipamentos, vidrarias e reagentes
3° PASSO – OPORTUNIDADES DE 
MELHORIAS
4° PASSO – TREINAMENTO E 
CUIDADOS
Equipes de controle (técnicos de laboratório):
Checar o bom andamento da metodologia; 
organizacional, sugerir melhorias.
Criação de POPs para uso correto do laboratório 
didático:
Passo a passo sobre funcionamento de equipamentos;
Sobre os reagentes disponíveis.
Conscientização de colaboradores:
Cursos de boas práticas laboratoriais para calouros;
Incentivar docentes a guiar os alunos pelo ambiente 
do laboratório didático;
Entender o laboratório didático como um ambiente de 
trabalho, com regras a serem obedecidas.
4° PASSO – TREINAMENTO E 
CUIDADOS
 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA. 
Segurança no Ambiente Hospitalar. Brasília, 2015.
 CATAI, R. D. Legislação e Normas Técnicas; Notas de aula do 
curso de Especialização em engenharia de segurança do 
trabalho. UTFPR, 2012.
 CHAVES, M. J. F. Manual de Biossegurança e Boas Práticas 
Laboratoriais. 2. ed. Instituto do Sagrado Coração, 2016.
 CIENFUEGOS, F. Segurança no laboratório. Rio de Janeiro: 
Interciência, 2001.
REFERÊNCIAS