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Anestesia local em Odontologia

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Anestesia local em Odontologia 
 
Mecanismo de ação: 
Neurônios Sensoriais: recebem os estímulos 
recebidos de fora do corpo e produzidos 
internamente e os transmitem ao Sistema 
Nervoso Central (SNC); 
Neurônios Motores: recebem as informações 
do SNC e as transmitem para os 
músculos e glândulas do corpo; 
Neurônios Integradores: São encontrados no 
SNC e conectam os neurônios, 
interpretando estímulos sensoriais. 
 
 
 
 
 
 
Molécula do anestésico: 
 
 
Porção hidrofílica grupamento amina 
secundaria ou terciária – permite penetração 
tecidual. 
Cadeia Intermediária ligação química 
entre os 2 agrupamentos – Base para 
classificação do anestésico (amida ou ésteres) 
–responsável pela alergenicidade, potência e 
metabolismo 
Porção lipofílica porção aromática – 
responsável por difundir a solução pela bainha 
do nervo – lipossolubilidade. 
 
Ésteres Amidas 
• Menos estável 
• Maior 
toxicidade 
(derivados do 
PABA) 
• Mais estável 
• Menor 
toxicidade 
• Mais usado 
atualmente. 
 
Procaína 
Propoxicaina 
Tetracaína 
Benxocaina 
 
Lidocaína* 
Mepivacaina 
Prilocaina 
Bupivacaina 
Etidocaina 
Articaina (híbrido – 
possui grupamento 
éster também) 
 
 
Bloqueio de funções pelos anestésicos por 
ordem: 
Dor a frio a calor a tato a pressão 
*A ordem de recuperação (reversão) é 
diretamente inversa à ordem de ação.
Requisitos da solução anestésica 
✓ Baixa toxicidade a depende da 
concentração no sangue e grau da 
dose de dependência – sendo que 
todo AL afeta SNC, sis. 
Respiratório e circulatório. 
crianças, idosos e debilitados 
sofrem reações toxicas em níveis 
sanguíneos mais baixos. 
 
✓ Não irritante aos tecidos 
 
✓ Não causar danos permanentes às 
estruturas nervosas 
 
✓ Início rápido de ação 
 
✓ Duração suficiente a determinada 
pelo grau de ligação proteica: 
quanto + ligações + segura será a 
droga por não se difundir para fora 
do local da injeção. 
 
✓ Ação reversível 
 
Como evitar reações tóxicas? 
✓ Avaliação criteriosa (anamnese); 
✓ Usar solução adequada para cada 
paciente; 
✓ Usar dose abaixo da DMR. 
✓ Reduzir por 1/3 a DMR em 
crianças debilitadas ou pré-
medicadas. 
✓ Usar vasoconstritor (d absorção) 
✓ Técnica da aspiração (evitar 
injeção IV) 
✓ Injeção lenta (d concentração 
sanguínea). 
Anestésicos mais usados em odontologia: 
Lidocaína 
*padrão ouro em odontologia. 
Ação: rápida 2 a 3 minutos 
Gestantes risco: B 
DMR: 7,7mg/kg ou 500mg total – 13 
tubetes. 
Metabolização: hepática 
Vasodilatação: intermediária (maior que 
mepi e prilocaína) usar com 
vasoconstritor. 
Toxicidade e potência: 2x 
Concentrações: 2% ou 5% para uso tópico 
Mepivacaína 
 
Ação: rápida 1 ½ a 2 minutos. 
Gestantes: risco C 
DMR: 6,6mg/kg ou 400 mg total – 11 
tubetes 
Metabolização: hepática 
Vasodilatação: leve. 
Toxicidade e potência: 
Concentrações: 2% com vaso ou 3% sem 
vasoconstritor. 
 
Prilocaína 
 
Ação: rápida 2 a 4 minutos. 
Gestantes: risco B quando SEM VASO 
DMR:8,0 mg/kg ou 600mg. 
Metabolização: hepática e pulmonar 
Vasodilatação: leve. 
Toxicidade e potência: 2x 
Concentrações: 4% s/ vaso 
Contraindicação: hemoglobinapatias 
(anemia falciforme e outras) 
insuficiência cardíaca ou respiratória 
associada à hipóxia xmetemoglobinemia. 
 
Bupivacaína: 
Ação: lenta 6 a 10 minutos 
Duração: ≥ 90 min. Pulpar e até 12 horas 
em tecido mole. 
Gestantes: não indicado por seu efeito 
muito prolongado. 
DMR: 2 mg/kg ou 90mg – 10 tubetes 
máx. 
Metabolização: hepática 
Vasodilatação: alta – usar sempre com 
vasoconstritor. 
Toxicidade e potência: alta potência e 
baixa toxicidade 
Concentrações: 0,5% 
Benzocaína 
Uso tópico a 20% 
Único anestésico do grupo éster usado 
hoje. 
Não provoca absorção sistêmica. 
Produz anestesia com profundidade de 2 
a 3 mm em mucosa (seca) após aplicação 
de no mínimo 1 minuto (ideal que seja 3 
minutos). 
É preferível o uso de anestésicos tópicos 
em gel/pomada já que os sprays não 
ficam limitados à área de aplicação, 
podendo ser deglutidos pelo paciente. 
Aplicado com algodão ou cotonete. 
 
Articaína 
Estrutura química híbrida por possuir 
grupamento éster na sua região 
hidrofílica + anel tiofeno na região 
hidrofóbica maior difusão tecidual + 
rápida e ampla e menor meia-vida-
plasmática. 
Ação: rápida 1 a 2 minutos. 
Gestantes: risco C 
DMR: 7,0mg/kg ou 500mg máximo 
Metabolização: hepática e sanguínea 
Vasodilatação: intermediária. 
Toxicidade e potência: potência 1,5 x maior 
que a lido e toxicidade igual a lidocaína 
Concentrações: 4% com vaso. 
Duração: 50-60 minutos dentes 
superiores, 90-100 minutos inferiores e 3 
a 4 horas tecido mole. 
Particularidades: considerado AL padrão 
ouro para implantodontia. 
Altos índices de parestesia após BNAI. 
Pode causar metemoglobinemia em doses 
altas (não odontológicas). 
Vasoconstritores 
Efeito: constrição arteriolar local 
Vantagens dos anestésicos com vaso.: 
Menor toxicidade 
Menor quantidade necessária 
Maior duração e efetividade 
Hemostasia transoperatória 
 
 
Drogas sintéticas que imitam o efeito das 
catecolaminas endógenas – hormônio 
produzido pelas suprarrenais quando o 
SNC é ativado – mecanismo de defesa, 
também desencadeado por estresse. 
*Contém sulfitos 
Adrenalina, noradrenalina, fenilefrina, 
levonordrefina. 
Adrenalina /Epinefrina : 
Capacidade de se ligar aos receptores α e β 
dos órgãos inervados pelo simpático 
“reação de alarme” 
Contraindicações: 
Hipertieoidismo não controlado porque 
nesses pacientes o excesso do hormônio da 
tireoide causa uma exacerbação dos 
efeitos do sistema nervoso simpático, 
causando aceleração de vários sistemas 
corporais e sintomas que se parecem com 
sobredose de epinefrina (adrenalina); 
Cardiopatias descompensadas por 
aumentar a frequência cardíaca e pressão 
arterial. 
 Em pacientes compensados 
(tratados) pode ser usado, já que seus 
benefícios sobressaem ao risco, uma vez 
que a quantidade de adrenalina 
endógena excretada durante o estresse 
causado pela dor do procedimento alcança 
níveis muito mais altos e perigosos ao 
paciente. 
 
 
Noradrenalina/Norepinefrina 
Aumenta a pressão arterial 
não interfere na frequência cardíaca 
causa uma maior vasoconstrição podendo 
causar dano tecidual 
em doses altas pode causar escaras nos 
tecidos 
contraindicada em hipertireoidismo e 
cardiopatas descompensados 
Felinefrina 
Não provoca estimulo cardíaco direto mas 
provoca aumento grande de PA pelo 
Reflexo vagal = queda da frequência 
cardíaca 
 Interação medicamentosa com inibidores 
da MAO e antidepressivos tricíclicos 
Levonordefrina 
Semelhante à adrenalina Menos potente 
Maior quantidade de vasoconstritor (5x) 
é necessária para a obtenção do mesmo 
efeito anestésico. Potencializa o efeito de 
antidepressivos tricíclicos (NÃO utilizar 
nestes pacientes). 
 
 
 
Análogo sintético da vasopressina – 
hormônio diurético (ADH) 
 
Felipressina / octapressin 
Sem efeito direto sobre o sistema 
cardiocirculatório (miocárdio). 
Mas é potente vasoconstritor coronário – 
em altas doses pode causar crise de 
angina com isquemia miocárdica em 
paciente com deficiência na circulação 
coronária. 
 
Contra-indicações: 
Gestantes: Contração uterina 
Metahemoglobulinemia(associada ao uso 
da prilocaína) – limite máximo de tubetes 
varia na literatura (de 2,8 a 6,5 tubetes). 
 
 
 
Anestésico de eleição em pediatria: 
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 
Mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 
Caso a epinefrina esteja contraindicada: 
Prilocaína 3% com felipressina 0,03 U.L/ml 
 
 
 
Contra-indicação dos Vasoconstritores: 
 Angina pectoris instável 
infarto do miocárdio recente (6 
meses) 
 AVC recente 
 cirurgia de revascularização 
miocárdica recente 
 arritmia refratária 
 insuficiência cardíaca congestiva 
intratável ou não controlada 
 hipertensão arterial grava não 
controlada 
 hipertireoidismo não controlado 
 diabetes mellitus não controlado 
 feocromocitoma 
 hipersensibilidade à sulfitos 
(vinho – frutas secas – cidra – 
cerveja – salsichas – gelatina) 
cuidado com pacientes asmáticos, 
principalmente usuários de 
corticosteroides pois estes geralmente 
são alérgicos à sulfitos (nestes casos 
é indicado o uso da felipressina). 
 
Reações Adversas 
Psicogênicas (mais comuns) 
 
Lipotímia (desmaio) 
diminuição da PA 
Respiração falha – apnéia 
menor quantidade de O2 carreada ao 
cérebro (diminuição da oxigenação 
cerebral) 
aumento da temperatura corporal – suor e 
rubor na face e pescoço enquanto 
extremidades ficam frias (mãos e pés). 
Hiperventilação 
 
Não Psicogênicos: (raras) 
 
relacionadas à administração 
inadequada/superdosagem 
reação alérgica ao sal anestésico 
 tipo I – hipersensibilidade imediata – 
pode ser causada por amidas. 
 tipo IV – dermatite de contato – pode 
ser causada por AL tipo éster ou amida. 
Reações mediadas por IgE: prurido, 
urticária, broncoespasmo e angioedema – 
até 1 hora após a exposição. 
Metahemoglobunemia 
Cianose ocorre na ausência de 
normalidade cardíaca ou respiratória – 
congênita ou adquirida. 
Quadro clinico: 
paciente inconsciente 
unhas/mucosa cianótica (roxa) 
dificuldade respiratória 
pele pálida/acinzentada 
 
AL que podem causar: 
 prilocaina 
 benzocaina 
 articaina 
 
Evita-los em: grandes cirurgias, 
portadores de ins. Cardiorrespiratória ou 
doenças metabólicas e gestantes. 
 Tratamento: Azul de metileno 1% (1,5 
mg/kg) + Acido ascórbico de 4/4 horas 
até reversão do caso – então entrar com 
O2. 
 
 
Anestesia local em pacientes Diabéticos 
 :
–
–
 
 
Microangiopatia 
 Agregação plaquetária e vasoconstrição tromboembolismos 
Glicose + proteína do endotélio vascular produção de colágeno alterado 
 
 espessamento da membrana basal dos pequenos vasos. 
Complicações clássicas da diabetes: 
Poliúria 
polifagia 
polidipsia 
 
Complicações secundárias: 
desmaio 
baixo peso 
cansaço 
alteração visual 
Na prática – O atendimento clinico de diabéticos deve ser realizado somente quando o 
paciente estiver compensado /tratando a doença. 
esperar controle da doença quando possível – glicemia por volta de até 140. 
 Levando em conta que em casos de infecções graves, a espera para realização do 
procedimento poderá piorar o caso pois a evolução do quadro em pacientes com 
comprometimento sistêmico é mais rápido e grave. 
Conduta para atendimento do diabético: 
 Verificar glicemia 
 
 consultas pela manhã 
 
 reduzir estresse – medicação 
ansiolítica 
 
 orientação de dieta – não atender 
em jejum 
 
 prevenir infecção 
 
Procedimentos de maior risco: 
Cirurgia de 3 molares – limitante ao 
paciente (função: mastigação) 
 
sessões longas 
 
 
 
 
Qual anestésico de eleição? 
Evitar vasoconstritores cetacolaminas 
quando houver hiperglicemia. 
quanto ao tipo de procedimento: os mais 
invasivos precisam de vasoconstrição 
(hemostasia), caso esteja contraindicado 
é melhor adiar o procedimento 
 
prilocaina com felipressina ou mepivacaína 
sem vaso (casos descompensados). 
 
lembrando que: a descarga 
neuroadrenérgica pelo organismo frente à 
dor é muito maior que a dosagem em um 
tubete anestésico. 
podendo-se usar adrenalina associada à 
lido/mepi/bupi 1:100.000 ou 1:200.000 
desde que a doença esteja controlada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anestesia Local em Gestantes: 
–
. 
 A Lidocaína é o AL de eleição em 
gestantes. 
 
 
 
FC e PA elevadas 
maior consumo de O2 
fadiga no metabolismo dos carboidratos 
 diabetes gestacional “subclínica” 
pré-disposição à alterações como 
granuloma piogênico (gravídico), 
agravamento de gengivite ou periodontite 
pré-existente, sangramento e mobilidade 
exacerbados por alterações hormonais. 
resposta exacerbada ao biofilme; 
 
Quando atender a gestante? 
O momento ideal é sempre no segundo 
trimestre de gestação, já que no primeiro 
há maior risco de aborto espontâneo e o 
feto de encontra na fase crítica de 
formação e no último trimestre a paciente 
estará mais sensível (inchaço, poliuria, 
cansaço). 
Sabendo que procedimentos eletivos 
devem ser postergados para o período pós-
parto e que urgências/emergências 
podem ser atendidas em qualquer fase. 
 
 
 
FDA: Risco em potencial ao feto 
A Possibilidade de dano ao feto é 
remota (estudos em humanos); 
 
B Estudos em animais não 
demonstram riso ao feto; 
 
C Estudos em animais mostram 
efeitos adversos – o benefício 
da drogra deve justificar o risco. 
 
D Há evidencias em humanos do 
risco ao feto – seu uso deve ser 
justificado pela vida da mãe por 
exemplo; 
 
X O risco sobrepuja qualquer 
benefício e por isso não se deve 
usar em hipótese alguma. 
 
 
 
Benzodiazepínicos são Risco D e estão 
relacionado à fissuras nasopalatais. 
Drogas angonistas de receptores GABA: 
Zaleplan 
zolpidem risco C (não usar!) 
zopiclona 
Sedação com oxido nitroso e O2: 
não apresenta risco ao feto. 
pode ser usado na proporção de 50% cada 
gás. 
até 30 minutos. 
 
O uso de vasoconstrictores é benéfico em 
gestantes por retardar a absorção da 
droga, reduzir sua toxicidade e aumentar 
sua duração além de promover 
hemostasia. 
Biotransformação dos A.L 
 Sangue - articaina 
 Figado – todos 
AMIDA Pulmão – prilocaina 
 
 (ortoluidina – 
metamoglobinemia fetal e na mãe). 
Grau de ligação proteica: quanto menor, 
menor será a quantidade disponível para 
difundir para vasos fora da área de 
punção. 
Baixo potencial hemostático (não atura 
em receptores α 
hormônio análogo à vasopressina – causa 
contração do m.m uterino – aborto. 
 
95% - maior duração – arriscado em 
gestante pois pode recircular e cair na 
corrente sanguínea do feto. 
menor lipossolubilidade 
maior GLP 
rápida metabolização e eliminação via 
renal – porém, não há estudos em 
gestantates, por isso não é indicado. 
apresenta risco de metemoglobinemia* 
 
molécula menor = mais solúvel = maior 
risco ao feto. 
risco de metemoglobinemia adquirida 
(gestantes podem apresentar quadro de 
anemia, o que aumenta o risco). 
 
64% - maior proteção ao feto 
lido com adrenalina 1:100.000 ou 
1:200.000 é o AL de eleição para 
gestantes por ser metabolizado mais 
rápido que a mepi e ser maissegura ao 
feto. 
Seu uso esta indicado (com vaso) mesmo 
em gestantes com quadro de anemia, 
HAS controlada e em qualquer período 
da gestação. 
Em caso de HAS não controlada deve-se 
usar mepivacaína 3% sem vaso. 
Seu uso também é seguro durante a 
lactação; 
 
 
 
 
 
 
 
Acidentes e complicações locais: 
: + comum – acomete 
geralmente lábio inf. ou bochecha; 
crianças – autotraumatismo ou 
mutilação; 
causa – mordida involuntária ou não na 
área anestesiada; 
tt: bochecho com agua morna e 
antisséptico. 
pós-op: pode estar relacionada à 
infecção local ou injeção no m.m 
pterigoideo medial. 
trans-op: agulha romba/com farpas 
injeção rápida da solução. 
pH da solução (inflamação local) 
contaminação do tubete 
temperatura da solução (deve estar 
sempre em temp. do corpo). 
– causada por coceira 
pós anestesia. 
– erro de técnica 
que pode causar efeitos tóxicos graves no 
sistema cardiovascular e SNC. 
– paralisia temporária da 
mandíbula que impede sua abertura; 
causa: trauma no m.m pela tec. 
Anestésica / hemorragias /infecções/ 
injeção contaminada/ volume excessivo 
de solução ou ainda sua miotoxicidade. 
– extravasamento de sangue 
para tecidos pela ruptura acidental dos 
vasos. 
– causada por sucessivas 
injeções/punções no mesmo local ou ação 
exacerbada do vasoconstrictor. 
– anestesia persistente ou 
sensação alterada muito além da duração 
esperada do AL. Inclui hiperstesia e 
disestesia. 
causa: por bloqueio em terminações 
nervosas motoras 
hemorragia no interior ou ao redor da 
bainha neural (agulha penetrou fibras do 
nervo) 
injeção acidental na parótida (N. facial - 
pálpebra inferior afetada). 
articaína e prilocaína = alto índice de 
parestesia. 
 – causada por 
movimentação brusca do paciente ou 
movimentação da agulha dentro do 
tecido ou ainda uso de agulha muito 
finas (30G) ou pré-curvadas. 
 (pele/mucosa ou vasos) – 
urticaria, edema angioneurótico, 
congestão na mucosa – rinite/sintomas 
de asma. 
 – ocorre da 
vasoconstrição e cessa quando passa o 
efeito da anestesia. 
em casos onde a isquemia é prolongada 
pode ocorrer necrose tecidual, as áreas 
mais susceptíveis são palato e 
nasopalatino 
Evitar uso de noradrenalina* 
 
Aspectos psicológicos da 
anestesia em crianças 
explicar o procedimento sem contar 
mentiras do tipo: “não vai doer nada” 
evitar palavras que podem lembrar ou 
criar expectativa de dor como “picadinha”; 
não mencionar o fator dor! 
nunca deixar agulha visível 
(antes/durante/depois); 
 
Técnicas: 
 
maxila: 
✓ encosto/assento formam ângulo 
de 150© 
✓ cabeça acompanha o 
prolongamento do longo eixo do 
corpo estando a maxila quase 
perpendicular ao solo. 
Mandíbula: 
✓ ângulo encosto/assento 110 © 
✓ mandíbula paralela ao solo 
posição do profissional: 
sempre à frente e à direita do paciente 
altura da cadeira: área a ser anestesiada 
= plano do cotovelo do operador 
mão apoiada = permite mov. Seguro. 
 
 
pré-anestésico indispensável 
ação fármaco e psicológica 
preferível sempre o uso de pomada/gel, 
pois os sprays podem ser deglutidos 
anestesiando a garganta. 
mucosa deve ser seca por 3 minutos 
(mínimo 1min.) 
 
Local definido – ramo nervoso – bloqueio 
local. 
indicações: dentes superiores decíduos ou 
permanentes ou anteriores inferiores. 
pode-se usar em molares inferiores 
decíduos desde que o 1 molar permanente 
ainda não tenha irrompido (calcificação 
óssea). 
técnica: 
 lábio estirado 
 punção + próx. possível do ápice 
 injeção lenta 
 não encostar no periósteo (dor) 
variação da téc. Infiltrativa 
indicações: anestesiar mucosa lingual – 
colocação de grampo ou matriz de aço e 
exodontia. 
Técnica: 
 anestesia infiltrativa vestibular 
 por intermédio da papila gengival 
vestibular já anestesiada, introduz-se a 
agulha na palatina/lingual paralela ao 
plano oclusal penetrando lentamente de 
vestibular para lingual; 
 evitar crista óssea (dor); 
indicações: dentes inferiores decíduos ou 
permanentes / tecido ósseo / mucoso da 
mandíbula / lábio inferior. 
Relações anatômicas: 
 Prega molar/ ligamento ptrigo. 
 linha obliqua externa 
 oclusão dos molares inf. 
Diferenças anatômicas na criança: 
 ramo ascendente da mandíbula é + 
curto que o ramo horizontal 
 diâmetro anteroposterior do ramo é 
menor 
 quanto mais jovem + aberto o ângulo 
goniaco; 
 linha obliqua interna raramente 
presente; 
 espinha de Spix ou lingula na criança 
mais nova pode estar abaixo do plano 
oclusal dos molares e a distância da 
mucosa é de aproximadamente a metade 
da do adulto no sentido anteroposterior; 
 com a idade a espinha de Spix recua e 
sobe; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 no nível do plano oclusal do 
1© molar permanente e 10mm atrás do 
plano anterior do trigono retromolar. 
– 5 mm a cima do plano 
oclusal 1 MP e 12 mm atrás do plano 
anterior do trigono retromolar. 
 = adulto – 10mm acima do 
plano oclusal do 1 MP e 14 mm atrás do 
plano anterior do trigono retromolar. 
 
 penetrar agulha 
inclinada para baixo.

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