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UNIVERSIDADE FERDERAL DO CARIRI – CAMPUS JUAZEIRO DO NORTE CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL HIDRÁULICA APLICADA ORIENTADOR: PROF. DR. PAULO ROBERTO LACERDA TAVARES MATEUS FLORENCIO SOUSA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ANÁLISE DA PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA EM CONDUTO FORÇADO ENTRE DOIS PONTOS EM UM TUBO LISO DE PVC. Juazeiro do Norte - CE 2019 Sumário 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 1.2 Objetivo Geral .................................................................................................. 5 1.3 Objetivos Específicos ..................................................................................... 5 2. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 5 2.1 Método experimental pelo manômetro ....................................................... 8 2.2 Método teórico pelas equações de Swuamee Jain para o fator de atrito e de Darcy-Weisbach para a perda de carga: ....................................................... 8 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 16 5. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 16 Lista de Figuras Figura 1: Painel Hidráulico ................................................................................ 6 Figura 2: Mangueiras acopladas ao Painel ....................................................... 6 Figura 3: Reservatório ....................................................................................... 7 Figura 4: Medidor de Pressão ........................................................................... 7 Lista de Quadros Quadro 1: Perda de Carga Experimental para o Diâmetro de 26,5 mm. ......... 10 Quadro 2: Perda de Carga Experimental no SI para o Diâmetro de 26,5 mm. 10 Quadro 3: Número de Reynolds para o Diâmetro de 26,5 mm. ...................... 11 Quadro 4: Fator de Atrito Teórico para o Diâmetro de 26,5 mm. .................... 11 Quadro 5: Perda de Carga Teórica para o Diâmetro de 26,5 mm. .................. 12 Quadro 6: Fator de Atrito Experimental para o Diâmetro de 26,5 mm. ........... 12 Quadro 7: Perda de Carga Experimental para o Diâmetro de 16,5 mm, ......... 12 Quadro 8: Número de Reynolds para o Diãmetro de 16,5 mm, ...................... 13 Quadro 9: Fator de Atrito Teórico para o Diâmetro de 16,5 mm, .................... 13 Quadro 10: Perda de Carga Teórica para o Diâmetro de 16,5 mm, ................ 14 Quadro 11: Fator de Atrito Experimental para o Diâmetro de 16,5 mm, ......... 14 Quadro 12: Comparativo entre as perdas de carga para o Diâmetro de 26,5 mm, .................................................................................................................. 15 Quadro 13: Comparativo entre os fatores de atrito para o Diâmetro de 26,5 mm, .................................................................................................................. 15 Quadro 14: Comparativo entre as perdas de carga para o Diâmetro de 26,5 mm, .................................................................................................................. 15 Quadro 15: Comparativo entre os fatores de atrito para o Diâmetro de 16,5 mm. .................................................................................................................. 16 5 1. INTRODUÇÃO A hidráulica de tubulações, apresenta aspectos práticos que envolvem a análise do escoamento de fluidos incompressíveis em condutos forçados e uniformes, em regime permanente levando em consideração as condições de escoamento que tratam de vazão, velocidade, diâmetro e perda de carga. Condutos fechados para o transporte estão na maior parte das obras civis. A grande vantagem dessa alternativa sobre o escoamento em canais é a maior flexibilidade do escoamento em regime pressurizado. Diante desse contexto há perda energética quando um fluido percorre por uma tubulação, energia essa conhecida como perda de carga. O líquido ao escoar transforma parte da sua energia em calor. Essa energia não é mais recuperada na forma de energia cinética ou potencial, e por isso, denomina-se perda de carga. “A perda de carga contínua se deve, principalmente, ao atrito entre partículas escoando em diferentes velocidades. As causas dessas variações de velocidade são a viscosidade do líquido ν e a rugosidade da tubulação 𝜀 .” (BAPTISTA; LARA, 2010, p.68) 1.2 Objetivo Geral Analisar os aspectos, práticos e teóricos, da perda de carga e do fator de atrito entre dois pontos no escoamento em dois tubos lisos de PVC com diferentes valores de diâmetros e vazões, dispostos em um painel hidráulico. 1.3 Objetivos Específicos Calcular a perda de carga teórica; Calcular o fator de atrito experimental; Analisar a discrepância entre os valores práticos e teóricos; Avaliar as diferentes características do escoamento e da perda de carga na mudança de diâmetro da tubulação e da vazão. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Para a realização da prática foram utilizados alguns materiais disponibilizados no laboratório. Inicialmente foi-se apresentado o Painel Hidráulico (figura 1), o qual apresenta tubulações e conexões que permitem 6 o escoamento do fluido pelo painel composto por registros que possibilitam determinar o percurso da água desejado. Figura 1: Painel Hidráulico O sistema também é composto por uma bomba elevatória com medidor tipo hidrômetro acoplado a um reservatório (figura 3), o qual permite o fornecimento de água para o painel, permitindo uma vazão constante. A partir desses acessórios, existe a possibilidade de medir a perda de carga entre dois pontos de uma das tubulações que compõem o sistema, dado que o equipamento permite o encaixe da mangueira (figura 2) do medidor de pressão. Figura 2: Mangueiras acopladas ao Painel Inicialmente foi medida a temperatura da água contida no reservatório (figura 3) por intermédio de um termômetro digital, parâmetro importante para a determinação da viscosidade cinemática consultada a partir da bibliografia. Posteriormente, foi-se acionada a bomba com uma vazão já pré-estabelecida, com o intuito de gerar um fluxo contínuo na tubulação. Finalizadas estas etapas, a utilização dos registros foi de suma 7 importância para permitir o escoamento do fluido pelas tubulações a serem estudadas. Assim, o objetivo foi utilizar dois tubos lisos de PVC de diâmetros diferentes (26,5 mm e 16,5 mm) com mesma rugosidade, também consultada a partir da bibliografia. Figura 3: Reservatório Em seguida, foram estabelecidos dois pontos ao longo de cada tubulação separadamente e acopladas a mangueira do manômetro. Logo, os valores da perda de carga puderam ser verificados a partir do medidor de pressão (figura 4), o qual é composto por duas colunas d’água, possibilitando a visualização da perda de carga através da diferença de altura entre as duas colunas. Figura 4: Medidos de Pressão 8 Concluídas estas etapas, foram realizadas sete medições para cada tubulação, totalizando quatorze leituras referentes a perda de carga, as quais foram feitas para cada vazão diferente. Estas vazões foram disponibilizadas pela bomba que compõe o sistema. Porém, para a realização dos cálculos é necessário corrigi-las, a partir da equação (1) desenvolvida pelo corpo técnico do laboratório de Recursos Hídricos da Universidade Federal do Cariri, sendo possível a obtenção de valores mais precisos para posterior análise. 𝐐𝐂𝐨𝐫𝐫𝐢𝐠𝐢𝐝𝐚 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟑 + 𝟏, 𝟎𝟑𝟖𝟏𝐐 (1) Para a determinação da perda de carga no ensaio em questão, pode-se obter seu valor a partir dos métodos seguintes. 2.1 Método experimental pelo manômetro Por este método a perda de carga é obtida de forma direta a partir da leitura das colunas d’água do manômetro, expressa em milímetros. 2.2 Método teórico pelas equações de Swuamee Jain para o fator de atrito e de Darcy-Weisbach para a perda de carga: Para a utilização desse método, inicialmente é preciso a determinação de alguns parâmetros, como a rugosidade absoluta do tubo e a viscosidade cinemática do fluido, ambas consultadas em bibliografias utilizadas como referências para a elaboração deste relatório. Obtidos os parâmetros citados anteriormente, é preciso calcular o número de Reynolds dado pela equação (2) que servirá como um novo parâmetro para cálculos posteriores afim de se determinar a perda de carga pelo método teórico. 𝐑𝐞𝐲 = 𝟒𝐐 𝛑𝐃𝛎 (2) Em que, D é o diâmetro da tubulação (m), Q é a vazão (m³/s) e ν a viscosidade cinemática (m²/s) Calculado o número de Reynolds, é preciso determinar a razão entre a rugosidade absoluta e o diâmetro da tubulação: 𝜺 𝑫 (3) 9 Com os resultados encontrados pelas equação (2 e 3), e com o objetivo de utilizar a equação de Swamee Jain, as condições abaixo devem ser satisfeitas. 𝟏𝟎−𝟔 ≤ 𝛆 𝐃 ≤ 𝟏𝟎−𝟐 𝟓. 𝟏𝟎𝟑 ≤ 𝐑𝐞𝐲 ≤ 𝟏𝟎𝟖 Calculados todos os parâmetros anteriores e verificadas a condição citada, a equação de Swamee Jain é determinada pela Equação (4): 𝒇 = 𝟎,𝟐𝟓 [𝐥𝐨𝐠( 𝜺 𝟑,𝟕𝑫 + 𝟓,𝟕𝟒 𝑹𝒆𝒚𝟎,𝟗 )] 𝟐 (4) Assim, calculado o fator de atrito teórico, a perda de carga teórica pode ser determinada por intermédio da equação de Darcy-Weisbach para cada vazão e diâmetro, de acordo com a Equação (5): ∆𝑯 = 𝟖𝒇𝑸𝟐𝑳 𝝅𝟐𝒈𝑫𝟓 (5) Com os valores referentes a perda de carga obtidos na prática foi calculado o fator de atrito experimental, isolando a variável (f) na equação de Darcy-Weisbach, como mostra a Equação (6): 𝒇 = 𝚫𝑯𝝅𝟐𝒈𝑫𝟓 𝟖𝑸𝟐𝑳 (6) Por fim, é necessário calcular o valor do erro dado pela equação (7) e discutir as divergências entre os valores medidos e calculados. Erro = ( Valor Teórico −Valor Experimentaç Valor Teórico ) ∗ 𝟏𝟎𝟎 (7) 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Para a determinação da perda de carga para a tubulação de 26,5 mm de diâmetro foram obtidos os seguintes valores: 10 Quadro 1: Perda de Carga Experimental para o Diâmetro de 26,5 mm. Vazão (l/h) Perda de Carga Experimental (hf) (mm) 1600 30 1800 38 2000 45 2200 50 2400 60 2600 71 2800 84 Para dar continuidade aos cálculos, é preciso corrigir os valores das vazões por intermédio da equação (1), simultaneamente converter os dados para as unidades do SI (Sistema Internacional de Medidas). Assim, obteve-se os seguintes resultados: Quadro 2: Perda de Carga Experimental no SI para o Diâmetro de 26,5 mm. Vazão Corrigida pela equação da bomba (m³/s) Perda de Carga Experimental (hf) (m) 0,000491378 0,030 0,000549051 0,038 0,000606722 0,045 0,000664394 0,050 0,000722067 0,060 0,000779739 0,071 0,000837411 0,084 Seguindo o procedimento, consultou-se a bibliografia afim de determinar o valor respectivo a rugosidade da tubulação de PVC, encontrando-se o valor abaixo: 𝛆 = 0,010 mm = 0,000010 m Durante a prática foi-se medida a temperatura da água, resultando em um valor de T= 25,5 °C servindo como parâmetro para que possa ser determinada a viscosidade cinemática consultada na bibliografia. É importante ressaltar que a temperatura em questão não possui um valor de viscosidade cinemática determinado, sendo preciso ser realizada uma interpolação afim de obter um resultado mais preciso para os demais cálculos. 11 30°C − 25°C 8,03 ∗ 10−7 − 8,56 ∗ 10−7 = 30°C − 25,5°C 8,03 ∗ 10−7 − 𝛎 → 𝛎 = 8,87 ∗ 10−7 (m2/s) Para determinar a perda de carga teórica, ainda é preciso determinar o valor do fator de atrito teórico, e por sua vez determinar o número de Reynolds expresso pela equação (2), logo, obteve-se os seguintes valores para as respectivas vazões e para o diâmetro de 26,5mm. Quadro 3: Número de Reynolds para o diâmetro de 26,5 mm. Vazão Corrigida pela equação da bomba (m³/s) Diâmetro (m) Nº de Reynolds 0,000491378 0,0265 27230,81622 0,000549054 0,0265 30426,85348 0,000606722 0,0265 33622,89073 0,000664394 0,0265 36818,92799 0,000722067 0,0265 40014,96524 0,000779739 0,0265 43211,00251 0,000837411 0,0265 46407,03975 Ainda é preciso calcular os valores da relação dada pela equação (3), afim de obter os dois parâmetros que limitam a utilização da equação de Swamee Jains, equação (4), para que possa ser calculado o fator de atrito, assim segue os seguinte valor considerando a tubulação de 26,5 mm de diâmetro: 𝜀 𝐷 = 0,000037735 = 3,77 ∗ 10−5 Calculados o número de Reynolds e a divisão da rugosidade absoluta pelo diâmetro de 26,5 mm, foi-se verificada a seguinte condição: se 10−6 ≤ 𝜀 𝐷 ≤ 10−2 se 5. 103 ≤ 𝑅𝑒𝑦 ≤ 108 Verificada estas condições, pode-se concluir que a utilização da equação (4) é viável, assim, obteve-se os seguintes resultados (Quadro 5) para o fator de atrito teórico, dadas as diferentes vazões. Quadro 4: Fator de Atrito Teórico para o Diâmetro de 26,5 mm. Vazão Corrigida pela equação da bomba (m³/s) Fator de Atrito Teórico 0,000491378 0,024034633 0,000549050 0,023412090 0,000606722 0,022873182 12 0,000664394 0,022400054 0,000722067 0,021979837 0,000779739 0,021602977 0,000837411 0,021262209 Logo, foi-se possível determinar a perda de carga teórica (Quadro 5) a partir da equação (5). Quadro 5: Perda de Carga Teórica para o Diâmetro de 26,5 mm. Vazão Corrigida pela equação da bomba (m³/s) Perda de Carga Teórica (m) 0,000491378 0,03669107 0,000549050 0,04462270 0,000606722 0,05323512 0,000664394 0,06251625 0,000722067 0,07245543 0,000779739 0,08304316 0,000837411 0,09427091 Com a finalidade de serem analisadas as discrepâncias entres os valores práticos e teóricos, também foi-se determinado os valores para o fator de atrito prático utilizando a equação (6), dadas as perdas de carga obtidas durante o ensaio (Quadro 6): Quadro 6: Fator de Atrito Experimental para o Diâmetro de 26,5 mm. Perda de Carga Experimental (hf) (m) Fator de Atrito Experimental 0,030 0,01965162 0,038 0,01993737 0,045 0,01933485 0,050 0,017915385 0,060 0,01820140 0,071 0,01847005 0,084 0,01894567 Seguindo as etapas do ensaio, agora utilizando-se de da tubulação de 16,5 mm, obteve-se os valores para perda de carga experimental dispostos no Quadro 7: Quadro 7: Perda de Carga Experimental para o Diâmetro de 16,5 mm. Vazão Corrigida pela equação da bomba (m³/s) Perda de Carga Experimental (hf) (m) 0,000491378 0,352 13 0,000549050 0,427 0,000606722 0,527 0,000664394 0,604 0,000722067 0,700 0,000779739 0,836 0,000837411 0,957 O mesmo procedimento descrito anteriormente foi realizado para a tubulação de 16,5 mm, obtendo-se os valores para Número de Reynolds (Quadro 7) e da divisão entre a rugosidade absoluta e o diâmetro, ambos os resultados expressos abaixo: Quadro 8: Número de Reynolds para o Diãmetro de 16,5 mm. Vazão Corrigida pela equação da bomba (m³/s) Diâmetro (m) Nº de Reynolds 0,000491378 0,0165 43734,34123 0,000549050 0,0165 48867,37073 0,000606722 0,0165 54000,40027 0,000664394 0,0165 59133,42981 0,000722067 0,0165 64266,45933 0,000779739 0,0165 69399,48886 0,000837411 0,0165 74532,51839 𝜀 𝐷 = 0,000060606 = 6,60 ∗ 10−5 Calculados o número de Reynolds e a divisão da rugosidade absoluta pelo diâmetro de 16,5 mm, foi-se verificada a seguinte condição: se 10−6 ≤ 𝜀 𝐷 ≤ 10−2 se 5. 103 ≤ 𝑅𝑒𝑦 ≤ 108 Verificada estas condições, pode-se concluir que a utilização da equação (4) é viável, assim, obteve-se os seguintes resultados (Quadro 9) para o fator de atrito teórico, dadas as diferentes vazões. Quadro 9: Fator de Atrito Teórico para o Diâmetro de 16,5 mm. Vazão Corrigida pela equação da bomba (m³/s) Fator de Atrito Teórico 0,000491378 0,021630791 0,000549050 0,02111208 0,000606722 0,02066290 0,000664394 0,020268508 14 0,000722067 0,01991824 0,000779739 0,01960417 0,000837411 0,01932027 Logo, foi-se possível determinar a perda de carga teórica (Quadro 10) a partir da equação (5). Quadro 10: Perda de Carga Teórica para o Diâmetro de 16,5 mm. Vazão Corrigida pela equação da bomba (m³/s) Perda de Carga Teórica (m) 0,000491378 0,35286204 0,000549050 0,42998794 0,000606722 0,51389291 0,000664394 0,604470742 0,000722067 0,70162827 0,000779739 0,80528289 0,000837411 0,91536067 Com a finalidade de serem analisadas as discrepâncias entres os valores práticos e teóricos, também foi-se determinado os valores para o fator de atrito prático utilizando a equação (6), dadas as perdas de carga obtidas durante o ensaio (Quadro 11): Quadro 11: Fator de Atrito Experimental para o Diâmetro de 16,5 mm. Perda de Carga Experimental (hf) (m) Fator de Atrito Experimental 0,352 0,021577947 0,427000000 0,02096537 0,527 0,02118992 0,604 0,020252724 0,7 0,01987202 0,836 0,02035197 0,957 0,02019914 Por fim, pode-se comparar os dados anotados durante a prática com os valores calculados a partir da teoria e determinar o erro relativo percentual através da equação (7). Comparativo entre a perda de carga experimental e a perda de carga teórica para a tubulação de 26,5 mm de diâmetro: 15 Quadro 12: Comparativo entre as perdas de carga para o Diâmetro de 26,5 mm. Vazão (l/h) Perda de Carga Experimental (hf) (m) Perda de Carga Teórica (m) Erro Relativo Percentual (%) 1600 0,030 0,037 18,24 1800 0,038 0,045 14,84 2000 0,045 0,053 15,47 2200 0,050 0,063 20,02 2400 0,060 0,072 17,19 2600 0,071 0,083 14,50 2800 0,084 0,094 10,90 Comparativo entre ao fator de atrito experimental e o fator de atrito teórico para a tubulação de 26,5 mm de diâmetro: Quadro 13: Comparativo entre os fatores de atrito para o Diâmetro de 26,5 mm. Vazão (l/h) Fator de Atrito Experimental Fator de Atrito Teórico Erro Relativo Percentual (%) 1600 0,01965162 0,02403463 18,24 1800 0,01993737 0,02341209 14,84 2000 0,01933485 0,02287318 15,47 2200 0,01791539 0,02240005 20,02 2400 0,01820140 0,02197984 17,19 2600 0,01847005 0,02160298 14,50 2800 0,01894567 0,02126221 10,90 Comparativo entre a perda de carga experimental e a perda de carga teórica para a tubulação de 16,5 mm de diâmetro: Quadro 14: Comparativo entre as perdas de carga para o Diâmetro de 26,5 mm. Vazão (l/h) Perda de Carga Experimental (hf) (m) Perda de Carga Teórica (m) Erro Relativo Percentual (%) 1600 0,352 0,353 0,24 1800 0,427 0,430 0,69 2000 0,527 0,514 -2,55 2200 0,604 0,604 0,08 2400 0,7 0,702 0,23 2600 0,836 0,805 -3,81 2800 0,957 0,915 -4,55 Comparativo entre ao fator de atrito experimental e o fator de atrito teórico para a tubulação de 16,5 mm de diâmetro: 16 Quadro 15: Comparativo entre os fatores de atrito para o Diâmetro de 16,5 mm. Vazão (l/h) Fator de Atrito Experimental Fator de Atrito Teórico Erro Relativo Percentual (%) 1600 0,021578 0,0216308 0,24 1800 0,020965 0,0211121 0,69 2000 0,021190 0,0206629 -2,55 2200 0,020253 0,0202685 0,08 2400 0,019872 0,0199182 0,23 2600 0,020352 0,0196042 -3,81 2800 0,020199 0,0193203 -4,55 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir deste ensaio de laboratório, pode-se perceber na prática o comportamento da perda de carga vista na teoria, em que esta perda é inversamente proporcional ao diâmetro da tubulação. Avaliando as discrepâncias quanto à perda de carga experimental e a perda de carga na teoria, observa-se pequenas variações quanto aos seus valores, porém, é perceptível que a tubulação de diâmetro 16,5 mm apresentou menores erros comparada a tubulação de 26,5 mm de diâmetro. Esta diferença pode ser causada devido à erros de leitura, visualização do menisco na coluna d’água do medidor de pressão, e imprecisão dos equipamentos devido a sua calibração. Por fim, também é possível analisar que ao aumentar a vazão, a perda de carga também era aumentada, entretanto, em alguns casos, isto não foi verificado, o que também pode ter sido devido à erros de execução do ensaio já que na teoria, a perda de carga é diretamente proporcional a vazão, de acordo com a equação de Darcy Darcy-Weisbach. 5. REFERÊNCIAS PORTO, R. M.; Hidráulica Básica, 4ª ed. São Carlos: EESC-USP, 2006 BAPTISTA, M. et al. Fundamentos de Engenharia Hidráulica, 3ª ed. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2010 17 FOX, R.W.; MCDONALD, A.T.; PRITCHARD, P.J. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006
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