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IRES LETTIERIS DE FREITAS x Casas Bahia (2)

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO XV JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DA CAPITAL/RJ.
IRES LETTIERES DE FREITAS, brasileira, solteira, camareira, portadora de carteira de identidade nº 09798415-7, DETRAN-RJ, inscrita no CPF sob o nº 025.395217-46, residente e domiciliado na Rua Pão de Açúcar, 320, casa 01, Rocha Miranda, Rio de Janeiro, RJ, CEP 21540-530 vem, em causa própria, perante V. Exa. Propor:
E-MAIL: irescosta21@gmail.com tel: (21) 3495-5082 / 97546-5072
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS 
Em face da CASAS BAHIA, inscrita no CNPJ sob o nº, 33.041.260/0652-90, situada Estrada do Portela, 222, Madureira, Rio de Janeiro-RJ CEP 21351-900, pelos fatos e fundamentos que a seguir aduz & BRADESCARD situada a prédio Cinza, Vila Yara, Osasco, SP, Cep 06029-900
DOS FATOS
A autora, no dia 10 de setembro de 2018, efetuou pagamento no caixa eletrônico da agência Bradesco 2538. A fatura cartão de crédito das Casas Bahia, conveniada ao BradesCard,, no valor de R$ 557,53; cuja identificação do boleto rege sob o nº 23794.02510.9746.156233.61000.060006 3, protocolo 0000011.
Posteriormente, no dia 13 de setembro de 2018, a autora, certa de que já havia tido tempo hábil para a confirmação do pagamento, compareceu a loja da rede, localizada na Rua Plínio de Oliveira, 57, bairro da Penha, para realizar a compra de um berço, um colchão e uma cômoda, totalizando R$ 999,00; incluindo valor “adicional” do frete R$ 25,00, sendo essa compra parcelada em 10x no cartão supracitado. 
Entretanto, após negociação com o vendedor, a autora foi surpreendida no caixa, sob alegação de que a mesma não teria limite de crédito para efetuar a compra. Diante do fato, a autora sofreu constrangimento em meios a outros clientes, sendo tratada de forma vexatória e jocosa pela atendente do caixa. 
Sendo assim, na data de hoje, 19 de setembro de 2018, a autora contatou o banco bradescard, no nº4003-4033, onde foi atendida por um de seus prepostos, onde lhe foi informada que na presente data NÃO consta nenhum pagamento do boleto mencionado acima.
DOS FUNDAMENTOS
Como é notório, trata-se de uma relação de consumo, uma vez que a autora é consumidora, nos termos do artigo 2º Código de Proteção e Defesa do Consumidor e as Empresas Rés, fornecedoras, consoante o artigo 3° do mesmo diploma.
Vale destacar o direito da autora a inversão do ônus da prova, nos termos do artigo 6º, VIII do CDC.
Diz o art.18 §1º, I c/c art.26 §3º CDC se tratar de vício oculto ocorrendo no momento em que se descobre o fato gerador. A autora tem o direito a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso.
Convém destacar que a autora faz jus a substituição do produto ou a restituição do valor pago pelo mesmo, segundo ao artigo 18, § 1ºdo CDC. 
De acordo o artigo 20 do CDC o fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo. São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade, aqui o fato de a primeira ré não ter feito a troca do produto, a segunda ré ignorar os apelos da autora sem efetuar o reparo necessário e cobrando para isso, mesmo provando a autora ter contratado a garantia estendida.
O fornecedor de serviços deve responder pelos danos morais causados ao consumidor, independentemente da verificação de culpa. Deve-se proclamar o que estabelece os art. 4º inciso I. 
E também o art.6º, VI do CDC que se refere ao Direito Básico do consumidor, a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
Concernente ao DANO MORAL citamos a obra de Sergio Cavalieri Filho, in Programa de Responsabilidade Civil, 3ª ed., pág. 85, verbis: 
“O dano moral é aquele que atinge os bens da personalidade, tais como a honra, a liberdade, a saúde, a integridade psicológica, causando dor, sofrimento, tristeza, vexame e humilhação à vítima (...).Também se incluem nos novos direitos das personalidade os aspectos de sua vida privada, entre eles a sua situação econômica, financeira (...)”.
Na fixação do valor da indenização pelos danos morais, que o fornecedor não reincida na falta, e para a qual, segundo precisa lição do saudoso Desembargador Walter Moraes, recomendável uma estimação prudencial, que não dispensa sensibilidade para as coisas da dor e da alegria, para os estados da alma humana” (R.T. 650/66).
DO PEDIDO
Diante de todo exposto, o autor requer a V. Exa.:
1.Sejam as Empresas Rés citadas para responderem à presente ação, e sua intimação para comparecer à audiência de conciliação, sob pena de revelia;
2. Seja deferida a inversão do ônus da prova, com fulcro no art.6º, inciso VIII, da lei n.º 8.078/90;
3. Seja julgado procedente o pedido Autoral para condenar as Empresas Rés a efetuarem o cancelamento da compra do produto, sob pena de incidência de multa a ser arbitrada por este juízo;
4. Seja julgado procedente o pedido para condenar as empresas rés, solidariamente, a devolverem o valor pago da fatura pela autora, no valor de R$ 557,53.
5. Seja julgado procedente o pedido Autoral para condenar as Empresas Rés, solidariamente, a compensarem a Autora no valor de R$ 6.442,47 (seis mil, quatrocentos e quarenta e dois e quarenta e sete centavos) a título de indenização por danos morais, face aos transtornos acima mencionados.
DAS PROVAS
Requer a produção de provas na amplitude do art. 32 da Lei 9.099/95.
VALOR DA CAUSA
Dá -se a causa o valor da causa R$ 7.000, 00 (sete mil reais).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2018.
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IRES LETTIERIS DE FREITAS

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