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IES – INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR FLAVIO LUIS SINHORINI JUNIOR DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA DISCALCULIA JAÚ/SP 2018 FLÁVIO LUIS SINHORINI JUNIOR DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA DISCALCULIA Monografia apresentada à Instituição de Ensino Superior como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciatura Plena em Matemática Orientador (a): Prof. Dr. Márcio César Chiachio JAÚ/SP 2018 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA -DISCALCULIA Catalogação na publicação Serviço de Documentação Universitária SINHORINI JÚNIOR, Flávio Luís Dificuldades da Aprendizagem em Matemática - Discalculia / Flávio Luís Sinhorini Júnior – Jaú – SP, 2018. 40 p.; 30 cm (informe a Qtde de páginas) Monografia – Instituição de ensino superior, Curso de Licenciatura Plena em Matemática Orientador: Prof. Dr. Márcio César Chiachio 1. Educação Superior. 2. Didática. 3. Metodologia de Ensino. FOLHA DE APROVAÇÃO FLAVIO LUIS SINHORINI JUNIOR DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA - DISCALCULIA Monografia apresentada à Instituição de Ensino Superior como requisito parcial para obtenção título de Licenciatura Plena em Matemática Aprovada em: ___/___/2018 Examinadores: ___________________________________________ Prof. Coordenador Instituição de ensino superior ___________________________________________ Prof. Orientador Instituição de ensino superior DEDICATÓRIA A ......, minha eterna companheira, pela compreensão, dedicação, amor e por tornar minha vida melhor e mais feliz. A ..........., minha princesa, que alegra todos os meus dias e motiva-me a vencer sempre. Aos meus pais pela proteção e amor. À Deus, razão de nossa existência e doador da vida. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus que toda manhã me dá forças para alcançar meus objetivos. Aos professores que participaram da pesquisa contida no presente trabalho. Aos gestores do curso de “Pós Graduação em Administração Pública”, que nos proporcionaram uma grande graduação e aos professores do referido curso, sobretudo, aos que contribuíram para a realização deste trabalho. EPÍGRAFE O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos. (RUBEM ALVES) RESUMO SINHORINI JUNIOR, Flávio Luís, DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA DISCALCULIA. 2018, 40 f., Monografia – Licenciatura em Matemática – IES – Instituição de Ensino Superior – Jaú, 2018. ABSTRACT SINHORINI JÚNIOR, Flávio Luís,DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA DISCALCULIA. 2018, 40 f. Final Paper – Graduation Mathematics – IES, Instituição de Ensino Superior, Jaú, 2018. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 11 1 O QUE É A DISCALCULIA 06 2 TIPOS DE DISCALCULIA 07 2.1 – Discalculia Verbal 07 2.2 – Discalculia Practognóstica 08 2.3 – Discalculia Léxica 09 2.4 – Discalculia Gráfica 09 2.5 – Discalculia Ideognóstica 09 2.6 – Discalculia Operacional 09 3 CAUSAS DA DISCALCULIA 10 3.1 – Neurológicas 10 3.2 – Linguisticas 15 3.3 – Psicológicas 19 3.4 – Genética 19 3.5 – Pedagógica 19 4 COMO ENSINAR UM ALUNO COM DISCALCULIA 21 4.1 – Matrix 22 4.2 – Palitos 26 4.3 – Soma Quinze 30 4.4 – Tangram 30 4.5 – Jogo dos Exágonos 30 4.6 – Soma Circular 30 4.7 – Uma questão de portas 30 4.8 – Avançando o Sinal 30 4.9 – Trimu 30 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 37 7 REFERÊNCIAS.................................................................................................. 40 INTRODUÇÃO Nos primeiros anos escolares, as instituições de ensino, professores, diretores e todo o sistema escolar, começam a detectar em sala de aula, alguns alunos que possuem determinadas dificuldades como a interpretação de textos, dificuldade na escrita e até mesmo com cálculos simples matemáticos. O professor por ser o primeiro profissional a ter contato com os alunos nas escolas, é capaz de detectar as dificuldades de aprendizagem dos alunos, por esse motivo é sua responsabilidade caso detecte algum problema de aprendizagem, comunicar a escola, e desta forma a instituição de ensino direcionará o aluno a um psicopedagogo. Dentre os diagnósticos, o aluno poderá ser diagnosticado com discalculia. A discalculia é transtorno e quem a possui apresenta dificuldades em resolver cálculos simples matemático e a grande dificuldade com a distinção de operações básicas (Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão), essa dificuldade aparecem também em situações como em simples cálculos do cotidiano. Ao constatar em um laudo, que o estudante contém esse transtorno, os mesmos deverão conter atenção especial pelos professores, os quais vão desenvolver métodos diferentes didáticos para conseguir suprir as suas dificuldades. O QUE É A DISCALCULIA? Discalculia é um distúrbio que causa dificuldade da compreensão de cálculos matemáticos e todos os conceitos relacionados aos números, até mesmo em situação do cotidiano. os distúrbios de aprendizagem causam prejuízo significativo em áreas específicas, tais como na leitura (dislexia), matemática (discalculia), escrita (disgrafia), entre outros casos. Porém o distúrbio específico não compromete as demais áreas do desenvolvimento. Os distúrbios aritméticos, conhecidos também como discalculia, constituem-se na dificuldade específica em realizar cálculos e operações que exijam raciocínio lógico-matemático. (LUCION 2010 p. 05 apud. SILVA; NAKÃO; CARGIN 2012 p. 02) A discalculia afeta o modo de pensar, refletir e raciocinar, causando destes problemas no processo de aprendizagem. O termo discalculia é usado frequentemente ao referir-se, especificamente, à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas. É, pois, um distúrbio neuropsicológico caracterizado pela dificuldade no processo de aprendizagem do cálculo e que se observa, geralmente, em indivíduos de inteligência normal, que apresentam inabilidades para a realização das operações matemáticas e falhas no raciocínio lógico-matemático. (SILVA, 2008 p.16) De acordo com Garcia (1998), a Discalculia é uma dificuldade de aprendizagem evolutiva, que não causa lesão e que não é causada por nenhuma deficiência mental, déficits auditivos e nem pela má escolarização. As crianças que apresentam esse tipo de dificuldade não conseguem atender o que está sendo pedido nos problemas propostos pela professora. Não conseguem descobrir a operação pedida no problema: somar, diminuir, multiplicar ou dividir. Além disso, é muito difícil para elas entenderem as relações de quantidade, ordem, espaço, distância e tamanho. É valido ressaltar que a Discalculia não é doença nem condição crônica, necessariamente. Em geral, ela é encontrada em combinação com o transtorno da leitura, transtorno da expressão escrita, dos Transtornos de Déficit Hiperatividade e Atenção (TDHA). (EGIDO, 2015 p. 16038) Segundo Macacari ( 2011 ) é um distúrbio que é necessário que seja encaminhado para um especialista da área, podendo ser: professores, psicólogos, pedagogos e psicopedagogos. A necessidadedo encaminhamento é realizar um laudo correto, sendo assim não apresentando falhas e comprometendo a vida completa do indivíduo. Uma crianças que contém o transtorno de discalculia, é incapaz, segundo Silva, Nakão, Cargin (2012) de: Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior; Conservar a quantidade, o que a impede de compreender que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas; Compreender os sinais de soma, subtração, divisão e multiplicação (+, –, ÷ e x); Sequenciar números, como, por exemplo, o que vem antes do 11 e depois do 15 (antecessor e sucessor); Classificar números; Montar operações; Entender os princípios de medida; Lembrar as sequências dos passos para realizar as operações matemáticas; Estabelecer correspondência um a um, ou seja, não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras; Contar através de cardinais e ordinais. Nos últimos anos, esses transtornos estão cada vez mais comuns em escolas, portanto o professor deve estar preparado para detectar crianças que possuem essas dificuldades e se for detectado esse transtorno, a escola necessita de recursos para ensinar da maneira correta com a finalidade de não prejudicar ou que a situação do estudante se agrave com o passar dos anos. 2 TIPOS DE DISCALCULIA De acordo com Kosc (1974) apud Avila e Lara (2017) a discalculia possui seis categorias, sendo separada em Discalculia Verbal, Practognóstica, Léxica, Gráfica, Ideognóstica e Operacional. 2.1 Discalculia Verbal É denominada verbal, a dificuldade relacionada a símbolos ligados aos cálculos. “dificuldade quanto às habilidades verbais, quanto aos termos e símbolos matemáticos, bem como: nomear quantidades e numerais; reconhecer os símbolos matemáticos.” (KOSC 1974 p. 167-168 apud AVILA; LARA 2017 p. 43) 2.2 Discalculia Practognóstica Segundo Kosc 1974 apud Avila e Lara 2017, a discalculia practognóstica se define pela dificuldade de enumerar e comparar quantidades, e a manipulação de objetos e imagens relacionados aos cálculos. 2.3 Discalculia Léxica A Discalculia Léxica está relacionada segundo Kosc 1974 apud Avila e Lara 2017, é relacionada a dificuldade de ler e distinguir sinais, dígitos matemáticos. 2.4 Discalculia Gráfica A Discalculia Gráfica é ligada a discalculia léxica, porém esta está relacionada a dificuldade de escrever os símbolos matemáticos, conforme relata Kosc 1974 apud Avila e Lara 2017. 2.5 Discalculia Ideognóstica. A discalculia Ideognóstica apresenta “dificuldade em relação à compreensão de conceitos matemáticos e quanto à execução das operações mentais”. (KOSC 1974 p. 167-168 apud AVILA; LARA 2017 p. 43) 2.6 Discalculia Operacional A discalculia operacional, é decorrente da dificuldade de realizar resoluções das operações matemáticas, conforme relata Kosc 1974 apud Avila e Lara 2017. O estudante que possuir discalculia, apenas algumas áreas do seu cérebro são afetadas, a área de exatas, desta forma, é importante relatar que o aluno pode apresentar um bom desempenho no desenvolvimento do aprendizado de outras disciplinas e atingir a aprovação do ano letivo, relata Lara (2014) apud Avila e Lara (2017). De acordo com as categorias apresentadas, os profissionais da educação sabendo da situação que estão lidando, e contendo conhecimento das categorias, serão capazes de elaborar um plano de aula especial para que supra a necessidade do aluno discalcúlico. 5 COMO ENSINAR UM ALUNO COM DISCALCULIA Os alunos com discalculia, possuem uma dificuldade maior em relação ao entendimento da matéria, deste modo é necessário que os métodos convencionais de ensinar, na maioria das vezes não é bem compreendida pelo aluno, desta maneira, existe determinados jogos que auxiliam na aprendizagem dos alunos que possuem esse distúrbio. Uma vez diagnosticada a Discalculia no aluno é necessário que o professor tenha conhecimento de quais atividades auxiliam os alunos discalcúlicos a potencializar suas habilidades que precisam ser desenvolvidas. (EGIDO, 2015 p.16038). Segundo Ribeiro (2017) as atividades de raciocínio lógico são importantes para o desenvolvimento do aluno com esse distúrbio, nas fases iniciais é crucial que seja elaborada questões que não só envolvam a leitura dos números, mas sim que seja praticado métodos de realização dos cálculos. Os jogos se tornam uma opção didática de ensinar, abrangendo todos os alunos, não causando desta forma um constrangimento para aqueles que apresentam esse distúrbio. 5.1 Matrix O jogo Matrix tem a finalidade auxiliar aos alunos que possuem discalculia, e ao mesmo tempo aprender brincando. Esse jogo é de realizado por duas pessoas, e o seu objetivo é obter o maior número de pontos, o participante que na somatória obter maior valor, ganha a partida. De acordo com A Educação de Hoje em Dia (2013) o jogo é composto por um tabuleiro 6x6 quadriculado composto por 36 peças, sendo: uma peça para o curinga, outra peça indicando +15, uma outra -6; três com o número 0; quatro com o número +5, as demais 26 peças que sobraram possuem indicações de -1, 1, -2, 2, -3, 3, -4, 4, -5, +8, -10, +10, compondo duas peças de cada. 5.2 Palitos O jogo dos palitos, são utilizados para o desenvolvimento lógico geométrico, colaborando desta forma para o aperfeiçoamento e a construção do conhecimento dos alunos. Segundo, Ferbat (2017) os desafios dos palitos podem apresentar os seguintes benefícios: Construir, identificar, diferenciar, reconhecer e comparar formas geométricas; Estimular a curiosidade em relação as figuras dos quadrados, triângulos e polígonos; Desenvolver habilidades de raciocínio como organização, atenção e concentração; Fortalecer a personalidade, uma vez que o medo de errar será eliminado pela vontade de acertar; Estimular a criatividade. Autor: Ferbat (2017) Esses desafios, por necessitar apenas de uma caixa de fósforo, se torna fácil a prática e treinamento do aluno com discalculia. 5.3 SOMA QUINZE 5.4 Tangram Com as peças que compõem o jogo, tem como objetivo ativar a imaginação e a criatividade do aluno, desta maneira irá enriquecer e ampliar seu conhecimento a respeito das diversas formas geométricas. O jogo é composto de sete peças (cinco triângulos, um quadrado e um paralelogramo), de cartelas com diferentes figuras e é desenvolvido por um participante, que tem como objetivo formar um quadrado com todas as peças. O participante deve ter em mente que todas as peças devem ser utilizadas na formação de uma figura, sem sobreposição. O Tangram permite milhares de combinações. Exercitando a inteligência e imaginação, o jogador poderá criar figuras inéditas, enriquecendo, assim, o acervo já existente. (EGIDO, 2015 p.16042) Fonte: Egido (2015) apud. Silva (2008, p.38) 5.5 JOGO DOS EXÁGONOS 5.6 SOMA CIRCULAR 5.7 UMA QUESTÃO DE PORTAS 5.8 AVANÇANDO O SINAL 5.9 TRIMU
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