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Raio mínimo, Velocidades Máxima e Mínima, Superelevação e Superlargura das Vias Férreas Aula 10 UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco Prof. Glauber Carvalho Costa / Prof. Eduardo Oliveira Barros Disciplina de Ferrovias Recife, 2019 2 Superelevação das Vias Férreas As ferrovias têm exigências mais severas quanto às características das curvas que as rodovias. A questão da aderência nas rampas, a solidariedade rodas-eixo e o paralelismo dos eixos de mesmo truque impões a necessidade de raios mínimos maiores que os das rodovias O raio mínimo para uma via férrea é estabelecida por norma (R≥180m) e deve permitir a inscrição da base rígida dos truques dos carros locomotivas, além de limitar o escorregamento entre roda e trilho 3 Superelevação das Vias Férreas A existência de Curvas, no traçado de ferrovias, acarreta problemas para a circulação dos trens, que devem ser estudados, para que a via seja estabelecida de modo a proporcionar as melhores condições possíveis de segurança e conforto na circulação dos trens nas ferrovias projetadas. Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. 4 Superelevação das Vias Férreas 5 Superelevação das Vias Férreas 6 Bitolas das Vias Férreas Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. 7 Bitolas das Vias Férreas 8 Superelevação das Vias Férreas Superelevação consiste em elevar o nível do trilho externo de uma curva. Esta técnica reduz o desconforto gerado pela mudança de direção, diminui o desgaste no contato metal-metal e o risco de tombamento devido à força centrífuga que aparece nas curvas. b = Bitola da Linha Férrea (Brasil novas obras: 1,60m ou 1,00m) Lb = Largura do Boleto do Trilho da linhas Férrea (TR-57, Lb = 0,069m) B = b + Lb Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. 9 Superelevação das Vias Férreas Trilho Ferroviário Tipo TR-57 padrão AREMA Fonte: http://www.trilhos.com.br/contra-trilho.html 10 Superelevação das Vias Férreas Trilho Ferroviário Tipo UIC-60 Fonte: http://www.trilhos.com.br/contra-trilho.html 11 Superelevação das Vias Férreas Trilho Ferroviário Tipo Garganta para Bonde – 51RI1 (TR75) Fonte: http://www.trilhos.com.br/contra-trilho.html 12 Superelevação das Vias Férreas Trilho Ferroviário Tipo Garganta para Bonde – 591RI2 Fonte: http://www.trilhos.com.br/contra-trilho.html 13 Vídeo Como são feitos os Trilhos https://www.youtube.com/watch?v=YaCPDKmcmm0 14 Vídeo Como são feitos os Trilhos https://www.youtube.com/watch?v=YaCPDKmcmm0 15 Superelevação das Vias Férreas Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. 1. Critério Teórico 2. Critérios Prático ou Racionais 2.1 Critério de Segurança ou estabilidade do veículo na curva. 2.2 Critério de Segurança - veículo parado e na via na curva. 2.3 Critério de Conforto (Transporte de Passageiros). 3. Critério Empíricos 16 Superelevação das Vias Férreas 17 Vídeo - Descarrilamento Velocidade x Superelevação https://www.youtube.com/watch?v=yGPXvjydM0k 25 de julho de 2013 - Foram pelo menos 80 mortos no acidente. Segundo o jornal El Pais, a composição estaria a 180km/h em uma curva com limite de velocidade de 80km/h 18 Superelevação das Vias Férreas Raio limite para adoção de Superelevação Fonte: ANTAS, P.M.; VIEIRA, A.; GONÇALO, E.A.; LOPES, L.A.S. Estradas – projeto geométrico e de terraplenagem. 1ª ed. Editora Interciência, 282 p., 2010. Página 87 – Capítulo 6 19 Truque Ferroviário Superelevação das Vias Férreas Pino e Prato do Pião 20 Superelevação das Vias Férreas Comportamento do Truque numa trajetória Circular Nas curvas ocorre o efeito de escorregamento da roda em relação ao trilho em função do truque ser uma estrutura rígida Projeção do Veículo Truque Trilhos Pião Pião Rodeiros 21 Superelevação das Vias Férreas Desgaste do Boleto do trilho Trilho Interno Trilho Externo 22 Superelevação das Vias Férreas Desgaste do Boleto do trilho Trilho Interno Trilho Externo 23 Superelevação das Vias Férreas Desgaste do Boleto do trilho 24 Superelevação das Vias Férreas Desgaste do Boleto do trilho 25 Vídeo - Superelevação das Vias Férreas Desgaste do Boleto do trilho https://www.youtube.com/watch?v=n6uWJC6Yh30 26 1 - Critério Teórico P = Força peso (Newtons) Fc = Força Centrífuga (Newtons) b = bitola = distância entre faces internas dos boletos (m) Lb = Largura do Boleto (m) B = Distância entre eixos do boleto (m) => B=b+Lb V = Velocidade Diretriz (km/h) R = Raio da Curva Horizontal (m) hteórica = Superelevação Teórica (mm) 27 1 - Critério Teórico Atribui-se então á superelevação o valor indicado pela equação (1), tem-se totalmente equilibrada a força centrífuga (Fc . Cosa) e a resultante da Força peso (P . Sena), todas passando pelo centro de gravidade (G) da Locomotiva e Vagão padrão e da via. Portanto para cada valor de V (velocidade) e R (Raio) tem-se um certo valor para superelevação da via férrea. Entretanto, uma curva de Raio “R” pode ser percorrida por trens de velocidades diferentes: trens rápidos, de passageiros e trens de lentos de carga, logo é preciso considerar outros parâmetros para o dimensionamento da superelevação, considerados nos critérios de conforto e segurança. Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. (1) 28 Mct = Momento de Contra-Tombamento (N.m) Mt = Momento de Tombamento (N.m) P = Força peso (Newtons) Fc = Força Centrífuga (Newtons) b = bitola = distância entre faces internas dos boletos (m) Lb = Largura do Boleto (m) B = Distância entre eixos do boleto (m) => B=b+Lb V = Velocidade Diretriz (km/h) R = Raio da Curva Horizontal (m) g = Aceleração da gravidade (9,81m/s2) d = Deslocamento do centro de gravidade (~0,1m) DF = Resultante da força centrífuga não equilibrada hsegurança = Superelevação Critério de Segurança (mm) ƞ = Coeficiente de Segurança H = Altura do trilho ao centro de Gravidade 2.1 - Critério de Segurança ou estabilidade do veículo na curva (2) 29 2.1 - Critério de Segurança ou estabilidade do veículo na curva (2) 30 2.1 - Critério de Segurança ou estabilidade do veículo na curva O valor de "H", altura do centro de gravidade em relação aos trilhos, deverá ser pesquisado para os diversos tipo de Veículos. para algumas locomotivas a Diesel - Elétricas, esse valor é de 1,5m e para vagões fechados, com carregamento até o teto, o valor de "H" pode atingir 1,80m. Para o valor de "d" - deslocamento do centro de gravidade, pode-se tomar aproximadamente igual a 0,10m. Coeficiente de segurança (ƞ) = 5 Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. (2) Superelevação é definida como aquela que seguramente não provoca o tombamento do trem para o lado interno da curva quando este está parado sobre ela. 2.2 - Critério de Segurança - Veículo parado e na via na curva Mct = Momento de Contra-Tombamento (N.m) Mt = Momento de Tombamento (N.m) P = Força peso (Newtons) b = bitola = distância entre faces internas dos boletos (m) Lb = Largura do Boleto (m)B = Distância entre eixos do boleto (m) => B=b+Lb V = Velocidade Diretriz (km/h) R = Raio da Curva Horizontal (m) g = Aceleração da gravidade (9,81m/s2) d = Deslocamento do centro de gravidade (~0,1m) hsegurança _parado= Superelevação Critério de Segurança (mm) ƞ = Coeficiente de Segurança (3) 32 2.2 - Critério de Segurança - Veículo parado e na via na curva (3) 33 2.3 - Critério de Conforto (Transporte de Passageiros) Para esse Critério, a superelevação prática é dada de modo que o valor da aceleração centrífuga não equilibrada não cause desconforto aos passageiros (BRINA, 1983). A aceleração centrífuga não equilibrada chama-se aceleração centrífuga ativa (Jc ). Segundo experiências, a aceleração centrífuga que uma pessoa suporta, sem sentir desconforto, estando de pé é de Jc = 0,65m/s² Conforme NABAIS (2014) as acelerações centrífugas atualmente adotadas em projetos no Brasil são: Passageiros Jc = 0,65m/s 2 – Larga (1,60m) Jc = 0,55m/s 2 – Métrica (1,00m) Carga Jc = 0m/s 2 - Larga (1,60m) Jc = 0m/s 2 - Métrica (1,00m) Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. Fonte: NABAIS, RUI JOSÉ DA SILVA. Manual Básico de Engenharia Ferroviária 1ª ed. Editora Oficina de Textos, 360 p., 2014. 34 2.3 - Critério de Conforto (Transporte de Passageiros) Jc = Componente da aceleração não compensada pela superelevação (m/s2) Jc. m = Resultante da aceleração não compensada pela superelevação (Newtons) P = Força peso (Newtons) Fc = Força Centrífuga (Newtons) b = bitola = distância entre faces internas dos boletos (m) Lb = Largura do Boleto (m) B = Distância entre eixos do boleto (m) => B=b+Lb V = Velocidade Diretriz (km/h) R = Raio da Curva Horizontal (m) g = Aceleração da gravidade (9,81m/s2) hconforto = Superelevação Critério de Conforto (m) (4) 2.3 - Critério de Conforto (Transporte de Passageiros) Nota: Conforme BRINA (1983), se admitirmos por questão de segurança o valor da aceleração centrífuga não equilibrada ou aceleração centrífuga ativa de Jc = 0,50m/s 2 teríamos: Bitola de 1,60m Bitola de 1,00m (4) 2.3 - Critério de Conforto (Transporte de Passageiros) Conforme NABAIS (2014) as acelerações centrífugas atualmente adotadas em projetos no Brasil são: Jc = 0,65m/s 2 – Larga (1,60m) Jc = 0,55m/s 2 – Métrica (1,00m) Bitola de 1,60m Bitola de 1,00m (4) 37 Superelevação das Vias Férreas 1. Critério Teórico 2. Critérios Prático ou Racionais 2.1 Critério de Segurança ou estabilidade do veículo na curva. 2.2 Critério de Segurança - veículo parado na via na curva. 2.3 Critério de Conforto (Transporte de Passageiros). (1) (2) (4) (3) 38 Superelevação das Vias Férreas O valor da Superelevação (h) para uma determinada curva de Raio “R” será calculada a partir da análise dos resultados obtidos pelos critérios Teórico, Segurança e Conforto. Para trens de Passageiros (será adotado o maior valor) Critério de Segurança ou estabilidade do veículo na curva. Critério de Conforto Para trens de Carga (será adotado o maior valor) Critério de Segurança ou estabilidade do veículo na curva Critério Teórico Para trens de Passageiros ou Carga (em qualquer caso a superelevação não poderá ser superior a esse valor) Critério de Segurança - veículo parado na via na curva. 39 3 - Critérios Empíricos Pode-se atribuir valores empíricos, sobretudo quando da determinação das velocidades máximas de operação, sendo os valores empíricos, embasados apenas nas observações e experiências, portanto sendo um método resultante das tentativas e erros. O valor de "hmáx", valor limite da superelevação Ferrovias Européias => hmáx = 15 a 18cm => Bitola = 1,44m Conforme BRINA (1983) e NABAIS (2014) , valores adotados no Brasil hmáx = 18cm => Bitola = 1,60m hmáx = 10cm => Bitola = 1,00m Outras indicações: hmáx = 125 . Bitola (mm) hmáx = 20,0cm => Bitola = 1,60m hmáx = 12,5cm => Bitola = 1,00m Outras indicações: Segundo a Normas Brasileiras hmáx = 10% . Bitola hmáx = 16,0cm => Bitola = 1,60m hmáx = 10,0cm => Bitola = 1,00m Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. Fonte: NABAIS, RUI JOSÉ DA SILVA. Manual Básico de Engenharia Ferroviária 1ª ed. Editora Oficina de Textos, 360 p., 2014. 40 Superelevação das Vias Férreas Normas CBTU Segundo a IT- 07 / CBTU – REV3 da CBTU, a superelevação teórica ou de equilíbrio é dada pelas seguintes expressões, dependendo da bitola, deduzidas para as bitolas de 1,60m e 1,00m, onde "V" é expresso em Km/h e "R" em metros: Bitola de 1,60m Bitola de 1,00m 41 Segundo a IT- 07 / CBTU – REV3 da CBTU, temos: 6.6.2 - Para linhas em que circularão trens de passageiros e cargueiros, as variações de velocidade dos trens ao passarem num dado trecho excluem a adoção da superelevação teórica, passando então, a adotar-se a superelevação prática ou efetiva que, geralmente é fixada em 2/3 da superelevação teórica: 4.6.3 - A definição das superelevações teórica e prática pressupõe, obviamente, a definição do limite inferior da mesma grandeza, isto é, a superelevação mínima, ou seja, aquela que resulta a aceleração lateral não compensada de 0,65m/s2 que é dada, em bitola larga, pela expressão: Superelevação das Vias Férreas Normas CBTU 42 Segundo a IT- 07 / CBTU – REV3 da CBTU, temos: Superelevação das Vias Férreas Normas CBTU Em qualquer hipótese de definição da superelevação, o seu valor máximo é limitado a: Em bitola larga S máx = 160mm Em bitola métrica S máx = 100mm Bitola larga – 1,60m Bitola métrica – 1,00m 43 Superelevação das Vias Férreas Normas VALEC Segundo a 80-EG-000A-18-0001 Rev2 da VALEC, Tabela para padronização dos Raios sempre que possível deverá ser seguida a tabela a seguir: 44 Distribuição da Superelevação das Vias Férreas Transição da Superelevação Fonte: GAZABIM., GUILHERME SCAGION. Uma contribuição aos estudos para adequação de Superelevações no circuito do minério da MRS, 2008 45 Distribuição da Superelevação das Vias Férreas Transição da Superelevação https://www.youtube.com/watch?v=YHnw9KkBxJU 46 Vídeo distribuição da Superelevação das Vias Férreas Transição da Superelevação Software Powercivil SS2 da Bentley 47 Superestrutura Ferroviária – Lastro Trecho em Tangente 48 Superestrutura Ferroviária – Lastro Trecho em Curva (Esquerda) 49 Fonte: ANTAS, P.M.; VIEIRA, A.; GONÇALO, E.A.; LOPES, L.A.S. Estradas – projeto geométrico e de terraplenagem. 1ª ed. Editora Interciência, 282 p., 2010. Distribuição da Superelevação das Vias Férreas Taxa de Elevação do Bordo Externo 50 Fonte: Senço, Wlastermiler de. Manual de Técnicas de Projetos Rodoviários; São Paulo: Pini, 2008. Distribuição da Superelevação das Vias Férreas Transição da Superelevação 51 Distribuição da Superelevação Técnicas CBTU Segundo a IT- 07 / CBTU – REV3 da CBTU, Temos: A rampa de superelevação é definida por: com "r" em mm/m, "S" em mm e "lc" em metros. O valor normal da rampa de superelevação é de 1,5 mm/m. O valor máximo admissível, somente em casos excepcionais devidamente justificados, é de 4mm/m. 52Distribuição da Superelevação Normas VALEC Segundo a 80-EG-000A-18-0001 Rev2 da VALEC, temos: 53 Implantação da Superelevação Normas VALEC Segundo a 80-EG-000A-18-0001 Rev2 da VALEC, temos a seguinte Tabela de nota de serviço para implantação da via férrea conforme especificações das cotas dos topos dos boletos, calculadas com base nas superelevações das curvas e cotas do greide. 54 Implantação da Superelevação das Vias Férreas Para marcação em campo utiliza-se o nível para o nivelamento do trilho acrescido do valor da superelevação, ou a régua de superelevação, desde que o trilho de referencia de nivelamento, esteja na cota de projeto, no caso o trilho do lado de dentro da curva. Para isso coloca-se a régua na estaca tomando o cuidado de deixá-la perpendicular ao eixo da via, o trilho de fora é levantado até chegar ao valor da superelevação desejada. Caso a curva não seja com espiral de transição, isto é, a curva é circular simples, para distribuição da superelevação podem-se adotar os seguintes métodos: distribuir a superelevação toda no trecho em circular ou distribuir metade no trecho em tangente e metade no trecho em curva. Fonte: http://mundogeo.com/blog/2012/02/14/controle-geometrico-de-obras-ferroviarias/ Socadora, Niveladora e Alinhadora, Plasser CAT 09-16 Trole da Trimble Railway 55 Implantação da Superelevação das Vias Férreas Trole da Trimble Railway 56 Implantação da Superelevação das Vias Férreas Medições da Superelevação com Régua de superelevação e bitola 57 Implantação da Superelevação das Vias Férreas Medições da Superelevação com Régua de superelevação e bitola 58 Implantação da Superelevação das Vias Férreas Medições da Superelevação com Régua de superelevação e bitola 59 Implantação da Superelevação das Vias Férreas Medições da Superelevação com Régua de superelevação e bitola 60 https://www.youtube.com/watch?v=ksVkfiuovyE Vídeo Implantação da Superelevação das Vias Férreas 61 Vídeo Implantação da Superelevação das Vias Férreas https://www.youtube.com/watch?v=j-lPAjrergM 62 https://www.youtube.com/watch?v=GIT9fgyka4E Vídeo Implantação da Superelevação das Vias Férreas Trimble Railway Solutions 63 https://www.youtube.com/watch?v=Hg3tv13Gf68 Vídeo Implantação da Superelevação das Vias Férreas Trimble Railway Solutions 64 Vídeo Superestrutura Ferroviária – Lastro Socadora, Niveladora e Alinhadora Plasser & Theurer https://www.youtube.com/watch?v=nfaHe0yThM0 65 Vídeo - Implantação da Superelevação das Vias Férreas Socadora, Niveladora e Alinhadora Plasser & Theurer https://www.youtube.com/watch?v=WdhS1yJ90PE 66 Vídeo - Implantação da Superelevação das Vias Férreas Socadora, Niveladora e Alinhadora Plasser & Theurer https://www.youtube.com/watch?v=b5x-b8Ls62c 67 Vídeo - Implantação da Superelevação das Vias Férreas Socadora, Niveladora e Alinhadora Plasser & Theurer https://www.youtube.com/watch?v=HzzZwR75Q-8 68 Vídeo - Implantação da Superelevação das Vias Férreas Socadora, Niveladora e Alinhadora Plasser & Theurer https://www.youtube.com/watch?v=_AmgIWRGIgM 69 Superelevação das Vias Férreas - Quantidades Para Quantificar a superelevação, é realizado um cálculo com uma taxa de brita em função do raio da via, e considerando se a via é formada por linha singela, dupla ou tripla (pátio ferroviários de cruzamento). QUADRO RESUMO DE SERPERELEVAÇÃO SUPERELEVAÇÃO (mm) Raio (m) 35 1.375,11 40 1.145,93 50 982,230 55 859,456 60 763,966 70 687,574 75 625,072 80 572,982 90 528,916 95 491,141 100 458,403 110 429,757 120 404,482 125 382,016 135 361,914 140 343,823 LINHA SINGELA SUPERELEVAÇÃO (mm) VOLUME DO DORMENTE QUANTIDADE DO LASTRO (m³/ml) TOTAL GEOMÉTRICO UTILIZADO 0 0,258 2,392 2,134 2,152 30 0,258 2,472 2,214 2,232 40 0,258 2,499 2,241 2,259 50 0,258 2,526 2,268 2,286 60 0,258 2,554 2,296 2,314 80 0,258 2,610 2,352 2,370 100 0,258 2,672 2,414 2,432 120 0,258 2,725 2,467 2,485 140 0,258 2,783 2,525 2,543 160 0,258 2,843 2,585 2,603 LINHA DUPLA - 0,516 5,260 4,745 4,780 LINHA TRIPLA - 0,774 7,702 6,928 6,964 Superelevação das Vias Férreas - Quantidades km km Extensão (km) Extensão (m) Linha Dupla (Pátio) Raio (m) Superelevação (mm) Lastro Cosumo (m3/ml) Total (m3) 395.100 395.327 0.227 226.996 - 0 2.152 488.50 395.327 395.961 0.634 634.037 - 361.914 135 2.543 1,612.36 395.961 396.073 0.112 111.960 - 0 2.152 240.94 396.073 396.532 0.459 459.246 - 343.823 140 2.543 1,167.86 396.532 396.563 0.030 30.331 - 0 2.152 65.27 396.563 396.766 0.204 203.720 - 859.456 55 2.314 471.41 396.766 397.042 0.276 276.065 - 0 2.152 594.09 397.042 397.252 0.210 209.806 - 429.757 110 2.485 521.37 397.252 397.287 0.035 34.744 - 0 2.152 74.77 397.287 397.630 0.343 342.937 - 343.823 140 2.543 872.09 397.630 397.805 0.176 175.607 - 0 2.152 377.91 397.805 398.169 0.363 363.187 - 687.574 70 2.314 840.41 398.169 398.268 0.099 99.253 - 0 2.152 213.59 398.268 398.614 0.346 346.456 - 1145.930 40 2.259 782.64 398.614 398.755 0.141 141.044 - 0 2.152 303.53 398.755 399.017 0.262 261.714 - 528.917 90 2.370 620.26 399.017 399.160 0.143 143.022 - 0 2.152 307.78 399.160 399.524 0.364 364.170 - 429.757 110 2.485 904.96 399.524 399.762 0.238 237.616 - 0 2.152 511.35 399.762 400.546 0.784 784.331 - 625.072 75 2.370 1,858.86 400.546 400.906 0.360 359.740 - 0 2.152 774.16 400.906 401.380 0.474 474.049 - 687.574 70 2.314 1,096.95 401.380 401.450 0.070 69.969 - 0 2.152 150.57 401.450 401.611 0.161 160.512 X 0 4.780 767.25 401.611 401.942 0.331 331.002 X 982.230 50 4.780 1,582.19 401.942 402.164 0.222 222.447 X 0 4.780 1,063.30 402.164 402.742 0.578 578.210 X 528.916 90 4.780 2,763.84 402.742 402.813 0.071 70.539 X 0 4.780 337.18 402.813 403.396 0.583 583.430 X 528.916 90 4.780 2,788.80 403.396 403.470 0.074 73.860 X 0 4.780 353.05 Extensão Total 8.37 km 8370.000 Total Volume Lastro (m³) 24,507.24 Superelevação das Vias Férreas 72 Velocidades Máxima e Mínima 1. Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) pelo critério da Segurança 2. Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) pelo critério do Conforto 3. Cálculo da Velocidade Mínima (Vmín) dos Trens lentos em curva A velocidade máxima de projeto de um determinado trecho será definida considerando o raio da curva mais “fechada” , ou seja, de maior Ângulo Central (AC) 73 1. Cálculo da Velocidade Máxima pelo critério da Segurança O critério da segurança preocupa-se em verificar qual a velocidade máxima de descrição da curva para a qual não há o risco do trem de passageiros tombar para o lado externo numa superelevação “h”. Para tanto, considera também o efeito da aceleração não compensada sobre o deslocamento do centro de gravidade do trem (devido à maior contração das molas de um lado). 74 1. Cálculo da Velocidade Máxima pelo critério da Segurança Mct = Momento de Contra-Tombamento (N.m) Mt = Momento de Tombamento (N.m) P = Força peso (Newtons) Fc = Força Centrífuga (Newtons) b = bitola = distância entre faces internas dos boletos (m) Lb = Largura do Boleto (m) B = Distância entre eixos do boleto (m) => B=b-Lb V = Velocidade Diretriz (km/h) R = Raio da Curva Horizontal (m) g = Aceleração da gravidade(9,81m/s2) d = Deslocamento do centro de gravidade (~0,1m) h = Superelevação adotada (m) ƞ = Coeficiente de Segurança Vmáx = Velocidade máxima que a curva de raio R pode ser percorrida com o valor de “h” (km/h) (1) 75 1. Cálculo da Velocidade Máxima pelo critério da Segurança (1) 76 2. Cálculo da Velocidade Máxima pelo critério do Conforto O critério de conforto, preocupa-se em verificar se aceleração não compensada pela superelevação (Jc) não causará desconforto num passageiro que viaja de pé, quando o trem estiver trafegando ao longo de uma curva horizontal e sob o efeito da força centrífuga não compensada. 77 Jc = Componente da aceleração não compensada pela superelevação (m/s2) Jc. m = Resultante da aceleração não compensada pela superelevação (Newtons) P = Força peso (Newtons) Fc = Força Centrífuga (Newtons) b = bitola = distância entre faces internas dos boletos (m) Lb = Largura do Boleto (m) B = Distância entre eixos do boleto (m) => B=b-Lb V = Velocidade Diretriz (km/h) R = Raio da Curva Horizontal (m) g = Aceleração da gravidade (9,81m/s2) h = Superelevação adotada (m) Vmáx = Velocidade máxima que a curva de raio R pode ser percorrida com o valor de “h” (km/h) 2. Cálculo da Velocidade Máxima pelo critério do Conforto (2) 78 (2) 2. Cálculo da Velocidade Máxima pelo critério do Conforto 79 Cálculo da Velocidade Máxima 1. Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) pelo critério da Segurança 2. Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) pelo critério do Conforto (2) (1) 80 A menor das duas velocidades calculadas pelos dois critérios acima pode ser definida com conforto e segurança como velocidade máxima para o trecho. Tal velocidade será ainda a velocidade constante com a qual o trem descreve tal trecho, passando por várias outras curvas (que possuem raio maior que o da curva crítica utilizada no cálculo da velocidade). Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) 81 Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) em função do Raio 1. Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) pelo critério da Segurança Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. Fonte: NABAIS, RUI JOSÉ DA SILVA. Manual Básico de Engenharia Ferroviária 1ª ed. Editora Oficina de Textos, 360 p., 2014. Bitola de 1,60m - Larga Lb 0.07 b 1.60 B b Lb B 1.67 H 2.0 d 0.10 5 R 1 h 0.18 Vmáx_segurança 127 h B B 2 d H R Vmáx_segurança 4.798 Vmáx_segurança 4.8 R Bitola de 1,00m - Métrica Lb 0.07 b 1.00 B b Lb B 1.07 H 2.0 d 0.10 5 R 1 h 0.10 Vmáx_segurança 127 h B B 2 d H R Vmáx_segurança 4.171 Vmáx_segurança 4.2 R Bitola de 1,60m - Larga Lb 0.07 b 1.60 B b Lb B 1.67 Jc 0.50 g 9.81 R 1 h 0.18 Vmáx_conforto 127 h Jc B g B R Vmáx_conforto 4.49 Vmáx_conforto 4.5 R Bitola de 1,00m - Métrica Lb 0.07 b 1.00 B b Lb B 1.07 Jc 0.50 g 9.81 R 1 h 0.10 Vmáx_conforto 127 h Jc B g B R Vmáx_conforto 4.283 Vmáx_conforto 4.28 R 82 Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) em função do Raio 2. Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) pelo critério do Conforto Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. Fonte: NABAIS, RUI JOSÉ DA SILVA. Manual Básico de Engenharia Ferroviária 1ª ed. Editora Oficina de Textos, 360 p., 2014. 83 Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) em função do Raio Normas Brasileiras – Superelevação 1/10 da Bitola 1. Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) pelo critério da Segurança Bitola de 1,60m - Larga Lb 0.07 b 1.60 B b Lb B 1.67 H 2.0 d 0.10 5 R 1 h 0.16 Vmáx_segurança 127 h B B 2 d H R Vmáx_segurança 4.637 Vmáx_segurança 4.6 R Bitola de 1,00m - Métrica Lb 0.07 b 1.00 B b Lb B 1.07 H 2.0 d 0.10 5 R 1 h 0.10 Vmáx_segurança 127 h B B 2 d H R Vmáx_segurança 4.171 Vmáx_segurança 4.2 R 84 2. Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) pelo critério do Conforto Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) em função do Raio Normas Brasileiras – Superelevação 1/10 da Bitola Bitola de 1,60m - Larga Lb 0.07 b 1.60 B b Lb B 1.67 Jc 0.50 g 9.81 R 1 h 0.18 Vmáx_conforto 127 h Jc B g B R Vmáx_conforto 4.49 Vmáx_conforto 4.5 R Bitola de 1,00m - Métrica Lb 0.07 b 1.00 B b Lb B 1.07 Jc 0.50 g 9.81 R 1 h 0.10 Vmáx_conforto 127 h Jc B g B R Vmáx_conforto 4.283 Vmáx_conforto 4.28 R 85 Segundo a IT- 07 / CBTU – REV3 da CBTU, a velocidade diretriz para o trecho em estudo, está expressa pelas equações abaixo apresentadas, deduzidas para as bitolas de 1,60m e 1,00m, onde "V" é expresso em Km/h e "R" em metros: Vmax = 4,55 x R 1/2 - bitola de 1,60m Vmax = 4,52 x R 1/2 - bitola de 1,00m Cálculo da Velocidade Mínima (Vmáx) Normas CBTU 86 Cálculo da Velocidade Máxima (Vmáx) Normas Segundo a 80-EG-000A-18-0001-Rev2 da VALEC temos: Velocidade diretriz (V = 80 km/h, VALEC) Veículos operacional (V = 60 km/h, VALEC) Veículos operacional pátios (V = 60 km/h, VALEC) 87 3. Cálculo da Velocidade Mínima (Vmín) dos Trens lentos em curva Mct = Momento de Contra-Tombamento (N.m) Mt = Momento de Tombamento (N.m) P = Força peso (Newtons) Fc = Força Centrífuga (Newtons) b = bitola = distância entre faces internas dos boletos (m) Lb = Largura do Boleto (m) B = Distância entre eixos do boleto (m) => B=b-Lb V = Velocidade Diretriz (km/h) R = Raio da Curva Horizontal (m) g = Aceleração da gravidade (9,81m/s2) d = Deslocamento do centro de gravidade (~0,1m) h = Superelevação adotada (m) ƞ = Coeficiente de Segurança Vmín = Velocidade mínima dos Trens lentos em curva (km/h) 88 3. Cálculo da Velocidade Mínima (Vmín) dos Trens lentos em curva 89 3. Cálculo da Velocidade Mínima (Vmín) dos Trens lentos em curva em função do Raio Bitola de 1,60m - Larga Lb 0.07 b 1.60 B b Lb B 1.67 H 2.0 d 0.10 n 5 R 1 h 0.18 Vmín 127 h B B 2 d H h( ) n R Vmín 2.264 Vmín 2.26 R Bitola de 1,00m - Métrica Lb 0.07 b 1.00 B b Lb B 1.07 H 2.0 d 0.10 n 5 R 1 h 0.10 Vmín 127 h B B 2 d H h( ) n R Vmín 2.571 Vmín 2.57 R Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. Fonte: NABAIS, RUI JOSÉ DA SILVA. Manual Básico de Engenharia Ferroviária 1ª ed. Editora Oficina de Textos, 360 p., 2014. 90 Cálculo da Velocidade Mínima (Vmín) Normas CBTU Segundo a IT- 07 / CBTU – REV3 da CBTU, Nos casos onde seja possível adotar raios de concordância circulares da ordem do milhar ou milhares de metros e a velocidade diretriz no trecho não exija a introdução de superelevação no arco circular, não há necessidade de se adotar concordâncias decurvatura progressiva. A expressão geral para qualquer bitola que relaciona a velocidade e o raio mínimo que atenda a esta condição é a seguinte: V = 3,6 x (Jc x Rmin) 1/2 V = velocidade em Km/h Rmin = Raio mínimo da curva circular em metros Jc = 0,65 m/s2 (aceleração lateral não compensada ) Logo : Vmin = 2,9 x Rmin 1/2 91 Raio Mínimo O raio mínimo para uma via férrea é estabelecido em função de: Velocidade diretriz (v) Bitola da via (b) Superelevação máxima admitida Dados do material rodante (h) Posição do centro de gravidade (G’) Limite de aceleração lateral não compensada (Jc) 92 Raio Mínimo O raio mínimo de algumas ferrovias no mundo 93 Raio Mínimo O raio mínimo para uma via férrea é estabelecido por normas e deve permitir a inscrição da base rígida dos truques dos carros e locomotivas, além de limitar o escorregamento entre roda e trilho. R ≥ 150 m (ABNT) VALEC R ≥ 343,823 m, 3º 20’ R ≤ 2291,838 m, 0º30’ Linha CBTU do Recife Velocidade média de 40 km/h, podendo chegar a 80 km/h, com bitola é 1,60m R ≥ 309,067 m 94 Raio Mínimo Terrenos Linhas Planos Ondulados Montanhosos Raio (m) Grau (º) Raio (m) Grau (º) Raio (m) Grau (º) Principal 1.145,93 1º00’ 572,99 2º00’ 382,02 3º00’ Valores Troncos limite Secundário 572,99 2º00’ 491,14 2º20’ 343,82 3º20’ Principal 491,14 2º20’ 382,02 3º00’ 312,53 3º40’ Valores Subsidiárias limite Secundário 312,53 3º40’ 286,54 4º00’ 264,51 4º40’ Prescrições do extinto Departamento Nacional de Estradas de Ferro - DNEF Bitola Larga – 1,60m 95 Raio Mínimo Prescrições do extinto Departamento Nacional de Estradas de Ferro - DNEF Bitola Larga – 1,00m Terrenos Linhas Planos Ondulados Montanhosos Raio (m) Grau (º) Raio (m) Grau (º) Raio (m) Grau (º) Principal 572,99 2º00’ 491,14 2º20’ 343,82 3º20’ Valores Troncos limite Secundário 491,14 2º20’ 382,02 3º00’ 312,53 3º40’ Principal 382,02 3º00’ 343,82 3º20’ 286,54 4º00’ Valores Subsidiárias limite Secundário 286,54 4º00’ 264,51 4º40’ 229,26 5º00’ 96 Raio Mínimo Prescrições do extinto Departamento Nacional de Estradas de Ferro - DNEF Raio Mínimo em função da Velocidade Diretriz Bitola métrica Velocidade diretriz (Km/h) 60 70 80 90 100 110 120 130 - - Bitola métrica 214 292 381 482 595 720 857 1006 - - Bitola larga Velocidade diretriz (Km/h) 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 Bitola métrica 242 316 400 494 598 711 835 968 1112 1256 97 Raio Mínimo Critério de Segurança Bitola de 1,60m - Larga Lb 0.07 b 1.60 B b Lb B 1.67 H 2.0 5 h 0.16 V 80 R V 2 127 h B B 2 d H R 297.644 Bitola de 1,00m - Métrica Lb 0.07 b 1.00 B b Lb B 1.07 H 2.0 5 h 0.10 V 80 R V 2 127 h B B 2 d H R 367.95 98 Raio Mínimo Critério de Conforto Bitola de 1,60m - Larga Lb 0.07 b 1.60 B b Lb B 1.67 5 h 0.16 Jc 0.65 V 80 R V 2 127 Jc g h B R 310.943 Bitola de 1,00m - Métrica Lb 0.07 b 1.00 B b Lb B 1.07 5 h 0.10 Jc 0.65 V 80 R V 2 127 Jc g h B R 315.519 99 Raio Mínimo Normas Técnicas CBTU Segundo a IT- 07 / CBTU – REV3 da CBTU, sendo "Vdir” a (velocidade diretriz), o raio "Rmin" uma dada velocidade diretriz, poderá ser determina pelas duas expressões abaixo, onde "V" é expresso em Km/h e "R" em metros: : 100 Segundo a 80-EG-000A-17-0000-Rev1 da VALEC, Tabela para padronização dos Raios sempre que possível deverá ser seguida a tabela a seguir, onde o Raio mínimo adotado é R ≥ 343,823 m. Raio Mínimo das Vias Férreas Normas VALEC Raio (m) GRAU DA CURVA( G20) Lc COMPENSAÇÃO DE CURVA (%) 3,437,752 0o20’ - 0,02 2,291,838 0o30’ 30 0,03 1,718,883 0o40‘ 40 0,04 1,375,111 0o50’ 50 0,05 1,145,930 1o00’ 60 0,06 982,230 1o10’ 70 0,07 859,456 1o20’ 80 0,08 763,966 1o30’ 90 0,09 687,574 1o40’ 100 0,10 625,072 1o50’ 110 0,11 572,987 2o00’ 120 0,12 528,916 2o10’ 130 0,13 491,141 2o20’ 140 0,14 458,403 2o30’ 150 0,15 429,757 2o40’ 160 0,16 404,482 2o50’ 170 0,17 382,016 3o00’ 180 0,18 361,914 3o10’ 190 0,19 343,823 3º20 203 0,20 101 Raio Mínimo - Trilhos longos soldados (TLS’s) O raio mínimo de curva para trilhos longos soldados (TLS’s), devem ser dimensionados de tal forma que elimine a possibilidade de flambagem da via. Rmín = Raio mínimo para Trilho Longo soldado (Padrão de Rmín = 340m para dormentes de concreto) W = Resistência lateral da Via (dormentes de concreto 0,104KN/cm) S = Área da seção transversal do trilho 𝜟T = Variação de temperatura em relação a temperatura neutra (estimada em 25 oC) F= Defeito permissível de alinhamento I= Momento de Inércia do Trilho Fonte: NABAIS, RUI JOSÉ DA SILVA. Manual Básico de Engenharia Ferroviária 1ª ed. Editora Oficina de Textos, 360 p., 2014. 102 Superlargura das Vias Férreas Constitui-se no alargamento da bitola nas curvas para facilitar a inscrição do truque ou reduzir o escorregamento das rodas. Os valores de superlargura variam geralmente de 1 a 2 cm. O trilho deslocado é o interno, pois o externo guia a roda. A distribuição da superlargura é feita antes da curva circular ou durante a transição, numa taxa de 1.0mm/m em vias convencionais ou 0.5mm/m em vias de alta velocidade. O comprimento de distribuição da superlargura se mede a partir do ponto de tangencia (PT), nas curvas sem transição, ou então a partir de um ponto anterior ao SC, quando a curva tem transição, atingindo seu valor total no SC. A superlargura e colocada, deslocando-se o trilho interno a fim de garantir a continuidade da curva do trilho externo, que guia as rodas dianteiras do veiculo Vantagens de se Adota a superlargura nas curvas horizontais Facilitar a rodagem em cone (os aros das rodas são cônicos) impedindo ou atenuando o arrastamento da roda externa sobre o trilho (devido ao maior comprimento do trilho externo) e assim diminuir o desgaste e as resistências da curva; Facilitar a inscrição dos veículos nas curvas. 103 Superlargura das Vias Férreas Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. Fonte: NABAIS, RUI JOSÉ DA SILVA. Manual Básico de Engenharia Ferroviária 1ª ed. Editora Oficina de Textos, 360 p., 2014. 104 Superlargura das Vias Férreas Em função do princípio “guia”, da ferrovia, exercito pelo contato direto dos trilhos das rodas sobre a superfície lateral interna dos trilhos, no chamado canto da bitola, torna-se necessária a existência de uma folga “J” entre o friso e o trilho. O jogo da via “J” depende do material rodante e foi fixado entre 9 mm e 15 mm, pela Conferência de Berna, para o caso de frisos novos. Reduzindo-se o Jogo da Via, obtém-se maior suavidade no deslocamento sendo, entretanto, maior o desgaste dos trilhos e dos frisos das rodas. Nas curvas, a folga totalaceitável, é a soma da “superlargura” com o “jogo da via”. Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. Fonte: NABAIS, RUI JOSÉ DA SILVA. Manual Básico de Engenharia Ferroviária 1ª ed. Editora Oficina de Textos, 360 p., 2014. F E R= b= 105 Superlargura das Vias Férreas Em função do princípio “guia”, da ferrovia, exercito pelo contato direto dos trilhos das rodas sobre a superfície lateral interna dos trilhos, no chamado canto da bitola, torna-se necessária a existência de uma folga “j” entre o friso e o trilho. J = Jogo “folga” b = Bitola da Via R = Bitola do Material Rodante F = Espessura do Friso E= Cota do Eixamento R = E – 2.F J = b – R 106 Superlargura das Vias Férreas A solução de superlargura encontradas para truques de grande base rígida traz grande prejuízo quando truques menores trafegam nas mesmas linhas de bitola alargada. Neste caso o ângulo de ataque “a” torna-se maior, e em consequência haverá maior desgaste tendo da roda como do trilho. Fonte: BRINA, HELVÉCIO LAPERTOSA. Estradas de ferro.Belo Horizonte, Editora UFMG. Vol.1 e2, 1983. Fonte: NABAIS, RUI JOSÉ DA SILVA. Manual Básico de Engenharia Ferroviária 1ª ed. Editora Oficina de Textos, 360 p., 2014.
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