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9 Anti-hipertensivos

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*
Fármacos anti-hipertensivos
Profa. Dra. Letícia Goulart
*
débito cardíaco;
resistência vascular periférica;
volume sanguíneo;
elasticidade arterial.
CONCEITOS BÁSICOS
A pressão arterial pode ser definida como sendo uma pressão hidráulica que se aplica ao sistema arterial, de modo pulsátil, determinando o fluxo sanguíneo em toda a rede arterial. Os principais determinantes fisiológicos da pressão arterial são:
*
REGULAÇÃO DA PA
*
MANUTENÇÃO DA PA
*
Regulação da pressão sanguínea
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Na redução da pressão arterial ocorre a liberação de renina que leva a síntese de Angiotensina I.
A angiotensina I é convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA).
A angiotensina II leva a vasosconstrição e retenção de Na e água. 
Sistema nervoso simpático
Aumento da contração e força cardíaca
Vasoconstrição
Ativação do sistema RAA
*
Quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial.
Tabela 1: Classificação da PA de acordo com medida casual no consultório (> 18 anos).
Os valores limites para a pressão arterial variam conforme a idade, sexo e massa corporal do indivíduo, mas, de maneira geral, os limites de 140 x 90 mmHg são aceitáveis para a população adulta de ambos os sexos.
*
A mortalidade relacionada direta ou indiretamente à hipertensão arterial corresponde a aproximadamente 45,4% das mortes por doenças cardiovasculares no Brasil. 	
*
EPIDEMIOLOGIA
A prevalência da hipertensão arterial aumenta progressivamente com a idade em ambos os sexos;
No Brasil, a prevalência se situa na casa de 15% da população geral adulta;
Os negros e os seguimentos sociais mais pobres são os que possuem maior prevalência e também mais complicações como acidente vascular cerebral;
As regiões rurais possuem menor prevalência; 
Apesar da prevalência elevada, o tratamento da hipertensão continua inadequado. Apenas 27% dos hipertensos mantém controle pressórico satisfatório e 50% deles utilizam medicação de forma irregular.
*
CAUSAS DE HIPERTENSÃO
Hipertensão primária ou essencial  95%
	Sem causa específica.
	Na maioria das vezes existe uma história familiar positiva e a participação de outros fatores de risco relacionados aos hábitos de vida.
Hipertensão secundária  5% 
	Causada por uma doença específica que pode ser renal, cardiovascular, endócrina e, mais raramente, tumoral.
*
FATORES DE RISCO
História familiar
Idade acima de 60 anos
Tabagismo
Dislipidemia
Raça
Hábitos alimentares (consumo de sal)
Obesidade
Diabetes mellitus
Abuso de álcool
Vida sedentária
Uso de drogas (medicamentos, cocaína)
*
BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO
*
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, Revista Brasileira de Hipertensão 2006; 13(4):256-312 
METAS DE CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
*
ESCOLHA DO ESQUEMA TERAPÊUTICO
*
INIBIDORES ADRENÉRGICOS
1.1 Ação central: Agonistas 2
1.2 Bloqueadores 1
1.3 -bloqueadores
2. ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIO 
3. INIBIDORES DA ECA
4. ANTAGONISTAS DA ANGIOTENSINA II
5. VASODILATADORES DIRETOS
 6. DIURÉTICOS
Anti-hipertensivos
*
Principais mecanismos envolvidos na regulação da pressão arterial (linhas pretas) e os locais de ação dos anti-hipertensivos (quadros sombreados + linhas em vermelho). ECA, enzima conversora de angiotensina; AI, angiotensina I; AII, angiotensina II; ET-1, endotelina-1; NE, norepinefrina; NO, óxido nítrico.
*
 1.1. Ação Central
Metildopa (Aldomet)
Clonidina (Catapress)
 Mecanismo de ação
	É captada por neurônios noradrenérgicos, convertida no falso transmissor α- metilnorepinefrina que desloca a norepinefrina das vesículas sinápticas, sendo liberada na fenda, porém é menos ativa nos receptores α1-adrenérgicos. Liga-se também ao receptor 2 como agonista.
 Indicada para gestantes.
O emprego da METILDOPA é contra-indicado em caso de insuficiência hepática.
E.A: boca seca, sedação, tontura e cefaléia.
1. INIBIDORES ADRENÉRGICOS
EFICÁCIA DISCRETA COM MONOTERAPIA
*
1. 2. Alfa-1 bloqueadores
Doxazocina
Prazosina (Minipress)
Mecanismo de ação
Bloqueio 1 pós sináptico, levando a inibição da vasoconstrição induzida pelos receptores 1, levando a uma vasodilatação venosa e arteriolar.
E A: hipotensão postural e impotência.
1. INIBIDORES ADRENÉRGICOS
EFICÁCIA DISCRETA COM MONOTERAPIA
Tansulosina: reduz a resistência ao fluxo de urina observada em pacientes com tumor prostático o que favorece a micção, via bloqueio de recptores alfa 1, localizados no colo da bexiga e próstata.
*
 1. 3 Betabloqueadores
Mecanismo de Ação:
Diminuição do débito cardíaco;
Redução da liberação de renina pelas células justaglomerulares do rim; 
Ação central, reduzindo a atividade simpática.
1. INIBIDORES ADRENÉRGICOS
*
 
 
1. INIBIDORES ADRENÉRGICOS
Atenolol (angipress)
Metoprolol (Lorpressor)
Propanolol (Inderal)
Sotalol (Sotacor)
Timolol (Blocadren)
1.3 Beta-bloqueadores
*
1. INIBIDORES ADRENÉRGICOS
Usos clínicos 
Cardiovasculares:
– Hipertensão;
– Angina de peito;
– Infarto agudo do miocárdio e infartos subsequentes;
– Prevenção de arritmias recorrentes;
– Insuficiência cardíaca.
1.3 Beta-bloqueadores
*
1. INIBIDORES ADRENÉRGICOS
Usos clínicos 
• Outros usos:
– Glaucoma (p. ex., timolol em colírio)
– Ansiedade, no controle dos sintomas somáticos
– Profilaxia da enxaqueca
1.3 Beta-bloqueadores
*
Cardiosseletivos:
	
Por cardiosseletividade entende-se o predomínio de ação sobre os receptores beta1 cardíacos, com pouca ação sobre os receptores beta2 pulmonares e vasculares. No entanto, a cardiosseletividade é relativa e dependente da dose, perdendo-se caso a dose aumente.
	 Fala-se assim de cardiosseletividade relativa. 
Estão incluídos neste grupo de betabloquedores: atenolol, betaxolol, metoprolol, esmolol e em menor grau, o acebutolol
 1. 3 Betabloqueadores
1. INIBIDORES ADRENÉRGICOS
*
Efeitos adversos:
Broncoespasmo cuidar pacientes com asma
Bradicardia excessiva
Depressão miocárdica (principalmente em idosos)
Insônia e pesadelos;
mãos/pés frios
Cansaço
Hipoglicemia/hiperglicemia
Disfunção sexual
 1. 3 Betabloqueadores
1. INIBIDORES ADRENÉRGICOS
*
Mecanismo de Ação:
	Afetam, principalmente, o coração e a musculatura lisa, inibindo a entrada de Ca2+ causada por despolarização nesses tecidos.
Usos clínicos:
–hipertensão
- como antiarrítmicos (principalmente verapamil)
– angina (p. ex., diltiazem)
2. ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CALCIO
*
Verapamil (Cordilat): relativamente cardiosseletivo
Diltiazem (Cardizen): intermediário
Amlodipina
Felodipina
Isradipina
Lacidipina
Nifedipina (Adalat): relativamente seletivo para a musculatura lisa 
Nisoldipina
Nitrendipina
2. ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CALCIO
*
Boa opção para o tratamento da HAS no paciente idoso. 
 Também não afetam o metabolismo lipídico e glicídico.
Efeitos indesejáveis:
Cefaléia e tontura 
Rubor facial 
Edema periférico
2. ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CALCIO
*
Mecanismo de Ação:
Inibição da enzima ECA, bloqueando a transformação de angiotensina I em II no sangue e nos tecidos.
Captopril (Capoten); Enalapril (Vasotec)
Lisinopril, Benazepril, Fosinopril, Cilazapril,
Ramipril, Quinapril, etc.
3. INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (IECA)
*
3. INIBIDORES DA ECA
Efeitos indesejáveis:
Tosse seca; hipercalemia
Alteração do paladar;
Reações de hipersensibilidade 
Contraindicados em gestantes por malformações 
*
Mecanismo de Ação: 
antagonismo da ação da angiotensina II por bloqueio específico de seus receptores AT1.
 Losartana (Cozaar), Valsartana (Diovan), Candesartana (Atacand) e Ibersatana(Aprovel).
4. ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DA ANGIOTENSINA II
*
4. ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DA ANGIOTENSINA II
Usos clínicos
 Hipertensão, especialmente em:
– pacientes jovens (que têm atividade de renina mais alta que os mais idosos)
– pacientes diabéticos
– hipertensão complicada por hipertrofia ventricular esquerda.
• Insuficiência cardíaca
• Nefropatia diabética.
E.A: mesmos dos IECA, menos tosse.
*
 5. VASODILATADORES DIRETOS
 Hidralazina:usada sempre em combinação como terapia tripla com diurético e beta-bloqueador em casos graves. Mecanismo de ação desconhecido.
Minoxidil: indicado em esquemas triplos em casos graves. Causa hiperpolarização por abertura de canais de k.
*
 Uso Clínico
               
A vasodilatação da hidralazina e minoxidil induz atividade simpática intensa que causa taquicardia, aumento do débito cardiaco, ativação do eixo da renina e retenção hidrossalina, sendo portanto droga não recomendada para uso em monoterapia;
Deve ser associada a diurético e ou bloqueadores simpáticos.
 5. VASODILATADORES DIRETOS
*
*
*
*
*
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO
Perda de peso.
Dieta: redução de sal e gorduras.
Exercícios.
Parar de fumar.
Redução do consumo de álcool.
*
DIURÉTICOS
*
NÉFRON
*
NÉFRON
*
DIURÉTICOS
*
1. Inibidores da Anidrase Carbônica (túbulo proximal)
	Acetazolamida (Diamox)
2. Diuréticos Tiazídicos  (túbulo distal)
Clortalidona (Hygroton)
Hidroclorotiazida (Hydro-Diuril, Esidrix, Oretic)
Indapamida (Lozol)
3. De alça   (alça ascendente de Henle)
Bumetamida (Bumex)
Furosemida (Lasix)
4. Poupadores de potássio (túbulos e ductos coletores)
Amilorida (Midamor)
Espironolactona (Aldactone)
Triantereno (Dyrenium)
 
DIURÉTICOS
*
Inibidores da Anidrase Carbônica
Inibem a enzima que atua no túbulo proximal, impedindo absorção de Bicarbonato de Na.
Indicações:
Para alcalinizar a urina;
Alcalose metabólica ou respiratória;
Tratamento do glaucoma por reduzir a formação do humor aquoso;
Uso como diuréticos declinou por: desenvolvimento de tolerância, acidemia sistêmica, existência de fármacos mais efetivos e menos tóxicos. 
*
Inibidores da Anidrase Carbônica
*
TIAZÍDICOS
Inibem o transportador Na/Cl do túbulo distal.
Ação vasodilatadora. 
Indicação:
Hipertensão.
Insuficiência cardíaca leve.
Edema.
Clortalidona (Hygroton)
Hidroclorotiazida (Hydro-Diuril, Esidrix, Oretic)
Indapamida (Lozol
*
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TIAZÍDICOS
*
TIAZÍDICOS
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DIURÉTICOS DA ALÇA
 Atuam sobre a alça ascendente de Henle inibindo o transportador Na/K/2Cl.
São usados cautelosamente com outras classes de diuréticos.
Indicação:
Edema agudo de pulmão.
Insuficiência cardíaca crônica.
Síndrome nefrótica.
Insuficiência renal. 
Bumetamida e Furosemida 
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Diuréticos da alça
*
Diuréticos da alça
*
POUPADORES DE POTÁSSIO
 Espironolactona: compete com a aldosterona pelo seu receptor inibindo a reabsorção de Na e secreção de K em nível distal.
Amilorida e Triantereno : inibem a reabsorção de Na por bloqueio de canais de Na luminais.
Indicações:
Com diuréticos perdedores de K qdo ocorrer hipocalemia.
Insuficiência cardíaca.
Hiperaldosteronismo.
Hipertensão.
 
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Poupadores de Potássio
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DIURÉTICOS
Efeitos indesejáveis: (relacionados com a dosagem utilizada)
Hipopotassemia (Tiazídicos e da alça);
Hipomagnesemia (Tiazídicos e da alça);
Hiperuricemia(Tiazídicos e da alça);
Intolerância a glicose - Hiperglicemia (Tiazídicos);
Aumento dos triglicerídeos (Tiazídicos);
Disfunção sexual (espironolactona e tiazídicos)
*
Potência diurética:
1: De alça
2. Tiazídicos
3. Poupadores de K
DIURÉTICOS
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