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06.Anticonvulsivantes

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11/06/2015
1
Anticonvulsivantes
Fonte: Daniela Martí Barros 
Howland e Mycek: Farmacologia Ilustrada
Prof. MSc Yara Lúcia Marques Maia
Epilepsia
Transtorno neurológico crônico que atinge 0,5 – 1%
da população;
É o seugundo distúrbio neurológico mais comum,
logo atrás do acidente vascular cerebral – AVC;
Caracterizada por crises súbitas e espontâneas
associadas à descarga anormal, excessiva e
transitória de células nervosas;
O local da descarga e sua extensão determinam os
sintomas clínicos produzidos;
Varia desde a perda da consciência por poucos
segundos até crises generalizadas prolongadas.
Epilepsia
Pode ocorrer alucinações visuais, auditivas e
olfativas se o córtex parietal ou occiptal estiverem
envolvidos;
O tratamento medicamentoso é o mais eficaz, mas
não é 100% eficiente em todos pacientes;
Geralmente o tratamento é dificultado pela falta de
adesão do paciente e complicado pelas interações
farmacológicas;
As crises podem ser controladas completamente
em aproximadamente 50% dos pacientes epiléticos e
uma melhora significativa é conseguida na outra
metade.
Fármacos Antiepiléticos
Fármacos Primários Fármacos Adjuvantes
Ácido Valpróico
Carbamazepina
Clonazepam
Clorazepato
Diazepam
Etossuximida
Fenobarbital
Fenitoína
Lorazepam
Oxcarbazepina
Primidona
Felbamato
Gabapentina
Lamotrigina
Levetiracetam
Tiagabina
Topiramato
Zonisamida
Epilepsia
Causas prováveis:
infarto cerebral
tumor
infecção
trauma 
doença degenerativa
Normalmente a epilepsia não possui causa identificável;
As áreas focais que estão anormais podem ser ativadas por
alterações em qualquer um dos vários fatores ambientais,
incluindo alteração de gases no sangue, de pH, de eletrólitos e
de glicose.
Epilepsia
70 a 75% das crises são tratáveis 
farmacologicamente
Epilepsia Primária – Quando não há evidência de causa
anatômica específica para as crises (traumatismo, neoplasia) –
a crise é chamada idiopática - Podem ser produzidas por uma
anormalidade herdada no SNC;
Epilepsia Secundária – Causada por vários distúrbios
reversíveis (tumores, traumatismo, infecção, hipoglicemia,
retirada rápida de álcool de alcoólatra) – Fármacos são
administrados até que a causa primária seja corrigida.
Crises secundárias a infarto e traumatismo podem causar
danos irreversíveis no SNC.
11/06/2015
2
Classificação das Crises Epilépticas
CRISES PARCIAIS
Crises simples (consciência não afetada)
- com sinais motores
- com sintomas sensoriais ou somatossensitivos 
- com sintomas autonômicos
- com sintomas psíquicos
Liga Internacional contra Epilepsia (1981)
Classificação das crises epilépticas
CRISES PARCIAIS
Crises parciais complexas (com comprometimento 
da consciência)
- início parcial simples progredindo para comprometimento da 
consciência
- com comprometimento da consciência desde o início
Liga Internacional contra Epilepsia (1981)
Classificação das crises epilépticas
CRISES PARCIAIS
Crises parciais evoluindo para crises generalizadas
secundariamente
- crises parciais simples evoluindo para crises
generalizadas;
- crises parciais complexas evoluindo para generalizadas;
- crises parciais simples evoluindo para crises parciais
complexas e subseqüentemente, para crises generalizadas.
Liga Internacional contra Epilepsia (1981)
Classificação das Crises Epilépticas
CRISES GENERALIZADAS (convulsivas 
ou não convulsivas) – Perda da Consciência
Ausência (pequeno mal)
Crises Mioclônicas
Crises Clônicas
Crises Tônicas
CrisesTônico-clônicas (grande mal)
Crises Atônicas
Formas combinadas
Liga Internacional contra Epilepsia (1981)
Classificação das Crises Epilépticas
CRISES GENERALIZADAS
Ausência (pequeno mal) – Perda breve, abrupta e
autolimitante da consciênica. Geralmente inicia em 3 a 5 anos
de idade e perdura até a puberdade. O paciente permanece
com o olhar fixo e pisca rapidamente por 3 a 5 segundos;
Crises Mioclônicas – Episódios curtos de contração
muscular que podem ocorrer novamente por vários minutos.
São raras e ocorrem em qualquer idade, geralmente sendo
decorrentes de dano neruológico adquirido por hipóxia,
encefalite uremia ou envenenamento por fármacos;
Crises Clônicas - Abalos repetitivos (abalos clônicos são
movimentos de flexão e estiramento dos membros de forma
repetitiva e rítmica). Quando a freqüência dos abalos diminui a
amplitude dos movimentos não diminui.
Classificação das Crises Epilépticas
CRISES GENERALIZADAS
Crises Tônicas - Contrações musculares repentinas e
duradouras, deixando os membros tensos, estendidos. Há
perda imediata de consciência. Freqüentemente há desvio dos
olhos e cabeça para um lado, às vezes rotação de todo o
corpo;
Crises Tônico-clônicas (grande mal) – Em uma crise
tônico-clônica generalizada, o paciente perde a consciência,
cai, às vezes emite um grito ou gemido, e desenvolve rigidez
generalizada (FASE TÔNICA). A respiração para
repentinamente e toda a musculatura do tronco entra em
espasmo. O paciente torna-se progressivamente cianótico, a
cabeça fica retraída, os braços flexionados e as pernas
estendidas;
11/06/2015
3
Classificação das Crises Epilépticas
CRISES GENERALIZADAS
Crises Tônico-clônicas (grande mal) - Logo após inicia-se
a FASE CLÔNICA, quando os músculos alternadamente
relaxam e se contraem, resultando em movimentos clônicos;
Durante os abalos o paciente pode morder sua língua, urinar
ou possivelmente defecar (liberação esfincteriana);
A fase clônica pode durar vários minutos;
Quando todos os abalos cessam, o paciente pode recobrar
sua consciência, podendo sentir-se muito cansado e queixar-se
de dor de cabeça e confusão;
O doente não se lembra do que aconteceu e pode
"recuperar-se" da crise ainda no chão em posições, às vezes,
estranhas para ele.
Classificação das Crises Epilépticas
CRISES GENERALIZADAS
Crises Atônicas
Formas Combinadas
Crises Febris – Crianças jovens - com 3 meses a 5 anos de
idade – frequentemente desenvolvem crises com enfermidades
acompanhadas de febre elevada;
As crises consistem em convulsões tônico-clônicas de curta
duração. As crises são assustadoras, mas são benignas e não
levam a óbito, nem causam dano ou lesões neurológicas, ou
distúrbios de aprendizado. As crises febris raramente requerem
medicação;
Estado Epilético – As crises são rapidamente recorrentes.
Mecanismo de Ação das Drogas Antiepilépticas
� Aumento da atividade sináptica inibitória
(GABAérgica)
� Diminuição da atividade sináptica excitatória –
por vários mecanismos, incluindo bloqueio dos canais voltagem
dependentes (Na+ ou Ca++)
� Controle da excitabilidade da membrana
neuronal e da permeabilidade iônica.
� Os fármacos bloqueiam o início da descarga elétrica
desde o foco, ou, mais comumente, previnem o alastramento
da descarga elétrica anormal para as áreas cerebrais
adjacentes.
Fármacos Antiepiléticos Primários
� O tratamento farmacológico inicial para suprimir ou
reduzir a incidência de crises se baseia no tipo específico
de crise;
� Muitos fármacos podem ser eficazes nas crises parciais
e nas generalizadas;
� A toxicidade é a principal consideração ao se selecionar
o fármaco antiepilético;
� A terapia deve ser iniciada com monoterapia e somente
quando a monoterapia não funcionar é que deve-se
instituir a associação racional de fármacos;
� A terapia não deve ser interrompida abruptamente, pois
as crises podem voltar.
Estratégias Terapêuticas para o Tratamento de 
Epilepsia Recém Diagnosticada
Epilepsia recém-
Diagnosticada
Fármaco de 1a 
Escolha
Fármaco de 2a 
Escolha
Associação 
Racional de 
Fármacos
Controle das 
Crises
Controle das 
Crises
47 %
13 %
Fármacos Antiepiléticos Primários
Ácido Valpróico – Epilenil, Depakene, Depakote, Torval, Valpakine
Carbamazepina – ConvulsanTegretard, Tegretol, Uni carbamaz
Clonazepam– Clonazepam, Clonotril, Rivotril, Uni Clonazepax
Clorazepato - Tranxilene
Diazepam – Ansiliv, Calmociteno, Diempax, Kiatrium, Menostress, Valium
Etossuximida - Zarontin
Fenobarbital – Edhanol, Gardenal, Uni Fenobarb
Fenitoína – Epelin, Hidantal comprimidos e injetável, Unifenitoin
Lorazepam – Lorax, Max-Pax, Mesmerin
Oxcarbazepina – Oleptal, Oxcarb, Trileptal
Primidona - Primidon
11/06/2015
4
Fármacos Antiepiléticos Adjuvantes
Felbamato - Taloxa
Gabapentina - Gabapentina, Neurontin
Lamotrigina – Lamictal, Lamitor, Lamotrigina, Neural
Levetiracetam - Keppra
Tiagabina - Gabitril
Topiramato – Topamax
Vigabatrina - Sabril
Zonisamida - Zonegran
Fármacos Antiepiléticos
Epilepsia Parcial 
Simples
Epilepsia Parcial 
Complexa
Generalizada 
Tônico-clônica
Crises de 
Ausência
Mioclônica
Crises Febris 
Infantis
Estado Epilético
Fenitoína
Fenitoína
Fenitoína
Fenitoína
Carbamaz.
Carbamaz.
Carbamaz.
Fenobarb.
Fenobarb.
Fenobarb.
Valproato
Valproato
Valproato
Diazepam
Preferencial Alternativo
Primidona
Primidona
Diaz. Loraz.
Propriedades dos Principais Agentes 
Antiepilépticos Primários
FENITOÍNA (Hidantal)
Fármaco de escolha para o tratamento inicial da epilepsia
• Mecanismos celulares – Bloqueio do uso dependente dos
canais de sódio, ligando-se seletivamente ao canal no estado
inativo, tornando mais lenta sua recuperação;
• Efeitos sobre a descarga – Inibe a propagação da descarga
anormal no cérebro;
• Principais indicações – Todos exceto crises de ausência;
• Ações – Não é um depressor generalizado do SNC como os
barbituratos, mas produz seonolêcia e progressão para hipnose
1938
FENITOÍNA - (Hidantal)
• Absorção e destino – A absorção é lenta, mas a distribuição é
rápida e as concentrações cerebrais são altas. Ela é
biotransformada pelo citocromo P450 hepático em um metabólito
inativo. Em doses baixas apresenta meia-vida de 24 horas, mas
a medida que a dose aumenta, o sistema de hidroxilação fica
saturado. Assim, um pequeno aumento na dose pode produzir
um grande aumento na concentração plasmática, resultando em
toxicidade induzida pelo fármaco;
• Ocorre grande variação genética na velocidade de
biotransformação do fármaco
• Principais efeitos indesejáveis – Ataxia, vertigem, hipertrofia
gengival, hirsutismo, anemia megaloblástica, malformação fetal
(fenda de lábio e palato, doença cardíaca, deficiência mental),
reações de hipersensibilidade,
Propriedades dos Principais Agentes Antiepilépticos
CARBAMAZEPINA (Tegretard, Tegretol)
• Mecanismos celulares – Bloqueio uso dependente dos
canais de sódio;
• Efeitos sobre a descarga – Inibe a propagação da
descarga;
• Principais indicações – Todos exceto crises de ausência,
particularmente epilepsia de lobo temporal, também utilizada
na neuralgia do trigêmio e ocasionalmente em pacientes
maníaco-depressivos para diminuir os sintomas;
1980
CARBAMAZEPINA (Tegretard, Tegretol)
• Absorção e Destino – Absorvida lentamente, mas penetra
rapidamente o cérebro. Induz as enzimas que a biotransformam
no fígado, assim, sua meia-vida diminui com a administração
crônica, exigindo ajuste de dose;
• O aumento da atividade do citocromo P450 hepático também
aumenta a biotransformação de muitos fármacos, incluindo
outros antiepiléticos;
• Interações Farmacológicas - A biotrasformação da
carbamazepina é inibida por vários fármacos. Se a dose não for
ajustada, aparecem os sintomas de toxicidade,
• Principais efeitos indesejáveis – Ataxia (falta de
coordenação dos movimentos), sedação, visão turva, retenção
de água, reações de hipersensibilidade, leucopenia, anemia
aplástica, insuficiência hepática (rara).
11/06/2015
5
Propriedades dos Principais Agentes 
Antiepilépticos
FENOBARBITAL (Gardenal, Edhanol)
• Mecanismos celulares – Potencialização da ação do GABA.
Inibição da excitação mediada por glutamato? Limita a
propagação das descargas das crise no cérebro e eleva o
limiar da crise;
• Efeitos sobre a descarga – Inibe o início da descarga;
• Principais indicações – Todos os tipos exceto crises de
ausência;
• Principais efeitos indesejáveis – Sedação e depressão.
1914
FENOBARBITAL (Gardenal, Edhanol)
• Utilização Terapêutica – Fornece uma resposta favorável de
50% nas crises parciais simples, mas não é muito eficaz nas
crises parciais complexas;
• É o fármaco de escolha no tratamento das crises recorrentes
na infância, incluindo as febris, embora o diazepam também
seja eficaz;
• Não é recomendada a profilaxia para as crises na infância;
• Absorção e destino – É bem absorvido por via oral e penetra
livremente o cérebro. É um potente indutor do sistema do
citocromo P450 hepático e quando administrado de forma
crônica, acentua a biotransformação de outros fármacos;
•Principais efeitos indesejáveis – Sedação, vertigem,
reações psicóticas agudas e depressão. Podem aparecer
erupções cutâneas em indivíduos sensíveis.
Propriedades dos Principais Agentes Antiepilépticos
ÁCIDO VALPRÓICO (Depakene, Valpakine)
• Mecanismos celulares – Incerto. Efeito fraco sobre a GABA
transaminase e bloqueio sobre os canais de sódio. É um
anticonvulsivante de amplo espectro;
• Efeitos sobre a descarga – Desconhecido
• Principais indicações – A maioria dos tipos, particularmente
as crises de ausência
• Principais efeitos indesejáveis – Em geral são menores do
que com outros fármacos, náusea, queda de cabelos
(alopecia), aumento de peso, erupções cutâneas,
malformações fetais, inibição da agragação plaquetária e
trombocitopenia (aumentam om tempo de sangramento).
1980
ÁCIDO VALPRÓICO (Depakene, Valpakine)
• É o fármaco disponível mais eficaz para o tratamento das
crises mioclônicas e diminui as crises de ausência. Também
reduz a incidência e a gravidade dos ataques tônicos-clônicos;
• Devido ao seu potencial hepatotóxico, fica como um
fármaco de segunda escolha;
• Absorção e destino – O fármaco é biotransformado pelo
sistema do citocromo P450 hepático, mas não induz a síntese
das enzimas P450.
• Interações Farmacológicas – Inibe a biotransformação de
muitos fármacos antiepiléticos, incluindo fenobarbital,
carbamazepina e etosuximida.
Propriedades dos Principais Agentes 
Antiepilépticos
BENZODIAZEPÍNICOS – Clonazepam, clobazam, diazepam, 
lorazepam
• Mecanismos celulares – Potencialização da ação do GABA;
• Efeitos sobre a descarga – Inibe a propagação;
• Principais indicações – Todos os tipos. Diazepam usado por
via I.V. Para controle do estado de mal epiléptico;
• O diazepam e o clonazepam são eficazes na interrupção das
crises repetitivas do estado epilético;
• Principais efeitos indesejáveis – Sedação e síndrome de
abstinência.
Indicações Clínicas dos Agentes Antiepilépticos
CONVULSÕES TÔNICO-CLÔNICAS (grande mal) 
• Carbamazepina – preferida em virtude da baixa incidência de 
efeitos colaterais.
• Fenitoína
• Valproato
PREFERE-SE O USO DE UM ÚNICO FÁRMACO (quando
possível), DEVIDO AO RISCO DE INTERAÇÕES.
• AGENTES MAIS RECENTES
Vigabatrina, lamotrigina, felbamato, gabapentina
11/06/2015
6
Indicações Clínicas dos Agentes Antiepilépticos
CONVULSÕES PARCIAIS (focais) 
• Carbamazepina 
• Valproato
• Clonazepam 
• Fenitoína
alternativas
Indicações Clínicas dos Agentes Antiepilépticos
CRISES DE AUSÊNCIA (pequeno mal)
• Etossuximida
• Valproato
Utiizado quando as crises de 
ausência coexistem com 
convulsões tônico-clônicas.
ESTADO DE MAL EPILÉPTICO
• DEVE SER TRATADO COMO EMERGÊNCIA COM DIAZEPAM POR VIA
ENDOVENOSA; 
• EM LACTENTES SEM VEIAS ACESSÍVEIS, POR VIA RETAL.
Indicações Clínicas dos Agentes Antiepilépticos Fármacos Antiepiléticos Adjuvantes
Felbamato - Taloxa
Gabapentina - Gabapentina, Neurontin
Lamotrigina – Lamictal, Lamitor, Lamotrigina, Neural
Levetiracetam - Keppra
Tiagabina - Gabitril
Topiramato – Topamax
Vigabatrina - Sabril
Zonisamida- Zonegran
FELBAMATO (Taloxa)
• Mecanismo de ação desconhecido;
• Perfil terapêutico amplo;
• Uso restrito aos casos intratáveis, devido ao grave risco de
reações de hipersensibilidade e discrasias sangüíneas.
Fármacos Antiepiléticos Adjuvantes
GABAPENTINA (Gabapentina, Neurontin)
• Mecanismo de ação desconhecido;
• Absorção saturável, sendo portanto segura em superdosagem;
• Relativamente isenta de efeitos colaterais
Fármacos Antiepiléticos Adjuvantes
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7
LAMOTRIGINA (Lamictal, Lamitor, Lamotrigina, Neural)
• Atua ao inibir canais de sódio
• Perfil terapêutico amplo.
• Principais efeitos colaterais: reações de hipersensibilidade
• Desenvolvida como um componente antifolato pela Wellcome.
Fármacos Antiepiléticos Adjuvantes
TIAGABINA (Gabitril)
• Inibidor da captação de GABA;
• Efeitos colaterais: tonteira e confusão.
TOPIRAMATO (Topamax)
• Ações complexas que não estão totalmente esclarecidas;
• Semelhante à fenitoína, porém com menos efeitos colaterais;
• Risco de teratogênese;
• Era do grupo dos hipoglicemiantes orais, porém, com pouco 
efeito para esta aplicação.
Fármacos Antiepiléticos Adjuvantes
VIGABATRINA (Sabril)
• Atua ao inibir a GABA transaminases;
• Eficaz em pacientes que não respondem a fármacos
convencionais;
• Principais efeitos colaterais: sonolência, alterações
comportamentais e de humor
Fármacos Antiepiléticos Adjuvantes

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