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metodologia do ensino superior (2)

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CAPÍTULO 3
Projeto de Ação: Um InstrUmento 
resUltAnte do CotIdIAno de sAlA de 
AUlA
A partir da concepção do saber fazer, neste capítulo você terá os 
seguintes objetivos de aprendizagem:
 3 Conhecer um Projeto de Ação, definindo as informações indispensáveis 
 para sua elaboração.
 3 Interpretar um Projeto de Ação, examinando desde sua esquematização 
 até as reflexões decorrentes dele.
38
 Metodologia do Ensino Superior
39
Projeto de Ação: Um InstrUmento 
resUltAnte do CotIdIAno de sAlA de AUlA Capítulo 3 
ContextUAlIzAção
O século XXI nos impõe constantes mudanças na forma de nos 
relacionarmos com os outros. Muitas vezes, é mencionado com sendo 
o Século do Conhecimento e da Informação. Nesse universo de 
conhecimento, informação e transformação se situa o processo de ensino/
aprendizagem na escola. 
Nessa lógica, torna-se necessário compreender que a sala de aula é 
composta por uma diversidade de comportamentos e pensamentos que 
impõe, cotidianamente, mudanças na forma do professor relacionar-se com 
seus estudantes e com os conteúdos a serem trabalhados. O professor/
transmissor e o estudante/receptor de conteúdos entraram em falência na 
última década do século passado. Ao professor não basta saber transmitir 
conteúdos; é preciso saber promover a compreensão deles. “Não basta 
saber, é preciso saber fazer”!
Figura 7 – Planejamento
Fonte: Disponível em: <www.melhoragora.org/tags/educacao/>. Acesso em 17 jan. 09.
A figura 7 objetiva despertar uma reflexão para a importância 
do planejamento do professor e, ao mesmo tempo, a necessidade 
de socializar com seus estudantes.
Norteados por essas inquietações, é que iremos, nesta terceira parte de 
seu caderno de estudos, elucidar algumas questões que poderão contribuir 
para a elaboração de um bom planejamento de ensino, que aqui chamaremos 
de Projeto de Ação.
O professor/
transmissor e o 
estudante/receptor de 
conteúdos entraram 
em falência na 
última década do 
século passado. Ao 
professor não basta 
saber transmitir 
conteúdos; é preciso 
saber promover a 
compreensão deles. 
“Não basta saber, é 
preciso saber fazer”!
40
 Metodologia do Ensino Superior
o Projeto de Ação e A sAlA de AUlA
É preciso compreender que a atividade diária de um professor, 
necessariamente, deve ser orientada por um conjunto de teorias e, via de regra, 
por uma prática. A parte teórica, a qual nos referimos, é o arcabouço teórico 
acumulado, não só durante os anos de academia, mas também durante a vida 
profissional, resultante de leituras, cursos de aperfeiçoamento, participação 
em seminários etc. A atividade prática corresponde a ação orientada por essa 
teoria, ou seja, a busca constante pelos caminhos mais eficazes para tornar os 
conteúdos acessíveis aos estudantes (Transposição Didática). Ou seja, fazer 
-se entender. 
A consciência permanente da existência dessas duas dimensões (teoria e 
prática) nos permite vislumbrar que a atividade docente não é uma atividade 
exclusivamente prática ou teórica e tampouco concebida numa realidade 
rotineira, como a atividade prática de um escriturário ou de um técnico de 
manutenção, em que ambos, geralmente, são orientados por procedimentos 
de ordem puramente técnica, e, muitas vezes, repetitiva. Igualmente, não 
pode ser concebida numa ação isolada do professor, como um escritor, que 
em momentos de ostracismo, busca inspirações para escrever. 
Ostracismo: Ação de desterrar, ou seja, excluir alguém da 
cidade por um determinado período. Pena aplicada pelos gregos 
a algum cidadão que incorresse em erro. Para os gregos, seria um 
período para reflexão e consequente reparação da ação. No caso 
do escritor, essa ação, em muitos casos é definida por ele mesmo, 
que vê na solidão e no afastamento das pessoas que o cercam, 
um momento para reflexão e busca de novas inspirações para 
continuar escrevendo.
Na verdade, o dia a dia da sala de aula, independentemente do grau 
de ensino, é muito diferente. As realidades são mutáveis e os desafios, 
permanentes. 
Você já deve ter ouvido a expressão: Para dar aulas basta saber o 
conteúdo!
Podemos adiantar-lhe que esse pensamento não se aplica nos dias de 
hoje, se é que algum dia pôde ser aplicado.
41
Projeto de Ação: Um InstrUmento 
resUltAnte do CotIdIAno de sAlA de AUlA Capítulo 3 
É preciso compreender com urgência, que as diversidades culturais, 
ideológicas, econômicas e sociais são muito presentes no espaço escolar 
(sala de aula). Compreender e atingir essas diversidades exige dedicação, 
consequentemente, planejamento de ação. 
Entendemos que o “Projeto de Ação” ou o “Plano de Aula” deve ser produto 
de um desejo coletivo, envolvendo estudantes, professores e comunidade. Por 
isso, deve ser concebido no próprio espaço em que será aplicado, isto é, na 
sala de aula.
A compreensão da diversidade só é possível, quando 
compreendemos e ou conhecemos um pouco de cada estudante. 
Onde trabalha? O que faz? Onde mora? É casado? Tem filhos? 
Por que está cursando esta ou aquela faculdade? Na verdade, 
essas simples respostas, irão contribuir na revisão ou reformulação 
do Projeto de Ação. Assim, o professor estará respeitando as 
individualidades, os saberes trazidos, as diferenças existentes etc.
O mundo é dinâmico, as pessoas mudam a todo o momento. Mudam 
na forma de pensar a política, a sociedade, a religião, a si mesmas e, claro, 
a educação. Os professores, sobretudo, acompanham esse processo de 
mutação constante, logo, precisam respeitar e conviver com tal situação.
Não é possível respeito aos educandos, à sua dignidade, 
ao seu ser formando-se, a sua identidade fazendo-se, se 
não se levam em consideração as condições em que eles 
vêm existindo, se não se reconhecesse a importância dos 
“conhecimentos de experiência feitos” com que chegam 
à escola. O respeito devido ao educando não me permite 
subestimar, pior ainda, zombar do saber que ele traz consigo 
para a escola. (FREIRE, 1996, p. 64).
O que estamos querendo dizer é que o Projeto de Ação, elaborado fora 
da realidade em que será aplicado, poderá tornar-se estéril. Ficar aquém das 
expectativas daqueles para o qual ele foi pensado.
É preciso compreender 
com urgência, que 
as diversidades 
culturais, ideológicas, 
econômicas e sociais 
são muito presentes 
no espaço escolar 
(sala de aula). 
Compreender e atingir 
essas diversidades 
exige dedicação, 
consequentemente, 
planejamento de ação.
42
 Metodologia do Ensino Superior
Não é nossa intenção, sugerir que o professor vá para sala 
de aula sem objetivos ou planejamento. O que propomos, é 
a discussão com os estudantes, dos objetivos e conteúdos 
previamente determinados. Essa sujeição, com certeza, permitirá 
uma maior afinidade e uma melhor articulação na prática de ensino.
 O professor deve fazer uso de uma Didática, verdadeiramente 
comprometida com a participação efetiva dos alunos e permanentemente 
vinculada aos objetivos da disciplina.
A palavra Didática vem do grego Didaktiké, e quer dizer arte de ensinar. 
Para Nérici (1993, p. 49), 
[...] a didática é um conjunto de recursos técnicos que tem 
em mira dirigir a aprendizagem do educando, tendo em vista 
levá-lo a atingir um estado de maturidade que lhe permita 
encontrar-se com a realidade e na mesma poder atuar de 
maneira consciente, eficiente e responsável.
A dIversIdAde dA sAlA de AUlA: Um esPAço A 
ser InvestIgAdo
Prezado(a) pós-graduando(a), você deve ter percebido que um Projeto 
de Ação verdadeiramente concebido no espaço em que será aplicado 
proporcionará ao professor, a partir de conteúdos que compõem o currículo, um 
ambiente composto por estudantes interessados, críticos, reflexivos e maduros. 
Lembre-se que um Projeto de Ação não é algoengessado e imutável, ao 
contrário, é flexível, portanto, transforma-se de acordo com as realidades. 
Você deve estar se perguntado: Mas como irei conhecer a realidade?
Bem, faz-se necessário um breve estudo do espaço em que o professor 
irá ministrar a sua aula e, consequentemente, aplicar seu projeto. É preciso 
conhecer sua plateia. Conhecer o que trazem em suas malas.
Rocha (2008), sugere as seguintes etapas para esse conhecer:
a) Quantidade de alunos: Essa informação é fundamental. O número de 
alunos presentes na sala é que irá sugerir ao professor o tom de voz a 
Lembre-se que um 
Projeto de Ação não 
é algo engessado e 
imutável, ao contrário, 
é flexível, portanto, 
transforma-se de 
acordo com as 
realidades.
43
Projeto de Ação: Um InstrUmento 
resUltAnte do CotIdIAno de sAlA de AUlA Capítulo 3 
ser utilizado, que instrumentos de avaliação serão mais adequados, que 
dinâmicas de grupos poderão ser utilizadas etc.
b) Apresentação do Professor: Momento em que o professor expõe sua 
história de vida, bem como sua trajetória docente (sua formação, suas 
atividades profissionais, sua produção científica, suas expectativas em 
relação à turma etc.). Nessa etapa, os alunos, em geral, sentem-se mais 
a vontade e começam a interagir com o professor. É interessante que a 
apresentação seja descontraída ou o menos formal possível.
c) Apresentação dos alunos: Entendemos que algumas informações sejam 
indispensáveis, como, por exemplo: nome, ocupação (se tiver), por que 
escolheu esse curso, idade, se reside próximo da instituição de ensino 
ou se reside em outro município etc. Essas informações permitem ao 
professor identificar os alunos mais extrovertidos (que se expõem com mais 
tranquilidade) e os mais introvertidos ou mais acanhados. Aqui o professor 
começa a vislumbrar os instrumentos avaliativos e as dinâmicas de grupos 
mais adequados à turma.
 Compreendida a realidade, mesmo que de forma incipiente, sugerimos 
que o professor revisite a sua proposta inicial (Projeto de Ação). Leia, reflita e, 
se necessário, faça as devidas alterações. 
O essencial quanto ao planejamento de aula é que o 
professor reflita sobre o que vai fazer, sobre a maneira 
como vai orientar a aprendizagem de seus discípulos, de a 
maneira a não ficar o trabalho docente em pura improvisação 
ou rotina, não se incomodando com a realidade de seus 
discípulos e das realidades circunstanciais que constituem o 
momento presente. (NÉRICI, 1993, p.108).
É imprescindível que o professor tenha clareza dos objetivos a serem 
alcançados, caso contrário, correrá o risco de trilhar no caminho da improvisação 
e, por mais inteligente que seja o profissional, não será inteligível, logo, não 
atingirá o seu público.
Compreendeu a importância do planejamento?
Projeto de Ação: UmA ProPostA-modelo
Primeiramente, gostaríamos de manifestar que não existem receitas de 
planejamentos que garantirão o sucesso de sua prática de ensino. Não existem 
modelos padronizados. As instituições de ensino, em geral, estabelecem um 
modelo que melhor orientam suas realidades. 
44
 Metodologia do Ensino Superior
O modelo que propomos pode e deve ser alterado sempre que necessário, 
porém, algumas informações são indispensáveis para nortear a prática docente 
e discente. Observe o exemplo na sequência:
Quadro 1 – Modelo de projeto de Ação
DISCIPLINA: HISTÓRIA GERAL
TEMA A expansão comercial e marítima europeia
OBJETO DO 
CONHECIMENTO
• O pioneirismo português.
• Cabral no Brasil.
• A cultura nativa.
• A participação do Estado e da burguesia 
portuguesa no processo de expansão.
• O nativo a serviço do colonizador.
OBJETIVOS 
ESPECÍFICOS
• Caracterizar os fatores técnicos, políticos e 
religiosos, responsáveis pelo pioneirismo de 
Portugal.
• Refletir sobre a chegada do colonizador no 
Brasil. Descoberta ou invasão? Acaso ou 
intenção? O Brasil é invadido nos dias atuais?
• Identificar reflexivamente a diversidade cultural 
existente nas terras brasileiras antes da 
chegada do colonizador.
• Mostrar que as civilizações nativas 
americanas apresentavam um alto grau de 
desenvolvimento.
• Caracterizar os mecanismos administrativos, 
políticos e religiosos adotados por Portugal 
para proteger o território contra a invasão 
estrangeira e garantir o sucesso da expansão.
• Mostrar que o colonizador olhava o Brasil 
como uma grande “Galinha de ovos de ouro”.
• Caracterizar o trabalho escambo e refletir 
sobre o processo de desmatamento do litoral 
brasileiro, que começa com a chegada do 
português.
PROPOSTA DE 
ATIVIDADES
• Aulas expositivas e dialogadas.
• Dinâmicas de Grupo.
• Seminários.
• Sessões de Vídeo.
• Atividades de pesquisa na Biblioteca e outros 
locais quando for o caso.
• Análise de imagens.
CONTINUAÇÃO
45
Projeto de Ação: Um InstrUmento 
resUltAnte do CotIdIAno de sAlA de AUlA Capítulo 3 
PROCEDIMENTOS DE 
AVALIAÇÃO
(INSTRUMENTOS)
• Provas.
• Testes.
• Participação.
• Trabalhos em grupo.
• No final de cada objeto do conhecimento 
o(a) acadêmico(a) deverá mostrar domínio 
conceitual e compreensão dos acontecimentos 
históricos propostos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a História. 
2ªed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
BURKHARDT, Jacob. Reflexões sobre a 
história. Rio de Janeiro: Zahar, 1961. 
REFERÊNCIAS 
ELETRÔNICAS
www.rep.org.br/pdf/56-5.pdf
www.balilonia.ulusofona.pt/arquivo/revista_pdf_
rev6/03dossier/01.pdf. 
Fonte: O autor
Se você observar com atenção, perceberá que o modelo apresentado 
é bastante completo, pois nele se encontram explícitos o conteúdo a ser 
trabalhado, os objetivos a serem atingidos (conteúdo pormenorizado), a prática 
utilizada, bem como as avaliações que poderão ser aplicadas. 
Sugerimos que esses passos sejam adotados para cada um dos conteúdos 
a serem trabalhados!
Outro aspecto importante a ser observado, são os verbos de ação que 
aparecem nos objetivos específicos. Repare que para cada objetivo específico 
existe um verbo de ação, às vezes, distintos. Lembre-se que todo objetivo é 
precedido de um verbo que irá nortear a prática, isto é, o objetivo a ser atingido. 
Não o despreze!
Lembramos que se trata de um modelo. Você poderá utilizar 
outros ou simplesmente adaptá-lo.
Repare novamente no modelo proposto, as atividades desenvolvidas são 
as mais variadas. Por que isso?
É importante variarmos as atividades de ensino. Não ficarmos somente 
com aulas expositivas. Não que seja inapropriado, ao contrário, muitos 
estudantes gostam de ouvir o professor falar, refletir, expor-se etc. No entanto, 
46
 Metodologia do Ensino Superior
é preciso ter clareza que as aulas expositivas exigem alguns cuidados. 
Não se preocupe, pois no capítulo IV abordaremos os cuidados a serem 
observados.
Balcells e Martin (apud GODOY, 1997) sugerem que o professor tenha 
alguns cuidados indispensáveis, como: conhecer a fundo a matéria e o público 
que o ouvirá, ter um roteiro dos conteúdos abordados (para não correr o risco 
de cair em devaneios), controlar a duração da exposição, para não torná-la 
cansativa, e utilizar recursos audiovisuais.
O modelo que apresentamos anteriormente é parte integrante do chamado 
Plano de Ensino. Como vimos esse é o documento que reúne uma série de 
informações sobre a instituição, o curso, a disciplina etc. Você já deve ter 
recebido algum durante sua vida escolar.
Para lembrá-lo, apresentamos um modelo de Plano de Ensino.
Quadro 2 - Modelo de Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO CARGA-HORÁRIA
Fase/Semestre:
Disciplina:
Professor(a):
Filosofia da Instituição
Ementa
Objetos do 
conhecimento
Objetivos 
específicos
Atividades 
propostas
Instrumentos de 
avaliação
Recursos utilizados: (Identifiqueos recursos que serão utilizados, durante 
as aulas, para atingir os objetivos).
Referências /Documentos recomendados
Básica:
Complementar:
Referências eletrônicas:
Sugestão de Filmes: Informações do professor:
Fonte: O autor
Bem, chegamos ao final de mais uma etapa do Caderno de Estudos, 
porém, antes de irmos, adiante seria muito importante que você desenvolvesse 
a seguinte atividade:
É importante variarmos 
as atividades de 
ensino. Não ficarmos 
somente com aulas 
expositivas. Não que 
seja inapropriado, 
ao contrário, muitos 
estudantes gostam 
de ouvir o professor 
falar, refletir, expor-
se etc. No entanto, é 
preciso ter clareza que 
as aulas expositivas 
exigem alguns 
cuidados.
47
Projeto de Ação: Um InstrUmento 
resUltAnte do CotIdIAno de sAlA de AUlA Capítulo 3 
Atividade de Estudos:
A partir do que você compreendeu sobre as partes que compõem o 
Projeto de Ação, selecione a disciplina que desejar, porém, apenas 
dois objetos do conhecimento, e elabore o seu próprio projeto. Use 
o modelo a seguir. Bom Trabalho!
Quadro 3 - Modelo de Projeto de Ação
DISCIPLINA: 
TEMA: 
OBJETO DO 
CONHECIMENTO
•
•
•
OBJETIVOS 
ESPECÍFICOS
•
•
PROPOSTA DE 
ATIVIDADES
•
•
PROCEDIMENTOS 
DE AVALIAÇÃO
(INSTRUMENTOS)
•
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
•
REFERÊNCIAS 
ELETRÔNICAS
•
•
Fonte: O autor
48
 Metodologia do Ensino Superior
AlgUmAs ConsIderAções
Entendemos que orientados pelas sugestões apresentadas, os professores 
terão subsídios para tornarem suas aulas mais interessantes e agradáveis, 
tanto para os estudantes quanto para os próprios professores. Não temos 
dúvidas de que o planejamento das atividades de ensino devem estar em 
consonância com as necessidades dos variados contextos.
Para Rocha (2008, p. 21), “o Projeto de Ação do ponto de vista técnico, é 
uma espécie de roteiro instrumentalista que auxilia na compilação de conteúdos 
e de atividades a serem desenvolvidas em sala de aula”.
Na verdade, o Projeto de Ação é o grande referencial do professor na 
difícil Arte de Ensinar.
Bem, esperamos que tenhamos atingido os objetivos. Na sequência você 
entrará em contato com alguns instrumentos didáticos que podem auxiliar o 
professor na sua prática diária.
referênCIAs
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática 
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).
GODOY, Arilda Schmidt. Revendo a aula expositiva. In: MOREIRA, Daniel 
A. (Org). Didática do Ensino Superior. Técnicas e tendências. São Paulo: 
Pioneira, 1997.
NÉRICI, Imideo G. Didática do Ensino Superior. São Paulo: IBRASA, 1993.
ROCHA, Manoel José F. Projeto de Ação: Um instrumento resultante do 
cotidiano de sala de aula. Revista Leonardo Espaço Acadêmico. Ano 1 nº1 
jul/dez. 2008. Blumenau: Editora Asselvi, 2008.

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