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Universidade Nove de Julho Gabriela Ribeiro Galindo RA: 1716101625 Alfabetização e Letramento nos anos iniciais do ensino fundamental São Paulo 2018 Gabriela Ribeiro Galindo RA: 1716101625 Alfabetização e Letramento nos anos iniciais do ensino fundamental Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Prof. Ronaldo Lasakoswitsck, do curso de Pedagogia, Campus Memorial, como um dos requisitos de avaliação. São Paulo 2018 Emilia Ferreiro Tornou-se uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. De maneira equivocada, muitos consideram o construtivismo um método e levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento - daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola - e da alfabetização em particular - do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos pelos os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem que as crianças interpretam o ensino recebido. A alfabetização também é uma forma de se apropriar das funções sociais da escrita. De acordo com suas conclusões, desempenhos díspares apresentados por crianças de classes sociais diferentes na alfabetização não revelam capacidades desiguais, mas o acesso maior ou menor a textos lidos e escritos desde os primeiros anos de vida. Magda Soares É tomar o indivíduo capaz de ler e escrever. A alfabetização se ocupa da aquisição da escrita, por um indivíduo ou grupo de indivíduos. É o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia, técnicas para exercer a arte e ciência da escrita. A alfabetização é um processo no qual o indivíduo assimila o aprendizado do alfabeto e a sua utilização como código de comunicação. Esse processo não se deve resumir apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimento. A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral. A alfabetização de qualquer indivíduo é algo que nunca será alcançado por completo, ou seja, não há um ponto final. A realidade é que existe a extensão e a amplitude da alfabetização no educando, no que se diz respeito às práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita. Luiz Carlos Cagliari Entende-se que o processo de alfabetização inclui muitos fatores e quanto mais ciente estiver o professor de como se dá o processo de aquisição de conhecimento, melhor será a sua prática pedagógica em sala de aula, visto que ele terá condições de entender o desenvolvimento emocional cognitivo, como vem evoluindo o seu processo de interação social da natureza da realidade linguística envolvida no momento em que está acontecendo à alfabetização, mais condições terá esse professor de encaminhar de forma agradável e produtiva o processo de aprendizagem, sem os sofrimentos habituais. Referências CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Scipione, 1989. FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo, Cortez, 1985. SOARES, Magda Becker. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação. n. 25, p. 5-17, jan./abr. 2004.