Buscar

PEDOLOGIA AMBIENTAL (2)

Prévia do material em texto

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3
Cadernos PDE
I
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. 
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL 
 
 
 
 
 
A PEDOLOGIA NUMA ABORDAGEM SOCIOAMBIENTAL 
 
 
 
MARIVANI APARECIDA PETRY CHAGAS 
 
Trabalho final apresentado para 
apreciação e aprovação da 
professora-orientadora, Me. 
Katiane dos Santos, da 
Universidade Estadual do 
Centro-Oeste/UNICENTRO, 
campus de Guarapuava, como 
requisito parcial para conclusão 
do PDE- Programa de 
Desenvolvimento Educacional. 
 
 
 
 
 
 
 
GUARAPUAVA– PR 
2015 
 
 
 
2 
 
A PEDOLOGIA NUMA ABORDAGEM SOCIOAMBIENTAL 
 Marivani Aparecida Petry Chagas1 
Katiane dos Santos2 
 
RESUMO: Sabemos que é visível o desenvolvimento da nossa civilização vivenciado 
ao longo do tempo, mas é no meio ambiente que notamos as consequências dessa 
evolução, por meio da intervenção humana nele. Por isso, são necessárias discussões 
que abordem os aspectos dessa intervenção humana no meio ambiente e quais as 
possíveis formas de sua ocorrência não causar impactos tão significativos a este, 
proporcionando assim, crescimento econômico e sustentabilidade, simultaneamente. 
Dessa forma, a escola precisa propor atividades que promovam a compreensão 
holística acerca da importância da preservação ambiental para um desenvolvimento 
sustentável. Nesse contexto, o presente artigo é resultado da pesquisa de cunho 
experimental e qualitativo, do tipo pesquisa-ação que utilizou como instrumentos para 
coleta de dados atividades de experimentação, pesquisas e produções dos alunos do 
6º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual do Campo Lageado Bonito do 
município de Quedas do Iguaçu – PR, disponibilizando informações e orientações que 
possam prover conhecimentos acerca do solo e suas especificidades, como 
componentes, tipos e fertilidade. Desse modo, a partir desta abordagem, espera-se a 
formação e a conscientização das crianças no que tange à Educação Ambiental 
voltada à conservação dos solos. 
 
Palavras-chave: Solo; Conservação do solo; Sustentabilidade; Educação Ambiental. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Ao se falar em meio ambiente, logo se pensa em paisagens, fauna e 
flora, todavia o termo “meio ambiente” representa qualquer espaço onde se 
possa viver (BRASIL, 1997). Esse espaço é ocupado pelo homem de forma 
irracional e desordenada, o que vem ocasionando consequências a esse meio 
e ao próprio homem (WAHL; MELO, 2011). 
Desde a revolução Neolítica, com o desenvolvimento da agricultura, a 
humanidade avança rapidamente rumo ao desenvolvimento tecnológico e ao 
controle da natureza. Assim, o exponencial desenvolvimento vivenciado ao 
 
1 
Professora PDE 2014, pós-graduada em especialização na Área do Magistério da 
Educação Básica com concentração em Interdisciplinaridade na Escola pela Universidade 
Faculdades Integradas “Espírita”. Graduada em Administração, Supervisão e Orientação 
Educacional, pela Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, atuando como professora no 
Colégio Estadual do Campo Lageado Bonito em Quedas do Iguaçu – PR. E-mail para contato: 
marivanichagas@gmail.com 
2 
Professora Orientadora, Mestra em Ciências Biológicas. Área de concentração - 
Biologia Evolutiva, Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO - Campus 
CEDETEG/DEBIO - Laboratório de Genética e Evolução. E-mail para contato: 
kati_ks@yahoo.com.br 
 
 
 
 
 
3 
 
longo do tempo, trouxe muitos benefícios, porém apresenta também o seu lado 
negativo, uma vez que, se considere a atual situação ambiental do planeta, 
fruto da intervenção humana no meio (WAHL; MELO, 2011). 
O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes 
desequilíbrios: se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, 
por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-
a-dia (MENDES, 2007). O reflexo dessa apropriação da natureza talvez seja, 
conforme Martins & Nishijima (2010) destacam, o grande freio natural que vai 
estabelecer o limite às ações humanas. 
Sendo assim, a poluição, decorrente da grande quantidade de lixo 
produzida pelo homem, ameaça a vida de todos os seres vivos do planeta e 
que são necessárias atitudes conscientes e eficazes para se ter um ambiente 
sustentável. Assim, para ser alcançada essa sustentabilidade, a proteção do 
ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de 
desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente (MENDES, 2007). 
Logo, o crescimento ou desenvolvimento não pode ser causa de destruição do 
meio ambiente, mas deve buscar formas de produção e consumo que anule ou 
reduza ao máximo a possibilidade de poluição ou modificação negativa de 
onde se vive (CASTRO, 2010). 
 Além disso, ao falar de sustentabilidade se faz necessário chamar a 
atenção ao processo de degradação do solo, em função do manejo, dos 
métodos de cultivo e de conservação inadequados, devido à exploração 
constante feita pela produção agropecuária. Claro que a temática em torno da 
necessidade de conservação do solo não faz parte das preocupações diárias 
das pessoas, o que resulta no aumento considerável de problemas ambientais 
ligados à sua degradação. Não é por acaso que diversos estudiosos e 
pesquisadores da área atribuem a degradação do solo, frequentemente, ao 
desconhecimento que a maior parte da população tem das suas 
características, importância e funções (LIMA, 2005). 
Nos últimos anos, alguns produtores rurais já vêm adotando práticas 
conservacionistas, as quais produzem melhorias na qualidade produtiva do 
solo (GONÇALVES et. al., 2002) e assim, faz-se necessário conhecê-lo, uma 
vez que a atividade de preparo do solo varia de acordo com suas 
características (clima, finalidade, plantas daninhas, impedimentos físicos e 
 
 
 
4 
 
resíduos vegetais) e consequentemente sua resposta é variável. Dessa forma, 
pelo viés da produção agroecológica, poderão ser incutidos os principais 
conceitos da Educação Ambiental atrelados à conservação do solo, uma vez 
que se faz necessário mudar o comportamento do homem em relação à 
natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento 
sustentável (AMBIENTE BRASIL, 2015). 
Vital et.al. (2012) destacam que atitudes que priorizem a sensibilização 
para o despertar da consciência ambiental devem ser abraçadas por todos os 
segmentos da sociedade e nesse contexto, a escola tem sua parcela de 
responsabilidade e comprometimento na disseminação desses valores, pois, 
como é um local de produção e construção de conhecimentos, torna-se espaço 
privilegiado para realizá-la. 
Algumas escolas, sobretudo as escolas rurais e agrícolas, estão 
inseridas em um contexto que pode ser amplamente utilizado para abordar o 
tema, mas, por motivos diversos, dentre eles, a falta de conhecimento do 
espaço no entorno, a problemática é relegada, pois de modo geral, os 
estudantes do Ensino Fundamental não têm acesso a informações corretas 
tecnicamente, úteis ou adequadas à sua realidade, fato evidenciado nas 
deficiências apresentadas nos materiais didáticos disponíveis (LIMA, 2005). 
Daí a importância de discussões como estas na escola, uma vez que a 
Educação Ambiental - tema central desta proposta – objetiva não apenas a 
tomada de consciência acerca dos impactos da interferência humana no meio, 
mas que os indivíduos sejam agentes disseminadores dessa mesma temática, 
deixando de ser meros expectadores e tornem-se cidadãosatuantes na sua 
comunidade, modificando-a positivamente. 
Portanto, o presente estudo constituiu-se como um apoio aos 
professores de Ciências do Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual de 
Ensino do Estado do Paraná, sendo parte do processo de formação continuada 
do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), promovido pela 
Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) e objetiva compreender 
a importância da preservação ambiental para um desenvolvimento sustentável, 
promovendo-a na escola por meio de informações e orientações que capacitem 
os alunos a aplicar de forma crítica e reflexiva os conceitos em questão, além 
de prover conhecimentos acerca do solo, seus principais tipos, componentes 
 
 
 
5 
 
fertilidade e conservação e, a partir desta abordagem, relacionar o tema com 
Educação Ambiental. Dessa forma, tomando como base os conteúdos 
estruturante (matéria), básico (constituição da matéria) e específico (solo), 
pretende-se conhecer a constituição da litosfera, bem como sua importância e 
conservação, reconhecendo-a como parte de um sistema integrado que forma 
a biosfera, valorizando a biodiversidade e reconhecendo as transformações 
provocadas pela ação humana bem como as medidas de proteção ao meio 
ambiente como recurso para garantir a sustentabilidade do planeta. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 O solo – definições e características 
 
De acordo com Serrat et. al. (2002) o solo é o resultado do desgaste das 
rochas, cujos fatores responsáveis por este processo são o clima (chuva, 
calor), organismos vivos (plantas, animais), relevo (declividade do terreno), 
tipos de rochas (mais resistentes ou menos resistentes) e que leva muitos anos 
para acontecer, por isso a importância de se conservá-lo. 
Serrat et. al. (2002) destacam ainda que o solo compõe-se por quatro 
partes misturadas de ar, água, matéria orgânica e porção mineral (areia, silte, 
argila), onde as areias por serem partículas maiores (tamanho entre 0,2 e 
0,005 cm) apresentam maiores espaços entre elas, por isso retêm pouca água, 
sendo, portanto drenos naturais do solo. As argilas são partículas com tamanho 
menor que 0,0002 cm, portanto bem menores que as partículas de areia. Os 
solos com muita argila apresentam maior capacidade de reter água e 
nutrientes, pois apresentam mais espaços pequenos onde estes podem ficar 
armazenados. O silte é constituído por partículas de tamanho intermediário 
entre as partículas de areia e argila (SERRAT et. al., 2002). 
O solo é formado a partir da rocha, através da participação dos 
elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que com o tempo, e a 
ajuda dos organismos vivos (fungos, líquens e outros) vão transformando-a, 
diminuindo o seu tamanho, até transformá-la em um material mais ou menos 
solto e macio, também chamado de parte mineral (JARBAS et.al, 2014). Os 
seres vivos animais e vegetais, como insetos, minhocas, plantas e muitos 
 
 
 
6 
 
outros, assim como o próprio homem, passam a ajudar no desenvolvimento do 
solo, pois atuam misturando a matéria orgânica com esse material solto e 
macio em que se transformou a rocha, cuja mistura faz com que o material que 
veio do desgaste das rochas forneça alimentos a todas as plantas que vivem 
no nosso planeta. 
Em resumo, o solo configura-se elemento fundamental para as plantas, 
pois é onde elas se fixam, absorvem água e nutrientes, e onde as raízes 
respiram. Assim, como Santos e Zaroni (2014) afirmam, os solos são definidos 
como corpos naturais independentes, constituídos de materiais minerais e 
orgânicos, organizados em camadas e/ou horizontes, cuja unidade básica é 
chamada de pedon, do grego que significa solo, terra e que vai da superfície ao 
material de origem e se constitui na menor porção tridimensional, perfazendo 
um volume mínimo que possibilite estudar o solo. 
Nesse contexto, algumas definições são importantes para classificar o 
perfil dos solos como os atributos e horizontes diagnósticos, definidos por 
Santos e Zaroni (2014), como diagnósticos e relacionados a características e 
propriedades identificadas no perfil do solo solos (SANTOS; ZARONI, 2014). 
A coleção de atributos abrange não só características inerentes, 
como por exemplo, a constituição mineralógica da argila, a textura, 
bem como propriedades manifestadas, que não fazem parte de sua 
essência, mas dizem respeito às respostas, a estímulos exercidos 
(comportamento ou reação evidenciada), como a cor, a consistência 
no estado molhado, a capacidade de troca de cátions e outros mais 
(SANTOS; ZARONI, 2014). 
Nesse contexto, tanto os atributos e horizontes diagnósticos como outros 
atributos complementares identificados no perfil do solo estão relacionados a 
características que melhor expressam a sua formação (gênese) e fornecem 
informações essenciais para o manejo e uso agrícola dos solos dos quais são 
representativos. 
 
2.1.1 Degradação e poluição do solo 
 
O solo é um dos elementos naturais mais importantes, uma vez que 
todos os seres vivos estão sobre ele e todo sustento humano é retirado desse 
recurso. Apesar da extrema importância que o solo desempenha, o seu uso 
realizado de forma inadequada facilita o aparecimento de vários problemas, 
 
 
 
7 
 
dentre os quais se tem a erosão, lixiviação, a laterização e o esgotamento dos 
solos. 
O crescente aumento das erosões é resultado da forma equivocada de 
plantio desenvolvida por muitos agricultores ao longo do território brasileiro, 
isso tem transformado grandes áreas produtivas em solos inférteis. A lixiviação 
é um processo que ocorre quando as águas da chuva realizam uma espécie de 
“lavagem” do solo, retirando um elevado percentual de nutrientes, tornando-o 
menos fértil e em decorrência disso, faz-se necessária o uso de fertilizantes 
(FREITAS, 2014). 
Já a laterização é outro processo que acontece em lugares nos quais 
predominam duas estações bem definidas (seca e chuvosa), o que favorece a 
concentração de hidróxido de ferro e alumínio no solo, formando a laterita, que 
torna difícil o manejo do solo em virtude do surgimento de uma ferrugem por 
cima dele, deixando-o mais duro (FREITAS, 2014). 
A erosão é um processo de deslocamento de terra da superfície e que 
ocorre devido a ação da natureza ou do homem. No que se refere às ações da 
natureza, a chuva se destaca como agente causadora da erosão, pois ao 
atingirem o solo em grande quantidade, provocam deslizamentos, infiltrações e 
mudanças na consistência do terreno e desta forma, provocam o deslocamento 
de terra. Além dela, podem ser também mencionados outros fatores como o 
vento e a mudança de temperatura como causadores ida erosão, além do 
homem, que ao retirar a cobertura vegetal de um solo, uma vez que a água 
(antes absorvida pelas raízes das plantas) passa a infiltrar no solo e ocasiona a 
instabilidade do solo e consequentemente, a erosão (GEOGRAFIA E VOCÊ, 
2012). 
A desertificação é outro exemplo de um fenômeno em que um 
determinado solo é transformado em deserto seja como um processo natural 
ou pela ação humana, com redução ou até extinção da vegetação, através do 
desmatamento, o tornando infértil (GEOGRAFIA E VOCÊ, 2012). 
Outro processo degradativo é a compactação do solo, consequência da 
utilização agrícola, quando este perde sua porosidade por meio do 
adensamento de suas partículas (GEOGRAFIA E VOCÊ, 2012). 
Além destes, a salinização é um também outro processo de degradação, 
quando a concentração de sais se eleva e ocorre em solos que se situam em 
 
 
 
8 
 
locais com baixa precipitação pluviométrica e lençol freático próximo da 
superfície ou quando os sais são provenientesde água de irrigação. 
No entanto, todos esses desgastes poderiam ser amenizados se 
agricultores, pecuaristas e população em geral, conhecessem técnicas de 
cultivo do solo como terraceamento, curvas de nível e rotação de culturas, 
levando a economizar tempo, dinheiro e nutrientes (GEOGRAFIA E VOCÊ, 
2012). 
Assim como estes fenômenos são causadores da degradação do solo, a 
poluição é outro importante aspecto a ser considerado e ocorre pela 
contaminação através de substâncias capazes de provocar alterações 
significativas em sua estrutura natural, tais como lixo, esgoto, agrotóxicos e 
outros tipos de poluentes produzidos pela ação do homem, provocam sérios 
efeitos no meio ambiente. Poluentes depositados no solo sem nenhum tipo de 
controle causam a contaminação dos lençóis freáticos (ocasionando também a 
poluição das águas), produzem gases tóxicos, além de provocar sérias 
alterações ambientais como, por exemplo, a chuva ácida (TODABIOLOGIA, 
2014). 
O lixo depositado em aterros é responsável pela liberação uma 
substância poluente que mesmo estando sob o solo, em buracos “preparados” 
para este fim, vaza promovendo a contaminação do solo. Outro problema grave 
que ocorre nestes aterros é a mistura do lixo tóxico com o lixo comum que 
ocorre pelo fato de não haver um processo de separação destes materiais e 
que, como consequência disso, o solo passa a receber produtos perigosos e 
com grande potencial de contaminação misturados com o lixo comum 
(TODABIOLOGIA, 2014). 
A estrutura do solo possibilita o desenvolvimento das plantas e é dele 
que se retira a maior parte de nossa alimentação direta ou indiretamente. Logo, 
se este estiver contaminado, certamente nossa saúde estará em risco, por isso 
se faz necessária sua conservação por meio de técnicas de cultivo e seu 
manejo correto. 
 
2.1.2 Conservação do solo 
 
 
 
9 
 
O uso e manejo incorreto do solo podem reduzir a fertilidade, tornando-o 
menos produtivo, portanto, é muito importante conhecer algumas maneiras de 
protegê-lo. A erosão pode e deve ser combatida, mas o melhor ainda é 
prevenir, evitando sua ocorrência (SERRAT et. al., 2002). Entre os recursos 
para se evitar a ocorrência da erosão, têm-se bons resultados com a prática do 
plantio direto, que é uma forma de semeadura feita sobre a palha ou matéria 
orgânica morta (restos da cultura anterior e ervas daninhas). 
O revolvimento ou movimentação do solo se faz somente no sulco ou 
cova onde serão colocadas as sementes ou mudas e os adubos. Com a 
semeadura feita diretamente na palha, o solo fica protegido contra o impacto 
das chuvas, enxurradas, sol e altas temperaturas, conservando assim a 
umidade no solo e reduzindo a sua erosão. Com essa umidade presente no 
solo, juntamente com a matéria orgânica, aumenta-se a ação biológica do solo 
e a disponibilidade de nutrientes para as plantas (SERRAT et. al., 2002). 
Nos últimos anos, os produtores rurais têm adotado práticas 
conservacionistas e assim, asseguram o aumento da matéria orgânica, que é o 
principal reflexo de um solo bem manejado e que contribuirá para menor 
liberação de gás carbônico para a atmosfera, aumentando a cobertura do solo 
e protegendo-o contra a erosão. Essas práticas conservacionistas resultam em 
ganhos como controle de nematoides, aumento da fertilidade e reduz a 
necessidade de aplicação de adubos, diminuição da pulverização e maior 
resistência das lavouras às diversidades climáticas (BORGES, 2012). 
Logo, o preparo do solo resulta em melhorias na qualidade produtiva, 
através da minimização de perdas por erosão, otimização da utilização dos 
recursos e melhorias na relação custo/beneficio, e por outro lado, pode causar 
degradação física, química e biológica do solo (GONÇALVES et. al., 2002). 
Esses efeitos não são relacionados apenas aos implementos empregados, mas 
principalmente à intensidade de uso. 
Ao se tratar da conservação do solo, não se pode deixar de mencionar 
também alguns processos produtivos que asseguram a o fornecimento de 
alimentos saudáveis, por meio da utilização de tecnologias que não agridam o 
ambiente e nem causam danos à saúde do produtor e dos consumidores, entre 
os quais pode ser mencionada a agricultura orgânica. 
 
 
 
10 
 
Segundo a AAO (2014) a agricultura orgânica é um processo produtivo 
comprometido com a organicidade e sanidade da produção de alimentos vivos 
para garantir a saúde dos seres humanos, razão pela qual usa e desenvolve 
tecnologias apropriadas à realidade local de solo, topografia, clima, água, 
radiações e biodiversidade própria de cada contexto, mantendo a harmonia de 
todos esses elementos entre si e com os seres humanos. 
Esse modo de produção assegura o fornecimento de alimentos 
orgânicos saudáveis, mais saborosos e de maior durabilidade, não utilizando 
agrotóxicos preserva a qualidade da água usada na irrigação e não polui o solo 
nem o lençol freático com substâncias químicas tóxicas e or utilizar sistema de 
manejo mínimo do solo assegura a estrutura e fertilidade dos solos evitando 
erosões e degradação, contribuindo para promover e restaurar a rica 
biodiversidade local (AAO, 2014). 
A AAO (2014) ainda destaca que as práticas da agricultura orgânica 
implicam em uso da adubação verde (leguminosas fixadoras de nitrogênio 
atmosférico), adubação orgânica (compostagem da matéria orgânica, que pela 
fermentação elimina microrganismos como fungos e bactérias, eventualmente 
existentes em estercos de origem animal), minhocultura (geradora de húmus 
com diferentes graus de fertilidade), manejo adequado do solo e da vegetação 
nativa e uso racional da água de irrigação por meio da utilização de técnicas 
econômicas contextualizadas na realidade local. 
3. A IMPLEMENTAÇÃO 
 
Segundo Gil (2008) a pesquisa experimental é quando se determina um 
objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-
lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a 
variável produz no objeto. Thiollent (1986) complementa que a pesquisa-ação 
com base empírica é concebida e realizada em estreita associação com uma 
ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores 
e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de 
modo cooperativo ou participativo. Logo, partindo dessa premissa, a presente 
pesquisa é de cunho qualitativo do tipo pesquisa-ação, o qual utilizou como 
instrumento para coleta de dados atividades experimentais, visitas técnicas, 
 
 
 
11 
 
debates, pesquisa e produções dos alunos, embasadas pelo referencial teórico 
que compete a unidade curricular de Ciências do 6º ano do Ensino 
Fundamental, cujas ações estão voltadas à Educação Ambiental, pelo viés do 
recurso natural do solo. 
O Projeto de Intervenção Pedagógica e a Unidade Didática “A pedologia 
numa abordagem socioambiental” foram elaborados considerando a realidade 
escolar do campo sendo aplicado no Colégio Estadual do Campo Lageado 
Bonito – Ensino Fundamental e Médio do município de Quedas do Iguaçu-Pr, 
cujo público alvo foram alunos de 6º ano com a temática solo. 
Para tanto, foram realizadas aulas expositivas a respeito do histórico, 
formação, classificação, degradação e conservação de solo, onde após o 
desenvolvimento dos conteúdos, foram construídos coletivamente mapas 
conceituais acerca do assunto, pois como Moreira (1988) afirma, os mapas 
conceituais são “uma estratégia potencialmente facilitadora de uma 
aprendizagem significativa”. Após a discussão das informações teóricas 
desenvolveu-se uma atividade experimental para observar as características do 
solo, por meio da observaçãode fichas de textura do solo (confeccionadas em 
papel cartão com diferentes componentes do solo, como cascalho, solo, areia 
grossa, areia fina e silte), objetivando através destas demonstrar as diferenças 
entre as partículas que compõem o solo. 
 
 
Figura 1 - Fichas de textura. Fonte: PRÓPRIA AUTORA, 2015. 
 
Outra atividade prática realizada fora a construção de um filtro o qual 
problematiza o tema com as questões relacionadas à importância e às 
consequências da água passando por diferentes camadas de solo (se essa 
água ou o solo contiverem poluentes, por exemplo), refletindo sobre o resultado 
da experiência em relação ao solo (retenção física e química de materiais, 
 
 
 
12 
 
substâncias). Assim, buscando observar que no solo compactado, a infiltração 
é menor e a retenção é menor, favorecendo assim o escorrimento superficial e 
a erosão, pretende-se ressaltar a importância da manutenção da estrutura do 
solo no contexto das bacias hidrográficas. Para isso, construiu-se um filtro com 
materiais alternativos, de modo a compreender sobre a função do solo na 
natureza, correlacionando-o como um filtro na retenção de partículas e 
substâncias, inclusive poluentes. 
 
 
 
 
Figura 2 – Filtro confeccionado. Fonte: PRÓPRIA AUTORA, 2015. 
Além dessa confecção, com intuito de demonstrar como ocorre a erosão 
hídrica do solo, enfatizando a importância da cobertura vegetal 
correlacionando à mata ciliar e ressaltando a importância da mesma para a 
manutenção dos cursos d’água que esta protege, construiu-se um modelo 
de erosão hídrica, também utilizando materiais alternativos. 
 
 
 
 
Figura 3 – Simulação de erosão hídrica. Fonte: PRÓPRIA AUTORA, 2015. 
A proposta subsequente às discussões sobre o solo (características, 
componentes, retenção hídrica e erosão) foi a simulação de um ecossistema 
terrestre onde os poluentes são lançados no solo e por meio da realização de 
um experimento demonstrou-se como esses poluentes (representados por 
anilina colorida e água) podem chegar até a água e causar prejuízos, 
realizando discussões acerca do uso dos agrotóxicos presentes no solo. 
 
 
 
13 
 
Ainda para complementar as informações sobre o solo, abordando a 
temática da agricultura orgânica, fez-se a confecção de mini hortinhas com 
garrafas pet, simulando diferentes situações que usem diversos recursos de 
conservação como adubação orgânica e de ambientes poluídos (utilizando óleo 
diesel) para observação, monitoramento e registro da taxa de crescimento das 
plantas nesses dois ambientes. Além da mini horta, fez-se a composteira com o 
uso de material alternativo, para viabilizar as discussões acerca da agricultura 
orgânica. 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Composteira. Fonte: PRÓPRIA AUTORA, 2015. 
Para finalizar as atividades, realizou-se uma palestra com um técnico 
agrícola do município, sobre a agricultura orgânica, para posterior produção 
literária de uma HQ (história em quadrinhos), destacando a importância desta 
para a conservação do solo. Para complementar essa atividade e trazer mais 
informações para a produção literária da turma, os alunos também participaram 
de uma visita técnica a uma comunidade que trabalha com produção de 
agricultura orgânica, para que pudessem visualizar na prática a adoção dessa 
prática sustentável. 
 
Figura 5 – Horta orgânica visitada. Fonte: PRÓPRIA AUTORA, 2015. 
 
 
 
 
14 
 
Assim, a atividade culminou na produção de uma HQ onde 
coletivamente foram listados os principais personagens, elementos do cenário 
que compõem a história, diagnosticando o grau de preocupação e 
esclarecimento dos alunos sobre o assunto. 
No que diz respeito a todas as propostas, os resultados pretendidos de 
modo a aproximar os alunos dos conceitos sobre solo, lançando um olhar mais 
consciente ao seu uso e manejo, promovendo discussões voltadas à temática 
da preservação ambiental foram atingidos, uma vez que além de capacitá-los a 
se tornarem agentes de disseminação dos conhecimentos adquiridos acerca do 
solo e seu manejo sustentável e assim, possibilitar melhor qualidade de vida, 
por meio da formação de uma consciência ecológica. 
Durante todo o processo de elaboração, fora pensado na escola como 
um todo, pois são alunos oriundos do campo e uma boa parte deles quando 
terminam o Ensino Médio desejam sair da área rural para buscar melhores 
condições de vida na área urbana ou até mesmo em outras cidades. 
Nesse contexto, este pode ser considerado o primeiro obstáculo a ser 
enfrentado, devido ao fato do projeto ser destinado a alunos de menor faixa 
etária e que tiveram que compreender a importância da preservação ambiental 
para um desenvolvimento sustentável e assim esta proposta fosse promovida 
pela escola por meio de informações e orientações, capacitando-os de forma 
crítica e reflexiva sobre ações que podem ser realizadas em relação ao solo, 
optando pelo desenvolvimento da agricultura orgânica e reconhecendo as 
vantagens para o agricultor, para o consumidor e consequentemente, para o 
próprio ambiente. 
Diante das ações elencadas todas elas foram de boa aceitação, os 
alunos entenderam os objetivos propostos em cada atividade, porém o nível de 
entendimento não foi alcançado em todos, devido ao fato que alguns já têm 
preconceito de algumas ações realizadas e já vivenciadas em suas 
propriedades. Alguns obstáculos foram encontrados sim, como a 
implementação sendo realizada em período contrário as aulas, isso já foi um 
ponto a ser pensado pois como são alunos de 6º ano do Ensino Fundamental a 
maturidade e ansiedade em que demonstraram para realização das atividades 
fizeram com que algumas não fossem bem sucedidas, pois dependiam de 
 
 
 
15 
 
observações e acompanhamentos e assim, algumas atividades foram feitas 
sem a concentração necessária. 
Além disso, o tempo previsto para tais atividades excedeu o número 
mínimo de 32 horas-aula para a implementação do projeto e por isso foi 
necessário administrá-lo para que fosse possível realizá-las, principalmente 
aquelas de maior interesse dos alunos como as fichas de textura do solo, filtro 
de retenção hídrica, simulação de erosão hídrica, confecção de floreiras em 
pneus e a construção da mini horta, que acabaram extrapolando o tempo 
previsto. 
Quanto à visita técnica fora muito interessante e bem interativa, pois os 
proprietários explicaram sobre a forma com que realizavam o plantio e seus 
cuidados, bem como os líquidos naturais produzidos por eles para regar as 
hortaliças. 
Durante a realização da palestra, embora tenha sido bastante técnica, 
contou com a participação dos alunos e a partir dela, fora possível perceber 
que ainda é preciso investir na conscientização das pessoas, pois mudar 
hábitos ou mostrar novos, como uma forma diferente de cultivo diferente da 
convencional, por exemplo, nem sempre é bem aceita. 
Por isso, propostas que abordem a temática da Educação Ambiental 
com intuito de promover e disseminar ideias sustentáveis devem estar sempre 
presentes na escola, para que possamos contribuir para mudanças de hábitos 
mais saudáveis e ecologicamente corretos. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A Educação Ambiental traz para a educação formal um novo olhar da 
realidade, uma (re)leitura social do sujeito, o que segundo Souza e Santos 
(2012) são práticas de conscientização ambiental que favorecem a 
conservação e preservação, em que o desenvolvimento sustentável é 
instrumento de efetivação de práticas socioambientais. É o aprofundamento da 
percepção socioambiental assinalando as (inter)ligações sociais e naturais em 
que o sujeito está envolvido.Logo, a relação existente entre o meio ambiente e a sociedade baseia-
se na expropriação dos recursos naturais e consequentemente, educar para o 
 
 
 
16 
 
meio ambiente se torna uma tarefa difícil, pois a Educação Ambiental não 
consegue se envolver nos currículos de ensino, de modo a reconhecer e 
valorizar o ambiente como um todo interdisciplinar. 
Um dos grandes desafios à Educação Ambiental para que esta seja 
efetivada reside no desenvolvimento de metodologias que reflitam a realidade 
socioambiental do aluno e integre a escola à vida cotidiana, formando sujeitos 
de maior consciência social e ambiental. 
Nesse sentido, pelo viés da produção agroecológica, podem ser 
incutidos os principais conceitos da Educação Ambiental atrelados à 
conservação do solo, e assim, a proposta dessa abordagem sob a ótica da 
biodiversidade para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental tem grande 
relevância para a formação e conscientização dessas crianças no que tange à 
Educação Ambiental, sobretudo em uma escola rural. 
É claro que ao se falar de sustentabilidade também se necessita discutir 
sobre o processo de degradação do solo, em função do manejo, dos métodos 
de cultivo e de conservação inadequados, devido à exploração constante feita 
pela produção agropecuária. Algumas práticas conservacionistas resultam em 
melhorias na sua qualidade produtiva, através da minimização de perdas por 
erosão, otimização da utilização dos recursos e melhorias na relação 
custo/beneficio, mas por outro lado, pode causar sua degradação física, 
química e biológica. 
Permeando esse contexto, a ação teve o intuito de apresentar uma 
proposta pedagógica de Educação Ambiental, pelo viés da pedologia, 
componente curricular da disciplina de Ciências, mas contextualizado na 
convivência com o meio rural. As atividades desenvolvidas iniciaram no ano de 
2015 e se estendem até o momento presente. A abordagem facilitada pela 
metodologia teve resultados bastante significativos, pois a realização de 
experimentos, as discussões e construções coletivas, propiciam um espaço à 
indagação, participação e trabalho em grupo, uma forma de compartilhar não 
somente conhecimentos, mas experiências também positivas. 
Os alunos envolvem-se mais na observação de conceitos quando 
conseguem vislumbrar essa relação social do conhecimento com o meio em 
que está inserido. Logo, ao se discutir o solo por meio das propostas já 
evidenciadas, a participação e o interesse foram bastante expressivos, 
 
 
 
17 
 
mobilizando toda a escola. Embora inicialmente o intuito fora uma reflexão 
crítica junto aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, mas por meio 
destes toda a comunidade escolar acabará refletindo sobre as práticas sociais 
relacionando com o ambiente local da escola, o que só vem a contribuir para a 
integração da família e a comunidade escolar em um processo de construção 
participativa do conhecimento. 
 
REFERÊNCIAS 
 
AAO. Associação de Agricultura Orgânica. Agricultura orgânica. Artigo disponível em 
<http://aao.org.br/aao/agricultura-organica.php> Acesso em 10 out. 2014. 
 
AMBIENTE BRASIL. Educação Ambiental. Ambiente Brasil S/S Ltda. Disponível em 
<http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/educacao_ambiental/educacao_am
biental.html> Acesso em 09 dez. 2015. 
 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: 
meio ambiente, saúde. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997. 
Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro091.pdf> Acesso em 02 
dez. 2015. 
 
BORGES, S. Z. Manejo de solo adequado: aumento da produtividade e ganhos 
econômicos. Publicado em 27 de janeiro de 2012. Disponível em 
<http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2012/janeiro/3a-semana/manejo-de-solo-
adequado-aumento-da-produtividade-e-ganhos-economicos/> Acesso em 18 abri 
2014. 
 
CASTRO, J. M. A. Direito Ambiental. São Paulo: Memória Jurídica, 2010. 
 
FERREIRA, E. Educação ambiental e desenvolvimento de práticas pedagógicas 
sob um novo olhar da ciência química. Dissertação de Mestrado em Educação. Centro 
Universitário Salesiano de São Paulo. UNISAL. AMERICANA, 2010. Disponível em 
<http://unisal.br/wp-content/uploads/2013/04/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Edicarlo-
Ferreira.pdf> Acesso em 19 out. 2015. 
 
FREITAS, E. Degradação do solo no Brasil. Artigo disponível em 
<http://www.brasilescola.com/brasil/degradacao-solo-no-brasil.htm> Acesso em 12 
nov. 2015. 
 
FREITAS, M. A educação para o desenvolvimento sustentável e a formação de 
educadores/professores. Departamento de Metodologias de Educação. Instituto de 
Educação e Psicologia, Universidade do Minho. Campus de Gualtar. Braga, Portugal. 
Disponível em <http://www.mma.gov.br/port/sdi/ea/deds/arqs/mariofreitas_edsfe.pdf> 
Acesso em 25 nov. 2015. 
 
GEOGRAFIA E VOCÊ. Degradação dos Solos: culpa minha, culpa sua, culpa da 
natureza. Artigo publicado em 02 set. 2012. Disponível em 
<http://geographys147.blogspot.com.br/2012/09/degradacao-dos-solos-culpa-minha-
culpa.html> Acesso em 28 out. 2015. 
 
 
 
 
18 
 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
GONÇALVES, J. L. M.; STAPE, J. L.; WICHERT, M. C. P.; GAVA, J. L. Manejo de 
resíduos vegetais e preparo do solo. In: GONÇALVES, J.L.M.; STAPE, J.L. 
Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Piracicaba: IPEF, 2002. 
 
JARBAS, T.; MANZATTO, C.; STRAUCH, C.; LIMA, E. Vamos aprender sobre solos. 
EMBRAPA. Disponível em 
<http://www.cnps.embrapa.br/search/mirims/mirim01/mirim01.html> Acesso em 02 
dez. 2015. 
 
LIMA, M.R. O solo no ensino de ciências no ensino fundamental. Ciência & 
Educação. Solo, v.11, n.03, p. 383-395, 2005. 
 
MARTINS, L. A. R.; NISHIJIMA, T. Preservação ambiental e qualidade de vida em 
comunidades. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental 
REGET-CT/UFSM. VoL. 1, n°1, p. 59-69, 2010. Disponível em < 
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/download/2283/1387.> 
Acesso em 13 nov. 2015. 
 
MELO E SOUZA, R.; SANTOS, M. M. Análise da prática pedagógica em educação 
ambiental no contexto de escola rural em Itaporanga D’ Ajuda - SE. Revista 
VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – 
www.uff.br/revistavitas Nº 2, janeiro de 2012. 
 
MENDES, M. C. Desenvolvimento sustentável. Artigo disponível em 
http://educar.sc.usp.br. Acesso em 21 nov. 2015 
 
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. 
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ciências para os 
anos finais do ensino Fundamental. Curitiba, 2009. 
 
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação 
Básica – Ciências. Seed/DEB-PR, 2008. 
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais 
para a Educação Ambiental. Seed -PR, 2013. Disponível em < 
http://www.meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/coea/Minuta_de_Deliberacao_DCEA_
04062013.pdf > Acesso em 20 nov. 2015. 
 
PENA, R. F. A. Cultivo e conservação do solo. Geografia Física. Disponível em 
<http://www.mundoeducacao.com/geografia/cultivo-conservacao-solo.htm> Acesso em 
28 nov. 2015. 
 
SANTOS, H. G.; ZARONI, M. J. Solos tropicais. Empresa Brasileira de Pesquisa 
Agropecuária - EMBRAPA. Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Disponível 
em 
<http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/solos_tropicais/arvore/CONTAG01_5_2
212200611537.html> Acesso em 22 nov. 2015. 
 
SERRAT, B. M.; LIMA, M. R.; GARCIA, C. E.; FANTIN, E. R.; CARNIERI, I. M. R.S.A.; 
PINTO, L. S. Conhecendo o solo. Setor de Ciências Agrárias. Departamento de 
Solos e Engenharia Agrícola. Curitiba: UFPR, 2002. 
 
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa - ação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1986.19 
 
TODABIOLOGIA. Poluição do Solo. Artigo disponível em < 
http://www.todabiologia.com/ecologia/poluicao_dos_solos.htm> Acesso em 03 dez. 
2015. 
 
VITAL, A. F. M; SOUSA, M. M. S. P; SOUSA, J.B; ARRUDA, O. A. Implementação de 
uma composteira e de um minhocário como prática da educação ambiental 
visando a gestão de resíduos sólidos do CDSA. Revista Didática Sistêmica, FURG, 
v.14, n. 2. 2012. 
 
WAHL, L. S. L.; MELO, A. R. Necessidade Urgente: Mudança de Atitude. Secretaria 
de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Programa de 
Desenvolvimento Educacional – PDE. Quatiguá, 2011. Disponível em 
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde
/2009_uenp_geografia_artigo_liliam_simone_lemos_wahl.pdf> Acesso em 22 
nov.2015.

Continue navegando