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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL (7)

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Revista Ampla de Gestão Empresarial, Registro, SP, Ano 1, N° 1, art. 5, p 60-76, out 2012, ISSN 2317-0727 
 
 Revista Ampla de Gestão Empresarial 
 www.revistareage.com.br 
 
Importância da Motivação dentro das 
Organizações 
 
Daniel Oesley de Oliveira Pedroso¹ 
 Natany de Sousa França¹ 
Simony Santos de Oliveira¹ 
Jose Luis Tamekishi Osawa² 
 
 
RESUMO 
Compreender a motivação humana tem sido um desafio para muitos 
administradores e psicólogos. Várias pesquisas têm sido elaboradas e diversas 
teorias têm tentado explicar o funcionamento dessa força que leva as pessoas a 
agirem em prol do alcance de objetivos organizacionais. Este trabalho objetiva 
demonstrar o quanto é importante se ter colaboradores motivados para um bom 
funcionamento da organização, colocando este fator como grande contribuição na 
sobrevivência e no sucesso da empresa no mercado. A análise foi feita através de 
pesquisas bibliográficas na qual foram levantados os principais fatores que 
contribuem para a motivação dos colaboradores dentro das organizações e no que 
isso interfere na realidade das empresas. Devido aos fatores de intensificação da 
concorrência e do ritmo acelerado das mudanças no mercado de trabalho, é 
fundamental para o sucesso de qualquer organização possuir colaboradores 
estimulados a alcançar metas para que os resultados planejados e esperados sejam 
superados com disposição e satisfação. O estudo evidenciou que a motivação é 
uma filosofia que deve ser emanada de cima e espalhada para toda organização. 
Essa filosofia é a descoberta sobre as necessidades e desejos de cada colaborador. 
A organização será melhor quando o homem que nela atua for cada vez mais 
valorizado e motivado. 
 
 
Palavras Chave: Fatores. Estímulo. Motivação. 
 
 
____________________ 
1 Graduandos do Curso de Administração das Faculdades Integradas do Vale do Ribeira (FVR), Registro, SP. 
² Graduado em Ciências Econômicas (UEPG). Especialista em Administração de Empresas (FVR). Professor das Faculdades 
Integradas do Vale do Ribeira. Proprietário Lojas de Variedades. 
 
 
 
 
Importância da Motivação 
Osawa, J. L. T.; Pedroso, D. O. O. ; França, N. S.; Oliveira, S. S. 
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Revista Ampla de Gestão Empresarial, Registro, SP, Ano 1, N° 1, art. 5, p 60-76, out 2012, ISSN 2317-0727 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os fatores motivacionais contribuem diretamente com a qualidade de vida das 
pessoas e na qualidade dos serviços por elas prestados, é a força que impulsiona os 
interesses de ambas as partes, organização e indivíduo. 
Neste estudo são pesquisados os principais fatores que contribuem para a 
motivação dos colaboradores dentro das organizações e no que isso interfere na 
realidade das empresas. 
Segundo Bergamini (2008), o estudo da motivação aplica-se a todos os 
campos da atividade humana e é, em especial, àquele reservado às organizações 
que dedicaram grande parte de seus esforços no sentido de poder entender quais 
objetivos motivacionais são mais freqüentemente procurados no trabalho. Esta 
pesquisa busca demonstrar o quanto é importante ter funcionários motivados para 
um bom funcionamento da organização, colocando este fator como grande 
contribuição na sobrevivência e no sucesso da empresa no mercado. 
O trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica. A pesquisa 
justifica-se porque as teorias motivacionais trazem grande contribuição para 
incentivar o comportamento humano, além de enriquecer o conhecimento, pode 
mudar a realidade das empresas através dos vários conceitos. O estudo dessas 
teorias beneficia o trabalho no sentido de melhorar o desempenho. Um funcionário 
motivado tende a desenvolver melhor suas funções, ao ser reconhecido e valorizado 
pela organização onde trabalha. 
Para Bergamini (2008), a motivação é constante, infinita, flutuante e 
complexa. 
 
2 MOTIVAÇÃO 
 
“O que o homem superior procura está dentro dele mesmo; o que o homem 
medíocre procura está nos outros.” (Françóis La Rochefoucauld) 
No princípio dos estudos da administração, o fator humano não era levado em 
consideração, sendo os colaboradores das organizações vistos como homem 
máquina, homem economicus. Porém com o crash em 1929, a economia global foi 
terrivelmente afetada, e muitos perderam seus empregos da noite para o dia. Foi 
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nesse período que a teoria das relações humanas foi ganhando força, pois as 
teorias tradicionais na época foram consideradas as causadoras da depressão. 
Segundo Chiavenato (1999) com o advento da Teoria das Relações Humanas 
uma nova linguagem passa a dominar o repertório administrativo: fala-se agora em 
motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo. A 
ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída pela ênfase nas pessoas. Com a 
Teoria das Relações Humanas surge uma nova concepção sobre a natureza do 
homem, o homem social. 
A escola das Relações Humanas foi a primeira a se ocupar mais 
sistematicamente dos aspectos humanos da organização. Foi a primeira a dar 
ênfase na satisfação do empregado, a se ocupar de suas questões afetivas e 
pessoais, a falar de crescimento pessoal e motivação, abrindo um caminho trilhado 
até hoje pelas principais escolas que se seguiram. 
Assim o fator motivação começou a ganhar notoriedade, pois se foi 
percebendo que há forças internas que faz com que o Ser Humano cumpra seus 
objetivos com mais ou menos intensidade. Desde então as teorias da administração 
e as grandes organizações têm realizado estudos e procurado desenvolver técnicas 
a fim de querer que os interesses pessoais dos colaboradores sejam compatíveis 
com os interesses das organizações. 
Como o escritor francês Françóis La Rochefoulcauld citou acima, o que 
diferencia de um homem superior do medíocre é o que ele procura. 
Motivação consiste, pois, no conjunto de forças internas que mobiliza o 
indivíduo para atingir um dado objetivo como resposta a um estado de necessidade, 
carência ou desequilíbrio. É o processo responsável pela intensidade, direção e 
persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. 
Segundo Maximinano (2007) a palavra Motivação deriva do latim motivos, 
movere, que significa “mover”. É, então, aquilo que é suscetível de mover o 
indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo e de lhe produzir um comportamento 
orientado. 
 Segundo Chiavenato (1999) de modo geral, motivação é tudo aquilo que 
impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a 
uma propensão a um comportamento específico, podendo este impulso à ação ser 
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provocado por um estímulo externo (provindo do ambiente) ou também ser gerado 
internamente nos processos mentais do indivíduo. 
 Assim a palavra indica o processo pelo qual o comportamento humano é 
incentivado, estimulado por algum tipo de motivo ou razão. 
Essa procura de forças internas que mobiliza o indivíduo para atingir um 
determinado objetivo é o que diferencia uma pessoa da outra e os seus resultados. 
 
 
2.1 TEORIAS DA MOTIVAÇÃO 
O cientista britânico do comportamento William Mc Dougall apud Bergamini 
(2008) fez com que os motivos se tornassem um fator importante na Psicologia. Ele 
chamava os motivos de “instintos” e os definia como forças irracionais, compulsórias,herdadas, que dão forma a tudo que os indivíduos fazem, sentem, percebem e 
pensam. Sua lista publicada em 1908, sobre os tipos de instintos, incluía: 
curiosidade, repulsa, agressão, auto-afirmação, fuga, criação de filho, reprodução, 
fome, sociabilidade, aquisição e construtivismo. 
Porém com o advento de novos estudos, a teoria dos instintos deixou de ser 
usada para explicar o comportamento. Essa tendência começou nos anos 20 por 
três razões: os comportamentos humanos mais importantes são aprendidos; 
raramente o comportamento humano é rígido inflexível, e imutável; atribuir todo 
comportamento humano a um instinto não explica nada. Assim, por volta de 1900, 
os psicólogos buscaram explicações mais plausíveis para o comportamento humano 
e utilizaram as palavras “motivo”, “necessidade”, “impulso” e “instinto” de maneiras 
específicas, pois estes termos são baseados de processos internos hipotéticos, que 
parecem explicar o comportamento, mas não podem ser diretamente observados e 
medidos. 
 
As Primeiras Teorias. 
Estas teorias concebem o homem como um ser racional, no sentido de 
possuir desejos conscientes, e que se serve das suas próprias capacidades para 
satisfazê-los. Para tanto, a noção de vontade evidencia-se como básica, assumindo 
importante posição ente outras faculdade mentais até então denominadas 
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pensamento e sentimento, Pelo fato de poder controlar sua vontade o homem é 
considerado responsável por suas ações. 
Examinando as teorias dos grandes filósofos da Antiguidade, Sócrates, Platão 
e Aristóteles, revendo os postulados da filosofia escolástica de Santo Tomás, bem 
como analisando as posições mais atuais, como a de Descartes, por exemplo, algo 
sempre aparecerá de comum entre eles, apesar da distância que os separa do 
tempo. O aspecto que os une é não há dúvida, a valorização da vontade, livre ou 
não, consciente ou não. Portanto, os motivos humanos são distintos daqueles 
conteúdos de pensamento e de outros processos cognitivos. Os motivos levam o 
homem a agir e o pensamento orienta que direção tomar para se chegar ao ponto 
almejado. 
 
As Teorias Hedonistas. 
Estas teorias defendem o principio de eu o comportamento humano acha-se 
especialmente orientado no sentido de buscar o prazer e, conseqüentemente, 
procura evitar a dor ou o sofrimento. 
Essa teoria, atualmente não muito aceita pelos psicólogos, representa o fruto 
do pensamento de alguns filósofos que deram a conhecer ao mundo suas teorias 
por volta dos séculos XVIII e XIX. 
Modificada em seu sentido original, o teoria hedonista teve em McClellan, 
mais recentemente, um representante que trabalhou experimentalmente, a partir de 
relatos subjetivos dos sujeitos, para obter maiores informações de como se passa a 
dinâmica motivacional. Chega-se então a enfatizar o fato de ser a motivação um 
conjunto de expectativas aprendidas ao longo da vida de cada um e que tem por 
finalidade antecipar reações emocionais positivas ou negativas. Todos aqueles 
objetivos conhecidos como eivados de prazer serão procurados, ao passo que 
outros, que possuem a conotação de dor ou desprazer, deverão ser evitados. Há 
que se entender que a predisposição comportamental é inata, mas os motivos são 
aprendidos. 
O entendimento mais abrangente de emoção explica outros aspectos do 
comportamento humano, como é o caso da motivação, por exemplo. Quem toca 
nesse aspecto é Weiten apud Bergamini (2008), quando explica a emoção do medo 
sendo a relação entre comportamento de realização e o medo do fracasso ilustra 
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como a motivação e a emoção está frequentemente interligadas. Por um lado, a 
emoção pode causar motivação. Por exemplo, raiva com relação ao seu plano de 
trabalho pode motivá-lo a procurar um novo empregado. Ciúme de uma ex-
namorada pode motivá-lo a convidar sua colega de classe para sair. Por outro lado, 
a motivação pode causar emoção. Por exemplo, sua motivação para vencer um 
concurso fotográfico pode gerar grande ansiedade durante o julgamento, júbilo se 
você vencer ou melancolia se não vencer. Embora a motivação e a emoção estejam 
intimamente relacionadas, elas não são a mesma coisa. 
 
 
A motivação explica uma dinâmica interior que leva os indivíduos a buscarem 
estados emocionais que tragam maior conforto e bem-estar. Os indivíduos estão 
também motivados a fugir de situações que ocasionam estados emocionais 
negativos de sofrimento e dor. 
 
As Teorias do Instinto. 
Essas teorias tiveram sua inspiração no trabalho de Darwin e defendiam o 
ponto de vista de que alguns comportamentos mais simples, como os reflexos 
incondicionados, são herdados, mas outras ações mais complexas podem ser 
denominadas instintos, tendo como principal objetivo a preservação da espécie. Os 
reflexos são menos flexíveis que os instintos, impedindo assim um comportamento 
mais controlável. Muitos dos reflexos escapam do controle volitivo do próprio sujeito 
que os exibe. Psicólogos como William James, Sigmund Freud e William McDougal 
são representantes típicos dessa teoria. A grande missão daqueles que se 
dedicaram ao estudo do instinto como propulsor do comportamento humano seria a 
de procurar descobrir quais são esse instintos. Essas preocupações determinaram, 
por exemplo, uma exaustiva listagem dos mesmos, que atingia a ordem dos 6.000 
instintos, por volta de 1920. Esse trabalho foi feito, principalmente, por meio da 
observação de comportamento de animais inferiores, em laboratórios. 
 
Teorias do Impulso 
Tendo-se afigurado como uma das explicações sobre o comportamento 
humano que mais contaram com a aceitação dos psicólogos, propõe a 
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personalidade como um reduto de forças básicas ou energia própria que impulsiona 
o comportamento numa ou noutra direção. Algumas teorias procuram explicar de 
que forma o homem se serve de seus impulsos psicológicos como forma de 
recuperar o estado de equilíbrio perdido. 
Têm sido polêmicas, entre os psicólogos, a nomeação completa e a 
conseqüente classificação dos motivos que levam cada um à ação. Todavia, a 
despeito dessas divergências, é possível entender quais são e como se reconhecem 
os diferentes tipos de necessidades humanas. Acontece também que muitas 
diferenças de classificação são oriundas das diferentes terminologias utilizadas, 
mas, ao se pesquisar bem, os comportamentos que se escondem atrás de 
diferentes termos têm muitos em comum. 
Para Krech e Crutchfield apud Bergamini (2008), duas direções 
principalmente determinam os objetivos a serem atingidos. A primeira é chamada de 
motivação de deficiência, que se caracteriza pela necessidade de afastamento, de 
evitar ou fugir do perigo; esse tipo de motivação atende a necessidade de reduzir 
tensões e estado desagradáveis. A segunda é chamada motivação de excesso, 
caracterizada por desejos de viver alegrias, obter satisfação, aprender a buscar 
novidade; ao contrário da primeira, essa motivação visa justamente aumentar 
tensões, no sentido da busca de estados agradáveis. 
O autor acredita que todos estão sujeitos, da mesma forma, tanto às 
motivaçõesde deficiência quanto às de excesso, mas variam entre si quanto ao 
equilíbrio entre esses dois extremos. 
O exame de todas essas teorias mostra que a motivação humana deve ser 
considerada como um processo intrínseco. Como propõe Deci apud Bergamini, 
(2008), a maneira mais fundamental e útil de pensar a respeito desse assunto 
envolve a aceitação do conceito de motivação intrínseca, que se refere ai processo 
de desenvolver uma atividade pelo prazer que ela mesma proporciona, isto é, 
desenvolver uma atividade pela recompensa inerente a essa mesma atividade. 
O autor propõe, assim, que essa forma de conceber a motivação representa 
um tipo de atividade que parte de dentro de cada um para almejar objetivos que 
também são propostos no seu interior. 
 
 
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2.2 A DINÂMICA QUE CONDUZ A AÇÃO 
Segundo Greenberg apud Bergamini (2008) define a motivação como o 
processo que desperta, dirige e mantém um comportamento que se orienta para um 
determinado objetivo. Quando propõe despertar, refere-se à energia por trás das 
ações – a direção implica escolha por uma orientação e finalmente a manutenção 
diz respeito à persistência em exerce um esforço até que o objetivo seja alcançado. 
A personalidade modifica-se em seus componentes psíquicos pelo 
amadurecimento dos mesmos, transforma-se com relação aos seus componentes 
físicos e fisiológicos e vai, no decorrer do tempo, acumulando todo um lastro de 
experiências vividas, conforme os diferentes aspectos ambientais, culturais e sociais 
que se lhe apresentem. A vivência humana traduz-se em constante renovação, em 
movimento contínuo. O indivíduo raramente está satisfeito consigo mesmo e com 
seu nível de realização pessoal a cada degrau galgado na vida. Quando se constata 
a estagnação, já se pode levantar a suspeita de que algo não vai bem, já se pode 
colocar em dúvida a normalidade e o ajustamento da sua personalidade. Não se 
pode considerar todo e qualquer movimento do ser humano como sendo a tradução 
de um desejo motivacional. As pessoas também se comportam de maneira 
diretamente observável, a partir de um esquema conhecido como condicionamento, 
sob o título Variáveis Ambientais, como determinantes do comportamento. 
Especialmente dentro das empresas, muitos chamam motivação àquilo que os 
psicólogos comportamentalistas ou de aprendizagem estudam sob o título de 
Condicionamento. 
A motivação sempre foi e continuará sendo sintoma de vida psíquica que se 
move em busca de algo, e jamais se poderá descrever um ser humano em toda a 
abrangência do seu significado se tal aspecto fosse legado ao esquecimento, 
abrangência do seu significado se tal aspecto fosse legado ao esquecimento. 
Maslow, um dos autores mais conhecidos por sua teoria a respeito da 
motivação, propõe claramente que é nesse sentido que a ausência de motivação, o 
doloroso conformismo das pessoas, chega a ser incentivado em muitas 
circunstâncias, e por vezes denominado de virtude. Não estar motivado a seguir 
direção alguma pode ser muito confortável para os outros, mas nunca o é para o 
próprio indivíduo que, por isso, abdicou da alegria do ser vivo. 
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Michel apud Bergamini (2008) consegue com muita propriedade retratar o 
caráter dinâmico do comportamento motivacional. Estar motivado é estar é estar a 
caminho, Isto é, em vias de realização, por que as pessoas estão ao mesmo tempo 
buscando responder aos seus desejos e as suas aspirações. Estar motivado é viver 
uma dinâmica, uma tensão interior da busca da realização de si. A ação motivadora 
é aquela que une os dois termos, desejos e aspirações e permite sentir a ação como 
algo que faz parte da própria personalidade. 
Considerando o comportamento humano em situações motivacionais, o termo 
motivação é geralmente empregado como sinônimo de forças psicológicas, desejos, 
impulsos, instintos, necessidades, vontades, intenção, isto é, tudo aquilo que num 
indivíduo responde pelo seu dinamismo. 
Weiten apud Bergamini (2008) caracteriza os elementos componentes da 
motivação, afirmando que a motivação são necessidades, as carências, interesses e 
desejos que impulsionam as pessoas em certas direções. Resumindo, motivação 
envolve comportamento direcionado a um objetivo. 
Outro aspecto inegável do comportamento motivacional é o cunho teleológico 
do qual se reveste. Toda a força do comportamento está dirigida para um alvo. As 
pessoas buscam saúde, conforto, bem-estar e fogem das condições que ameaçam 
essa saúde, esse conforto e esse bem-estar. Em condições normais, trata-se de 
uma busca que segue o sentido dos menos para o mais. 
 
2.3 MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO 
Segundo Maximiano (2007) a palavra Motivação deriva do latim motivus, 
movere, que significa mover. Em seu sentido original, a palavra indica o processo 
pelo qual o comportamento humano é incentivado, estimulado por algum tipo de 
motivo ou razão. O autor afirma que motivação para o trabalho é um estado 
psicológico de interesse ou vontade de perseguir ou realizar uma tarefa ou meta, 
dizer que uma pessoa esta motivada para o trabalho significa dizer que essa pessoa 
apresenta disposição favorável ou positiva para realizar o trabalho. 
Levy-Leboyer apud Bergamini (2008) caracteriza o comportamento 
motivacional dentro do contexto organizacional sendo a motivação para o trabalho 
aparece como um fenômeno complexo, que não se pode analisar sem levar em 
consideração o conjunto da situação, quer dizer, o indivíduo (suas características e 
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experiências), o trabalho (sua natureza e restrições) e a organização com suas 
regras, seus objetivos, bem como o clima que lhe é próprio. 
Portanto, é necessário abranger nesse tipo de estudo todos os aspectos que 
constituem a situação organizacional para poder configurar de forma mais clara 
como se passa aí a motivação para o trabalho, isto é, qual a dinâmica intrapsíquica 
que dispara o comportamento motivacional. 
O estudo da motivação aplica-se a todos os campos da atividade humana e é, 
em especial, àquele reservado às organizações que muitos pesquisadores 
dedicaram grande parte dos seus esforços no sentido de poder entender que 
objetivos motivacionais são mais freqüentemente procurados no trabalho. 
 
2.4 CICLO MOTIVACIONAL 
De acordo com Chiavenato (2004), o primeiro passo para se conhecer a 
motivação humana é o conhecimento do que ocorre no comportamento das 
pessoas. Uma necessidade rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando 
um estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio. Esse estado leva o 
indivíduo a um comportamento ou ação, capaz de descarregar a tensão ou livrá-lo 
do desconforto e do desequilíbrio. Se o comportamento for eficaz, o individuo 
encontrará a satisfação da necessidade e, portanto, a descarga da tensão 
provocada por ela. Satisfeita a necessidade, o organismo volta ao estado de 
equilíbrio anterior, à sua forma de ajustamento ao ambiente. Esse ciclo motivacional 
é esquematizado da seguinte maneira: 
Equilíbrio interno ---- Estímulo ou incentivo --- Necessidade --- Tensão ---
Comportamento ou ação --- Satisfação.Para Chiavenato (2004) uma necessidade pode ser satisfeita, frustrada 
(quando a satisfação é impedida) ou compensada (transferida para outro objeto). No 
ciclo motivacional, muitas vezes a tensão provocada pelo surgimento da 
necessidade encontra uma barreira ou um obstáculo para sua liberação. Não 
encontrando saída normal, a tensão represada no organismo procura um meio 
indireto de saída, seja por via psicológica (agressividade, descontentamento, tensão 
emocional, apatia, indiferença etc.), seja por via fisiológica (tensão nervosa, insônia, 
repercussões cardíacas ou digestivas etc.). Outras vezes, a necessidade não é 
satisfeita nem frustrada, mas transferida ou compensada, isso se da quando a 
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satisfação de outra necessidade reduz ou aplaca a intensidade de uma necessidade 
que não pode ser satisfeita. A satisfação de algumas necessidades é temporal e 
passageira, ou seja, a motivação humana é cíclica e orientada pelas diferentes 
necessidades. O comportamento é quase um processo de resolução de problemas, 
de satisfação de necessidades, à medida que elas vão surgindo. 
 
2.5 MOTIVOS INTERNOS E EXTERNOS 
Para Maximiano (2007), a motivação para o trabalho é resultante de uma 
interação complexa entre os motivos internos das pessoas e os estímulos externos 
da situação ou ambiente. Os motivos internos seriam as necessidades, aptidões, 
interesses, valores e habilidades das pessoas, são impulsos interiores, de natureza 
fisiológica e psicológica. Já os motivos externos são os estímulos ou incentivos que 
o ambiente oferece ou objetivos que a pessoa persegue, os motivos externos 
satisfazem necessidades, despertam sentimentos de interesse ou representam 
recompensas desejadas. Os motivos internos e externos combinam-se de forma 
complexa para influenciar o desempenho. 
 
2.6 HIERARQUIA DAS NECESSIDADES SEGUNDO MASLOW 
 Maslow apud Chiavenato (2004) formulou uma teoria da motivação com base 
no conceito de hierarquia de necessidades que influenciam o comportamento 
humano. Maslow concebeu essa hierarquia pelo fato de o homem ser uma criatura 
que expande suas necessidades no decorrer de sua vida. A medida que o homem 
satisfaz suas necessidades básicas, outras mais elevadas tomam o predomínio do 
seu comportamento.A hierarquia das necessidades de Maslow seria a seguinte: 
 Necessidades fisiológicas: ar, comida, repouso, abrigo, etc. 
 Necessidades de segurança: proteção contra o perigo ou privação. 
 Necessidades sociais: amizade, inclusão em grupos, etc. 
 Necessidades de estima: reputação, reconhecimento, auto-respeito, amor etc. 
 Necessidades de auto-realização: realização do potencial, utilização plena 
dos talentos individuais, etc. 
Maximiano (2007), afirma que de acordo com a teoria de Maslow, as 
necessidades fisiológicas estão na base da hierarquia, as pessoas procuram 
satisfazê-las antes de se preocupar com as de nível mais elevado. Uma 
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necessidade em qualquer ponto da hierarquia precisa ser atendida antes que a 
necessidade seguinte se manifeste, uma vez atendida, uma necessidade deixa de 
se fazer sentir, a pessoa passa a ser motivada pela ordem seguinte de 
necessidades. 
 
2.7 TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG 
Segundo Maximiano (2007), na teoria dos dois fatores, os estímulos ao 
desempenho podem ser divididos em duas categorias principais: 
 O próprio trabalho (Fatores motivacionais): a natureza da tarefa realizada, as 
oportunidades de aprendizagem que a tarefa oferece, as oportunidades de 
crescimento profissional, como a promoção para cargos mais complexos, etc. 
 As condições de trabalho (fatores higiênicos): O ambiente físico onde o 
trabalho é realizado: iluminação, temperatura, espaço e conforto. Os colegas, 
o chefe, o salário, as políticas da organização. 
Maximiano conclui que segundo a teoria dos dois fatores, em situações de 
trabalho, somente os fatores motivacionais produzem a satisfação com o trabalho, 
os fatores higiênicos não fazem a pessoa sentir-se satisfeita com o trabalho, eles 
apenas influenciam o estado de satisfação com as condições dentro das quais o 
trabalho é realizado. 
 
2.8 TEORIA DA EXPECTATIVA 
Para Maximiano (2007) a teoria da expectativa procura explicar como as 
crenças e expectativas das pessoas combinam-se com os estímulos, para produzir 
algum tipo de forca motivacional. Essa teoria retrata a idéia intuitiva de que o esforço 
depende do resultado que se deseja alcançar. Em essência, a teoria da expectativa 
estabelece que: 
 O desempenho é proporcional ao esforço. 
 O esforço é proporcional à importância que se atribui ao resultado do 
desempenho (a recompensa). 
 Se o resultado for importante, a motivação para o esforço será intensa. 
Em resumo, a motivação para fazer algum tipo de esforço depende da 
importância atribuída ao resultado. 
 
Importância da Motivação 
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2.9 FATORES MOTIVACIONAIS QUE CONTRIBUEM PARA O ALCANCE DOS 
RESULTADOS 
De acordo com Silva (2005), a motivação intrínseca está relacionada a 
recompensas psicológicas, tais como a oportunidade de usar a habilidade de 
alguém, um sentido de desafio e realização, recebimento de um reconhecimento 
positivo ou apreciação, ser tratado de maneira considerável. A motivação extrínseca 
está relacionada a recompensas tangíveis ou materiais, tais como: salários, 
benefícios adicionais, seguros de vida, promoções, contratos de trabalho, ambiente 
e condições de trabalho. 
Caudron apud Silva(2005) após discutir amplamente com os dirigentes das 
organizações estudadas e especialistas no assunto, propôs uma lista de técnicas 
que podem ser aplicadas para conquistar a motivação dos colaboradores: 
● Oferecer aos colaboradores informações necessárias para a realização de 
um bom trabalho; 
● Solicitar idéias aos colaboradores e envolvê-los em decisões sobre suas 
funções; 
● Reconhecer publicamente um trabalho bem feito; 
● Promover reuniões destinadas a comemorar o sucesso da equipe; 
● Dar ao colaborador uma tarefa interessante para executar; 
● Verificar se o colaborador dispõe das ferramentas necessárias para realizar 
o melhor trabalho; 
● Reconhecer as necessidades pessoais do colaborador; 
● Utilizar o desempenho como base para promoções; 
● Adotar uma política abrangente de promoção dos colaboradores; 
● Estimular o sentido de comunidade; 
● Dar aos colaboradores uma razão financeira para serem excelentes; 
● Reconhecer as diferenças individuais: não tratar os colaboradores como se 
fossem iguais, pois possuem necessidades diferentes; 
● Fazer com que as recompensas sejam percebidas como justas: vincular as 
recompensas às experiências, habilidades, responsabilidades e esforços 
apresentados pelos colaboradores; 
● Definir objetivos e fornecer feedback: traçar objetivos específicos, 
desafiantes e que possam ser monitoráveis; 
Importância da Motivação 
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● Estimular a participação nas decisões:permitir ou, até mesmo, encorajar a 
participação dos colaboradores nas decisões que os afetam, como a fixação 
de objetivos ou a definição dos procedimentos no trabalho; 
 
2.10 A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NO DESEMPENHO DOS 
COLABORADORES 
Stewart apud Silva (2005) relata que a grande importância para as 
organizações se constitui no capital humano que ela possui, pois o capital humano é 
a fonte de criação e de inovação. As pessoas são um ativo intangível das empresas. 
As máquinas trabalham, mas não inventam. O dinheiro é poder, mas não pensa. Na 
era da informação o conhecimento é o recurso organizacional mais importante das 
organizações, uma riqueza maior e mais importante que dinheiro. 
A valorização das pessoas dentro das organizações nasceu, dentre outras, da 
necessidade de se corrigir a tendência a desumanização do trabalho surgida com a 
aplicação de métodos rígidos e rigorosos, científicos e precisos, aos quais os 
trabalhadores deveriam se submeter, cuja eficiência era medida unicamente por 
meio da produção, e a motivação era exclusivamente financeira. 
As organizações dependem das pessoas para dirigi-las, organizá-las, 
controlá-las, fazê-las funcionar e alcançar seus objetivos com sucesso e 
continuidade. Não há organizações sem pessoas. Surge um grande conflito 
industrial: conciliar os interesses das organizações e os interesses individuais, pois 
as empresas inseridas numa civilização industrializada, que para sua sobrevivência 
financeira necessitam da eficiência das pessoas para alcançar lucros, usam 
métodos que convergem para a eficiência e não para a cooperação humana. 
Valorizando o ser humano dentro das organizações, houve um deslocamento da 
visão das pessoas vistas simplesmente como recursos – dotadas de habilidades, 
capacidade, destreza e conhecimentos para a execução de tarefas – para alcançar 
objetivos organizacionais, para uma visão de pessoas vistas como pessoas, dotadas 
de características próprias de personalidade, aspirações, valores, crenças, atitudes, 
motivações e objetivos individuais. 
 
3 ANALISE 
 
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A motivação no âmbito organizacional está relacionada à qualidade de 
desempenho e esforços de seus colaboradores, constituindo a energia motriz para 
atingir os resultados desejados. 
Com a chegada da globalização o aumento da competitividade entre as 
empresas, custos de contratação, treinamentos e processo de automação industrial 
e a exigência do melhor desempenho de seus colaboradores está cada vez maior. 
Por esse motivo, as empresas devem estar sempre buscando alternativas que 
motivem seus colaboradores, com o intuito de proporcionar um melhor clima 
organizacional e desempenho de seus profissionais. 
Por ser o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos 
esforços para o alcance de metas, a motivação se tornou fundamental para as 
organizações. Conhecer meios de manter as equipes motivadas a realizar seu 
trabalho é buscar qualidade, sucesso e lucratividade. 
Devido a estes fatores de intensificação da concorrência e do ritmo acelerado 
das mudanças no mercado de trabalho, é fundamental para o sucesso de qualquer 
organização possuir colaboradores estimulados a alcançar metas para que os 
resultados esperados e planejados sejam superados com disposição e satisfação. 
A motivação só e possível em ambientes em que confiança e a lealdade 
estejam no centro das relações da empresa. Onde prevaleça a ética e o respeito 
mútuo entre as pessoas e ainda esforço contínuo para compatibilizar objetivos 
pessoais com os objetivos empresariais. Este é um aspecto extremamente 
importante em tempos de mudanças aceleradas, tempos em que inúmeras ameaças 
afloram e exige da alta administração esforço consciente e intenso para que 
decisões de sobrevivência não destruam o ambiente e as relações entre a empresa 
e os colaboradores. 
Para manter o nível de motivação nas empresas é fundamental a 
comunicação constante entre a empresa e seus colaboradores em suas várias 
formas, como textos internos periódicos, eventos, avaliações constantes, 
confraternizações organizacionais, palestras e seminários. Pois assim, se alinham os 
objetivos e se renovam as energias. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
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Compreender a motivação humana tem sido um desafio para muitos 
administradores e psicólogos. Várias pesquisas têm sido elaboradas, e diversas 
teorias têm tentado explicar o funcionamento dessa força que leva as pessoas a 
agirem em prol do alcance de objetivos. 
A longo prazo, não existe um dispositivo motivacional universalmente 
consistente e aplicável a todos, a motivação no trabalho é de ordem individual, por 
isso a dificuldade de motivar as pessoas de uma organização como um todo. 
Para um colaborador se motivar, primeiro ele tem que gostar da organização 
onde atua e sua relação com o líder é fundamental para que isso aconteça, pois o 
líder constitui a primeira referência dele sobre a organização. Ter um ótimo ambiente 
de trabalho também é fator importante para que o colaborador se sinta motivado e 
satisfeito com o trabalho que executa. 
A motivação é uma filosofia que deve ser emanada de cima e espalhada para 
toda a organização. Essa filosofia é a descoberta sobre as necessidades e desejos 
de cada colaborador, é a engrenagem criadora do ambiente de trabalho que o 
permite dedicar-se a tarefa de melhorar seu desempenho. A organização será cada 
vez melhor, quando o colaborador for mais valorizado. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BERGAMINI, Cecília Whitaker: Psicologia aplicada à administração de 
empresas, psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 2008. 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 
2005. 
CHIAVENTO, Idalberto. O novo papel dos recursos humanos nas organizações. 
Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: O Capital humano das 
organizações. São Paulo: Atlas, 2004. 
CHICARELI, Márcia. O que é Motivação. Disponível em: 
<http://www.sitedoescritor.com.br/sitedoescritor_escritores_mchicareli_texto008.html 
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FELIPPE, Maria Inês. Motivação e trabalho em equipe podem fazer a diferença. 
Disponível em: 
Importância da Motivação 
Osawa, J. L. T.; Pedroso, D. O. O. ; França, N. S.; Oliveira, S. S. 
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Revista Ampla de Gestão Empresarial, Registro, SP, Ano 1, N° 1, art. 5, p 60-76, out 2012, ISSN 2317-0727 
 
<http://www.vencer.com.br/view_artigos_colaboradores.asp?codtext=485>. Acesso 
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FONSECA, Kátia T. O que é Motivação. Disponível em: <http://www.ajepoa.com.br 
/artigos.aspx?id=251>. Acesso em: 01 de outubro de 2010. 
MATOS, Francisco Gomes de. Nova Liderança Nova Organização. São Paulo: 
Pearson, 2002. 
MAXIMIANO,Antonio Cesar Amaru. Fundamentos de Administração. São Paulo: 
Atlas,2007. 
MAYO, Andrew. O valor humano da empresa. São Paulo: Prentice Hall, 2003. 
ROESCH, Silvia Maria Azevedo: Projetos de estágio e de Pesquisa em 
Administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações 
estudo de caso. São Paulo: Atlas, 2005. 
SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira 
Thomson Learning, 2005.

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