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Xarope de Guaco e Formas Farmaceuticas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA – UFPB 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS – DCF 
DISCIPLINA: ESTÁGIO DE VIVÊNCIA ACADÊMICA II; 
PROFESSOR: JOSÉ DAMIÃO CHAVES BORBA 
ACADÊMICO: JADON ARAÚJO MACÊDO SILVA – 2016032724 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XAROPE DE GUACO HERBARIUM: ABORDAGEM SOBRE 
FORMAS FARMACÊUTICAS E ESPECIFICIDADES DO XAROPE; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA, PARAÍBA. 
09 DE OUTUBRO DE 2017 
O que são formas farmacêuticas? 
As formas farmacêuticas foram desenvolvidas para facilitar a 
administração de medicamentos a pacientes de faixas etárias diferentes ou em 
condições especiais, e para permitir seu melhor aproveitamento. Para uma 
criança, por exemplo, é melhor engolir gotas em um pouco de água do que um 
comprimido. 
Além disso, a forma farmacêutica se relaciona à via de administração que 
vai ser utilizada, isto é, a porta de entrada do medicamento no corpo da pessoa, 
que pode ser, por via oral, retal, intravenosa, tópica, vaginal, nasal, entre outras. 
Formas farmacêuticas solidas, são geralmente preparações mais 
estáveis. As formas farmacêuticas liquidas, já facilitam a administração, mascara 
sabores, e são mais indicados para crianças e idosos, devido a possibilidade de 
ajustar a dose. As formas farmacêuticas semissólidas, são indicadas em caso 
de medicamentos de uso tópico. 
 
 
 
 
E o que são Xaropes? 
São preparações a base de água, concentradas de açúcar, que contêm 
uma ou mais substâncias químicas. São usadas principalmente para substâncias 
com sabor muito desagradável e também para pacientes que têm dificuldade de 
ingerir comprimidos (crianças e idosos, por exemplo). 
 
 
Sólidas: Semissólidas: Liquidas 
Comprimidos; Pomadas; Xaropes; 
Capsulas; Cremes; Soluções; 
Drágeas; Géis; Gotas; 
Pós; Pastas; Suspensões; 
Granulados; Elixires; 
O Xarope de Guaco; 
Xarope de Guaco é um fitoterápico que tem como principio ativo a planta 
medicinal Guaco. Esse medicamento age como broncodilatador e expectorante, 
sendo eficaz no tratamento de doenças respiratórias como bronquites e 
resfriados. É indicado no caso de bronquites; tosse; asma; coqueluche; 
inflamação na garganta; rouquidão; febre; gripe: resfriado; sinusite; rinite. 
 
 
 
O Guaco (Mikania glomerata) também conhecida como erva-de-
serpentes, cipó-catinga ou erva-de-cobra. O guaco sempre foi muito conhecido 
pelos índios brasileiros, que usavam a planta para combater o veneno das 
serpentes (daí vêm alguns dos seus nomes populares). Ainda hoje, em algumas 
regiões do Brasil, o macerado das folhas é aplicado em forma de cataplasma 
sobre picadas de cobras e outros animais peçonhentos. Existe também a 
tradição de usar a planta fresca e nova (cujas folhas emanam um aroma intenso 
e agradável) para manter as cobras afastadas. 
 O uso do guaco como planta medicinal é muito antigo. Em 1870, chegou 
a ser criado um produto preparado com hastes e folhas da planta - era o 
Opodeldo de Guaco que durante décadas foi considerado um "santo remédio" 
contra bronquite, tosse e reumatismo. Cientificamente já está provado que o 
guaco apresenta propriedades medicinais expectorantes e broncodilatadoras, 
sendo indicado no combate à tosse, asma, bronquite, rouquidão e outros 
sintomas associados à gripes e resfriados. Popularmente, o guaco continua 
sendo usado para tratar reumatismo, infecções intestinais e cicatrizar ferimentos. 
A planta não apresenta princípios tóxicos, entretanto, deve ser usada com 
cautela, evitando-se todo tipo de excesso. Para o uso em crianças, é 
recomendável sempre a metade da dose indicada para os adultos. Essa é uma 
boa planta para o preparo de xaropes e chás, com fins de cessar a tosse e 
rouquidão, muitas receitas caseiras podem ser feitas a partir da folha do guaco. 
Para o preparo do xarope com base no guaco, é utilizado o extrato 
hidroalcoólico feita com as folhas da planta Mikania glomerata 0,5 ml/5 ml e deve 
ser administrado via oral em como auxiliar no tratamento de afecções do trato 
respiratório, como tosses persistentes e tosses com expectoração. 
Xarope de Guaco Herbarium tem como principal componente a cumarina, 
à qual é atribuído o efeito de dilatação dos brônquios e de auxiliar na eliminação 
das secreções respiratórias, através da tosse. 
 
Composição do Xarope: 
 Cada 5 ml contém: 
Extrato hidroalcoólico de Mikania glomerata.................. 0,5 ml*; 
Veículos q.s.p.......................................................................... 5 ml. 
(sorbato de potássio e xarope de sacarose) 
*equivalente a 0,175 mg de cumarinas. 
O xarope contém 1% de álcool. 
Xarope de Guaco Herbarium deve ser conservado em temperatura ambiente 
(entre 15ºC e 30ºC) em sua embalagem original. Proteger da luz e da umidade. 
O xarope possui até 24 meses de validade após a sua data de fabricação. 
 
Posologia e cuidados com o medicamento: 
Adultos: ingerir 5 ml, via oral, três vezes ao dia, de 8 em 8 horas. 
Crianças acima de 5 anos: ingerir 2,5 ml, via oral, três vezes ao dia, de 8 em 8 
horas. 
Crianças de 2 a 5 anos: ingerir 2,5 ml, via oral, duas vezes ao dia, de 12 em 12 
horas. 
Em casos de afecções respiratórias agudas, recomenda-se o uso por 7 dias e, 
em casos crônicos, por 2 semanas. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de 
idade, é contraindicado para uso por diabéticos, não deve ser utilizado por 
mulheres grávidas sem orientação médica. Pacientes com problemas hepáticos 
podem apresentar toxicidade com o uso prolongado. Recomenda-se maior 
critério na administração de guaco em pacientes com quadros respiratórios 
crônicos não diagnosticados, devendo-se afastar a hipótese de tuberculose e 
câncer. Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar 
o uso e consultar o médico. O guaco não deve ser empregado simultaneamente 
a anticoagulantes e produtos contendo Tabebuia avellanedae (ipê-roxo). Este 
medicamento pode causar aumento da pressão arterial. Em raros casos, 
pessoas hipersensíveis aos componentes do guaco podem apresentar um 
agravamento na dificuldade para respirar e tossir.

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