Fisioterapia em Dor - Restauração Funcional

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“FISIOTERAPIA EM DOR”
Aula 10 –Dor e restauração funcional.
Tema da Apresentação
Dor e restauração funcional– AULA 10
FISIOTERAPIA DA DOR
Conteúdo Programático desta aula
Conceito de disfunção; 
Alterações funcionais com quadros álgicos e atividades diárias dos indivíduos; 
Intervenções e orientações de fisioterapeutas para a restauração funcional.
Tema da Apresentação
Dor e restauração funcional– AULA 10
FISIOTERAPIA DA DOR
Fisioterapia
“É uma ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas.”
Tema da Apresentação
Dor e restauração funcional– AULA 10
FISIOTERAPIA DA DOR
Fisioterapia
“Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patológica de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais.”
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FISIOTERAPIA DA DOR
Disfunção 
anomalia no funcionamento de qualquer todo organicamente estruturado (de um órgão, de uma glândula, de um aparelho, etc.). 
Podemos citar: disfunções decorrentes de alterações no sistema cardiorrespiratório, disfunções decorrentes de alterações endocrinometabólicas e disfunções decorrentes de alterações do sistema músculo-esquelético.
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FISIOTERAPIA DA DOR
Incapacidade funcional 
restrição da capacidade do indivíduo de desempenhar atividades normais da vida diária e que está relacionada a doenças ou acidentes. Estão incluídas as atividades básicas e instrumentais de vida diária, os papéis no trabalho, os papéis não-ocupacionais e os papéis recreacionais ou de lazer. 
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FISIOTERAPIA DA DOR
O paciente com dor crônica adota padrões disfuncionais de movimento, postura e estado psicológico. 
Essa adaptação diária traz consequências para as tarefas motoras usadas, assim como a relação comprimento-tensão do músculo, tendão e outros tecidos moles.
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FISIOTERAPIA DA DOR
Os padrões compensatórios que se desenvolvem após a lesão são úteis nesse momento para proteger estruturas e reduzir a dor, como já falamos....mas, esses mesmos padrões podem se tornar a fonte de dor após a lesão original ter cicatrizado.
A restauração funcional implica a normalização de movimentos, recrutamento coordenado dos músculos, força muscular e flexibilidade, resultando uma melhora nos níveis funcionais.
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FISIOTERAPIA DA DOR
A eletromiografia (EMGs)é um instrumento útil para a normalização das estratégias de controle motor, pois os desequilíbrios de recrutamento muscular podem ser avaliados com EMGs e ela também pode ser usada para tratamento. 
É útil para compreender os efeitos dos pontos desencadeadores (trigger points) e da síndrome da dor miofascial.
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FISIOTERAPIA DA DOR
Eletromiografia
É o estudo de fenômenos bioelétricos que acontecem nas membranas celulares de fibras musculares. Através dele pode-se chegar ao diagnóstico de uma série de doenças e também se pode analisar o comportamento de músculos em diferentes situações. 
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FISIOTERAPIA DA DOR
Para que serve a Eletromiografia?
Na biomecânica, o registro da atividade
eletromiográfica permite a investigação de
quais músculos são utilizados em determinado movimento, o nível de ativação muscular durante a execução do movimento, a intensidade e duração da solicitação muscular, além de possibilitar inferências relativas à
fadiga muscular.
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FISIOTERAPIA DA DOR
Educação e orientações ao paciente.
o paciente assume maior responsabilidade com seu tratamento. 
dar condições ao paciente a solucionar problemas, compreendendo o que está acontecendo e participando ativamente de sua recuperação. 
transferência do paciente do papel de doente passivo ao papel de membro ativo da equipe na manutenção da própria saúde.
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FISIOTERAPIA DA DOR
Dor – Disfunção e Idoso
Dor é uma condição clínica comum na população geriátrica, 
frequentemente subestimada e subtratada.
a dor persistente incapacita e compromete a qualidade de vida do geronte.
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FISIOTERAPIA DA DOR
Dificultam quanto ao manejo dos quadros álgicos em idosos: 
declínio de reserva funcional dos órgãos, 
as alterações na farmacocinética e farmacodinâmica, 
a concomitância de diversas morbidades, em especial deficiências sensoriais, cognitivas e depressão e a polifarmácia.
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FISIOTERAPIA DA DOR
Pacientes com mais de 60 anos se queixam duas vezes mais de dor que aqueles com menos de 60 anos. Estudos sugerem que 25% a 50% de idosos morando nas comunidades sofrem de dor crônica e 45% a 80% de pacientes institucionalizados apresentam dor substancial. 
A dor persistente compromete a qualidade de vida do geronte ao induzir ou agravar as anormalidades do sono e do apetite, a depressão, as restrições para execução nas atividades de vida diária e a imobilidade. 
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FISIOTERAPIA DA DOR
No idoso são freqüentes as dores resultantes de doenças do aparelho locomotor por artropatias, deformidades ou síndromes dolorosas miofasciais são muitas vezes associadas à osteoartrose, as neuropatias periféricas (por exemplo: polineuropatia diabética, neuralgia do trigêmeo, neuropatia pós-herpética), as dores oncológicas, as coronariopatias, bem como dores isquêmicas por doença vascular periférica e cãibras. 
Idosos institucionalizados ou acamados durante mais de seis meses, especialmente quando fazem uso de anticonvulsivantes ou absorvem mal a gordura, podem desenvolver deficiência de vitamina D, que é causa de dor músculo-esquelética profunda e/ou alodínia superficial ao toque.
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FISIOTERAPIA DA DOR
Os idosos se beneficiam de intervenções físicas e de reabilitação como acupuntura, estimulação nervosa transcutânea, massaterapia, termoterapia superficial e profunda, exercícios de alongamento etc. Há evidências do benefício com exercício físico regular, especialmente em casos de dores de origem muscular. 
Uma vantagem destas técnicas não farmacológicas é que envolvem baixo risco de eventos adversos quando realizadas sob adequada supervisão.
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FISIOTERAPIA DA DOR
Dor em indivíduos idosos é um sério problema
de saúde pública, que necessita ser diagnosticado,
mensurado, avaliado e devidamente tratado pelos
profissionais de saúde, minimizando a morbidade e
melhorando a qualidade de vida. 
Requer estratégia
para avaliação precisa e tratamento adequado,
porém, instrumentos de avaliação e mensuração
raramente são usados para monitorar tal
experiência
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Dor e restauração funcional– AULA 10
FISIOTERAPIA DA DOR
porcentagem relativamente
alta de idosos apresenta alterações das habilidades
cognitivas, sensório-perceptivas e motoras, que
interferem na habilidade de comunicação e
mensuração da dor tais como:
delírio ou demência,
paraplegia, síndromes de disfasia ou afasia, retardos
de desenvolvimento e perda da capacidade de
expressar o idioma
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FISIOTERAPIA DA DOR
“Obrigada”
Sandra MaywormSugestão:
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (BRASIL). Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA, 2002.
Disponível em: http://www1.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf.
MENSURAÇÃO DA DOR NO IDOSO: UMA REVISÃO. Rev Latino-am Enfermagem 2006 março-abril; 14(2):271-6. 
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n2/v14n2a18.pdf
Dor no idoso. Disponível em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=3465&fase=imprime
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