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Resenha A responsabilidade civil pela perda de uma chance no direito brasileiro

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FACULDADE ESTACIO 
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO – DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL
xxxxxxxxxx
A RESPONSABILIDADE CIVIL PELA PERDA DE UMA CHANCE NO DIREITO BRASILEIRO
Brasília/DF
2017
xxxxxxx
RESENHA CRÍTICA
“A responsabilidade civil pela perda de uma chance no direito brasileiro” de ANDREASSA JUNIOR, Gilberto. Disponível em: http://andreassaeandreassa.adv.br/wp-content/uploads/2013/01/artigo13.pdf
GILBERTO ANDREASSA JUNIOR Master em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Pós-graduando em Direito Processual Civil Contemporâneo pela PUC-PR. Advogado
RESUMO DA ARTIGO
Este artigo é o resultado de uma discussão que vem tomando conta dos tribunais brasileiros, alguns juízes tem se manifestado de forma favorável a existência da responsabilidade pela perda de uma chance, enquanto alguns dizem que o referido dano não encontra respaldo no nosso ordenamento jurídico. Conceituando e tratando do surgimento da responsabilidade da perda de uma chance e a tendência da jurisprudência, em razão de não haver base legal para referida responsabilidade.
CRÍTICA
A responsabilidade civil denominada a perda de uma chance foi suscitada pela primeira nas jurisprudências francesas tendo como primeiro título a chance de uma cura, devido a responsabilização medica. O que se discutiu nesta indenização era o que a vítima deixou de auferir com a perda de uma chance.
A teoria da perda de uma chance é a possiblidade de indenização em casos em que a vítima se vê privada de uma oportunidade de um lucro ou que de perder algo de seu patrimônio. A constituição de 1988, que tem um dos seus princípios, a dignidade da pessoa humana, tem sido terreno fértil para que esta teoria tenha aceitação nos nossos tribunais.
No nosso ordenamento jurídico não temos uma legislação especifica sobre o tema da responsabilidade da perda de uma chance. Mesma na doutrina não existe um debate extenso e profundo. Toda essa teoria aqui no Brasil tem sido fundamentada em doutrina e jurisprudência. A jurisprudência que vai dizer os limites dessas indenizações, e os seus requisitos para a sua possibilidade, ou seja, os critérios para a sua avaliação serão bem parecido com o dano moral. O requisito para que a perda de uma chance seja reconhecida, é que a chance tem que está sobre algo concreto, que a vítima sofreu realmente o dano, ou seja, que em razão da perda algo deixou de ser acrescido no seu patrimônio.
Glenda Gonçalves Gondim: 
“A análise da responsabilidade nestes casos é apurada sobre o enfoque da atuação do profissional, e não pelo alcance do resultado esperado, é a denominada obrigação de meio, em que o agente fica obrigado a agir, da melhor maneira possível, obrigando-se a utilizar os meios necessários e preexistentes para alcançar o melhor resultado”.
Tanto a doutrina e a jurisprudência atual estão ainda dano os primeiros passos no desenvolvimento de um fundamento solido. O entendimento jurisprudencial, nasceu diante dos Tribunais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, mas vem em constante crescimento no país, especialmente no TJPR.
O STJ ainda não faz uso em abundancia da teoria da perda de uma chance, mais com os casos concreto que tem chegado na seara dos juizados de 1º grau e as decisões dos tribunais de, vê-se obrigado a julgar. Como exemplo temo o que ocorreu com o célebre julgado relatado pelo Min. Ilmar Galvão. STJ proferiu nova decisão a respeito do assunto e o teor ficou bastante conhecido em função do envolvimento do SBT. No caso, foi aforada demanda por uma participante do programa Show do Milhão, a qual teve sua chance de ganho reduzida no momento em que a pergunta final estava sem qualquer uma das quatro respostas corretas. O Ministro relator Fernando Gonçalves decidiu que realmente houve a perda de uma chance, concedendo apenas 25% do que a participante poderia ter adquirido, pois esta era sua efetiva chance no momento da pergunta.
O presente estudo teve como principal objetivo demonstrar a relevância da responsabilidade civil para as pessoas, a sua evolução, e como a teoria afeta a nossa sociedade. A teoria surgiu na França, estando em constante crescimento no direito brasileiro, tendo como objetivo central a satisfação da vítima. Para a configuração da perda de uma chance, se faz necessário a conduta do agente, se foi atingida uma chance real da vítima, ou seja, a conduta do ofensor impediu que se concretizasse a vantagem. O quanto indenizatório é mensurado pelo o magistrado usando como critério o mesmo do dano moral, o valor tem que compensar a vítima pela real chance perdida. Os tribunais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro são pioneiros na aplicação da referida teoria. Por fim, a teoria da perda de uma chance carece de um tratamento mais aprofundado pelos juristas, quanto na doutrina, na medida em que a chance – se for séria e real – tem sim um valor patrimonial inestimável e a sua não reparação quando eliminada por uma conduta de outrem conduz a absurdos injustos patrocinados pelos intérpretes da lei, assim como mantém impunes aqueles que efetivaram estas ações ou omissões danosas. No entanto sempre deverá ser analisado o caso concreto, se a oportunidade de obter a vantagem ou de evitar um dano estejam revertidos de seriedade e probabilidade de conseguir o resultado almejado, para evitar condenações extravagantes e sem fato gerador destas obrigações de reparar danos inexistentes.
Referência
“A responsabilidade civil pela perda de uma chance no direito brasileiro” de ANDREASSA JUNIOR, Gilberto. Disponível em: http://andreassaeandreassa.adv.br/wp-content/uploads/2013/01/artigo13.pdf > Acesso em 06 de julho de 2017

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